Revista Coamo - Outubro de 2018
Revista Coamo - Outubro de 2018
Revista Coamo - Outubro de 2018
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CIDADÃO HONORÁRIO: GALLASSINI RECEBE TÍTULOS EM MARACAJU E SIDROLÂNDIA<br />
www.coamo.com.br<br />
OUTUBRO/<strong>2018</strong> ANO 44<br />
EDIÇÃO 485<br />
COAMO FRETES<br />
Novo aplicativo melhora<br />
transporte e logística da<br />
cooperativa<br />
ALIMENTOS COAMO<br />
REALIZA CONVENÇÃO<br />
Evento avaliou o ano e<br />
traçou metas para 2019<br />
Maria Helena da Silva Rafaeli,<br />
associada em Pitanga (PR)<br />
CAMPO MAIS<br />
FEMININO<br />
Mulheres provam que quando se ama o que faz, não existem<br />
empecilhos profissionais. Com garra e <strong>de</strong>terminação elas<br />
fazem bonito e são exemplos no campo da produção
EXPEDIENTE<br />
Órgão <strong>de</strong> divulgação da <strong>Coamo</strong><br />
Ano 44 | Edição 485 | <strong>Outubro</strong> <strong>de</strong> <strong>2018</strong><br />
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO COAMO<br />
Ilivaldo Duarte <strong>de</strong> Campos: iduarte@coamo.com.br<br />
Wilson Bibiano Lima: wblima@coamo.com.br<br />
Ana Paula Bento Pelissari: anapelissari@coamo.com.br<br />
Antonio Marcio dos Santos: amsantos@coamo.com.br<br />
Contato: (44) 3599-8126/3599-8129<br />
Jornalista responsável e Editor: Ilivaldo Duarte <strong>de</strong> Campos<br />
Reportagens e fotos: Antonio Marcio dos Santos, Wilson Bibiano Lima,<br />
Ana Paula Bento Pelissari e Ilivaldo Duarte <strong>de</strong> Campos<br />
Edição <strong>de</strong> fotografia: Antonio Marcio dos Santos e Wilson Bibiano Lima<br />
Colaboração: Gerência <strong>de</strong> Assistência Técnica, Entrepostos e Milena Luiz Corrêa<br />
Contato publicitário: Agromídia Desenvolvimento <strong>de</strong> Negócios Publicitários Ltda<br />
Contato: (11) 5092-3305 e Guerreiro Agromarketing Contato: (44) 3026-4457<br />
É permitida a reprodução <strong>de</strong> matérias, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que citada a fonte. Os artigos assinados<br />
ou citados não exprimem, necessariamente, a opinião da <strong>Revista</strong> <strong>Coamo</strong>.<br />
COAMO AGROINDUSTRIAL COOPERATIVA<br />
SEDE: Rua Fioravante João Ferri, 99 - Jardim Alvorada. CEP 87308-445. Campo Mourão - Paraná - Brasil. Telefone (44) 3599.8000 Fax (44) 3599.8001 - Caixa Postal, 460<br />
www.coamo.com.br - coamo@coamo.com.br<br />
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO: Presi<strong>de</strong>nte: Engº Agrº José Aroldo Gallassini, Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Engº Agrº Claudio Francisco Bianchi Rizzatto, Diretor-Secretário: Engº Agrº<br />
Ricardo Accioly Cal<strong>de</strong>rari. MEMBROS VOGAIS: Nelson Teodoro <strong>de</strong> Oliveira, Joaquim Peres Montans, Anselmo Coutinho Machado, Wilson Pereira <strong>de</strong> Godoy, João Marco<br />
Nicaretta e Alessandro Gaspar Colombo.<br />
CONSELHO FISCAL: Halisson Claus Welz Lopes, Willian Ferreira Sehaber e Sidnei Hauenstein Fuchs (Efetivos). Jovelino Moreira, Diego Rogério Chitolina e Ven<strong>de</strong>lino Paulo<br />
Graf (Suplentes).<br />
SUPERINTENDENTES: Administrativo: Antonio Sérgio Gabriel; Comercial: Alcir José Goldoni; Industrial: Divaldo Corrêa; Logística e Operações : Airton Galinari;<br />
Técnico: Aquiles <strong>de</strong> Oliveira Dias.<br />
Extensão Territorial: 4,5 milhões <strong>de</strong> hectares. Capacida<strong>de</strong> Global <strong>de</strong> Armazenagem: 6,41 milhões <strong>de</strong> toneladas. Receita Global <strong>de</strong> 2017: R$ 11,07 bilhões. Tributos e taxas<br />
gerados e recolhidos em 2017: R$ 463,63 milhões.<br />
<strong>Outubro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA<br />
3
SUMÁRIO<br />
15<br />
FamíliaCoop<br />
A <strong>Coamo</strong> reuniu nos dias 12 e 13 <strong>de</strong> setembro, 1,5 mil mulheres em Campo Mourão para um momento<br />
<strong>de</strong> integração, <strong>de</strong>scontração e motivação. Na imagem, participantes com a diretoria da cooperativa<br />
4 REVISTA<br />
<strong>Outubro</strong>/<strong>2018</strong>
SUMÁRIO<br />
Entrevista<br />
Nelson Costa, superinten<strong>de</strong>nte da Fecoopar, uma das três entida<strong>de</strong>s do Sistema Ocepar, <strong>de</strong>staca e<br />
avalia os resultados, avanços e representativida<strong>de</strong> do sistema cooperativista paranaense<br />
08<br />
13<br />
Convenção dos Alimentos <strong>Coamo</strong><br />
A força <strong>de</strong> vendas da cooperativa esteve reunida em Campo Mourão para participar da<br />
tradicional Convenção <strong>de</strong> Vendas. Trata-se <strong>de</strong> uma oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> avaliar o ano que<br />
passou e traçar as metas para 2019<br />
Caminhos da Profissão<br />
Programa, fruto <strong>de</strong> uma parceria entre a <strong>Coamo</strong> e o Senai tem rendido bons frutos, por meio da<br />
formação <strong>de</strong> profissionais para atuar no ramo da panificação em diversos municípios do Paraná<br />
Campo mais feminino<br />
Atuação das mulheres no campo vem crescendo a cada ano, e a <strong>Coamo</strong> tem realizado cursos,<br />
treinamentos e eventos <strong>de</strong> motivação para elas. São mulheres que encaram os <strong>de</strong>safios da produção<br />
Gallassini recebe títulos <strong>de</strong> cidadão honorário no MS<br />
O presi<strong>de</strong>nte da <strong>Coamo</strong> recebeu títulos <strong>de</strong> cidadania honorária em Maracaju e Sidrolândia, no Mato<br />
Grosso do Sul. Homenagens são em reconhecimento a atuação e trabalho da cooperativa na região<br />
<strong>Coamo</strong> Fretes<br />
18<br />
21<br />
36<br />
42<br />
Os caminhoneiros têm agora uma importante ferramenta para ofertarem seus serviços diretamente<br />
à <strong>Coamo</strong>. Trata-se do aplicativo <strong>Coamo</strong> Fretes, lançado recentemente pela cooperativa<br />
<strong>Outubro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA<br />
5
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das commodities.<br />
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Standak ® Top nº 01209, Fastac ® Duo nº 10913, Nomolt ® 150 nº 01393, Imunit ® nº 08806, Pirate ®<br />
nº 05898, Abacus ® HC nº 9210, Ativum ® nº 11216 e Heat ® nº 01013.
EDITORIAL<br />
Inovação e <strong>de</strong>senvolvimento<br />
Para facilitar a contratação<br />
<strong>de</strong> fretes em toda a área<br />
<strong>de</strong> ação da <strong>Coamo</strong>, lançamos<br />
com muito sucesso no mês<br />
<strong>de</strong> outubro o aplicativo “<strong>Coamo</strong><br />
Fretes”, resultado <strong>de</strong> um trabalho<br />
<strong>de</strong> inovação das áreas <strong>de</strong> Logística<br />
e Tecnologia <strong>de</strong> Informação<br />
da <strong>Coamo</strong>. Trata-se <strong>de</strong> uma ferramenta<br />
inédita e eficaz, que já está<br />
beneficiando um gran<strong>de</strong> número<br />
<strong>de</strong> caminhoneiros, que po<strong>de</strong>m<br />
ofertar seus serviços diretamente<br />
à <strong>Coamo</strong>, bem como, <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong><br />
empresas transportadoras parceiras<br />
nos Estados do Paraná, Santa<br />
Catarina e Mato Grosso do Sul.<br />
Com este novo projeto<br />
<strong>de</strong> inovação, o motorista ganha<br />
visibilida<strong>de</strong> para a <strong>Coamo</strong>.<br />
Ele tem priorida<strong>de</strong> nos fretes e<br />
a certeza <strong>de</strong> que o valor pretendido<br />
foi ofertado à cooperativa,<br />
e por meio <strong>de</strong> parceria com as<br />
transportadoras selecionadas há<br />
a contratação do frete.<br />
O “<strong>Coamo</strong> Fretes” já é<br />
um exemplo <strong>de</strong> sucesso e confirma<br />
o nosso propósito como uma<br />
cooperativa forte, sólida e profissional.<br />
A <strong>Coamo</strong> é voltada para o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento dos associados,<br />
<strong>de</strong> acompanhar a evolução, criar<br />
e inovar com produtos e serviços<br />
para a melhoria da renda e qualida<strong>de</strong><br />
do quadro social.<br />
Outro <strong>de</strong>staque <strong>de</strong>sta<br />
edição é a atuação das mulheres<br />
associadas no campo para produzir<br />
mais e melhor com eficiência<br />
na gestão dos seus negócios.<br />
A <strong>Coamo</strong> reconhece e valoriza a<br />
participação das mulheres associadas,<br />
esposas e filhas <strong>de</strong> associados,<br />
e sua importância no <strong>de</strong>senvolvimento<br />
da agropecuária e<br />
da cooperativa.<br />
Estamos com bom percentual<br />
<strong>de</strong> soja plantada na região da<br />
<strong>Coamo</strong>, nossa principal lavoura<br />
<strong>de</strong> verão. O período apresenta-<br />
-se chuvoso, o que para a cultura<br />
plantada é boa, mas com dificulda<strong>de</strong>s<br />
na colheita do trigo.<br />
Quanto a comercialização,<br />
os associados estão ven<strong>de</strong>ndo<br />
sua produção em número<br />
maior do que o ano passado, tendo<br />
<strong>de</strong>ixado uma boa quantida<strong>de</strong><br />
para comercializar este ano. Na<br />
média, estão ven<strong>de</strong>ndo melhor os<br />
volumes <strong>de</strong> milho, soja e trigo, e<br />
aproveitando para fazer bons negócios<br />
com as campanhas lançadas<br />
pela <strong>Coamo</strong>.<br />
Como esta edição foi fechada<br />
antes do resultado final das eleições<br />
<strong>2018</strong>, o que <strong>de</strong>sejamos é um<br />
Brasil melhor com o novo governo,<br />
e que este possa ser melhor. Tivemos<br />
vários problemas, entre eles o<br />
econômico que gerou <strong>de</strong>semprego<br />
e uma série <strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong>s, as<br />
quais esperamos que sejam resolvidas<br />
com o governo novo.<br />
Por sua vez, o nosso objetivo<br />
é trabalhar, gerar renda para os<br />
nossos associados, e produzir alimentos<br />
para o Brasil e o mundo.<br />
Assim vamos continuar trabalhando<br />
<strong>de</strong>sejando que o Brasil encontre<br />
o seu caminho para prosperar,<br />
avançar e ser melhor para todos<br />
os brasileiros.<br />
"O '<strong>Coamo</strong> Fretes'<br />
já é um exemplo <strong>de</strong><br />
sucesso e confirma o<br />
nosso propósito como<br />
uma cooperativa forte,<br />
sólida e profissional,<br />
voltada totalmente para<br />
o <strong>de</strong>senvolvimento dos<br />
associados."<br />
JOSÉ AROLDO GALLASSINI,<br />
Diretor-presi<strong>de</strong>nte da <strong>Coamo</strong><br />
<strong>Outubro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA<br />
7
ENTREVISTA: NELSON COSTA<br />
"Movimento sólido para preservar os princípios e<br />
valores da cooperação para as futuras gerações."<br />
“ As cooperativas precisam<br />
agir para não serem<br />
impactadas com<br />
todas essas mudanças que<br />
estão chegando, traçar estratégias<br />
para fortalecer e perenizar<br />
o cooperativismo como<br />
instrumento sustentável para<br />
o <strong>de</strong>senvolvimento socioeconômico<br />
e <strong>de</strong> conservação da<br />
natureza, <strong>de</strong>ixando para as futuras<br />
gerações um movimento<br />
sólido que preserva os princípios<br />
e valores da cooperação.”<br />
A conclusão é do engenheiro<br />
agrônomo Nelson Costa, superinten<strong>de</strong>nte<br />
da Fe<strong>de</strong>ração e<br />
Organização das Cooperativas<br />
do Estado do Paraná (Fecoopar),<br />
uma das três entida<strong>de</strong>s<br />
que formam o Sistema Ocepar.<br />
Costa iniciou suas<br />
ativida<strong>de</strong>s na Ocepar em setembro<br />
<strong>de</strong> 1980 e participou<br />
do processo <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rnização<br />
do cooperativismo e dos<br />
trabalhos para a constituição<br />
das cooperativas <strong>de</strong> crédito<br />
do Paraná, e também da organização<br />
do sistema sindical<br />
cooperativo no Estado, das<br />
negociações junto ao Governo<br />
Fe<strong>de</strong>ral para criação <strong>de</strong> linhas<br />
<strong>de</strong> créditos específicas para<br />
as cooperativas, a exemplo<br />
do Programa <strong>de</strong> Agroindustrialização<br />
das Cooperativas<br />
(Pro<strong>de</strong>coop) e agora o Plano<br />
Estratégico PRC 100, que está<br />
dando novo rumo para o cooperativismo<br />
paranaense.<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Coamo</strong>: Como avalia a<br />
evolução do sistema cooperativista<br />
no Paraná?<br />
Nelson Costa: O cooperativismo<br />
do Paraná per<strong>de</strong>u mais <strong>de</strong> duas<br />
<strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> cooperativas <strong>de</strong><br />
1985 até <strong>2018</strong>. Diversos fatores<br />
provocaram isso, mas fundamentalmente<br />
essa perda está relacionada<br />
às diversas crises econômicas<br />
que o país passou nas<br />
décadas <strong>de</strong> 1980 e <strong>de</strong> 1990, com<br />
inflação e juros elevados e falta<br />
<strong>de</strong> recursos para o crédito rural;<br />
problemas <strong>de</strong> gestão e a incapacida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> acompanharem a<br />
evolução da agropecuária. Basta<br />
lembrar que muitas atuavam com<br />
o café, mas, <strong>de</strong>vido à geada <strong>de</strong><br />
1975, per<strong>de</strong>ram seu principal negócio.<br />
Daí migraram para grãos e<br />
algodão. Mas, o algodão acabou<br />
e elas não foram rápidas o suficiente<br />
para buscar alternativas.<br />
Felizmente, outras cooperativas<br />
ocuparam os espaços <strong>de</strong>ixados<br />
e os agricultores permaneceram<br />
no sistema cooperativo.<br />
RC: Porque os anos 1980 foram<br />
um marco para o cooperativismo?<br />
Costa: A partir do início dos anos<br />
<strong>de</strong> 1980, houve um trabalho integrado<br />
das cooperativas agropecuárias<br />
e Ocepar, e foram criadas<br />
as cooperativas <strong>de</strong> crédito. Com<br />
isso, o sistema se fortaleceu no Estado.<br />
As cooperativas agropecuárias<br />
tiveram mais espaço para o<br />
crescimento horizontal, inclusive,<br />
em outros Estados e investiram na<br />
agroindustrialização, que já respon<strong>de</strong><br />
por quase 50% <strong>de</strong> toda a<br />
produção.<br />
RC: Como se sente como cooperativista<br />
observando o sucesso do<br />
cooperativismo, maior movimento<br />
social do mundo?<br />
Costa: Iniciei as ativida<strong>de</strong>s na<br />
Ocepar em setembro <strong>de</strong> 1980 e<br />
participei <strong>de</strong> todo o processo <strong>de</strong><br />
mo<strong>de</strong>rnização do cooperativismo.<br />
Dentre outras ativida<strong>de</strong>s, coor<strong>de</strong>nei<br />
os trabalhos para a constituição<br />
das cooperativas <strong>de</strong> crédito<br />
do Paraná, a organização do sistema<br />
sindical cooperativo no Estado,<br />
as negociações junto ao Governo<br />
Fe<strong>de</strong>ral para criação <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong><br />
créditos específicas para as cooperativas,<br />
a exemplo do Programa<br />
<strong>de</strong> Agroindustrialização das Cooperativas<br />
(Pro<strong>de</strong>coop), e, agora,<br />
com o Plano Estratégico PRC 100,<br />
que está dando novo rumo para<br />
o cooperativismo paranaense. Esses<br />
e outros trabalhos ajudaram o<br />
sistema a se organizar e crescer,<br />
dando resultados e gerando emprego,<br />
renda e <strong>de</strong>senvolvimento.<br />
RC: Como é o trabalho <strong>de</strong> representativida<strong>de</strong><br />
da Ocepar junto às<br />
entida<strong>de</strong>s e órgãos do governo, e<br />
quais os resultados?<br />
Costa: A Ocepar, juntamente<br />
com a OCB e outras entida<strong>de</strong>s,<br />
tem realizado gran<strong>de</strong> trabalho visando<br />
equacionar uma série <strong>de</strong><br />
entraves para o <strong>de</strong>senvolvimento<br />
das cooperativas e cooperados.<br />
Muitas vezes esse trabalho passa<br />
<strong>de</strong>spercebido, mas sem esse esforço<br />
não teríamos conseguido<br />
uma série <strong>de</strong> benefícios. Neste<br />
ano, por exemplo, se equacionou<br />
as pendências do Funrural, possibilitando<br />
que cooperativas e pro-<br />
8 REVISTA<br />
<strong>Outubro</strong>/<strong>2018</strong>
Nelson Costa: organizado, o cooperativismo cresce e dá<br />
resultados com renda, empregos e <strong>de</strong>senvolvimento<br />
dutores regularizassem a situação<br />
perante à Receita Fe<strong>de</strong>ral, e, no<br />
bojo do processo, obteve-se a redução<br />
<strong>de</strong> forma permanente da<br />
alíquota, <strong>de</strong> 2,3% para 1,5%. Na<br />
