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Revista Santíssima Virgem - Edição Setembro 2018

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CAPA<br />

Diz-se que começou na cidade de Cracóvia, Polônia,<br />

por ocasião da visita do papa João Paulo<br />

II, em 8 de maio de 1979, quando decidiram,<br />

por 7 dias e 6 noites, fazer rosários consecutivos<br />

diante do Santíssimo Sacramento. Hoje, o Cerco<br />

de Jericó é uma oração de “arrebanhamento” voltado<br />

para a comunidade e para fora dela também, baseada na<br />

saga de Josué na conquista de Jericó. Consiste em uma<br />

semana “incessante de batalha espiritual”, com a intensificação<br />

de orações em grupo: rosários e pregações da<br />

Palavra. Cada dia começa com o Santo Rosário e segue<br />

com a Santa Missa. O coração é a missa diária e, dentro<br />

dela tem-se a procissão com o Santíssimo Sacramento,<br />

os louvores e as pregações.<br />

E na Bíblia? Jericó, em hebraico yerihô (cidade da<br />

lua), em grego ierichõ, situada na depressão do rio Jordão,<br />

23 quilômetros a nordeste de Jerusalém. O lugar é<br />

um grande oásis. Jericó era ao mesmo tempo um lugar<br />

estratégico, agrícola e comercial; daí sua notável importância.<br />

Jericó foi a primeira cidade inimiga com a qual<br />

se defrontaram os israelitas que vinham fugindo da escravidão<br />

do Egito. O relato bíblico é uma construção<br />

literária montada por motivos religiosos e teológicos.<br />

Sabe-se que esses relatos da entrada na terra prometida<br />

foram escritos muitos anos depois (700/800 anos). Ao<br />

chegar e achar tudo derrubado, veio à tona a pergunta:<br />

quem derrubou as muralhas e entregou a cidade para<br />

nós? A resposta era clara, foi obra de Javé, que abriu o<br />

caminho e facilitou a entrada na terra que ele mesmo<br />

prometera; acontecimento jubilosamente festejado liturgicamente<br />

com orações acompanhadas de trombetas e<br />

louvores (relato imortalizado no capítulo 6º de Josué).<br />

Ao longo dos séculos, a exposição do Santíssimo Sacramento<br />

foi se separando totalmente das celebrações<br />

da missa, perdendo-se a comunhão sacramental. O povo<br />

já não mais compreendia o sentido da celebração eucarística<br />

e “a presença real de Cristo na eucaristia” ia se<br />

tornando uma simples devoção. A adoração eucarística<br />

se dirige a Cristo que continua presente na hóstia conservada<br />

no sacrário. A presença eucarística de Cristo não é<br />

estática, é “presença em ação”, dinâmica, para plasmar<br />

a vida de toda a Igreja. Por isso, a intenção da Igreja, ao<br />

conservar a eucaristia após a missa, responde ao desejo<br />

de “prolongar”, “completar”, de algum modo, o sacrifício<br />

de Cristo em alguns de seus membros (CDC, cânon<br />

938 §1 e 2). Cristo está presente na eucaristia para selar<br />

e constituir entre Deus e os homens uma aliança eternamente<br />

nova e vital para a humanidade. Os adoradores<br />

não podem perder a essência da Liturgia da Igreja:<br />

a Celebração Eucarística é o ponto central do mistério<br />

pascal, pois é o mistério celebrado e a adoração é, sobretudo,<br />

para a edificação da Igreja, o Corpo místico de<br />

Cristo.<br />

CERCO DE J<br />

MOMENTO F<br />

DISCERNIMEN<br />

A Celebração Eucarística é o ponto c<br />

Por Tom Lima - L<br />

8<br />

Paróquia Nossa Senhora de Fátima<br />

_<strong>Revista</strong><strong>Santíssima</strong>11.indd 8 03/09/<strong>2018</strong> 16:07:47

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