Revista Coamo Edição de Junho de 2023

evista coamo Cultivando Saberes
ano 49 edição 536 junho/2023
revista
www.coamo.com.br
junho/2023
Fornecimento
Cooperativa realiza
tradicional Feira
de Negócios
Cooperativismo
Crescimento e
desenvolvimento
sustentável
ano 49 edição 536
Cultivando saberes
Cooperados tiveram a oportunidade de interagir com especialistas, trocar
experiências e obter informações valiosas para aprimorar o sistema de produção
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expediente
Órgão de divulgação da Coamo
ano 49 | edição 536 | junho 2023
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO COAMO
Ilivaldo Duarte de Campos, Wilson Bibiano Lima, Ana Paula Bento Pelissari Smith,
Antonio Marcio dos Santos, Ruthielle Borsuk da Silva, Guilherme Augusto Boller,
Raquel Sumie Eishima, Aline Aristides Bazán, Marcos Gabriel Batista dos Santos
e Nicole Camargo Barroso.
Contato: (44) 3599-8129 - comunicacao@coamo.com.br
Jornalista responsável e Editor: Ilivaldo Duarte de Campos
Reportagens e fotos: Antonio Marcio dos Santos, Wilson Bibiano Lima, Ana
Paula Bento Pelissari Smith, Ruthielle Borsuk da Silva, Guilherme Augusto Boller
e Ilivaldo Duarte de Campos
Edição de fotografia: Antonio Marcio dos Santos e Wilson Bibiano Lima
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CONSELHO FISCAL: Jonathan Henrique Welz Negri, Igor Eduardo de Mello Schreiner e Alessandro Gaspar Colombo (Membros Efetivos). Maico Rispar, Vinicius Amaral Costa e
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DIRETORIA EXECUTIVA: Presidente Executivo: Airton Galinari. Diretor Administrativo e Financeiro: Antonio Sérgio Gabriel. Diretor Comercial: Rogério Trannin de Mello.
Diretor Industrial: Divaldo Corrêa. Diretor de Logística e Operações: Edenilson Carlos de Oliveira. Diretor de Suprimentos e Assistência Técnica: Aquiles de Oliveira Dias.
Extensão Territorial: 4,5 milhões de hectares. Capacidade Global de Armazenagem: 7,02 milhões de toneladas. Receita Global de 2022: R$ 28,144 bilhões.
Sobras liquidas: R$ 2,258 bilhões. Tributos e taxas gerados e recolhidos: R$ 681,413 milhões. Cooperados: mais de 30,7 mil. Municípios presentes: 74. Unidades: 114.
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índice
Entrevista
10
"Precisamos urgentemente investir em infraestrutura, coleta e educação ambiental, para que a logística reversa
tenha sucesso.” A afirmação é da analista ambiental, Soraya Bischoff, do Instituto de Logística Reversa (Ilog)
Encontro de Inverno
14
A Coamo promoveu entre os dias 13 e 15 de junho o tradicional Encontro de Inverno na Fazenda Experimental.
Em sua 17ª edição, o evento reuniu cerca de 1,5 mil cooperados de toda a área de ação
32
Cooperativismo
No cooperativismo, cada ciclo é regado com dedicação mútua e
pertencimento, construindo um legado de renda e força coletiva. Ao se
unirem, produtores compartilham conhecimento, recursos e experiências,
fortalecendo-se coletivamente
Copa Coamo
40
Copa Coamo é um momento especial em que cooperados e seus familiares se encontram para desfrutar de
um dia de confraternização e esporte. Confira como foram as Regionais Oeste do PR e Mato Grosso do Sul
Meio Ambiente
50
Na primeira semana de junho, foram realizadas em todas as unidades ações em comemoração à
Semana do Meio Ambiente. Durante a campanha foram desenvolvidas atividades educativas e sociais
Credicoamo
52
O meio ambiente faz parte da essência do sistema cooperativista. O tema está dentro do modelo
de negócio da Credicoamo, em consonância com todos os princípios e valores da cooperativa
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governança
Cooperativismo forte e seguro
Somos mais de um bilhão
de pessoas cooperadas em
mais de 100 países. Seguimos
princípios e valores e temos
muitos motivos para celebrar o
Dia Internacional do cooperativismo
no primeiro sábado do
mês de julho.