área <strong>de</strong> carnes, manteve-se a <strong>de</strong>soneração<br />
da folha <strong>de</strong> pagamento<br />
até o final <strong>de</strong> 2020, vindo ajudar o<br />
setor que passou por dificulda<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> or<strong>de</strong>m sanitária e <strong>de</strong> mercado.<br />
Também, está se buscando a liberação<br />
do Paraná como área livre<br />
<strong>de</strong> vacinação contra a aftosa, tendo<br />
a Organização Mundial <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />
Animal <strong>de</strong>clarado o Brasil, no<br />
último mês <strong>de</strong> maio, como área livre<br />
<strong>de</strong> febre aftosa com vacinação.<br />
O Paraná <strong>de</strong>ixará <strong>de</strong> vacinar seus<br />
animais a partir <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2019,<br />
com vistas a obtenção do certificado<br />
<strong>de</strong> livre sem vacinação. Na<br />
área ambiental, em <strong>2018</strong>, houve<br />
julgamento no Supremo Tribunal<br />
Fe<strong>de</strong>ral, que reconheceu a constitucionalida<strong>de</strong><br />
do Código Florestal,<br />
o que <strong>de</strong>u tranquilida<strong>de</strong> para<br />
os produtores rurais. Na área das<br />
cooperativas <strong>de</strong> crédito, foi aprovada<br />
a Lei Complementar nº 161,<br />
que autoriza as cooperativas a<br />
captar <strong>de</strong>pósitos dos entes públicos<br />
municipais, como prefeituras<br />
e autarquias. São essas e outras<br />
ações da Ocepar que fortalecem a<br />
representação do cooperativismo.<br />
RC: Quais são os principais temas<br />
<strong>de</strong>batidos atualmente pelo cooperativismo?<br />
Costa: Existem diversos temas<br />
que estão sendo <strong>de</strong>batidos. Com<br />
certeza, o principal é o tabelamento<br />
<strong>de</strong> fretes que elevou drasticamente<br />
o custo <strong>de</strong> transporte e que<br />
ainda não foi equacionado. Existem<br />
também três Ações Diretas <strong>de</strong><br />
Inconstitucionalida<strong>de</strong> que estão<br />
com o ministro Luiz Fux, no Supremo<br />
Tribunal Fe<strong>de</strong>ral, mas sem expectativa<br />
<strong>de</strong> solução a curto prazo,<br />
pois precisam ser julgadas e<br />
isso <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do ministro. Há uma<br />
gran<strong>de</strong> expectativa com relação<br />
a mudanças governamentais que<br />
possam vir a impactar as cooperativas,<br />
como alterações no crédito<br />
rural, com redução do montante<br />
<strong>de</strong> recursos para o seguro rural.<br />
Também um dos problemas que<br />
preocupa o setor é a economia internacional,<br />
em especial, com relação<br />
ao aumento do protecionismo<br />
em alguns países, sejam <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m<br />
sanitária ou <strong>de</strong> entraves para exportação,<br />
que afetam a produção<br />
brasileira como um todo.<br />
RC: Quais são os principais <strong>de</strong>safios<br />
do cooperativismo e como foi<br />
a evolução ao longo das últimas<br />
décadas?<br />
Costa: Alguns pontos chamam a<br />
<strong>Outubro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA<br />
9
ENTREVISTA: NELSON COSTA<br />
"A PARTIR DO INÍCIO DOS ANOS DE 1980, HOUVE UM TRABALHO INTEGRADO DAS<br />
COOPERATIVAS AGROPECUÁRIAS E OCEPAR CRIANDO COOPERATIVAS DE CRÉDITO."<br />
atenção das cooperativas e precisam<br />
ser trabalhados. O primeiro, é<br />
a falta <strong>de</strong> mecanismos <strong>de</strong> capitalização,<br />
que sempre foi um problema.<br />
A alta <strong>de</strong>pendência dos associados<br />
ao crédito e dificulda<strong>de</strong>s do aporte<br />
<strong>de</strong> recursos necessários para o custeio,<br />
especialmente nas décadas <strong>de</strong><br />
1980 e 1990, levou as cooperativas<br />
a financiar a produção mediante a<br />
concessão <strong>de</strong> adiantamentos <strong>de</strong><br />
insumos para pagamento com a<br />
entrega da produção. Esse mo<strong>de</strong>lo<br />
levou a maioria das cooperativas a<br />
passar por dificulda<strong>de</strong>s financeiras.<br />
No início dos anos 1980, iniciou a<br />
constituição <strong>de</strong> cooperativas <strong>de</strong><br />
crédito para reunir a poupança dos<br />
produtores com o compromisso<br />
<strong>de</strong> financiar a produção. O projeto<br />
previa que cada cooperativa<br />
agropecuária teria uma <strong>de</strong> crédito.<br />
Essa i<strong>de</strong>ia foi alterada em vista da<br />
necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> crescimento <strong>de</strong>las<br />
e do atendimento às exigências<br />
Nelson Costa, superinten<strong>de</strong>nte da Fecoopar<br />
do Banco Central, o que resultou<br />
na separação dos dois ramos. Com<br />
isso, as cooperativas <strong>de</strong> crédito se<br />
abriram para buscar novos associados<br />
e expandir as áreas <strong>de</strong> atuação.<br />
No final da década <strong>de</strong> 1990, face à<br />
necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dispor <strong>de</strong> recursos<br />
para financiar a expansão das cooperativas<br />
agropecuárias, buscou-se<br />
um programa específico <strong>de</strong> recursos<br />
junto ao Governo Fe<strong>de</strong>ral, que<br />
originou o Pro<strong>de</strong>coop, que financia<br />
a maioria dos investimentos<br />
agroindustriais do setor. Mas esses<br />
mecanismos não são suficientes e<br />
há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> as cooperativas<br />
terem acesso ao mercado <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures<br />
(título <strong>de</strong> dívida em que o<br />
investimento se torna um empréstimo<br />
para <strong>de</strong>terminada empresa) e<br />
IPO (Oferta Pública Inicial - o processo<br />
pelo qual uma empresa mercantil<br />
ven<strong>de</strong> suas ações ao público<br />
pela primeira vez). Em segundo<br />
lugar, as cooperativas necessitam<br />
se inserir na transformação digital<br />
e inovação, agrupando os vários<br />
aplicativos em uma única base, visando<br />
<strong>de</strong>senvolver um “conceito”<br />
<strong>de</strong> empresa digital.<br />
RC: Como estão ocorrendo as<br />
transformações para o mercado<br />
cooperativo?<br />
Costa: Este é o terceiro ponto,<br />
pois muitas transformações estão<br />
ocorrendo no mercado, com a<br />
globalização e o retorno do protecionismo,<br />
a evolução do transporte<br />
marítimo, com navios cada vez<br />
maiores e navegação <strong>de</strong> longo<br />
curso, <strong>de</strong>slocamento da <strong>de</strong>manda<br />
para os países do Su<strong>de</strong>ste Asiático,<br />
evolução dos serviços financeiros<br />
digitais, comércio eletrônico,<br />
"O setor cooperativo<br />
tem procurado se<br />
profissionalizar, por meio<br />
das ações <strong>de</strong> capacitação<br />
proporcionadas pelo<br />
Sescoop, buscando<br />
qualificar seus profissionais<br />
para atuar em um mercado<br />
cada vez mais competitivo<br />
e globalizado."<br />
novas fontes <strong>de</strong> energia e crescimento<br />
da classe média em alguns<br />
países, como na China. Essas e<br />
outras questões, estão mudando<br />
o mercado <strong>de</strong> produtos e serviços.<br />
Atingem todos os ramos do cooperativismo,<br />
que está conseguindo<br />
se adaptar e crescer.<br />
RC: É preciso pensar em novas estratégias<br />
para o crescimento?<br />
Costa: Sim, é necessário pensar em<br />
novas estratégias para projetar seu<br />
crescimento nesse mercado, em<br />
constante e rápida mutação, com<br />
muitas opções <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong><br />
produtos e serviços competitivos e<br />
<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>. No ramo agropecuário,<br />
por exemplo, o mercado vem<br />
se tornando cada vez mais concentrado<br />
e exigente. Por exemplo,<br />
mais <strong>de</strong> 50% do volume <strong>de</strong> soja e<br />
10 REVISTA<br />
<strong>Outubro</strong>/<strong>2018</strong>
carnes <strong>de</strong> frango exportados pelas<br />
cooperativas vão para a China, que<br />
não compra produtos industrializados<br />
a não ser a carne <strong>de</strong> frango.<br />
Da mesma forma, no mercado<br />
Interno, há gran<strong>de</strong> concentração<br />
em poucas gran<strong>de</strong>s empresas em<br />
cada segmento <strong>de</strong> produtos. Na<br />
originação da produção, nos últimos<br />
anos, observou-se um crescimento<br />
<strong>de</strong> empresas estrangeiras.<br />
No entanto, muitas não estão conseguindo<br />
se firmar, mesmo investindo<br />
bastante em suas operações.<br />
Por outro lado, as cooperativas têm<br />
conseguido se sobressair porque<br />
contam com a confiança dos associados<br />
e não <strong>de</strong>ixam <strong>de</strong> honrar os<br />
pagamentos com os produtores,<br />
mesmo diante <strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong>s financeiras.<br />
RC: Com o apoio da Ocepar, as<br />
cooperativas estão investindo<br />
mais na profissionalização e gestão<br />
dos funcionários e cooperados.<br />
Este é o caminho para alavancar<br />
o presente rumo às décadas<br />
futuras?<br />
Costa: O setor cooperativo tem<br />
procurado se profissionalizar,<br />
por meio das ações <strong>de</strong> capacitação<br />
proporcionadas pelo Serviço<br />
Nacional <strong>de</strong> Aprendizagem do<br />
Cooperativismo (Sescoop), buscando<br />
qualificar seus profissionais<br />
para atuar em um mercado<br />
cada vez mais competitivo e globalizado.<br />
Os <strong>de</strong>safios são cada<br />
vez maiores e, com isso, aumenta<br />
a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> dispor <strong>de</strong> novos<br />
“talentos”, com disposição<br />
para apren<strong>de</strong>r e buscar conteúdos<br />
e soluções nas mais diversas<br />
áreas <strong>de</strong> conhecimento e <strong>de</strong> se<br />
comunicar a<strong>de</strong>quadamente. Mas<br />
isso não tem se mostrado suficiente,<br />
porque as cooperativas<br />
concorrem com empresas transnacionais<br />
que, além <strong>de</strong> terem<br />
profissionais qualificados, também<br />
dispõem <strong>de</strong> mecanismos <strong>de</strong><br />
mercado para alavancar recursos<br />
financeiros, não disponíveis para<br />
as cooperativas. Por isso, é necessário<br />
que haja também aberturas<br />
na legislação a fim <strong>de</strong> que<br />
as cooperativas tenham profissionais<br />
qualificados e ferramentas<br />
gerencias e legais para po<strong>de</strong>rem<br />
competir com igualda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
condições.<br />
RC: Qual sua percepção sobre o<br />
grau <strong>de</strong> participação e fi<strong>de</strong>lização<br />
dos cooperados no dia a dia das<br />
cooperativas paranaenses?<br />
"As cooperativas têm<br />
conseguido se sobressair<br />
porque contam com a<br />
confiança dos associados<br />
e não <strong>de</strong>ixam <strong>de</strong> honrar<br />
os pagamentos com<br />
os produtores, mesmo<br />
diante <strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong>s<br />
financeiras."<br />
Costa: As cooperativas têm melhorado<br />
as unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> recepção,<br />
procurando agilizar o <strong>de</strong>scarregamento,<br />
além <strong>de</strong> dar opções <strong>de</strong><br />
mercado para a compra, com os<br />
planos safra, e oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
mercado futuro ou <strong>de</strong> balcão para<br />
as vendas. Mas isso, não resolve<br />
ao todo, porque existem cooperados<br />
com ímpeto <strong>de</strong> especulação.<br />
Todavia, é importante que as cooperativas<br />
continuem o processo<br />
<strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rnização para mostrar ao<br />
cooperado que a cooperativa é a<br />
melhor opção no conjunto - na entrega<br />
<strong>de</strong> insumos, comercialização<br />
da produção, assistência técnica e<br />
fornecimento do crédito -, e ainda<br />
tem as sobras que não há no concorrente.<br />
O último ponto importante<br />
a se observar é que na cooperativa<br />
há confiança, tanto que não<br />
se tem notícias que um cooperado<br />
<strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> receber pela produção<br />
entregue. Na concorrência, todo<br />
ano alguém não recebe.<br />
RC: A socieda<strong>de</strong> tem valorizado<br />
mais o cooperativismo, com seus<br />
produtos, benefícios e serviços. O<br />
senhor também percebe esta mudança<br />
cultural?<br />
Costa: O mercado <strong>de</strong> varejo é<br />
muito exigente em qualida<strong>de</strong><br />
e preço. As cooperativas ainda<br />
têm dificulda<strong>de</strong>s para atuar nesse<br />
mercado por diversas razões,<br />
<strong>de</strong>ntre elas a falta <strong>de</strong> uma cesta<br />
<strong>de</strong> produtos que possa lhes dar<br />
maior visibilida<strong>de</strong> nas prateleiras<br />
dos supermercados, a forma<br />
como os mercadistas atuam com<br />
os fornecedores exigindo diversas<br />
bonificações etc. Não basta<br />
termos os melhores produtos e<br />
com garantia <strong>de</strong> origem, se na<br />
prateleira somos iguais. Por isso,<br />
é importante investir cada vez<br />
mais nos diferenciais dos produtos<br />
das cooperativas, mostrar<br />
sua origem, a rastreabilida<strong>de</strong>, a<br />
forma <strong>de</strong> produção etc. Precisamos<br />
fugir um pouco do marketing<br />
tradicional e mostrar esses<br />
apelos para os consumidores.<br />
Além disso, precisamos atuar<br />
mais fortemente no mercado<br />
internacional, buscar parcerias<br />
e alianças para atuar <strong>de</strong> forma<br />
mais compacta e criar marcas<br />
internacionais, a exemplo, das<br />
carnes, café etc.<br />
<strong>Outubro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 11
EU SOU O PRODUTOR GOLD.<br />
EU CONTROLO A FERRUGEM.<br />
SEMPRE JUNTO EM TODAS AS APLICAÇÕES<br />
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12 REVISTA<br />
<strong>Outubro</strong>/<strong>2018</strong>
ALIMENTOS COAMO<br />
Convenção <strong>de</strong> Vendas reúne<br />
representantes comerciais da <strong>Coamo</strong><br />
REPRESENTANTES COMERCIAIS E FUNCIONÁRIOS INTERNOS<br />
E EXTERNOS DOS ALIMENTOS COAMO ESTIVERAM REUNIDOS<br />
PARA AVALIAR O ANO E TRAÇAR METAS PARA 2019<br />
A<br />
força <strong>de</strong> vendas dos Alimentos<br />
<strong>Coamo</strong> esteve reunida<br />
em Campo Mourão<br />
nos dias 18 e 19 <strong>de</strong> outubro para<br />
participar da Convenção <strong>de</strong> Vendas<br />
<strong>2018</strong>, com o mote “Expectativa<br />
x Exigência, simples assim”. O<br />
evento reúne representantes comerciais<br />
e funcionários internos e<br />
externos, a equipe que têm a missão<br />
<strong>de</strong> levar os Alimentos <strong>Coamo</strong>,<br />
originados nos campos dos mais<br />
<strong>de</strong> 28 mil cooperados da <strong>Coamo</strong>,<br />
donos da cooperativa, à mesa <strong>de</strong><br />
milhares <strong>de</strong> brasileiros. Trata-se do<br />
marco anual para a equipe, uma<br />
vez que, é o momento <strong>de</strong> avaliar o<br />
ano, traçar os objetivos para o próximo<br />
e premiar as áreas que foram<br />
<strong>de</strong>staque em vendas.<br />
O superinten<strong>de</strong>nte Comercial<br />
dos Alimentos <strong>Coamo</strong>,<br />
Alcir José Goldoni, coor<strong>de</strong>na o<br />
evento há anos e explica a escolha<br />
do tema <strong>de</strong>ste ano. “Em todas<br />
as convenções temos falado da<br />
necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aperfeiçoamento<br />
profissional e do conhecimento<br />
técnico dos produtos que ven<strong>de</strong>mos.<br />
Neste sentido, o mote <strong>de</strong>ste<br />
ano vem consolidar a estratégia<br />
<strong>de</strong> formação da equipe <strong>de</strong> venda,<br />
José Aroldo Gallassini, presi<strong>de</strong>nte da <strong>Coamo</strong><br />
Alcir Goldoni, superinten<strong>de</strong>nte Comercial<br />
<strong>Outubro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 13
ALIMENTOS COAMO<br />
FORÇA DE VENDAS LEVA OS ALIMENTOS ORIGINADOS NOS CAMPOS DOS MAIS<br />
DE 28 MIL COOPERADOS DA COAMO À MESA DE MILHARES DE BRASILEIROS<br />
Representantes do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul<br />
Representantes <strong>de</strong> Santa Catarina<br />
<strong>de</strong> que não só <strong>de</strong> experiência vivemos,<br />
mas todos nós necessitamos<br />
adicionar capacitação técnica<br />
para aten<strong>de</strong>r as exigências do<br />
cliente e do consumidor. ”<br />
