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Faltam ajustes<br />
Conheci Vitor Ramalho, já lá vão muitos anos, como militante empenhado nos valores do socialismo<br />
democrático.<br />
Nem sempre estivemos de acordo e algumas vezes até em lados opostos, mas sempre mantivemos<br />
um relacionamento politico e pessoal de respeito mútuo.<br />
Cruzamos-nos em combates, em nome de projetos em que ambos acreditamos, no parlamento, no<br />
PS e em outros espaços de intervenção cívica e politica e sempre vi em Vitor Ramalho inteligência<br />
e lucidez na abordagem dos temas em discussão.<br />
Fomos em simultâneo Presidentes das Federações do PS, ele em Setúbal e eu no Porto e muitas<br />
vezes trocávamos opiniões sobre o aprofundamento da nossa ação politica.<br />
Acreditávamos e acreditamos na regionalização como a reforma indispensável ao desenvolvimento<br />
e coesão do nosso País, assim, participamos e subscrevemos a declaração de Évora, que tinha<br />
como propósito e fundamento a luta pela regionalização.<br />
Vitor Ramalho nunca desistiu dos valores e princípios em que acredita, resistente e lutador pela<br />
liberdade e por uma República em toda a sua dimensão humana.<br />
Vi sempre em Vitor Ramalhos um resiliente à volta de duas causas que abraçou com determinação,<br />
as relações laborais e causas da sua terra – Angola.<br />
Pela sua personalidade, pelo seu caráter e por se revelar continuamente amigo do seu amigo e<br />
sempre solidário, hoje posso dizer – Vitor Ramalho é meu amigo<br />
Renato Sampaio<br />
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