Reverenciamos nesta
data os pioneiros de Rochdale,
precursores do cooperativismo
em 1844, na Inglaterra, os 79
fundadores da Coamo em 28 de
novembro de 1970 e os 29 agricultores
que criaram a Credicoamo
em 17 de novembro de 1989.
Pessoas sonhadoras e dotadas
de ideais, que juntas acreditaram
na força da cooperação para resolver
as suas necessidades.
Somos uma grande família,
que conta a união de mais
de 31 mil associados, o trabalho
de nove mil funcionários em mais
de 120 unidades no Paraná, Santa
Catarina e Mato Grosso do Sul.
Somando-se também os familiares,
sem contar os empregos diretos
e indiretos, somos mais de
140 mil pessoas envolvidas e beneficiadas
pelo cooperativismo
praticado pela Coamo e Credicoamo.
O cooperativismo é um
sistema de participação de um
grupo de pessoas em uma sociedade
organizada, que se reúne
para o bem comum de todos,
que é consolidado pela atuação
dos seus associados de forma
igualitária, sem proteção e classificação
de tamanho.
A diretoria da Coamo e
da Credicoamo reconhece a importância
dos associados como
razão de existência do nosso trabalho
nas cooperativas. Entendemos
que isso é determinante
e se constitui em diferencial
para o sucesso do nosso cooperativismo.
Os associados contam
com o apoio direto das cooperativas
desde antes mesmo do
plantio até a industrialização e
exportação dos produtos para
os mercados internos e externos.
Durante esses 52 anos da Coamo
e 33 da Credicoamo, atuamos
com o propósito de atender as
demandas e necessidades.
Com muito trabalho e
todos puxando do mesmo lado,
com uma administração moderna
e eficiente, dotada de conhecimento,
tecnologia e inovação,
comemoramos um cooperativismo
de resultados. Crescemos
e melhoramos a estrutura
nas áreas de assistência técnica,
fornecimento de insumos, de
logística com recebimento e armazenagem,
comercialização e
industrialização. Como resultado,
contabilizamos incremento nas
produtividades, nos volumes de
produção, na renda e na qualidade
de vida dos cooperados.
Estamos no caminho certo
e cumprindo a nossa missão,
de gerar renda aos associados
com desenvolvimento sustentável
no agronegócio. Praticamos o
cooperativismo com um trabalho
"O cooperativismo é
um movimento, um
sistema de participação
de um grupo de pessoas
em uma sociedade
organizada, que se reúne
para o bem comum de
todos."
com uma estrutura moderna, inovadora,
sólida e segura, alicerçada
em valores fundamentais
como a honestidade, confiança
e a participação expressiva e responsável
dos cooperados.
JOSÉ AROLDO GALLASSINI,
Presidente dos Conselhos de Administração Coamo e Credicoamo
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gestão
Cooperar para transformar
O
desenvolvimento sustentável é o tema do
ano internacional do Cooperativismo em
2023. Neste sentido, a Coamo vem fazendo
a sua parte com o compromisso de fornecer aos
cooperados as melhores práticas para a condução
das atividades. Os comportamentos ambientais, sociais
e de governança (ESG,) estão sendo, cada vez,
mais exigidos nos mercados, e para participar deles
e obter melhores remunerações, é necessário comprovar
o cumprimento dessas práticas.
Por meio do cooperativismo estamos levando
conhecimento aos cooperados e vamos orientá-
-los sobre como se adequar a esses comportamentos
de forma gradativa e conveniente. Essa orientação
faz parte de uma evolução do mercado, assim como
no passado a Coamo orientou seus cooperados em
relação a práticas de correção de solo, plantio direto
e uso adequado de defensivos. Estamos desenvolvendo
um guia para que os cooperados possam
adaptar suas instalações e propriedades, e desta
maneira, garantir gradualmente produtos como
soja, milho, trigo, entre outros, com as garantias de
práticas ESG.
O cooperativismo tem uma contribuição significativa
para o desenvolvimento técnico, social e
econômico de milhares de famílias. A Coamo conta
com uma eficiente e moderna estrutura que chega
a comunidade cooperativista em 74 municípios do
Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Além
do conhecimento por meio de tecnologias, levamos
o social ao cooperado com a distribuição de renda e
uma verdadeira sustentação que oportuniza crescer
e prosperar, e fazer com que o seu negócio seja viável.
E isso só o cooperativismo faz, pois dificilmente
o cooperado conseguiria sozinho ter acesso a esses
benefícios.