Goldoni <strong>de</strong>stacou durante<br />
o evento que o mercado vem evoluindo<br />
e um dos atributos que está<br />
sendo o vetor <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> compra<br />
são os valores corporativos<br />
das empresas, o que a empresa<br />
faz pelo meio em que vive e qual<br />
a sua atuação social e econômica.<br />
“A <strong>Coamo</strong> aten<strong>de</strong> em 100% este<br />
vetor. Somos uma empresa com<br />
princípios sustentáveis <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a<br />
nossa origem e preservamos os<br />
valores que sustentam uma empresa<br />
formada por famílias, mas<br />
com gestão profissional”, ressalta.<br />
A <strong>Coamo</strong>, portanto, fornece<br />
todo o respaldo técnico<br />
na Convenção <strong>de</strong> Vendas, bem<br />
como, no dia a dia do representante<br />
comercial, que sente os benefícios<br />
<strong>de</strong>ste suporte na hora <strong>de</strong><br />
comercializar os Alimentos <strong>Coamo</strong>,<br />
conforme revela Alexandre<br />
Zancanaro, representante há três<br />
meses em Florianópolis (SC). “De<br />
todas as empresas que já passei,<br />
percebo que o diferencial da <strong>Coamo</strong><br />
está nesse acompanhamento<br />
diário e na vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> fazer com<br />
que o representante cresça e <strong>de</strong>senvolva<br />
seu trabalho muito bem.<br />
A <strong>Coamo</strong> nos apoia muito e nosso<br />
resultado positivo é reflexo do<br />
apoio interno da cooperativa. ”<br />
Outro representante comercial<br />
recém-chegado é Afonso<br />
Maria <strong>de</strong> Assis, <strong>de</strong> Campo Largo<br />
(PR). Des<strong>de</strong> abril comercializando<br />
os Alimentos <strong>Coamo</strong>, ele já percebe<br />
a serieda<strong>de</strong> da cooperativa.<br />
“Trabalho com vendas há 20 anos<br />
e essa Convenção <strong>de</strong> Vendas foi<br />
uma das melhores que já participei,<br />
pois teve muito conteúdo técnico.<br />
O que aprendi, certamente<br />
será muito importante para a melhora<br />
dos meus resultados”, avalia.<br />
Geraldo Gaia, <strong>de</strong> Araraquara<br />
(SP), é representante dos Alimentos<br />
<strong>Coamo</strong> há anos, e ressalta que a<br />
realização da Convenção <strong>de</strong> Vendas<br />
é fundamental. “É a oportunida<strong>de</strong><br />
que temos para rever metas e apren<strong>de</strong>r<br />
algo a mais para que possamos<br />
continuar inovando e evoluindo.<br />
Representantes <strong>de</strong> Minas Gerais e Mato Grosso do Sul<br />
Representantes <strong>de</strong> São Paulo<br />
14 REVISTA<br />
<strong>Outubro</strong>/<strong>2018</strong>
ALIMENTOS COAMO<br />
PREMIADOS EM <strong>2018</strong><br />
Representantes do Paraná<br />
Sardinha, <strong>de</strong> Londrina (PR) com José Aroldo Gallassini<br />
Apesar dos Alimentos <strong>Coamo</strong> serem<br />
muito bem aceitos, precisamos<br />
estar atentos a novos mercados.<br />
Não po<strong>de</strong>mos ficar parados. ”<br />
Quem sempre prestigia<br />
o evento é o presi<strong>de</strong>nte da <strong>Coamo</strong>,<br />
José Aroldo Gallassini. Para<br />
ele, a Convenção <strong>de</strong> Vendas é<br />
uma oportunida<strong>de</strong> ímpar <strong>de</strong> reunir<br />
e motivar a equipe <strong>de</strong> vendas.<br />
“Essa é uma equipe muito importante<br />
para a <strong>Coamo</strong>, pois a área<br />
<strong>de</strong> Alimentos representa muito<br />
para nós. Queremos estar cada<br />
vez mais perto dos consumidores,<br />
e graças a um trabalho planejado<br />
e executado com profissionalismo,<br />
po<strong>de</strong>mos encerrar o balanço<br />
com números muito positivos.”<br />
O processo <strong>de</strong> agroindustrialização<br />
da <strong>Coamo</strong> começou<br />
em 1975 com a fábrica<br />
<strong>de</strong> moinho <strong>de</strong> trigo, <strong>de</strong>pois em<br />
1981 iniciou o processo <strong>de</strong> industrialização<br />
da soja, primeiro<br />
com a indústria <strong>de</strong> esmagamento,<br />
<strong>de</strong>pois com refinaria e envase<br />
<strong>de</strong> óleo <strong>de</strong> soja, hidrogenação<br />
<strong>de</strong> margarinas e gorduras,<br />
torrefação <strong>de</strong> café, e por último<br />
foi construído um mo<strong>de</strong>rno<br />
moinho <strong>de</strong> trigo. "Os Alimentos<br />
<strong>Coamo</strong> estão na preferência dos<br />
consumidores, são marcas <strong>de</strong><br />
confiança, aliando sabor e qualida<strong>de</strong><br />
com economia. Assim,<br />
<strong>de</strong>vido a <strong>de</strong>manda crescente<br />
por estes produtos a <strong>Coamo</strong><br />
está investindo em duas novas<br />
Indústrias em Dourados (MS),<br />
uma <strong>de</strong> esmagamento <strong>de</strong> soja e<br />
outra <strong>de</strong> refino e envase <strong>de</strong> óleo<br />
<strong>de</strong> soja", consi<strong>de</strong>ra o presi<strong>de</strong>nte<br />
da <strong>Coamo</strong>.<br />
Afonso, <strong>de</strong> Campo Largo (PR), com Claudio Rizzatto<br />
Guilherme e Osmar, <strong>de</strong> Umuarama (PR), com Ricardo Cal<strong>de</strong>rari<br />
Merildo e Rafael, <strong>de</strong> Pato Branco (PR), com Alcir Goldoni<br />
Desempenho <strong>de</strong> Metas: Sardinha, <strong>de</strong> Londrina (PR), Marcel, <strong>de</strong> Campo Gran<strong>de</strong> (MS), Gil<br />
Tavares, <strong>de</strong> Contagem (MG), Maycon, <strong>de</strong> Astorga (PR), e Antonio Osmar, <strong>de</strong> Curitiba (PR)<br />
Fabricio e Celio, <strong>de</strong> Ponta Grossa (PR), com Domingos Marzulli<br />
<strong>Outubro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 15
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POWERCORE é uma tecnologia <strong>de</strong>senvolvida pela Dow AgroSciences e Monsanto. POWERCORE é marca registrada da Monsanto LLC.<br />
16 REVISTA<br />
<strong>Outubro</strong>/<strong>2018</strong>
ALIMENTOS COAMO<br />
Conheça os benefícios da gordura <strong>Coamo</strong> Fry<br />
e tenha qualida<strong>de</strong> e sabor com economia<br />
Um questionamento comum<br />
entre indústrias <strong>de</strong> alimentos<br />
é saber qual a melhor<br />
opção <strong>de</strong> óleo vegetal para frituras?<br />
Para respon<strong>de</strong>r essa pergunta,<br />
a equipe técnica da <strong>Coamo</strong>,<br />
realizou vários teste <strong>de</strong> análises<br />
físico-químicas em laboratório<br />
on<strong>de</strong> foram consi<strong>de</strong>rados os aspectos<br />
técnicos, ponto <strong>de</strong> fumaça,<br />
consumo e estabilida<strong>de</strong> oxidativa<br />
comparando a Gordura Vegetal<br />
<strong>Coamo</strong> Fry 810 com óleo <strong>de</strong> algodão.<br />
A conclusão foi <strong>de</strong> que a Gordura<br />
Vegetal <strong>Coamo</strong> Fry se <strong>de</strong>stacou<br />
como a melhor opção entre a<br />
maioria dos pontos analisados.<br />
A classificação como a<br />
melhor opção é <strong>de</strong>corrente das<br />
vantagens que Gordura Vegetal<br />
<strong>Coamo</strong> Fry apresentou. “Com a<br />
Gordura Vegetal <strong>Coamo</strong> Fry, o<br />
consumidor tem mais rendimento,<br />
ou seja, é possível utilizá-la mais<br />
vezes com a mesma quantida<strong>de</strong> e<br />
isto é um fator <strong>de</strong> importante redução<br />
<strong>de</strong> custos. As frituras ficam<br />
sequinhas e <strong>de</strong>stacando sua crocância<br />
e os alimentos têm maior<br />
tempo <strong>de</strong> prateleira (shelf life). Por<br />
se tratar <strong>de</strong> um produto <strong>de</strong> cooperativa<br />
a matéria-prima utilizada<br />
é proveniente do dono da cooperativa<br />
que investe em qualida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a escolha da semente a ser<br />
plantada, na condução técnica da<br />
lavoura e no a<strong>de</strong>quado armazenamento<br />
do produto. A industrialização<br />
é realizada <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> todos<br />
os processos <strong>de</strong> boas práticas <strong>de</strong><br />
produção e aten<strong>de</strong> todos os padrões<br />
exigidos pela Anvisa e pelas<br />
certificações <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>”, garante<br />
o superinten<strong>de</strong>nte Comercial<br />
da <strong>Coamo</strong>, Alcir José Goldoni.<br />
Goldoni ainda ressalta<br />
que quem usa a Gordura <strong>Coamo</strong><br />
Fry, experimenta o sabor da economia,<br />
além <strong>de</strong> ser um alimento<br />
com origem, “po<strong>de</strong>mos afirmar<br />
que todos estão comprometidos<br />
em oferecer um produto que gere<br />
um alimento seguro, on<strong>de</strong> os três<br />
pilares - qualida<strong>de</strong>, sabor com<br />
economia – estão surpreen<strong>de</strong>ndo<br />
os clientes e consumidores.<br />
Assim, com essa rastreabilida<strong>de</strong><br />
os Alimentos <strong>Coamo</strong> são diferenciados<br />
e suas marcas estão sendo<br />
reconhecidas como Marcas <strong>de</strong><br />
Confiança do consumidor. Faça o<br />
teste, use Alimentos <strong>Coamo</strong> e aumente<br />
seus ganhos”.<br />
Os Alimentos <strong>Coamo</strong>, comercializados<br />
por meio das marcas <strong>Coamo</strong>, Primê,<br />
Anniela e Sollus, contam com um amplo<br />
portfólio <strong>de</strong> produtos alimentícios<br />
que abrange: óleo refinado <strong>de</strong> soja,<br />
linha completa <strong>de</strong> margarinas, linha<br />
diversificada <strong>de</strong> gorduras vegetais, várias<br />
categorias <strong>de</strong> café e também uma<br />
linha diversificada <strong>de</strong> farinhas <strong>de</strong> trigo<br />
e misturas para pães e bolos. Todos<br />
produtos aten<strong>de</strong>m a linha varejo, food<br />
service e industrial, com qualida<strong>de</strong> e<br />
sabor com economia.<br />
Para outras informações e consulta<br />
técnica <strong>de</strong> cada alimento, acesse os sites<br />
da cooperativa: www.coamo.com.<br />
br ou www.alimentoscoamo.com.br,<br />
on<strong>de</strong> é possível cadastrar seu e-mail<br />
para receber a newsletter dos Alimentos<br />
<strong>Coamo</strong> com dicas e receitas imperdíveis.<br />
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<strong>de</strong>liciosas receitas <strong>de</strong> família para curtir<br />
e compartilhar.<br />
<strong>Outubro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 17
ALIMENTOS COAMO<br />
<strong>Coamo</strong> e Senai formam 15ª turma do<br />
CAMINHOS DA PROFISSÃO<br />
O<br />
programa Caminhos da<br />
Profissão, fruto <strong>de</strong> uma<br />
parceria entre a <strong>Coamo</strong> e<br />
o Senai tem rendido bons frutos,<br />
por meio da formação <strong>de</strong> profissionais<br />
para atuar no ramo da panificação<br />
em diversos municípios<br />
do Paraná. Em Campo Mourão, o<br />
curso também conta com o apoio<br />
do Rotary e da prefeitura, e iniciou<br />
no dia 8 <strong>de</strong> outubro, a 15ª turma<br />
com a participação <strong>de</strong> 20 alunos.<br />
A <strong>Coamo</strong> apoia o curso com a matéria-prima,<br />
ou seja, com o mix <strong>de</strong><br />
produtos dos Alimentos <strong>Coamo</strong>.<br />
O objetivo é que pessoas<br />
da comunida<strong>de</strong> que ainda não têm<br />
uma formação, iniciem profissionalmente.<br />
“Sem custo algum para os<br />
alunos e com duração <strong>de</strong> 160 horas,<br />
as aulas abordam a teoria e prática,<br />
com a utilização dos Alimentos<br />
<strong>Coamo</strong> - farinha <strong>de</strong> trigo, margarina,<br />
gordura vegetal e óleo <strong>de</strong> soja<br />
<strong>Coamo</strong>. Eles apren<strong>de</strong>m a produzir<br />
48 tipos <strong>de</strong> pães e, realmente, colocando<br />
a mão na massa. Trata-se <strong>de</strong><br />
uma oportunida<strong>de</strong> para quem quer<br />
trabalhar no segmento da panificação”,<br />
afirma a instrutora do Senai e<br />
gastrônoma, Juceli Ferrari.<br />
A instrutora ainda enfatiza<br />
que estes cursos têm mudado a<br />
vida <strong>de</strong> muitas pessoas. “O aluno<br />
sai apto a trabalhar no segmento<br />
<strong>de</strong> panificação e, inclusive, gerir<br />
seu próprio negócio na área. Des<strong>de</strong><br />
o início <strong>de</strong>ssa parceria temos<br />
o retorno <strong>de</strong> muitos alunos que<br />
mudaram <strong>de</strong> vida graças a essa<br />
Alunos utilizam Alimentos <strong>Coamo</strong> para apren<strong>de</strong>r a nova profissão com produtos <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong><br />
formação. Muitas empresas também<br />
nos procuram pedindo a indicação<br />
<strong>de</strong> alunos, pois sabem do<br />
profissionalismo e qualida<strong>de</strong> que<br />
Turma valoriza a parceria entre a <strong>Coamo</strong> e o Senai<br />
são realizados estes cursos <strong>de</strong> panificação.<br />
”<br />
Para a coor<strong>de</strong>nadora <strong>de</strong><br />
Educação do Senai, Daiane Pereira,<br />
18 REVISTA<br />
<strong>Outubro</strong>/<strong>2018</strong>
ALIMENTOS COAMO<br />
Juceli Ferrari, instrutora do Senai, ensina alunos colocar a mão na massa<br />
o curso que iniciou em 2015, é sucesso.<br />
“A comunida<strong>de</strong> sempre nos<br />
procura, e diversas pessoas chegam<br />
até nós, dizendo que querem fazer<br />
parte do curso da <strong>Coamo</strong>. Virou<br />
uma parceria sólida e nossos alunos<br />
já estão se colocando no mercado.<br />
Sem contar, que é a marca <strong>Coamo</strong><br />
que eles estão levando para a vida<br />
profissional <strong>de</strong>les. Com certeza essas<br />
pessoas vão garantir a qualida<strong>de</strong><br />
na entrega <strong>de</strong> seus trabalhos,<br />
pois essa característica é uma premissa<br />
constante tanto nos produtos<br />
<strong>Coamo</strong>, como em todo processo <strong>de</strong><br />
aprendizagem do Senai."<br />
O superinten<strong>de</strong>nte Comercial<br />
da <strong>Coamo</strong>, Alcir José Goldoni<br />
diz que o objetivo da cooperativa<br />
é esten<strong>de</strong>r a filosofia cooperativista<br />
à comunida<strong>de</strong>. "Participamos <strong>de</strong>sse<br />
projeto em diversas cida<strong>de</strong>s do<br />
Paraná, para contribuir com a profissionalização<br />
do cidadão, on<strong>de</strong> os<br />
participantes têm conseguido obter<br />
uma renda extra ou até fazer <strong>de</strong>sse<br />
trabalho sua profissão. A <strong>Coamo</strong><br />
como uma empresa formada por<br />
pessoas também vive a socieda<strong>de</strong><br />
on<strong>de</strong> participa, e essa parceria tem<br />
sido gratificante, pois a cada turma<br />
formada vemos o brilho nos olhos<br />
<strong>de</strong>sses novos profissionais que têm<br />
uma oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> melhorar a<br />
qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida, bem como a realização<br />
profissional."<br />
O superinten<strong>de</strong>nte Comercial<br />
<strong>de</strong>staca que o início <strong>de</strong> uma<br />
profissão tem que ser com alimentos<br />
que apresentam performance<br />
técnica <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, para que percebam<br />
que o resultado do seu trabalho<br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da matéria-prima<br />
que utiliza. “Com os Alimentos <strong>Coamo</strong><br />
eles têm qualida<strong>de</strong> e segurança.<br />
Trata-se <strong>de</strong> um produto que faz<br />
a diferença na hora do preparo e do<br />
trabalho dos novos panificadores.”<br />
Goldoni ainda ressalta que<br />
é no campo que começa a ca<strong>de</strong>ia<br />
produtiva dos alimentos, com segurança<br />
e <strong>de</strong>ntro dos parâmetros<br />
<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> exigidos pelas certificações.<br />
“Os Alimentos <strong>Coamo</strong> têm<br />
origem, já que a matéria-prima é<br />
produzida pelos donos da <strong>Coamo</strong>.<br />
É um trabalho focado na produção<br />
da matéria-prima, no processo industrial<br />
e no cliente, para que chegue<br />
ao consumidor um produto<br />
diferenciado. O futuro da ativida<strong>de</strong><br />
dos donos da <strong>Coamo</strong> está em aten<strong>de</strong>r<br />
a expectativa do cliente e na<br />
satisfação diária dos consumidores,<br />
e isto está incorporado em toda a<br />
ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> produção da <strong>Coamo</strong>".<br />
VANDA MARIA TONHATO: “Este curso está<br />
sendo ótimo. Estamos apren<strong>de</strong>ndo muito.<br />
Sem contar, que utilizamos alimentos <strong>de</strong><br />
ótima qualida<strong>de</strong>. Os Alimentos <strong>Coamo</strong> <strong>de</strong><br />
fato fazem a diferença no produto final. Os<br />
pães ficam branquinhos e macios.”<br />
CLODOALDO DONIZETE SCHEFER: “Vim<br />
me aperfeiçoar para tentar entrar neste<br />
mercado <strong>de</strong> panificação e melhorar o meu<br />
futuro. É um curso gratuito com a qualida<strong>de</strong><br />
do Senai e dos Alimentos <strong>Coamo</strong>.”<br />
<strong>Outubro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 19
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<strong>Outubro</strong>/<strong>2018</strong>
MULHERES NO CAMPO<br />
Maria Helena da Silva Rafaeli, <strong>de</strong> Pitanga<br />
(PR), tem uma história <strong>de</strong> superação,<br />
empenho e <strong>de</strong>dicação à ativida<strong>de</strong> agrícola<br />
O CAMPO ESTÁ MAIS<br />
FEMININO<br />
Mulheres provam que quando<br />
se ama o que faz, não existem<br />
empecilhos profissionais. Com<br />
garra e <strong>de</strong>terminação elas fazem<br />
bonito no campo da produção<br />
O<br />
campo sofreu gran<strong>de</strong>s<br />
transformações<br />
nos últimos anos.<br />
Novos sistemas <strong>de</strong> produção<br />
e tecnologias impulsionaram<br />
a produção, <strong>de</strong>ixando o trabalho<br />
menos pesado e melhorando<br />
a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida<br />
das famílias. Mas, não é só<br />
isso: o campo está mais feminino.<br />
A porcentagem <strong>de</strong> mulheres<br />
à frente da agropecuária<br />
tem crescido ano a ano.<br />
Uma pesquisa da Associação<br />
Brasileira <strong>de</strong> Marketing Rural<br />
e Agronegócio (ABMRA) realizada<br />
em 2017 apontou que<br />
uma em cada três proprieda-<br />
<strong>Outubro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 21
MULHERES NO CAMPO<br />
ATUAÇÃO DAS MULHERES NO CAMPO VEM CRESCENDO A CADA ANO E A COAMO<br />
TEM REALIZADO CURSOS, TREINAMENTOS E EVENTOS DE MOTIVAÇÃO PARA ELAS<br />
<strong>de</strong>s rurais do país tem mulheres<br />
ocupando funções <strong>de</strong> comando.<br />
São filhas e esposas <strong>de</strong> agricultores<br />
ou viúvas que resolveram encarar<br />
os <strong>de</strong>safios <strong>de</strong> trabalhar na<br />
ativida<strong>de</strong> agrícola.<br />
Ao longo dos anos, os órgãos<br />
<strong>de</strong> divulgação da <strong>Coamo</strong><br />
mostraram <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> casos <strong>de</strong><br />
mulheres corajosas que enfrentaram<br />
os <strong>de</strong>safios e mantiveram, ou<br />
até mesmo aumentaram, a rentabilida<strong>de</strong><br />
nas proprieda<strong>de</strong>s rurais.<br />
Nesta edição serão <strong>de</strong>stacados<br />
mais dois exemplos <strong>de</strong> quem encarou<br />
os obstáculos do dia a dia e<br />
ajudam na produção <strong>de</strong> alimentos<br />
com qualida<strong>de</strong> e sustentabilida<strong>de</strong>.<br />
O primeiro exemplo vem<br />
<strong>de</strong> Pitanga (Centro do Paraná). A<br />
história da associada Maria Helena<br />
da Silva Rafaeli é <strong>de</strong> superação,<br />
empenho e <strong>de</strong>dicação. Viúva há<br />
nove anos, ela tem o cooperativismo<br />
como filosofia <strong>de</strong> vida. A parceria<br />
com a <strong>Coamo</strong> começou em<br />
1976, quando o marido E<strong>de</strong>vi Luiz<br />
Rafaeli, se associou. Na época eles<br />
moravam em Mamborê (Centro-<br />
-Oeste do Paraná). A mudança<br />
para Pitanga ocorreu em 1998.<br />
Ela recorda que a <strong>Coamo</strong><br />
sempre os acompanhou e mostrando<br />
o melhor caminho para alcançar<br />
boas produções. Contudo,<br />
a participação mais importante da<br />
cooperativa na vida <strong>de</strong>la foi logo<br />
após a morte do marido, quando a<br />
‘dona’ Maria Helena <strong>de</strong>cidiu tocar<br />
a ativida<strong>de</strong>. “O cooperativismo representa<br />
a união e a ajuda mútua<br />
para o bem <strong>de</strong> todos. Quando fi-<br />
Dona Maria Helena valoriza o trabalho <strong>de</strong> assistência técnica e parceria da <strong>Coamo</strong> para o bom trabalho<br />
22 REVISTA<br />
<strong>Outubro</strong>/<strong>2018</strong>
MULHERES NO CAMPO<br />
Profissão <strong>de</strong> fortes<br />
Maria Helena participa <strong>de</strong> forma ativa nos eventos promovidos<br />
pela <strong>Coamo</strong>. Em setembro ela integrou o grupo <strong>de</strong> mulheres<br />
que esteve em Campo Mourão, em um dia <strong>de</strong>dicado a elas,<br />
com palestras e visitas às indústrias da cooperativa<br />
quei viúva eu senti isso na pele. Se não fosse<br />
a <strong>Coamo</strong> e os colegas agricultores, não sei o<br />
que seria <strong>de</strong> mim”, comenta.<br />
A associada trabalha com duas ativida<strong>de</strong>s<br />
principais: pecuária <strong>de</strong> corte e agricultura.<br />
Diariamente ela vai até a proprieda<strong>de</strong><br />
e acompanha tudo <strong>de</strong> perto ao lado<br />
dos funcionários e da assistência técnica da<br />
cooperativa. Todas as <strong>de</strong>cisões são tomadas<br />
visando o melhor resultado e o sucesso tanto<br />
na criação <strong>de</strong> gado quanto na produção<br />
agrícola. “Se fizermos uma comparação, hoje<br />
estamos mais preparadas para trabalhar no<br />
campo. Não ficamos atrás dos homens e<br />
nem somos melhores, estamos no mesmo<br />
nível. Com trabalho e respeito conquistamos<br />
nosso espaço, mostrando que a agropecuária<br />
também é lugar para a mulher.”<br />
Dona Maria Helena participa <strong>de</strong> forma<br />
ativa nos eventos promovidos pela <strong>Coamo</strong>.<br />
Em setembro ela integrou o grupo <strong>de</strong><br />
mulheres que esteve em Campo Mourão,<br />
em um dia <strong>de</strong>dicado a elas, com palestras e<br />
visitas as indústrias da <strong>Coamo</strong>. Dona Maria<br />
Helena viu <strong>de</strong> perto, mais uma vez, a transformação<br />
da produção dos cooperados em<br />
alimentos. “É um orgulho saber que milhares<br />
<strong>de</strong> famílias se alimentam diariamente<br />
dos produtos que vêm do nosso campo.<br />
Faço a minha parte com amor e <strong>de</strong>dicação<br />
e sei que meus netos e bisnetos terão orgulho<br />
em saber que procuramos sempre fazer<br />
o melhor, um Brasil melhor.”<br />
O dia a dia <strong>de</strong> Joselma Spilka <strong>de</strong> Mamborê (Centro-<br />
-Oeste do Paraná) começa bem cedo. A rotina está dividida<br />
entre cuidar <strong>de</strong> duas casas – uma na cida<strong>de</strong> e outra no sítio -,<br />
dois filhos, da roça e da sua saú<strong>de</strong>, pois ela não abre mão da<br />
prática do pilates. Não é para qualquer um. Mas, a agricultora<br />
cumpre muito bem suas ativida<strong>de</strong>s e não se imagina em uma<br />
vida diferente. Inclusive quando questionada se pu<strong>de</strong>sse escolher<br />
outra profissão, sem hesitar, ela respon<strong>de</strong>u que continuaria<br />
na mesma. “A vida toda fui do campo. Des<strong>de</strong> menina já<br />
ajudava meu pai na roça.”<br />
No sítio Volta Gran<strong>de</strong> ela e o marido Eliseu Spilka, realizam<br />
todo o trabalho do plantio à colheita. Cada um é responsável<br />
por uma etapa no processo <strong>de</strong> produção. Quando<br />
a equipe <strong>de</strong> reportagem da <strong>Revista</strong> <strong>Coamo</strong> chegou à proprieda<strong>de</strong><br />
do casal, Joselma estava colhendo o último talhão da<br />
lavoura <strong>de</strong> trigo que, inclusive, teve bons resultados. “O resultado<br />
foi além do que pensávamos. As condições climáticas<br />
nos favoreceram. Vai dar para pagar as contas e obter lucro.”<br />
Quando o trabalho é prazeroso não existem empecilhos<br />
para apren<strong>de</strong>r e Joselma é a prova disso. “Eu não me<br />
vejo em outro lugar a não ser trabalhando na agricultura e<br />
colocando a ‘mão na massa’. Todo o trabalho na roça sempre<br />
foi realizado por mim naturalmente. Sem muito pensar fui<br />
parar <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma colheita<strong>de</strong>ira e cercada por tanta evolução<br />
tecnológica. Isso é muito gratificante, eu não imaginava<br />
que conseguiria. Quando comecei a dirigir a colheita<strong>de</strong>ira por<br />
exemplo, eu só entrei na máquina, liguei e comecei a colher.<br />
Na prática fui me aprimorando. ”<br />
Para Joselma ser agricultora é motivo <strong>de</strong> orgulho. “Me<br />
sinto emocionada por produzir alimentos. Sei que o que estou<br />
Joselma: “Eu não me vejo em outro lugar a não ser trabalhando na agricultura."<br />
<strong>Outubro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 23
MULHERES NO CAMPO<br />
Quando a equipe <strong>de</strong> reportagem da <strong>Revista</strong> <strong>Coamo</strong><br />
chegou à proprieda<strong>de</strong> do casal, Joselma estava<br />
colhendo o último talhão da lavoura <strong>de</strong> trigo<br />
NO SÍTIO VOLTA GRANDE, EM MAMBORÊ (PR), JOSELMA E O MARIDO<br />
ELISEU SPILKA, REALIZAM TODO O TRABALHO DO PLANTIO À COLHEITA<br />
produzindo irá para a mesa <strong>de</strong> milhares <strong>de</strong> brasileiros.<br />
Saber disso nos enche <strong>de</strong> satisfação.”<br />
Ela ainda valoriza o fato do trabalho do agricultor<br />
ser amparado pelo cooperativismo. “Como<br />
cooperada, filha e esposa <strong>de</strong> cooperado posso dizer,<br />
sem dúvidas, que o apoio que temos da <strong>Coamo</strong> é<br />
tudo. Quando chego na unida<strong>de</strong> tudo que eu preciso<br />
encontro lá. Tenho on<strong>de</strong> entregar minha produção.<br />
Tenho até além do que preciso. É um suporte muito<br />
gran<strong>de</strong>. Sem contar que a diferença <strong>de</strong> trabalhar com<br />
a <strong>Coamo</strong> também está na honestida<strong>de</strong> da cooperativa.<br />
A <strong>Coamo</strong> nunca te <strong>de</strong>ixa na mão. ”<br />
Inclusive, sempre participativa nos assuntos da<br />
cooperativa, Joselma recentemente esteve em Campo<br />
Mourão (Centro-Oeste do Paraná), participando do<br />
FamíliaCoop. “Quando vi no evento a industrialização<br />
dos Alimentos <strong>Coamo</strong> me senti muito feliz, pois ali tem<br />
também um pouco do meu trabalho. Sem contar, que<br />
<strong>de</strong> lá eu sei que retornará para a minha mesa, e minha<br />
família irá consumir o alimento que saiu da nossa proprieda<strong>de</strong><br />
e, claro, <strong>de</strong> todos os cooperados. As vezes<br />
cai um grãozinho que foi meu (risos)”, brinca.<br />
Joselma com o marido Eliseu Spilka e ao lado durante visita às indústrias da <strong>Coamo</strong> em evento realizado para mais <strong>de</strong> 1,5 mulheres em Campo Mourão<br />
24 REVISTA<br />
<strong>Outubro</strong>/<strong>2018</strong>
MULHERES NO CAMPO<br />
Voz e atitu<strong>de</strong><br />
É uma realida<strong>de</strong> a presença da mulher em<br />
ativida<strong>de</strong>s antes exercidas predominantemente por<br />
homens. Sejam agricultoras, executivas, pesquisadoras,<br />
operadoras <strong>de</strong> máquinas ou comandando<br />
a boleia <strong>de</strong> um caminhão, elas encaram as tarefas<br />
com perseverança. Provam com isso que capacida<strong>de</strong><br />
e eficiência não são questão <strong>de</strong> gênero. No<br />
Brasil, elas já ocupam quase a meta<strong>de</strong> dos empregos<br />
formais e em 40% dos lares é a mulher quem<br />
mais contribui para o orçamento familiar, segundo<br />
pesquisa do Instituto Brasileiro <strong>de</strong> Geografia e Estatística<br />
(IBGE). Na agropecuária, elas também vêm<br />
galgando espaço. Estudo da Associação Brasileira<br />
<strong>de</strong> Marketing Rural e Agronegócio revela que o índice<br />
<strong>de</strong> mulheres com voz ativa no comando das<br />
proprieda<strong>de</strong>s chega a 10%, quando há apenas<br />
uma década não passava <strong>de</strong> 1%.<br />
O movimento crescente <strong>de</strong> inserção do público<br />
feminino também ocorre no cooperativismo. No<br />
Paraná, estima-se que elas representam cerca <strong>de</strong> 15%<br />
dos mais <strong>de</strong> 1,4 milhão <strong>de</strong> associados das cooperativas<br />
e 36% do quadro <strong>de</strong> funcionários. Se incluir no<br />
cálculo esposas, filhas e <strong>de</strong>mais familiares do gênero<br />
feminino que participam das ativida<strong>de</strong>s promovidas<br />
pelas cooperativas, o número <strong>de</strong> mulheres integradas<br />
ao sistema cresce substancialmente. “Temos todo<br />
o interesse em apoiar as ações cooperativistas com<br />
as mulheres, porque isso fortalece a organização e a<br />
profissionalização do quadro social”, pontua o presi<strong>de</strong>nte<br />
do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken.<br />
Alinhadas ao perfil da mulher contemporânea,<br />
no cooperativismo elas arregaçam as mangas<br />
e vão à campo buscar conhecimento e reconhecimento<br />
pelo que pensam e fazem. Não à-toa, são<br />
presença constante nos projetos <strong>de</strong> formação do<br />
sistema cooperativista. “Nos últimos anos, houve<br />
uma mudança no foco dos projetos <strong>de</strong> formação<br />
para o público feminino, com <strong>de</strong>staque maior para<br />
o ramo agropecuário”, revela o superinten<strong>de</strong>nte do<br />
Sescoop/PR, Leonardo Boesche. Quando o Sescoop<br />
surgiu, em 1998, houve um impulso nos eventos <strong>de</strong><br />
formação e capacitação feminina, já que o setor<br />
passou a contar com uma instituição do Sistema S<br />
provedora <strong>de</strong> recursos para tais ativida<strong>de</strong>s. Porém,<br />
os temas trabalhados abrangiam, basicamente, culinária,<br />
artesanato, jardinagem e corte e costura, fato<br />
que espelhava a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que a função da mulher<br />
rural ainda se restringia aos afazeres domésticos.<br />
A <strong>Coamo</strong> vem acompanhando a mudança<br />
e realizando encontros, cursos e treinamentos para<br />
as mulheres. Anualmente, a cooperativa recebe em<br />
Campo Mourão (Centro-Oeste do Paraná) mais <strong>de</strong><br />
1,5 mulheres em um dia <strong>de</strong>dicados a elas. São realizadas<br />
palestras, repassadas informações sobre o<br />
cenário agrícola e econômico, além <strong>de</strong> visita às indústrias<br />
da <strong>Coamo</strong>. Além do encontro no município<br />
se<strong>de</strong> da cooperativa, são realizados eventos voltados<br />
para as mulheres em diversas regiões. O Curso<br />
<strong>de</strong> Formação <strong>de</strong> Jovens Lí<strong>de</strong>res, mantido pela <strong>Coamo</strong><br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1998, também já está <strong>de</strong> cara nova. Des<strong>de</strong><br />
2015, o grupo conta com a participação feminina.<br />
A diretoria da <strong>Coamo</strong> incentiva o envolvimento<br />
das mulheres, sejam elas filhas, esposas ou<br />
cooperadas. “No início da <strong>Coamo</strong>, a realida<strong>de</strong> era outra.<br />
A agricultura era exercida por homens. Aos poucos<br />
esse cenário foi mudando e hoje vemos mulheres<br />
tomando conta <strong>de</strong> tudo, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a administração <strong>de</strong><br />
uma proprieda<strong>de</strong> até dirigindo tratores, colheita<strong>de</strong>iras<br />
e caminhões. São mulheres <strong>de</strong>terminadas que<br />
conquistaram o seu espaço e mostraram que são capazes”,<br />
comenta o diretor-presi<strong>de</strong>nte da <strong>Coamo</strong>, José<br />
Aroldo Gallassini. (Com Informações da <strong>Revista</strong> Paraná Cooperativo).<br />
<strong>Outubro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 25
DESENVOLVIMENTO<br />
ESPALHANDO O BEM<br />
Após a participação no curso Mulher Atual participantes <strong>de</strong><br />
Tupãssi (PR) <strong>de</strong>cidiram se reunir e dar continuida<strong>de</strong> ao aprendizado<br />
Atentas a cada <strong>de</strong>talhe, participantes são empenhadas para apren<strong>de</strong>r e repassar o conhecimento adquirido à familiares e amigos<br />
Em diversos municípios da<br />
área <strong>de</strong> ação da <strong>Coamo</strong>, o<br />
curso Mulher Atual tem sido<br />
um divisor <strong>de</strong> águas na vida <strong>de</strong><br />
muitas mulheres. Os relatos são<br />
sempre <strong>de</strong> otimismo e mudança<br />
<strong>de</strong> vida nas esferas profissional,<br />
pessoal e familiar. Resultados tão<br />
bons que em Tupãssi no Oeste do<br />
Paraná, as participantes do evento<br />
<strong>de</strong>cidiram dar continuida<strong>de</strong> à<br />