Os mais de 31 mil cooperados jamais imaginariam
que um dia poderiam participar, por meio
da força e da união da cooperativa, por exemplo,
de mercados nobres, sejam eles externo ou interno.
Jamais poderiam se ver como produtores de
margarina, de óleo de soja, de farinha de trigo, de
"O cooperativismo tem uma
contribuição significativa para o
desenvolvimento técnico, social e
econômico de milhares de famílias."
café torrado e moído e de rações. Eles são motivos
de orgulho, pois produzem alimentos com origem,
qualidade e sustentabilidade para o Brasil e o mundo.
Esta parceria econômica e social que o cooperativismo
promove tem que ser comemorada, pois
o trabalho é de todos e a marca Coamo ultrapassa
fronteiras e representa uma marca forte e sólida,
com grande aceitação no mercado.
O cooperativismo praticado pela Coamo é
levado a sério, tem participação relevante dos cooperados,
diretoria e funcionários, tem DNA com valores
e princípios bem definidos, e colabora para a
geração de riquezas, com desenvolvimento, inovação
e qualidade em tudo que faz para o progresso
do agronegócio e do país. Parabéns cooperativistas,
temos muito que comemorar, cooperar para transformar,
e como praticamos diariamente, porque a
vida é a gente que transforma.
AIRTON GALINARI
Presidente Executivo da Coamo
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entrevista
SORAYA BISCHOFF
Analista Ambiental Ilog
“O descarte incorreto de embalagens plásticas
é o grande vilão da preservação ambiental”
Precisamos “
urgentemente investir
em infraestrutura, coleta e educação
ambiental, para que a logística
reversa tenha sucesso. A partir
do momento que o cidadão tem consciência
da agressão feita ao meio ambiente,
quando deixa um pacote de
salgadinho, uma garrafa de long neck
ou uma embalagem pet de suco à beira
mar, já temos um grande avanço.” A
afirmação é da analista ambiental, Soraya
Bischoff, do Instituto de Logística
Reversa (Ilog), que palestrou para funcionários
da Coamo durante a Semana
do Meio Ambiente promovida pela
cooperativa na primeira semana deste
mês de junho.
Soraya é especialista em
Educação Ambiental e Sustentabilidade,
e nos últimos anos realizou
mais de 40 palestras de Educação
Ambiental. Segundo a especialista,
o descarte incorreto de embalagens
plásticas tem poluído oceanos, rios,
lagos, solos e aterros sanitários, fazendo
com que se torne o grande
vilão da preservação ambiental. A
poluição plástica tornou-se um problema
global. Se pensarmos que
apenas 10% do plástico produzido
no mundo é reciclado, temos um
imenso desafio pela frente.
Revista Coamo: O que é o Ilog e
quais seus principais trabalhos?
Soraya Bischoff: O Ilog é o Instituto
de Logística Reversa, um
instituto sem fins lucrativos. Atuamos
como uma entidade certificadora,
responsável por emitir
certificados de logística reversa
que comprovam, por meio de notas
fiscais, a correta destinação
das embalagens pós-consumo,
em atendimento a Lei Federal
nº10.936/2022 e o decreto nº
11.044/2022. Temos parceria
com associações e cooperativas
de recicladores para o processamento
dos materiais recebidos
da coleta seletiva. Outro importante
trabalho do Ilog é promover
a educação ambiental, estruturar
centros de reciclagens, regularização
de associações e cooperativas,
e promover a capacitação
operacional de recicladores.
RC: De forma resumida e didática,
para conhecimento dos leitores, o
que é logística reversa, o que ela
alcança e qual o seu ciclo natural?
Soraya: A Logística Reversa (LR)
é uma ferramenta que possibilita
que embalagens pós-consumo
(papel, plástico, vidro e metal)
retornem para o seu ciclo produtivo,
impedindo que os resíduos
sejam descartados incorretamente
e poluindo aterros, rios, solos e
oceanos.
RC: Qual o estágio atual da logística
reversa no Paraná?
Soraya: O Paraná é um dos estados
que tem progredido na regulamentação
da logística reversa,
além de possuir um Plano de
Ação Integrada, promoveu em
2021, por meio da SEDEST/IAT, a
Resolução Conjunta 020/2021 e
022/2022, onde foi estabelecida
a plataforma digital “Contabilizando
Resíduos”, uma importante
ferramenta de gerenciamento de
resíduos sólidos. No Estado do
Paraná foram registradas mais de
60 mil toneladas de embalagens
recuperadas no ano de 2021. O
prazo para entrega dos relatórios
referente ao ano de 2022 foi
prorrogado para 30 junho deste
ano, portanto somente após esta
data teremos os números referentes
ao ano de 2022, mas acredito
que eles serão superiores ao
ano anterior.