semente plantada <strong>de</strong>ntro da cooperativa.<br />
Isso porque, cooperadas,<br />
esposas e filhas <strong>de</strong> cooperados <strong>de</strong><br />
duas turmas se reuniram e buscaram<br />
um curso mais aprofundado<br />
intitulado <strong>de</strong> “Li<strong>de</strong>rança do Eu”.<br />
Tudo começou durante a<br />
realização da 2ª turma do Mulher<br />
Atual, on<strong>de</strong> as participantes procuraram<br />
a instrutora e coaching,<br />
Maria José Andreacci Zuleger, solicitando<br />
uma continuação para os<br />
ensinamentos que estavam tendo.<br />
Sonia Aparecida Sartori <strong>de</strong> Bortoli,<br />
foi a porta voz da turma e atualmente<br />
coor<strong>de</strong>na a organização<br />
dos encontros. “Tivemos a necessida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r mais, para<br />
melhorar ainda mais a vida em<br />
nosso lar e dos nossos amigos. O<br />
aprendizado do Mulher Atual foi<br />
uma luz que surgiu para vermos<br />
que precisávamos apren<strong>de</strong>r ainda<br />
mais”, revela Sônia.<br />
O ponta pé inicial foi dado<br />
no Mulher Atual, evento que é<br />
Ponta pé inicial foi dado no Mulher Atual, evento que é promovido pela <strong>Coamo</strong> em parceria com o Senar/PR<br />
26 REVISTA<br />
<strong>Outubro</strong>/<strong>2018</strong>
DESENVOLVIMENTO<br />
Maria José Andreacci Zuleger<br />
promovido pela <strong>Coamo</strong> em<br />
parceria com o Serviço Nacional<br />
<strong>de</strong> Aprendizagem Rural<br />
(Senar/PR) em toda a área <strong>de</strong><br />
ação da cooperativa. Como o<br />
acesso <strong>de</strong>las ao curso foi por<br />
meio da <strong>Coamo</strong>, nesta nova<br />
etapa a cooperativa ce<strong>de</strong>u o<br />
espaço para elas realizarem<br />
os encontros do “Li<strong>de</strong>rança<br />
do Eu”. “Elas brincavam comigo<br />
se tinha um pós do Mulher<br />
Atual? Eu então contei que<br />
tinha um projeto para uma<br />
continuida<strong>de</strong> e que gostaria<br />
<strong>de</strong> colocar em prática e elas<br />
se interessaram”, lembra Maria<br />
José.<br />
O “Li<strong>de</strong>rança do eu”<br />
conta com <strong>de</strong>z módulos realizados<br />
em encontros mensais.<br />
Assim, somado aos dois<br />
meses do Mulher Atual, elas<br />
passam um ano estudando e<br />
partilhando histórias. “Abordamos<br />
temas que são inerentes<br />
aos <strong>de</strong>safios que o ser humano<br />
está enfrentando no mundo<br />
atual. Estamos no sétimo<br />
módulo com uma metodologia<br />
vivencial. Elas têm um mês<br />
até o próximo encontro para<br />
colocar tudo o que apren<strong>de</strong>ram<br />
em prática. Portanto, não<br />
é só o conhecimento que estão<br />
levando, elas estão vivendo<br />
e esses são os frutos do<br />
programa”, explica a coaching.<br />
Jandira da Silva Bonetti<br />
Tomasi, também faz parte<br />
<strong>de</strong>sta turma e conta que todo<br />
aprendizado procura repassar<br />
para outras pessoas. “Mu<strong>de</strong>i<br />
tudo em minha vida. Passei a<br />
valorizar mais a minha vida,<br />
famílias e amigos. Sem contar,<br />
que tudo que aprendo neste<br />
curso consigo passar para as<br />
pessoas que convivem comigo<br />
para todos terem uma vida<br />
melhor. Quando passamos<br />
por alguma dificulda<strong>de</strong>, lembramos<br />
do que apren<strong>de</strong>mos<br />
aqui e conseguimos colocar<br />
em prática esses ensinamentos<br />
tanto para nós mesmos,<br />
quanto para ajudar os outros. ”<br />
Outra participante,<br />
Adriana Marin Gottardi, salienta<br />
que o Mulher Atual foi o<br />
<strong>de</strong>spertar <strong>de</strong> uma nova consciência.<br />
“Continuamos com o<br />
grupo pela necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
dar continuida<strong>de</strong> ao que nos<br />
foi ensinado no Mulher Atual.<br />
Estamos trabalhando vários<br />
temas, que têm me ensinado<br />
a viver cada momento <strong>de</strong> uma<br />
vez, estar mais presente no<br />
aqui e agora. Encontrar o belo<br />
nas pequenas coisas. Sentir a<br />
presença <strong>de</strong> Deus em mim a<br />
todo momento. Isso nos faz<br />
enxergar sempre o lado positivo.<br />
É uma mudança interior<br />
que se reflete em toda a nossa<br />
vida exterior.”<br />
Sonia Aparecida Sartori <strong>de</strong> Bortoli<br />
Jandira da Silva Bonetti Tomasi<br />
Adriana Marin Gottardi<br />
<strong>Outubro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 27
28 REVISTA<br />
<strong>Outubro</strong>/<strong>2018</strong>
RECONHECIMENTO<br />
Gallassini recebe “Comenda Colégio<br />
Estadual Marechal Rondon”<br />
O<br />
engenheiro agrônomo<br />
e presi<strong>de</strong>nte da <strong>Coamo</strong>,<br />
José Aroldo Gallassini<br />
abriu na noite <strong>de</strong> 10 outubro<br />
o 3º Ensaio Literário do Colégio<br />
Estadual Marechal Rondon, em<br />
Campo Mourão. A solenida<strong>de</strong> foi<br />
realizada no Celebra Eventos com<br />
o objetivo <strong>de</strong> premiar Alunos Destaques<br />
e professores, pela passagem<br />
do seu dia em 15 <strong>de</strong> outubro.<br />
O evento foi prestigiado por mais<br />
<strong>de</strong> 700 pessoas, incluindo pais<br />
<strong>de</strong> alunos e amigos do Colégio.<br />
Gallassini fez uma Palestra <strong>de</strong>stacando<br />
um pouco da sua história,<br />
crenças nos valores e princípios, e<br />
a importância do cooperativismo.<br />
Após a sua breve apresentação,<br />
como surpresa, ele foi<br />
agraciado com a “Comenda Colégio<br />
Estadual Marechal Rondon”,<br />
criada este ano e entregue pela<br />
primeira vez para homenagear<br />
cidadãos que colaboram com a<br />
educação e o <strong>de</strong>senvolvimento da<br />
comunida<strong>de</strong>.<br />
A diretora da Instituição<br />
com mais <strong>de</strong> 1.800 alunos nos<br />
ensinos fundamental, médio e<br />
técnico, professora Rita <strong>de</strong> Cássia<br />
Cartelli <strong>de</strong> Oliveira, diz que a<br />
homenagem a Gallassini é justa<br />
e merecida. “O Dr. Aroldo é um<br />
exemplo <strong>de</strong> cidadão com espírito<br />
<strong>de</strong> coragem, <strong>de</strong>terminação, perseverança,<br />
visão e empreen<strong>de</strong>dorismo.<br />
Ele tem uma atuação na<br />
educação cooperativista <strong>de</strong>s<strong>de</strong> as<br />
primeiras reuniões que culmina-<br />
Homenagem ocorre durante Ensaio Literário do Colégio Estadual Marechal Rondon, em Campo Mourão<br />
ram com o surgimento da <strong>Coamo</strong><br />
e ao longo <strong>de</strong>sses 50 anos tem<br />
levado muitas informações e ensinado<br />
milhares <strong>de</strong> cooperados,<br />
funcionários e a comunida<strong>de</strong>. Ele<br />
tem o propósito em colaborar<br />
para o <strong>de</strong>senvolvimento do bem<br />
comum”, afirma. A professora lembra<br />
também da parceria com a<br />
<strong>Coamo</strong> em diversos eventos educacionais<br />
que visam a formação e<br />
o aperfeiçoamento profissional <strong>de</strong><br />
alunos da Instituição.<br />
O Colégio Estadual Marechal<br />
Rondon foi criado pelo <strong>de</strong>creto<br />
do governador Bento Munhoz<br />
da Rocha como Grupo Escolar <strong>de</strong><br />
Campo Mourão, em 1952, e cinco<br />
anos <strong>de</strong>pois, a Secretaria <strong>de</strong> Educação<br />
escolheu o nome Cândido<br />
Mariano da Silva Rondon “Marechal<br />
Rondon”, passando a se chamar<br />
“Marechal Rondon”, para ser<br />
patrono do estabelecimento <strong>de</strong><br />
ensino.<br />
Gallassini fez uma Palestra <strong>de</strong>stacando um<br />
pouco da sua história, crenças nos valores e<br />
princípios, e a importância do cooperativismo<br />
<strong>Outubro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 29
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<strong>Coamo</strong> é produtora e certificadora<br />
da produção<br />
própria <strong>de</strong> semente seguindo<br />
rigorosamente a legislação<br />
e normas vigentes (Lei 10711,<br />
Decreto 5153, Instrução Normativa<br />
nº 9 - Mapa). A <strong>Coamo</strong> conta também<br />
com Laboratório <strong>de</strong> Análise<br />
<strong>de</strong> Sementes Cre<strong>de</strong>nciado pelo<br />
Ministério da Agricultura, seguindo<br />
as normas da ABNT NBR ISO/<br />
IEC 17025. Os lotes passam por diversos<br />
testes oficiais como pureza,<br />
<strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> outras sementes<br />
por número, teste <strong>de</strong> germinação<br />
(rolo papel, entre areia), também<br />
realiza testes para controle interno<br />
<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, sendo <strong>de</strong> vigor e <strong>de</strong><br />
solo. O teste <strong>de</strong> germinação é o<br />
que <strong>de</strong>termina o potencial <strong>de</strong> germinação<br />
<strong>de</strong> um lote. Consi<strong>de</strong>ra-se<br />
para isso o número <strong>de</strong> plântulas<br />
normais (aquelas que mostram potencial<br />
para continuar seu <strong>de</strong>senvolvimento<br />
e dar origem a plantas<br />
normais, quando <strong>de</strong>senvolvida sob<br />
condições favoráveis – Regras para<br />
Análise <strong>de</strong> Sementes 2009 Mapa).<br />
Antes da entrega da semente ao<br />
cooperado, a <strong>Coamo</strong> também realiza<br />
internamente o teste <strong>de</strong> solo<br />
das sementes como controle interno<br />
<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, garantindo assim<br />
segurança e confiabilida<strong>de</strong> aos<br />
agricultores.<br />
Aliada a todas estas práticas<br />
e cuidados relacionados,<br />
vale ressaltar a prática do tratamento<br />
<strong>de</strong> sementes, a qual traz<br />
muitos benefícios ao agricultor,<br />
<strong>de</strong>ntre elas po<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>stacar o<br />
<strong>Coamo</strong> é produtora e certificadora da produção própria <strong>de</strong> semente seguindo rigorosamente<br />
a legislação e normas vigentes (Lei 10711, Decreto 5153, Instrução Normativa nº 9 - Mapa)<br />
controle <strong>de</strong> patógenos transmitidos<br />
via semente e proporcionar<br />
proteção contra fungos <strong>de</strong><br />
solo, bem como contra pragas<br />
<strong>de</strong> solo e também pragas que<br />
atacam as plantas <strong>de</strong> soja na fase<br />
inicial <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento. Nesta<br />
prática também se faz uso <strong>de</strong><br />
micronutrientes, possibilitando<br />
suprir a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alguns<br />
nutrientes como por exemplo<br />
Co (Cobalto) e Mo (Molibdênio)<br />
que são indispensáveis para a<br />
eficiência da fixação biológica<br />
<strong>de</strong> nitrogênio.<br />
Atualmente existem duas<br />
modalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong><br />
Sementes, sendo uma <strong>de</strong>las a realizada<br />
pelo produtor em sua proprieda<strong>de</strong><br />
e a outra a tecnologia <strong>de</strong><br />
Tratamento <strong>de</strong> Semente Industrial<br />
(TSI), é realizada pela <strong>Coamo</strong>, e<br />
que po<strong>de</strong>-se citar importantes benefícios<br />
como menor exposição<br />
dos produtores/colaboradores<br />
à produtos químicos, economia<br />
com mão <strong>de</strong> obra, já que a semente<br />
chega pronta para ser semeada,<br />
com uso <strong>de</strong> produtos específicos<br />
na modalida<strong>de</strong> industrial, que ajudam<br />
em um melhor recobrimento<br />
e distribuição <strong>de</strong> produtos que,<br />
cada vez mais, estão sendo disponibilizados<br />
em menores doses.<br />
<strong>Outubro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 31
ASSOCIAÇÃO NACIONAL<br />
DE DEFESA VEGETAL<br />
ATENÇÃO<br />
Este produto é perigoso à saú<strong>de</strong> humana, animal e ao meio ambiente. Leia atentamente e siga rigorosamente as instruções contidas no rótulo,<br />
na bula e na receita. Siga as recomendações <strong>de</strong> controle e restrições estaduais para os alvos <strong>de</strong>scritos na bula <strong>de</strong> cada produto. Utilize sempre os<br />
equipamentos <strong>de</strong> proteção individual. Nunca permita a utilização do produto por menores <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>. Faça o Manejo Integrado <strong>de</strong> Pragas.<br />
Descarte corretamente as embalagens e restos do produto.<br />
CONSULTE SEMPRE<br />
UM ENGENHEIRO AGRÔNOMO.<br />
VENDA SOB<br />
RECEITUÁRIO AGRONÔMICO.<br />
32 REVISTA<br />
<strong>Outubro</strong>/<strong>2018</strong>
MEIO AMBIENTE<br />
<strong>Coamo</strong> participa <strong>de</strong> Conferência<br />
Mundial sobre Meio Ambiente<br />
O<br />
engenheiro agrônomo e diretor-secretário da<br />
<strong>Coamo</strong>, Ricardo Accioly Cal<strong>de</strong>rari, participou<br />
recentemente em Lille, na França, da Conferência<br />
Mundial sobre Meio Ambiente, promovido pela<br />
Associação Internacional <strong>de</strong> Soja Responsável (RTRS).<br />
Cal<strong>de</strong>rari representou a cooperativa acompanhado do<br />
gerente <strong>de</strong> Organização e Gestão da Qualida<strong>de</strong>, Mário<br />
Lino Arantes, e do tra<strong>de</strong>r Carlos José Antunes dos<br />
Santos, da gerência Comercial <strong>de</strong> Produtos Agrícolas.<br />
A Conferência Mundial contou com a participação<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> autorida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 40 países dos<br />
cinco continentes, ligadas à ca<strong>de</strong>ia produtiva da soja<br />
para discutir questões <strong>de</strong> produção e fornecimento,<br />
incluindo o papel dos governos e dos riscos sociais, e<br />
<strong>de</strong>finir ações para aumentar a <strong>de</strong>manda por soja responsável,<br />
em benefício dos produtores, do meio ambiente<br />
e das comunida<strong>de</strong>s locais. O setor produtivo<br />
brasileiro participou pela primeira vez <strong>de</strong>ste evento,<br />
representado por seis cooperativas agrícolas - cinco<br />
do Estado do Paraná e uma <strong>de</strong> Goiás, que juntas, representam<br />
11% da produção brasileira <strong>de</strong> soja.<br />
Para Cal<strong>de</strong>rari, a participação do Brasil foi <strong>de</strong><br />
fundamental importância, já que o setor produtivo teve<br />
a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> rebater várias críticas feitas ao país a<br />
respeito da sua produção agrícola e do meio ambiente.<br />
“Foi uma excelente oportunida<strong>de</strong>. Mostramos ao mundo<br />
que o Brasil não é o que eles pensam. Escutamos críticas<br />
<strong>de</strong> estrangeiros e até mesmo <strong>de</strong> brasileiros, <strong>de</strong> pessoas<br />
mal intencionadas, que com interesses diversos, querem<br />
mostrar ao mundo um Brasil que não cuida do meio ambiente,<br />
quem tem terras estéreis e agricultores que não<br />
usam tecnologia e estão empobrecendo, o que é uma<br />
gran<strong>de</strong> mentira. Mostramos que o Brasil é o país que<br />
mais preserva o meio ambiente, aumenta sua produção<br />
exatamente por contar com agricultores tecnificados,<br />
empreen<strong>de</strong>dores e preocupados com a natureza.”<br />
Na opinião do diretor-secretário da <strong>Coamo</strong>, outros<br />
países produtores <strong>de</strong> soja estão na verda<strong>de</strong> assustados<br />
com o crescimento agrícola do Brasil e fazendo<br />
<strong>de</strong> tudo para complicar e rebaixar a agricultura brasileira.<br />
“Nós produzimos bem e com responsabilida<strong>de</strong>.<br />
"Deu orgulho a gente mostrar que o agricultor<br />
brasileiro faz muito bem a lição <strong>de</strong><br />
casa e que o nosso país é o que melhor<br />
cuida do meio ambiente no mundo."<br />
Ricardo Accioly Cal<strong>de</strong>rari, diretor-secretário da <strong>Coamo</strong><br />
Indagamos os representantes <strong>de</strong> outros países se eles<br />
tinham o CAR [Cadastro Ambiental Rural] e ninguém<br />
tinha, por isso ficaram mudos. Apresentamos também<br />
que no Sul do Brasil 20% da área <strong>de</strong> uma proprieda<strong>de</strong><br />
rural é <strong>de</strong>stinada para reserva legal, no Cerrado esse<br />
número sobre para 35% e na Amazônia para 80%, e<br />
que o agricultor não tem nenhuma remuneração a<br />
mais por isso, bem, diferente do que vimos na Alemanha,<br />
por exemplo, on<strong>de</strong> qualquer área <strong>de</strong> mato é<br />
remunerada. Diante da posição brasileira eles ficaram<br />
silenciosos, calados.”<br />
Outro ponto <strong>de</strong>stacado por Cal<strong>de</strong>rari é a <strong>de</strong>volução<br />
e <strong>de</strong>stinação correta das embalagens vazias <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>fensivos agrícolas, on<strong>de</strong> o Brasil se <strong>de</strong>staca tirando<br />
anualmente do campo milhares <strong>de</strong> embalagens que<br />
po<strong>de</strong>riam prejudicar o meio ambiente. “Quando a gente<br />
vê notícias falando mal da nossa agricultura é porque<br />
tem alguma coisa por trás, outros interesses. Deu orgulho<br />
a gente mostrar que o agricultor brasileiro faz muito<br />
bem a lição <strong>de</strong> casa e que o nosso país é o que melhor<br />
cuida do meio ambiente no mundo . E diante <strong>de</strong>ssa afirmação,<br />
eles ficaram em silêncio.”<br />
Representantes da <strong>Coamo</strong> na Conferência Mundial do Meio Ambiente, na França<br />
<strong>Outubro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 33
BENEFÍCIO<br />
Ronaldo Livon, <strong>de</strong> Barbosa Ferraz (PR)<br />
Mauro Peloi, <strong>de</strong> Rancho Alegre do Oeste (PR)<br />
Programa Fi<strong>de</strong>liza<br />
premia cooperados<br />
Cooperados da <strong>Coamo</strong> em<br />
várias regiões da área <strong>de</strong><br />
ação vêm sendo beneficiados<br />
pelo Fi<strong>de</strong>liza, um programa<br />
<strong>de</strong> relacionamento que dá<br />
prêmios ao quadro social. Mauro<br />
Peloi, <strong>de</strong> Rancho Alegre do Oeste<br />
(Centro-Oeste do Paraná) <strong>de</strong>staca<br />
que o programa valoriza a atuação<br />
dos cooperados por meio <strong>de</strong> pontos<br />
conforme a participação na<br />
cooperativa. “Além <strong>de</strong> sermos beneficiados<br />
pela segurança e bons<br />
preços na aquisição dos produtos<br />
que precisamos para a ativida<strong>de</strong><br />
agrícola, ainda ganhamos prêmios.<br />
Sinto honrado em ser cooperado<br />
<strong>Coamo</strong>”, comenta.<br />
Em Reserva (Centro-Norte<br />
do Paraná), Lizandro Sadi Lipke,<br />
também já foi beneficiado pelo Fi<strong>de</strong>liza.<br />
“Estou muito satisfeito com<br />
o programa. É mais um benefício<br />
que vem para aumentar a atuação<br />
dos cooperados junto a cooperativa”,<br />
assinala.<br />
Ronaldo Livon, <strong>de</strong> Barbosa<br />
Ferraz (Centro-Norte do Paraná),<br />
é outro que efetuou a troca <strong>de</strong><br />
pontos do Programa Fi<strong>de</strong>liza por<br />
um prêmio. Ele ressalta a importância<br />
<strong>de</strong> os cooperados participarem<br />
<strong>de</strong> forma ativa na <strong>Coamo</strong>.<br />
“Quanto mais movimentarmos na<br />
cooperativa, mais pontos teremos<br />
e ganharemos prêmios. É importante<br />
adquirir os insumos em geral<br />
e mantermos o cadastro em dia<br />
para sermos beneficiados.”<br />
O presi<strong>de</strong>nte da <strong>Coamo</strong>,<br />
José Aroldo Gallassini, ressalta<br />
que o Programa Fi<strong>de</strong>liza tem<br />
como objetivo principal valorizar<br />
os cooperados, que já estão automaticamente<br />
cadastrados na<br />
<strong>Coamo</strong>. “O programa atribui pontos<br />
por cada aquisição <strong>de</strong> bens <strong>de</strong><br />
fornecimento na cooperativa, o<br />
qual posteriormente po<strong>de</strong>rão ser<br />
trocados por produtos ou serviços<br />
estabelecidos previamente e con-<br />
Nerci Santin, <strong>de</strong> Abelardo Luz (SC)<br />
Miguel Dorneles Pereira, <strong>de</strong> Laguna Carapã (MS)<br />
34 REVISTA<br />
<strong>Outubro</strong>/<strong>2018</strong>
BENEFÍCIO<br />
sultados nos entrepostos ou visualizados em lista no<br />
site da cooperativa”, explica Gallassini. Po<strong>de</strong>m participar<br />
do Programa Fi<strong>de</strong>liza exclusivamente cooperados<br />
<strong>Coamo</strong>, não sendo aceito terceiros não cooperados,<br />
sejam pessoa física ou jurídica. Os participantes<br />
têm acesso somente aos produtos fornecidos pelas<br />
empresas parceiras da cooperativa.<br />
O gerente <strong>de</strong> Fornecimento <strong>de</strong> Insumos<br />
Agrícolas da <strong>Coamo</strong>, engenheiro agrônomo Carlos<br />
Eduardo Borsari informa as condições para a<strong>de</strong>são.<br />
“O cooperado a<strong>de</strong>rem ao Fi<strong>de</strong>liza mediante a aquisição<br />
<strong>de</strong> produtos <strong>de</strong> forma automática e sem ônus<br />
para ele. O sistema calculará a geração <strong>de</strong> pontuação<br />
já a partir da primeira compra, e esses pontos acumulados<br />
são trocados por produtos constante na lista<br />
(catálogo) especial <strong>de</strong> produtos das lojas <strong>de</strong> peças e<br />
veterinárias, máquinas, implementos e serviços oferecidos<br />
pela cooperativa.”<br />
Para o superinten<strong>de</strong>nte Técnico da <strong>Coamo</strong>, engenheiro<br />
agrônomo Aquiles Dias, o programa Fi<strong>de</strong>liza<br />
Em Reserva (PR) Lizandro Sadi Lipke, também já foi beneficiado pelo Fi<strong>de</strong>liza<br />
incrementa os benefícios que a <strong>Coamo</strong> já oferece. “O<br />
Programa Fi<strong>de</strong>liza premia os cooperados por meio do<br />
acumulo <strong>de</strong> pontos na aquisição <strong>de</strong> produtos da área<br />
<strong>de</strong> Bens <strong>de</strong> Fornecimento <strong>de</strong> acordo com sua atuação<br />
na cooperativa. É muito simples, pois quanto maior for<br />
a participação maior são os pontos contabilizados para<br />
cada cooperado participante”, consi<strong>de</strong>ra.<br />
<strong>Outubro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 35
RECONHECIMENTO<br />
Eliane Simões Vicensi, vereadora preponente da homenagem,<br />
Hélio Albarello, presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>de</strong> Vereadores,<br />
Gallassini, e Maurílio Ferreira Azambuja, prefeito <strong>de</strong> Maracaju<br />
Gallassini recebe título <strong>de</strong><br />
Cidadão Honorário <strong>de</strong> Maracaju<br />
Cooperativa está há seis anos no município e tem realizado investimentos constantes<br />
para melhoria do atendimento e recebimento da produção dos cooperados<br />
A<br />
Câmara <strong>de</strong> Vereadores <strong>de</strong><br />
Maracaju (Sudoeste do<br />
Mato Grosso do Sul) conce<strong>de</strong>u<br />
na noite <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> outubro,<br />
o título <strong>de</strong> Cidadão Honorário ao<br />
presi<strong>de</strong>nte da <strong>Coamo</strong> José Aroldo<br />
Gallassini. A sessão solene contou<br />
com a presença <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 200<br />
pessoas, entre li<strong>de</strong>ranças políticas,<br />
empresariais e cooperados.<br />
A vereadora Eliane Simões<br />
Vicensi, foi a proponente da<br />
homenagem e <strong>de</strong>staca o trabalho<br />
<strong>de</strong>senvolvido pelo presi<strong>de</strong>nte da<br />
<strong>Coamo</strong> em favor da cida<strong>de</strong>, on<strong>de</strong><br />
a cooperativa chegou há seis anos<br />
e já investiu mais <strong>de</strong> R$ 100 milhões,<br />
garantindo assistência técnica,<br />
apoio e segurança aos produtores<br />
da região. “O ‘seo’ Aroldo<br />
é antes <strong>de</strong> tudo um visionário, que<br />
acreditou na nossa cida<strong>de</strong> e no<br />
potencial dos nossos agricultores.<br />
Com trabalho e firmeza trouxe a<br />
<strong>Coamo</strong>, proporcionando segurança,<br />
estabilida<strong>de</strong> e evolução<br />
aos produtores rurais. Ele é uma<br />
pessoa que <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> o cooperativismo<br />
e Maracaju só tem a ganhar<br />
com a <strong>Coamo</strong>.”<br />
O presi<strong>de</strong>nte da Câmara<br />
<strong>de</strong> Vereadores Hélio Albarello<br />
<strong>de</strong>staca as virtu<strong>de</strong>s do presi<strong>de</strong>nte<br />
da <strong>Coamo</strong>, o mais novo cidadão<br />
maracajuense. “Ele está ajudando<br />
a transformar a história <strong>de</strong> Maracaju.<br />
A realida<strong>de</strong> da nossa cida<strong>de</strong>,<br />
da nossa agropecuária está<br />
melhorando graças à <strong>Coamo</strong> que<br />
proporciona segurança e garantia<br />
ao produtor rural que encontra<br />
tudo em um só local. A cooperativa<br />
trouxe <strong>de</strong>senvolvimento, mais<br />
emprego e renda. É o reconhecimento<br />
a um gran<strong>de</strong> lí<strong>de</strong>r.”<br />
Para o prefeito Maurílio<br />
Ferreira Azambuja, a <strong>Coamo</strong> é um<br />
exemplo <strong>de</strong> gestão a ser segui-<br />
36 REVISTA<br />
<strong>Outubro</strong>/<strong>2018</strong>
RECONHECIMENTO<br />
Gallassini com os vereadores e o prefeito <strong>de</strong> Maracaju<br />
Casais representando as várias colônias que <strong>de</strong>ram origem a Maracaju<br />
do. “A cooperativa oferece tudo o<br />
que os produtores rurais precisam<br />
para produzir. É gratificante participar<br />
<strong>de</strong> um evento como esse e<br />
po<strong>de</strong>r entregar um título para uma<br />
pessoa que sempre olhou para o<br />
futuro e que pensa na melhoria <strong>de</strong><br />
vida das pessoas”, assinala.<br />
O presi<strong>de</strong>nte da <strong>Coamo</strong><br />
ressalta o orgulho e satisfação em<br />
receber a honraria. “Como cooperativista<br />
que sou, minha contribuição<br />
para com este município está justamente<br />
na fé que em toda minha<br />
vida profissional <strong>de</strong>positei neste sistema,<br />
consi<strong>de</strong>rando seu princípio<br />
fundamental que é a solidarieda<strong>de</strong><br />
entre as pessoas. Foi com este espírito<br />
que trouxemos para Maracaju<br />
um cooperativismo <strong>de</strong> resultado,<br />
praticado pela <strong>Coamo</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a sua<br />
fundação”, ressalta Gallassini.<br />
A <strong>Coamo</strong> chegou em Maracaju<br />
em julho <strong>de</strong> 2012, com a<br />
aquisição das instalações da Agrowek<br />
Armazéns Gerais Ltda., aten<strong>de</strong>ndo<br />
assim, inúmeros pedidos<br />
<strong>de</strong> produtores que já conheciam<br />
a forma <strong>de</strong> operar da cooperativa<br />
em outras regiões. “Um fato<br />
que nos <strong>de</strong>ixou muito feliz, foi a<br />
oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> resgatarmos o<br />
cooperado fundador número um,<br />
nosso companheiro engenheiro<br />
agrônomo Lourenço Tenório Cavalcante,<br />
on<strong>de</strong> juntos tivemos a<br />
oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fundar a <strong>Coamo</strong>,<br />
em 1970.”<br />
A capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> armazenagem<br />
estática que era <strong>de</strong> 101 mil<br />
sacas no início das ativida<strong>de</strong>s, em<br />
2012, hoje atinge 2,2 milhões <strong>de</strong><br />
sacas, representando 13% <strong>de</strong> toda<br />
capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> armazenagem do<br />
município. “Des<strong>de</strong> o início <strong>de</strong> nossas<br />
ativida<strong>de</strong>s não passamos nenhum<br />
ano sem carrear vultuosos<br />
investimentos neste município.<br />
Dos R$ 21 milhões <strong>de</strong> reais iniciais,<br />
hoje, passados sete anos, já temos<br />
investido R$ 100 milhões em Maracaju.”<br />
Em termos <strong>de</strong> recebimento<br />
<strong>de</strong> produtos dos cooperados,<br />
a cooperativa passou dos 1,4 milhões<br />
<strong>de</strong> sacas <strong>de</strong> soja em 2012<br />
para 4,4 milhões <strong>de</strong> sacas em<br />
<strong>2018</strong>, representando 21% da produção<br />
do município. Quanto ao<br />
milho, o recebimento tem se posicionado<br />
em 1,6 milhões <strong>de</strong> sacas,<br />
o que representa 7,7% da produção<br />
do município.<br />
Cooperados <strong>de</strong> Maracaju prestigiaram a entrega do título<br />
<strong>Outubro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 37
RECONHECIMENTO<br />
Sidrolândia entrega título <strong>de</strong><br />
Cidadão Honorário à Gallassini<br />
Foi o 52º título <strong>de</strong> Cidadania Honorária <strong>de</strong> municípios do Paraná, Santa Catarina<br />
e Mato Grosso do Sul recebidos pelo presi<strong>de</strong>nte da <strong>Coamo</strong>, José Aroldo Gallassini<br />
As principais li<strong>de</strong>ranças políticas, empresariais e<br />
econômicas <strong>de</strong> Sidrolândia (Sudoeste do Mato<br />
Grosso do Sul) prestigiaram no dia 18 <strong>de</strong> outubro<br />
a cerimônia <strong>de</strong> entrega do título <strong>de</strong> cidadão sidrolan<strong>de</strong>nse<br />
ao engenheiro agrônomo José Aroldo Gallassini,<br />
presi<strong>de</strong>nte da <strong>Coamo</strong>. A honraria foi conferida por<br />
unanimida<strong>de</strong> pela Câmara <strong>de</strong> Vereadores, numa iniciativa<br />
do vereador Wal<strong>de</strong>mar Acosta. “É um empresário<br />
<strong>de</strong> sucesso, um visionário, que já escreveu seu nome na<br />
história do município, um exemplo inspirador”, <strong>de</strong>staca.<br />
O presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>de</strong> Vereadores,<br />
Gean França Nazaré, ressalta a felicida<strong>de</strong> em entregar<br />
o título a uma personalida<strong>de</strong> tão ilustre, que<br />
está ajudando no progresso e <strong>de</strong>senvolvimento da<br />
cida<strong>de</strong>. “Sidrolândia está em festa por receber mais<br />
um filho. Sabemos da importância da <strong>Coamo</strong> para<br />
o município, pois sabem que todas as regiões que<br />
têm <strong>Coamo</strong>, sofreram gran<strong>de</strong>s transformações. José<br />
Aroldo é merecedor <strong>de</strong>ste título e prova disso é que<br />
todos os 15 vereadores aprovaram a honraria.”<br />
De acordo com o prefeito Marcelo Ascoli, Sidrolândia<br />
estará sempre <strong>de</strong> portas abertas para recepcionar<br />
todos aqueles que acreditam no potencial do<br />
município e fazem investimentos gerando emprego e<br />
Marcelo Ascoli, prefeito <strong>de</strong> Sidrolândia, Wal<strong>de</strong>mar<br />
Acosta, vereador proponente do título, Gallassini, e Gean<br />
França Nazaré, presi<strong>de</strong>nte da Câmara <strong>de</strong> Vereadores<br />
38 REVISTA<br />
<strong>Outubro</strong>/<strong>2018</strong>
RECONHECIMENTO<br />
Homenageado com cooperados da <strong>Coamo</strong> em Sidrolândia<br />
renda. “A gente vê muitos municípios se transformando<br />
após a chegada da <strong>Coamo</strong> e com Sidrolândia não<br />
será diferente”, comenta. A Unida<strong>de</strong> da cooperativa no<br />
município foi inaugurada em janeiro <strong>de</strong>ste ano.<br />
Gallassini recorda que há tempos, a diretoria<br />
vinha recebendo solicitações <strong>de</strong> produtores <strong>de</strong> Sidrolândia<br />
para que o sistema cooperativista da <strong>Coamo</strong><br />
fosse implantado no município. “Esse pedido foi<br />
atendido com o início da construção do Entreposto<br />
em janeiro <strong>de</strong> 2017, culminando com sua inauguração<br />
em 29 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong>ste ano”, frisa.<br />
“Ao receber este título, sinto-me orgulhoso<br />
em ser um cidadão <strong>de</strong>sta terra, on<strong>de</strong> bravos agricultores<br />
<strong>de</strong>ram mostra <strong>de</strong> sua capacida<strong>de</strong> e fé num<br />
futuro cada vez melhor. Ser um cidadão sidrolan<strong>de</strong>nse<br />
muito me envai<strong>de</strong>ce, pois pertencer a uma comunida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> um povo amigo e solidário é o sonho <strong>de</strong><br />
qualquer pessoa”, <strong>de</strong>staca Gallassini.<br />
A <strong>Coamo</strong> é uma cooperativa que tem como<br />
princípio a melhoria do status socioeconômico <strong>de</strong><br />
seus cooperados, que são os donos e razão principal<br />
da sua existência. “Tenham certeza, nossa missão é<br />
levar aos nossos cooperados o que <strong>de</strong> melhor existe<br />
em tecnologia para o amparo <strong>de</strong> sua ativida<strong>de</strong><br />
agrícola, ou seja: no campo técnico agronômico, no<br />
fornecimento <strong>de</strong> insumos <strong>de</strong> comprovada qualida<strong>de</strong>,<br />
no apoio financeiro, no preparo do cooperado<br />
na administração financeira e administrativa e no seu<br />
<strong>de</strong>senvolvimento educacional e social, objetivando<br />
sempre a evolução do quadro social como um todo:<br />
sua família, seus colaboradores, bem como a comunida<strong>de</strong><br />
em que vive. O papel do cooperativismo é<br />
sustentar e preservar a rentabilida<strong>de</strong> do quadro <strong>de</strong><br />
cooperados.”<br />
Foi investido um total <strong>de</strong> R$ 54 milhões na<br />
Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sidrolândia, somando 12,440 mil metros<br />
quadrados <strong>de</strong> construção, com a geração <strong>de</strong> 43 empregos<br />
diretos e 34 empregos temporários. “Temos<br />
que reconhecer o avanço tecnológico <strong>de</strong> nossa agricultura.<br />
Nos últimos <strong>de</strong>z anos, tivemos uma expansão<br />
<strong>de</strong> área plantada com grãos na or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 40%, enquanto<br />
que a produção cresceu 220%.”<br />
Gallassini com comitiva <strong>de</strong> Campo Mourão que prestigiou o evento<br />
Vereadores, prefeito e <strong>de</strong>putados presentes na homenagem ao presi<strong>de</strong>nte da <strong>Coamo</strong><br />
<strong>Outubro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 39
DIVERSIFICAÇÃO<br />
Lucrando com o bicho,<br />
DA SEDA<br />
Cultivo <strong>de</strong> amora para criação <strong>de</strong> lagarta que produz a<br />
fibra, é alternativa <strong>de</strong> renda em Corumbataí do Sul (PR)<br />
Na constante busca por alternativas<br />
viáveis, lucrativas<br />
e sustentáveis, que<br />
contribuíssem para o incremento<br />
da renda e a otimização da proprieda<strong>de</strong>,<br />
os irmãos Galli, <strong>de</strong> Corumbataí<br />
do Sul (Centro-Oeste do<br />
Paraná), encontraram na criação<br />
<strong>de</strong> bicho da seda a solução que<br />
procuravam. O sítio Nossa Senhora<br />
Aparecida, pequena proprieda<strong>de</strong><br />
da família localizada na<br />
comunida<strong>de</strong> Souza Leão, além <strong>de</strong><br />
produzir milho e soja é ocupado<br />
pela amora. A planta serve <strong>de</strong> alimento<br />
para lagartas produtoras<br />
<strong>de</strong> seda, que mais tar<strong>de</strong> é comercializada<br />
com alto custo x benefício.<br />
“Já trabalhamos com muitas<br />
opções, mas a amora é uma boa<br />
alternativa para o sítio porque nos<br />
dá uma boa renda e não <strong>de</strong>manda<br />
trabalho pesado”, conta Odair<br />
Galli, um dos irmãos que está a<br />
frente no negócio.<br />
O cooperado diz que a ativida<strong>de</strong><br />
inicia pelo plantio das plantas<br />
<strong>de</strong> amora, e em torno <strong>de</strong> cinco<br />
meses começam a brotar. Logo<br />
após vem a poda e em 90 dias o primeiro<br />
corte já passa a servir como<br />
alimento das lagartas, fornecidas<br />
por uma empresa especializada,<br />
que vão produzir as fibras. “Os galhos<br />
e folhas <strong>de</strong> amora já cortados<br />
ficam alojados no barracão e todos<br />
Amoras servem <strong>de</strong> alimentação para<br />
as lagartas que produzem a seda<br />
40 REVISTA<br />
<strong>Outubro</strong>/<strong>2018</strong>
DIVERSIFICAÇÃO<br />
Sítio Nossa Senhora Aparecida, pequena proprieda<strong>de</strong> da família Galli, localizada em Corumbataí do Sul, além <strong>de</strong> produzir milho e soja é ocupado pela amora<br />
os dias <strong>de</strong> manhã e a tar<strong>de</strong> vamos<br />
alimentando as lagartas, sempre colocando<br />
junto o cal para evitar fungo<br />
e manter a cama seca”, explica.<br />
Conforme Odair a ativida<strong>de</strong><br />
é rentável e vale a pena o<br />
investimento. “Começamos há<br />
pouco tempo, mas, o lucro é bem<br />
interessante”, <strong>de</strong>clara, lembrando<br />
que a comercialização ocorre mensalmente.<br />
“Todos os meses tiramos<br />
a produção <strong>de</strong> seda e repassamos<br />
para a empresa que compra os casulos<br />
prontos. Em troca recebemos<br />
novas lagartas que passarão a fazer<br />
a fibra novamente”, comenta.<br />
Parceiro no trabalho e nos<br />
negócios, João Roberto Galli, irmão<br />
do Odair, esclarece que a<br />
amora e o bicho da seda se tornaram<br />
uma boa alternativa para a<br />
proprieda<strong>de</strong> porque o rendimento<br />
da lavoura aparece no final <strong>de</strong><br />
cada safra e a produção da seda<br />
garante renda mensal durante<br />
nove a <strong>de</strong>z meses no ano. “Hoje<br />
a melhor opção tem sido essa ativida<strong>de</strong><br />
e queremos expandir o negócio,<br />
com certeza”, garante.<br />
Região caracterizada<br />
pela diversificação, a amora é<br />
apenas uma opção encontrada<br />
em Corumbataí do Sul, on<strong>de</strong> os<br />
agricultores produzem além das<br />
lavouras comerciais <strong>de</strong> milho e<br />
soja, também café, entre tantas<br />
alternativas. “É uma questão <strong>de</strong><br />
sustentabilida<strong>de</strong> porque no geral<br />
todos estão atrás <strong>de</strong> milho e<br />
soja, e aqui os Galli estão apostando<br />
na amora, assim como outros<br />
cooperados da região que<br />
estão investindo nessa alternativa<br />
e outras formas <strong>de</strong> diversificação<br />
também”, observa o engenheiro<br />
agrônomo Rodolfo Moreno Tedardi,<br />
do <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong> assistência<br />
técnica da <strong>Coamo</strong>.<br />
Conforme Odair a ativida<strong>de</strong><br />
é rentável e vale a pena o<br />
investimento<br />
<strong>Outubro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 41
INOVAÇÃO<br />
<strong>Coamo</strong> lança aplicativo <strong>de</strong> fretes<br />
Gallassini durante apresentação do aplicativo em Campo Mourão<br />
Os caminhoneiros têm agora uma importante<br />
ferramenta para ofertarem seus serviços<br />
diretamente à <strong>Coamo</strong>. Trata-se do aplicativo<br />
“<strong>Coamo</strong> Fretes”, lançado no dia 16 <strong>de</strong> outubro<br />
em Campo Mourão (Centro-Oeste do Paraná), com<br />
a presença da diretoria e gerentes da cooperativa<br />
e <strong>de</strong> 150 profissionais representando 30 empresas<br />
transportadoras parceiras no Paraná, Santa Catarina<br />
e Mato Grosso do Sul. “Este serviço é muito fácil. Por<br />
meio do aplicativo que po<strong>de</strong> ser baixado na Google<br />
Play, o caminhoneiro cadastra seu veículo e informa<br />
quais são as transportadoras que costuma embarcar.<br />
Depois, para registrar sua disponibilida<strong>de</strong> e intenção<br />
<strong>de</strong> transportar para a <strong>Coamo</strong>, informa a data on<strong>de</strong><br />
Airton Galinari, superinten<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Logística e Operações, e Gallassini<br />
estará livre para embarque, o local pretendido para<br />
o carregamento e para on<strong>de</strong> quer ir”, explica Airton<br />
Galinari, superinten<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Logísticas e Operações.<br />
Galinari informa que caso o produto a ser<br />
transportado seja do gênero alimentício, o motorista<br />
informa também o valor do frete pretendido.<br />
"Esses dados, juntamente com o perfil do veículo,<br />
são confrontados com as cargas disponíveis na<br />
<strong>Coamo</strong>”, assinala.<br />
Com o “<strong>Coamo</strong> Fretes” o motorista ganha visibilida<strong>de</strong><br />
para a <strong>Coamo</strong>, tem priorida<strong>de</strong> nos fretes<br />
e a certeza <strong>de</strong> que o valor pretendido para o frete,<br />
foi ofertado à <strong>Coamo</strong>, para o caso dos alimentos.<br />
42 REVISTA<br />
<strong>Outubro</strong>/<strong>2018</strong>
INOVAÇÃO<br />
“Encontrando uma carga compatível, a<br />
<strong>Coamo</strong> informa as transportadoras previamente<br />
selecionadas pelo motorista,<br />
as quais contatam o caminhoneiro para<br />
a conclusão da contratação do frete”, diz<br />
Rodolpho Coletti Gomes Leite, gerente<br />
<strong>de</strong> Transportes da <strong>Coamo</strong>.<br />
O presi<strong>de</strong>nte da <strong>Coamo</strong>, José<br />
Aroldo Gallassini elogia a iniciativa da<br />
área <strong>de</strong> Transportes com apoio da área<br />
<strong>de</strong> Tecnologia e Informação, e elenca<br />
atributos do novo aplicativo lançado<br />
pela cooperativa. “<strong>Coamo</strong> Fretes, o seu<br />
frete está aqui é o slogan <strong>de</strong>sta novida<strong>de</strong><br />
que a <strong>Coamo</strong> está lançando. A nova<br />
ferramenta acompanha a evolução, facilita<br />
e agiliza, sendo um ponto <strong>de</strong> encontro<br />
entre o caminhoneiro e a carga,<br />
utilizando a transportadora como meio<br />
<strong>de</strong> conexão. Estamos atentos e evoluindo,<br />
com a certeza <strong>de</strong> que este aplicativo<br />
será uma excelente plataforma para facilitar<br />
a parceria no trabalho <strong>de</strong> escoar<br />
granéis e produtos industrializados para<br />
várias regiões do Brasil.”<br />
<strong>Outubro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 43
Sinônimo <strong>de</strong> união e<br />
COOPERATIVISMO<br />
Família Dacheri, cooperada em Xanxerê (SC) tem o cooperativismo<br />
e a <strong>Coamo</strong> como parceiros no <strong>de</strong>senvolvimento agrícola e familiar<br />
A<br />
família Dacheri, cooperada da <strong>Coamo</strong> em<br />
Xanxerê (Oeste <strong>de</strong> Santa Catarina) é exemplo<br />
<strong>de</strong> cooperativismo e parceria. ‘Seo’ Antonio<br />
trabalha com os filhos Clair e Carlos, além das respectivas<br />
esposas. Eles resi<strong>de</strong>m em Passos Maia, município<br />
que fica mais <strong>de</strong> 40 quilômetros distante <strong>de</strong> Xanxerê.<br />
Contudo, a distância não é problema para eles, que<br />
tem na segurança do cooperativismo um aliado importante<br />
para o bom <strong>de</strong>senvolvimento da pecuária <strong>de</strong><br />
leite, principal ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvida na proprieda<strong>de</strong>.<br />
‘Seo’ Antonio conta que se associou <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
a chegada da <strong>Coamo</strong> em Xanxerê e que escolheu<br />
a cooperativa por vários motivos, entre eles as campanhas<br />
veterinárias que oferecem oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
bons negócios e as sobras distribuídas no final <strong>de</strong><br />
cada exercício, além da assistência técnica que tem<br />
ajudado a melhorar a ativida<strong>de</strong> leiteira.<br />
A história da família com a agropecuária na<br />
região já vem <strong>de</strong> longa data, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a chegada do patriarca<br />
em Passos Maio, em 1932. “Somos uma família<br />
com tradição agrícola. Sempre trabalhamos na agricultura<br />
e há uns <strong>de</strong>z resolvemos aumentar a pecuária<br />
e passamos a investir mais na ativida<strong>de</strong>. Plantamos<br />
um pouco <strong>de</strong> milho para silagem e aveia para alimentação<br />
dos animais”, diz ‘seo’ Antonio.<br />
No trajeto até Xanxerê, a família passa por<br />
outros municípios com empresas e cooperativas que<br />
po<strong>de</strong>riam aten<strong>de</strong>r as <strong>de</strong>mandas. Porém, estão convictos<br />
<strong>de</strong> que os benefícios e os serviços oferecidos<br />
pela <strong>Coamo</strong> valem a pena. “Trabalhamos em família,<br />
44 REVISTA<br />
<strong>Outubro</strong>/<strong>2018</strong>
PECUÁRIA<br />
‘Seo’ Antonio trabalha com os filhos Clair e Carlos, além das respectivas esposas<br />
Família vem melhorando e ampliando a produção <strong>de</strong> leite<br />
o que acaba sendo uma extensão<br />
do cooperativismo. Estamos satisfeitos<br />
e seguros com a <strong>Coamo</strong> e<br />
<strong>de</strong>pois que começamos essa parceria<br />
houve um incremento importante<br />
no manejo dos animais e na<br />
produção <strong>de</strong> leite. Até agora só tivemos<br />
bons resultados”, comenta.<br />
Clair é um dos filhos do<br />
‘seo’ Antonio Dacheri. Atualmente,<br />
eles contam com cerca <strong>de</strong> 100 animais<br />
em lactação e com uma produção<br />
que gira em torno <strong>de</strong> 28 mil<br />
litros dia. Clair revela que <strong>de</strong>pois<br />
que começaram a trabalhar com a<br />
<strong>Coamo</strong>, novas tecnologias foram<br />
implantadas o que impulsionou<br />
para a melhoria da ativida<strong>de</strong>. “A<br />
assistência técnica da <strong>Coamo</strong> tem<br />
tido um papel importante em todo<br />
o sistema produtivo na proprieda<strong>de</strong>.<br />
O trabalho melhorou e, consequentemente,<br />
estamos tendo<br />
mais lucro”, diz.<br />
Carlos Dacheri <strong>de</strong>staca<br />
que a união da família e os novos<br />
investimentos realizados tem impulsionado<br />
a ativida<strong>de</strong>. “Somos<br />
unidos em tudo o que fazemos. A<br />
ativida<strong>de</strong> leiteira dá trabalho, mas<br />
se cada um fizer a sua parte fica<br />
mais prazeroso e tranquilo a realização<br />
das tarefas diárias. Recentemente<br />
investimos em um novo<br />
barracão com o objetivo <strong>de</strong> melhorar<br />
o bem-estar dos animais e<br />
o nosso trabalho. Estamos sempre<br />
aperfeiçoando a ativida<strong>de</strong>, pois é<br />
<strong>de</strong>la que sai o sustento da nossa<br />
família”, pon<strong>de</strong>ra.<br />
O gerente da <strong>Coamo</strong> em<br />
Xanxerê, Jorge Rogério Soares,<br />
observa que a cooperativa tem<br />
realizado um importante trabalho<br />
<strong>de</strong> difusão <strong>de</strong> novas tecnologias<br />
para ajudar no <strong>de</strong>senvolvimento<br />
da região. Ele diz que a <strong>Coamo</strong><br />
proporciona toda segurança e<br />
oferece vários serviços e benefícios<br />
que agregam mais valor à<br />
produção dos associados. “A família<br />
Dacheri é um bom exemplo<br />
<strong>de</strong> cooperativismo. Eles atuam na<br />
<strong>Coamo</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a chegada em Xanxerê.<br />
Estão até um pouco distantes<br />
da se<strong>de</strong> da cooperativa, mas<br />
isso não tem sido problema já que<br />
enten<strong>de</strong>ram bem a filosofia <strong>de</strong> trabalho<br />
e a segurança que têm sendo<br />
cooperados <strong>Coamo</strong>.”<br />
Família Dacheri mora em Passos<br />
Maia e é atendida pela Unida<strong>de</strong><br />
da <strong>Coamo</strong> em Xanxerê<br />
<strong>Outubro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 45
PECUÁRIA<br />
Mantendo origens<br />
Cooperada da <strong>Coamo</strong> em Coronel Vivida (PR), a família Peretti<br />
tem no leite importante fonte <strong>de</strong> renda e manutenção no campo<br />
Des<strong>de</strong> criança a vonta<strong>de</strong> do<br />
jovem Fábio Marcelo Peretti<br />
sempre foi a <strong>de</strong> continuar<br />
no campo e trabalhar ao<br />
lado do pai ‘seo’ Izamir. O tempo<br />
passou, as mudanças ocorreram e<br />
o sonho do rapaz acabou se concretizando.<br />
Eles moram em Chopinzinho<br />
(Sudoeste do Paraná) e<br />
são cooperados da <strong>Coamo</strong> em<br />
Coronel Vivida, município vizinho.<br />
A pecuária <strong>de</strong> leite é a principal<br />
ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvida na proprieda<strong>de</strong><br />
e os investimentos vêm<br />
sendo constantes, seja pensando<br />
na sanida<strong>de</strong>, alimentação e bem-<br />
-estar dos animais ou em melhorar<br />
o trabalho e a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida<br />
da família.<br />
‘Seo’ Izamir começou na<br />
ativida<strong>de</strong> agrícola em 1986, logo<br />
após a família se instalar na região.<br />
Ele recorda que no início a<br />
proprieda<strong>de</strong> era dividida entre<br />
agricultura e pecuária, mas que a<br />
produção <strong>de</strong> leite acabou se fortalecendo<br />
e ficando como princi-<br />
Pecuária <strong>de</strong> leite é a principal ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvida na<br />
proprieda<strong>de</strong> e os investimentos vêm sendo constantes, seja<br />
pensando na sanida<strong>de</strong>, alimentação e bem-estar dos animais<br />
ou em melhorar o trabalho e a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida da família<br />
46 REVISTA<br />
<strong>Outubro</strong>/<strong>2018</strong>
PECUÁRIA<br />
pal geradora <strong>de</strong> renda. “A família<br />
foi crescendo e fomos investindo<br />
no leite pela segurança e pela característica<br />
e tamanho da proprieda<strong>de</strong>.<br />
Trabalhamos em família e<br />
todas as <strong>de</strong>cisões são discutidas e<br />
analisadas entre todos”, comenta<br />
o cooperado.<br />
Ele observa que a maneira<br />
<strong>de</strong> trabalhar foi mudando<br />
com o passar dos anos. “Antigamente<br />
a gente levava os animais<br />
nos pastos, andava atrás <strong>de</strong> grama.<br />
Quando chovia ficava muito<br />
complicado mexer com as vacas.<br />
Conseguimos melhorar a estrutura,<br />
construímos um ‘Free Stall’,<br />