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RC: É fácil o cumprimento das políticas
da logística reversa? Qualquer
cidadão pode ter um compromisso
para sua prática?
Soraya: Sim, qualquer cidadão
pode e deve ter um compromisso
com o meio ambiente. A partir
do momento que fazemos a correta
separação em nossas casas
(orgânico/rejeito do reciclável) e
colocamos para o caminhão do
reciclável coletar ou levamos até
um ponto de recebimento, já estamos
colocando em prática uma
das etapas da LR (Logística Reversa).
A separação deve se tornar
um hábito, assim como acordar,
tomar banho e escovar os dentes.
Quando reciclamos, deixamos
de extrair matéria prima do meio
ambiente, garantimos a disponibilidade
de recursos naturais para
as gerações futuras e passamos a
praticar os três pilares da sustentabilidade:
social, econômico e
ambiental.
Soraya Bischoff é analista ambiental no Ilog (Instituto de Logística Reversa), desde 2016.
Especialista em Educação Ambiental e Sustentabilidade, MBA em Gestão Ambiental. Graduada
em Gestão Financeira. Nos últimos anos, realizou mais de 40 palestras de Educação Ambiental.
RC: O que mudou nos últimos
anos com relação a logística reversa
e quais os desafios futuros?
Soraya: Há muito “chão” pela
frente. Temos um grande potencial
para fazer com que o índice
de reciclagem aumente, porém,
algumas questões fazem com
que a gente permaneça com os
mesmos números. Por exemplo:
a falta de conscientização e empenho
do cidadão na separação
e descarte correto dos resíduos
por ele produzidos; muitos municípios
ainda não possuem infraestrutura
que permitam a triagem
destes resíduos e cooperativas/
associações de recicladores necessitam
de equipamentos para
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“HÁ POTENCIAL PARA AUMENTAR O ÍNDICE DE RECICLAGEM. É PRECISO
CONSCIENTIZAÇÃO PARA SEPARAR E DESCARTAR CORRETAMENTE OS RESÍDUOS.”
que a produção aconteça. É um
trabalho de “formiguinha”, que
precisa acontecer, mas acredito
que o primeiro item dessa lista é
a educação ambiental para todos
com divulgação ampla. Importante
lembrar que aprender é mudar
comportamento, mas para isso é
necessário antes, compreender
os motivos que levam a mudança!
RC: Mas os avanços estão acontecendo
de maneira gradual e contínua?
Soraya: Sim, em alguns estados
por exemplo já tivemos grandes
avanços, com a logística reversa
de embalagens pós-consumo
sendo obrigatória para obtenção
ou renovação das Licença de
Operação (LO), Licença Ambiental
Simplificada (LAS), Licença por
Adesão e Compromisso (LAC), o
que faz com que as indústrias e
empresas se preocupem com um
plano de LR. Considero bastante
positivo o fato das marcas estarem
preocupadas com seu posicionamento
ambiental perante os
consumidores, isso faz com que
também busquem a LR.
Soraya Bischoff, do
Instituto de Logística
Reversa (Ilog)
RC: Neste sentido, qual o papel
das empresas, entidades e consumidores
visando um meio ambiente
mais sustentável?
Soraya: No meu entendimento,
o paradigma mais importante a
ser suplantado é de que “o outro
vai fazer por mim”. Conforme
a legislação, a responsabilidade
deve ser compartilhada entre todos:
consumidores, importadores,
fabricantes, distribuidores e
comerciantes. Todos devem ter
ações coordenadas para reaproveitar
ou reciclar os resíduos. As
indústrias que produzem devem
se responsabilizar pelo retorno e
pela destinação adequada ao final
do ciclo de vida do produto. As
empresas devem investir em programas
internos, para atualização
de seus funcionários, por meio de
palestras, visitas técnicas etc. Ao
governo cabe educar, criar campanhas
de conscientização, instaurar
a coleta seletiva nos municípios,
criar programas de redução,
reaproveitamento e reciclagem.
E, finalmente, os cidadãos devem
se responsabilizar pela separação
dos recicláveis que produziu em
casa e no trabalho ou escola. Deste
modo, todos os elos da cadeia
produtiva se responsabilizam pelo
ciclo de vida dos produtos.
RC: Como a senhora observa a
implantação do ESG nas empresas
e a sua propagação de forma
mais intensa junto aos protagonistas?
Soraya: É nítido que houve uma
mudança no perfil do consumi-
“Os cidadãos devem
se responsabilizar
pela separação
dos recicláveis que
produzem em casa,
no trabalho ou
escola. Todos os elos
da cadeia produtiva
se responsabilizam
pelo ciclo de vida dos
produtos."
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dor e as empresas, atentas a esta
mudança, passaram a adotar em
seu dia a dia as práticas de ESG
(Ambiental, Social e Governança).
Hoje, esse indicador é um atrativo
para investidores, sendo valorizado
pelo consumidor e pela sociedade.
Eu, particularmente, estou
achando fantástica toda essa
implantação nas corporações.
Todos ganham. Empresário, colaboradores
internos e externos,
sociedade, meio ambiente.
RC: O tema deste ano do Dia
Mundial do Meio ambiente é
o combate à poluição plástica.
Como observa esta realidade e os
impactos no processo da logística
reversa?
Soraya: O descarte incorreto de
embalagens plásticas tem poluído
oceanos, rios, lagos, solos e aterros
sanitários, fazendo com que se
torne o grande vilão da preservação
ambiental. A poluição plástica
tornou-se um problema global. Se
pensarmos que apenas 10% do
plástico produzido no mundo é
reciclado, temos um imenso desafio
pela frente. Precisamos urgentemente
investir em infraestrutura,
coleta e educação ambiental, para
que a LR tenha sucesso. A partir
do momento que o cidadão tem
consciência da agressão feita ao
meio ambiente quando deixa um
pacote de salgadinho, uma garrafa
de long neck ou uma embalagem
pet de suco à beira mar, já
temos um grande avanço.
RC: A Coamo tem promovido
eventos para conscientização e
boas práticas do meio ambiente
junto a cooperados, funcionários
e a comunidade. Como vê o papel
do cooperativismo?
Soraya: As ações promovidas
pela Coamo são extremamente
importantes. É necessário fazer
com que o time se sinta engajado
pela causa. Seja em casa, no ambiente
profissional, em uma simples
volta pelo parque. Quando a
equipe tem um exemplo positivo,
ela quer seguir o mesmo, desta
forma as práticas sustentáveis que
hoje a Coamo pratica em seus
“O simples ato de
substituir o copo
descartável por uma
caneca é um grande
avanço. Empresas com
ações sustentáveis
reforçam a imagem
da marca e a tornam
mais competitiva."
ambientes internos e externos,
fazem parte do ESG, já que economiza
recursos e protege o ambiente.
O simples ato de substituir
o copo descartável por uma caneca
é um grande avanço. Hoje,
empresas com ações sustentáveis
reforçam a imagem da marca e a
tornam mais competitiva. Elas são
apontadas como organizações
amigas do meio ambiente, amigas
da comunidade.
RC: Desde quando e o que existe
a parceria entre o Ilog e a Coamo?
Soraya: Não é de hoje que a Coamo
vem se preocupando com os
três pilares da sustentabilidade:
ambiental, social e econômico.
Nossa parceria tem mais de sete
anos e é responsabilidade do Ilog
certificar a Coamo pelas embalagens
pós-consumo produzidas e
inseridas no mercado do estado
do Paraná, comprovando o destino
correto, fechando desta forma o ciclo
da LR. É uma parceria positiva,
que tem gerado bons frutos e contribuído
para o desenvolvimento
socioeconômico do Paraná.
RC: Como analisa o cooperativismo
para o desenvolvimento dos
cooperados, funcionários e comunidades?
Soraya: Quando penso em cooperativismo
a primeira coisa que
me vem à cabeça é a junção de
um grupo de pessoas que se une
por um mesmo propósito. Elas
juntam suas habilidades, conhecimentos
e criatividade para alcançar
uma meta que foi planejada
por todos – cooperados e funcionários.
Suas políticas, pautadas
no respeito aos valores humanos
e nas necessidades da comunidade,
torna a sociedade mais justa e,
certamente, com maior poder de
competitividade nos mercados
interno e externo. Por meio das
cooperativas são gerados postos
de trabalho que movimentam
a economia, contribuindo para
o desenvolvimento das regiões
onde estão instaladas.