melhorando todo o processo <strong>de</strong><br />
manejo que a ativida<strong>de</strong> exige”, diz<br />
‘seo’ Izamir. A família produz perto<br />
<strong>de</strong> mil litros por dia e mantém uma<br />
média <strong>de</strong> 32 vacas em lactação <strong>de</strong><br />
um total <strong>de</strong> 80 animais alojados na<br />
proprieda<strong>de</strong>.<br />
Fábio revela que o gosto<br />
pela ativida<strong>de</strong> agrícola pesou na<br />
hora <strong>de</strong> <strong>de</strong>cidir se ficava ou saia<br />
da proprieda<strong>de</strong>. “Não foi por falta<br />
<strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s, mas gosto do<br />
campo e sei que posso tirar o meu<br />
sustento produzindo leite. Meu<br />
pai me criou tirando leite e nunca<br />
faltou nada. O amor pela agricultura<br />
e pelos animais sempre falou<br />
mais alto”, comenta.<br />
De acordo com ele, nos últimos<br />
quatro anos houve um crescimento<br />
significativo na ativida<strong>de</strong>,<br />
com aquisição <strong>de</strong> novos maquinários,<br />
melhoria na estrutura e no sistema.<br />
“Isso tudo otimizou o nosso<br />
trabalho. Existem vários <strong>de</strong>safios<br />
Família produz perto <strong>de</strong> mil litros por dia e mantém uma média <strong>de</strong> 32 vacas em lactação<br />
Jeferson Silvestre, médico veterinário da <strong>Coamo</strong> em Coronel Vivida, observa que o leite tem gran<strong>de</strong><br />
importância na renda das famílias da região, principalmente nas pequenas e médias proprieda<strong>de</strong>s<br />
e novas metas para a ativida<strong>de</strong>,<br />
principalmente visando melhorar<br />
a média <strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong> por animal.<br />
Não queremos quantida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> animais, mas sim qualida<strong>de</strong><br />
nos animais”, assinala Fábio.<br />
O médico veterinário Jeferson<br />
Silvestre, da <strong>Coamo</strong> em Coronel<br />
Vivida, observa que o leite<br />
tem gran<strong>de</strong> importância na renda<br />
das famílias da região, principalmente<br />
nas pequenas e médias<br />
proprieda<strong>de</strong>s. “É uma ativida<strong>de</strong><br />
viável e que ajuda a manter as<br />
famílias no campo. Geralmente,<br />
a produção <strong>de</strong> leite se concentra<br />
em uma pequena área e mantém<br />
receita mensal nas proprieda<strong>de</strong>s.”<br />
Ele cita que a família Peretti<br />
vem investindo na ativida<strong>de</strong>,<br />
sempre melhorando a sanida<strong>de</strong>,<br />
alimentação e bem-estar dos animais.<br />
“A pecuária requer <strong>de</strong>dicação<br />
diária e gosto pela ativida<strong>de</strong>.<br />
Estamos trabalhando com um ser<br />
vivo, que necessita <strong>de</strong> um bom<br />
manejo e que seja tratado com<br />
carinho e respeito”, <strong>de</strong>staca o veterinário.<br />
<strong>Outubro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 47
48 REVISTA<br />
<strong>Outubro</strong>/<strong>2018</strong>
"CÂNCER DE MAMA:<br />
vamos falar sobre isso?"<br />
Em <strong>2018</strong>, a campanha do<br />
INCA no <strong>Outubro</strong> Rosa<br />
tem como tema "Câncer<br />
<strong>de</strong> mama: vamos falar sobre<br />
isso?". O objetivo é fortalecer as<br />
recomendações do Ministério da<br />
Saú<strong>de</strong> para o rastreamento e o<br />
diagnóstico precoce do câncer <strong>de</strong><br />
mama e <strong>de</strong>smistificar conceitos<br />
em relação à doença.<br />
O câncer <strong>de</strong> mama é uma doença<br />
causada pela multiplicação <strong>de</strong> células<br />
anormais da mama, que formam<br />
um tumor. Há vários tipos<br />
<strong>de</strong> câncer <strong>de</strong> mama. Alguns tipos<br />
têm <strong>de</strong>senvolvimento rápido enquanto<br />
outros são mais lentos.<br />
O QUE AUMENTA O RISCO?<br />
O câncer <strong>de</strong> mama não tem somente uma causa. A ida<strong>de</strong> é um dos mais importantes fatores <strong>de</strong> risco para a doença<br />
(cerca <strong>de</strong> quatro em cada cinco casos ocorrem após os 50 anos). Outros fatores que aumentam o risco da doença são:<br />
Fatores ambientais e<br />
comportamentais:<br />
•Obesida<strong>de</strong> e sobrepeso após<br />
a menopausa;<br />
•Se<strong>de</strong>ntarismo (não fazer<br />
exercícios);<br />
•Consumo <strong>de</strong> bebida<br />
alcoólica;<br />
•Exposição frequente a<br />
radiações ionizantes (Raios-X).<br />
Fatores da história reprodutiva e hormonal<br />
•Primeira menstruação antes <strong>de</strong> 12 anos;<br />
•Não ter tido filhos;<br />
•Primeira gravi<strong>de</strong>z após os 30 anos;<br />
•Não ter amamentado;<br />
•Parar <strong>de</strong> menstruar (menopausa) após os 55 anos;<br />
•Uso <strong>de</strong> contraceptivos hormonais (estrogênioprogesterona);<br />
•Ter feito reposição hormonal pós-menopausa,<br />
principalmente por mais <strong>de</strong> cinco anos.<br />
Fatores genéticos e hereditários*<br />
•História familiar <strong>de</strong> câncer <strong>de</strong><br />
ovário;<br />
•Casos <strong>de</strong> câncer <strong>de</strong> mama na<br />
família, principalmente antes dos<br />
50 anos;<br />
•História familiar <strong>de</strong> câncer <strong>de</strong><br />
mama em homens;<br />
•Alteração genética, especialmente<br />
nos genes BRCA1 e BRCA2.<br />
*A mulher que possui um ou mais <strong>de</strong>sses fatores genéticos/ hereditários é consi<strong>de</strong>rada com risco elevado para <strong>de</strong>senvolver câncer <strong>de</strong> mama.<br />
Já o câncer <strong>de</strong> mama <strong>de</strong> caráter genético/hereditário correspon<strong>de</strong> a apenas 5% a 10% do total <strong>de</strong> casos da doença. Homens também po<strong>de</strong>m ter câncer<br />
<strong>de</strong> mama, mas somente 1% do total <strong>de</strong> casos é diagnosticado em homens.<br />
Atenção: a presença <strong>de</strong> um ou mais <strong>de</strong>sses fatores <strong>de</strong> risco não significa que a mulher necessariamente terá a doença.<br />
Para o Brasil, estimam-se 59.700<br />
casos novos <strong>de</strong> câncer <strong>de</strong> mama,<br />
para cada ano do biênio <strong>2018</strong>-<br />
2019, com um risco estimado <strong>de</strong><br />
56,33 casos a cada 100 mil mulheres.<br />
Sem consi<strong>de</strong>rar os tumores<br />
<strong>de</strong> pele não melanoma, esse<br />
tipo <strong>de</strong> câncer também é o primeiro<br />
mais frequente nas mulheres<br />
das Regiões Sul (73,07/100<br />
mil), Su<strong>de</strong>ste (69,50/100 mil),<br />
Centro-Oeste (51,96/100 mil)<br />
e Nor<strong>de</strong>ste (40,36/100 mil). Na<br />
Região Norte, é o segundo tumor<br />
mais inci<strong>de</strong>nte (19,21/100 mil)<br />
Existe tratamento para câncer <strong>de</strong><br />
mama, e o Ministério da Saú<strong>de</strong><br />
oferece atendimento por meio do<br />
Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, o SUS.<br />
É importante que as mulheres observem suas mamas sempre que se sentirem confortáveis para tal (seja no banho, no momento da<br />
troca <strong>de</strong> roupa ou em outra situação do cotidiano), sem técnica específica, valorizando a <strong>de</strong>scoberta casual <strong>de</strong> pequenas alterações<br />
mamárias.<br />
Os principais sinais e sintomas do câncer <strong>de</strong> mama são:<br />
•Caroço (nódulo) fixo, endurecido e, geralmente, indolor;<br />
•Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca <strong>de</strong> laranja;<br />
•Alterações no bico do peito (mamilo);<br />
•Pequenos nódulos na região embaixo dos braços (axilas) ou no pescoço;<br />
•Saída espontânea <strong>de</strong> líquido dos mamilos<br />
COMO PREVENIR<br />
Cerca <strong>de</strong> 30% dos casos <strong>de</strong> câncer <strong>de</strong> mama<br />
po<strong>de</strong>m ser evitados com a adoção <strong>de</strong> hábitos<br />
saudáveis como:<br />
•Praticar ativida<strong>de</strong> física regularmente;<br />
•Alimentar-se <strong>de</strong> forma saudável;<br />
•Manter o peso corporal a<strong>de</strong>quado;<br />
•Evitar o consumo <strong>de</strong> bebidas alcoólicas;<br />
•Amamentar<br />
Fonte: Inca<br />
<strong>Outubro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 49
50 REVISTA<br />
<strong>Outubro</strong>/<strong>2018</strong>
DICA DO CAMPO<br />
Apren<strong>de</strong>ndo mais sobre...<br />
MELÃO<br />
Existe uma gran<strong>de</strong> varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> melões que se diferenciam<br />
quanto ao tamanho e formato, cor e textura da casca, cor da<br />
polpa, sabor e aroma. No Brasil, o melão mais facilmente encontrado<br />
no mercado é o melão amarelo. Membro da família Cucurbitácea,<br />
como a melancia, abóboras e pepino, o melão é uma hortaliça<br />
refrescante, fonte <strong>de</strong> vitaminas e fibras. Planta muito sensível ao frio,<br />
<strong>de</strong>senvolve-se melhor em clima ameno para quente. Temperaturas<br />
acima <strong>de</strong> 35 ºC, entretanto, po<strong>de</strong>m afetar a floração e a frutificação.<br />
Época <strong>de</strong> plantio: agosto a novembro. Em regiões <strong>de</strong> inverno<br />
quente, o ano todo.<br />
Plantio: em covas <strong>de</strong> 30 cm x 30 cm x 30 cm no espaçamento 2 m<br />
x 1 m. Colocam-se 2 ou 3 sementes por cova na profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 4<br />
cm. Cada grama contém cerca <strong>de</strong> 30 sementes.<br />
Irrigação: a cada 3 dias até o início da frutificação e uma vez por<br />
semana até a maturação. Parar <strong>de</strong> irrigar quando iniciar a maturação.<br />
Desbaste: eliminam-se os frutos <strong>de</strong>feituosos.<br />
Adubação em cobertura: 30 dias após o plantio, aplicam-se 20 g por<br />
cova <strong>de</strong> sulfato <strong>de</strong> amônio ou nitrocálcio.<br />
Colheita: em torno <strong>de</strong> 70 dias após o plantio os frutos estão maduros<br />
e po<strong>de</strong>m ser colhi dos. A casca dos frutos maduros tem cor<br />
amarela mais intensa.<br />
COMO COMPRAR<br />
O melão amarelo possui frutos com peso <strong>de</strong> 1,5 a 2 kg em média,<br />
com casca amarelo canário e polpa <strong>de</strong> cor branco esver<strong>de</strong>ado a<br />
creme. A polpa é espessa e suculenta. A casca tem textura que em<br />
algumas varieda<strong>de</strong>s torna-se um pouco mais rugosa com o amadurecimento.<br />
Quando colhido ver<strong>de</strong>, o melão fica com o sabor e<br />
aroma muito prejudicados, pois não amadurece a<strong>de</strong>quadamente<br />
fora da planta. Entretanto, avaliar se o melão está maduro com<br />
base somente em sua aparência é um <strong>de</strong>safio mesmo para os<br />
compradores mais experientes. Na falta <strong>de</strong> uma dica infalível para<br />
escolher o melhor melão, preste atenção nos seguintes itens para<br />
aumentar as chances <strong>de</strong> escolher um bom fruto: a casca <strong>de</strong>ve ter<br />
cor amarelo bem forte, sem áreas e faixas ver<strong>de</strong>s que indicam que<br />
o fruto foi colhido antes da época certa; o fruto <strong>de</strong>ver ser firme e<br />
pesado, sem áreas amolecidas e escuras.<br />
COMO CONSERVAR<br />
O melão inteiro po<strong>de</strong> ser mantido por vários dias em condição<br />
ambiente, em local fresco e ao abrigo <strong>de</strong> insolação direta. Após ser<br />
cortado, a parte que não foi consumida <strong>de</strong>ve mantida em gela<strong>de</strong>ira.<br />
Envolva o fruto em filme plástico ou coloque os pedaços em uma vasilha<br />
<strong>de</strong> plástico com tampa. De preferência, mantenha a parte restante<br />
com casca e sementes, o que ajuda a evitar o seu ressecamento. O<br />
melão po<strong>de</strong> se congelado em pedaços para fazer sucos. Congele diretamente<br />
em embalagens plásticas, em porções individuais. Na hora<br />
do preparo, e só bater os pedaços congelados no liquidificador com<br />
água ou suco <strong>de</strong> outra fruta, <strong>de</strong> acordo com a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sejada.<br />
COMO CONSUMIR<br />
A melhor maneira <strong>de</strong> consumir o melão é simplesmente <strong>de</strong>scascá-lo e<br />
saboreá-lo, do jeitinho que a natureza o preparou. Nessa forma é excelente<br />
no café da manhã ou como sobremesa. Também po<strong>de</strong> ser adicionado<br />
a saladas ou usado no preparo <strong>de</strong> sucos. Por ter um sabor suave e<br />
refrescante, ele é uma excelente opção para o preparo <strong>de</strong> sobremesas<br />
como pavês, tortas, mousses e sorvetes. F Paladares mais ousados <strong>de</strong>vem<br />
experimentar o melão em receitas <strong>de</strong> pratos salgados como sopas<br />
frias aromatizadas com leite <strong>de</strong> coco e gengibre, saladas frias e massas.<br />
Sempre lave o fruto em água corrente antes <strong>de</strong> cortá-lo, evitando assim<br />
que sujeiras presentes na casca contaminem a polpa.<br />
Fonte: Embrapa Hortaliças<br />
<strong>Outubro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 51
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Roundup TM e Roundup Ready TM são marcas utilizadas sob licença da Monsanto Co. Março / 2014 - Observou-se redução na suscetibilida<strong>de</strong> e resistência à proteína Cry1F (tecnologias Herculex® I e Optimum® Intrasect®) em populações <strong>de</strong><br />
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Pioneer e <strong>de</strong> suas companhias afiliadas ou <strong>de</strong> seus respectivos proprietários.<br />
©<strong>2018</strong> PHII
PROMOÇÃO SOCIAL<br />
Cursos para a família cooperativista<br />
O cooperativismo praticado pela <strong>Coamo</strong> busca a<br />
melhoria da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida <strong>de</strong> seus cooperados<br />
e familiares. Diante <strong>de</strong>sse objetivo, a cooperativa<br />
realiza todos os meses, em parceria com o<br />
Serviço Nacional <strong>de</strong> Aprendizagem do Cooperativismo<br />
(Sescoop), cursos sociais para cooperadas,<br />
esposas e filhas <strong>de</strong> cooperados. São ofertados temas<br />
atuais nas áreas <strong>de</strong> culinária, artesanato e utilida<strong>de</strong>s<br />
para o lar. Nas fotos abaixo confira alguns<br />
cursos realizados recentemente.<br />
Massas e molhos caseiros, em Boa Esperança (Centro-Oeste do Paraná)<br />
Lanches e sanduíches, em Cândido <strong>de</strong> Abreu (Centro-Norte do Paraná)<br />
Docinhos para festas, em Cantagalo (Centro-Sul do Paraná)<br />
Doces <strong>de</strong> padaria, em Ivaiporã (Centro-Norte do Paraná)<br />
Sopas e caldos, em Juranda (Centro-Oeste do Paraná)<br />
Sopas e cremes, em Laguna Carapã (Sudoeste do Mato Grosso do Sul)<br />
Aproveitamento <strong>de</strong> alimentos, em Santa Maria do Oeste (Centro do Paraná)<br />
Culinária a base <strong>de</strong> mandioca, em São Domingos (Oeste <strong>de</strong> Santa Catarina)<br />
<strong>Outubro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 53
Suflê <strong>de</strong><br />
palmito<br />
Ingredientes<br />
Refogado<br />
2 colheres (sopa) Margarina <strong>Coamo</strong> Extra Cremosa<br />
1/2 cebola picada<br />
3 palmitos cortados em ro<strong>de</strong>las<br />
2 tomates sem pele e sem sementes<br />
sal e cheiro ver<strong>de</strong> a gosto<br />
Creme<br />
1 xícara <strong>de</strong> Farinha <strong>de</strong> Trigo <strong>Coamo</strong><br />
2 colheres (sopa) <strong>de</strong> Margarina <strong>Coamo</strong> Extra Cremosa<br />
1 ½ xícara <strong>de</strong> leite<br />
3 ovos<br />
1 lata creme <strong>de</strong> leite<br />
1 ½ colheres <strong>de</strong> queijo ralado<br />
sal e pimenta a gosto<br />
Modo <strong>de</strong> preparo<br />
Refogado: Derreta a margarina e refogue a cebola, o palmito e<br />
os tomates. Tempere com sal e cheiro ver<strong>de</strong> e reserve.<br />
Creme: Em uma panela, <strong>de</strong>rreta a margarina, adicione 1 xícara<br />
<strong>de</strong> leite, sal, pimenta e as gemas. À parte, dissolva a farinha em<br />
1/2 xícara <strong>de</strong> leite e misture à panela, mexa em fogo baixo até<br />
endurecer um pouco. Desligue o fogo e adicione o creme <strong>de</strong> leite, o<br />
refogado <strong>de</strong> palmito e o queijo ralado. Por último, junte as claras<br />
batidas em neve e misture <strong>de</strong>licadamente. Despeje em um refratário<br />
untado e leve ao forno preaquecido, asse por aproximadamente 30<br />
minutos. Desligue o forno e sirva a seguir. Se preferir, asse em<br />
ramequins individuais.<br />
54 REVISTA<br />
<strong>Outubro</strong>/<strong>2018</strong><br />
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