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17º ENCONTRO DE INVERNO
NA FAZENDA EXPERIMENTAL
Também foi realizada exposição de máquinas
em mais uma edição da Feira de Negócios Coamo
A
Coamo Agroindustrial Cooperativa
promoveu entre os dias 13 e 15 de
junho o tradicional Encontro de Inverno
na Fazenda Experimental. Em sua 17ª
edição, o evento reuniu cerca de 1,5 mil cooperados
de toda a área de ação da cooperativa
em busca das mais recentes novidades e
tendências para o sistema produtivo.
Com o intuito de difundir tecnologias
e manter o quadro social atualizado, o
encontro foi dividido em estações de pesquisa,
nas quais foram apresentadas as mais
recentes pesquisas e práticas agrícolas.
Cada estação abordou um tema específico
com assuntos relacionados a diferença entre
os fertilizantes e suas aplicações, manejo e
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encontro de inverno
identificação de plantas daninhas em pastagens, estratégias
para o manejo de doenças no trigo, identificação
e controle de doenças no milho e um tour
técnico ao Laboratório de Análise de Sementes.
“A Coamo é voltada para as necessidades
dos cooperados e este encontro é prova disso.
São 17 edições de disseminação de conhecimento
para que os associados possam produzir mais e
melhor, com modernas tecnologias e orientações
corretas da nossa equipe da assistência técnica,
estabelecendo contato direto entre pesquisadores
e técnicos que fazem toda a diferença”, explica o
engenheiro agrônomo e presidente do Conselho
de Administração da Coamo e Credicoamo, José
Aroldo Gallassini.
O presidente Executivo da Coamo, Airton
Galinari, conta que a função da Fazenda Experimental
é testar as tecnologias previamente antes de oferecer
ao quadro social e o objetivo desses encontros
é difundir as tecnologias testadas e unir as entidades
de pesquisa, cooperados e cooperativa. “É um
encontro que congrega tecnologias tanto em equipamentos,
variedades e manejo. É uma satisfação
receber mais de 500 cooperados por dia. Tudo isso
para cumprir a missão da cooperativa, que é de fato
gerar renda de forma sustentável ao nosso cooperado.
Levamos tecnologia, sustentabilidade e viabilidade
para as propriedades.”
De acordo com o diretor de Suprimentos e
Assistência Técnica da Coamo, Aquiles Dias, a atualização
constante é necessária para o desenvolvimento
da lavoura, por isso a Coamo investe nessas capacitações.
“A Coamo sempre foi focada nas questões
técnicas, levar a tecnologia para os cooperados. Estamos
buscando o que há de mais atual para trazer
para o quadro social. Nós temos um encontro de
verão realizado no início de cada ano, e o de inverno,
voltado as culturas dessa época e para pecuária.
O evento foi um sucesso e os cooperados tiveram a
oportunidade de se atualizarem em relação a novas
tecnologias.”
Marcelo Sumiya, gerente de Assistência Técnica
da Coamo, ressalta que o objetivo da cooperativa
é compartilhar conhecimento sobre assuntos
de interesse dos cooperados que estão sendo preparados
para a ocorrência de possíveis problemas.
José Aroldo Gallassini, presidente dos Conselhos de Administração da Coamo e Credicoamo
Airton Galinari, presidente Executivo da Coamo
Aquiles Dias, diretor de Suprimentos e Assistência Técnica da Coamo
Marcelo Sumiya, gerente de Assistência Técnica da Coamo
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encontro de inverno
“Foi assim que, em encontros anteriores, discutimos
o tema da cigarrinha e levamos aos
produtores técnicas para serem utilizadas
por eles no combate a uma das principais
pragas do milho”, recorda. Sumiya explica
que é grande o interesse dos produtores em
participar dos encontros da Coamo, levando
em consideração a importância do sistema
de produção. “A intensidade do sistema de
cultivo oferece desafios, por exemplo, no
combate às pragas e estamos sempre compartilhando
informações úteis para a prática
nas propriedades.”
Para o coordenador da Fazenda Experimental,
João Carlos Bonani, a organização
do evento iniciou há vários meses, com
a escolha dos temas das estações e todo o
planejamento necessário. Ele ressalta que o
resultado foi muito positivo, principalmente
pela expressiva participação dos cooperados,
que mesmo com condições adversas,
estiveram presentes. “Na véspera do primeiro
dia choveu bastante e continuou chovendo
nos três dias de encontro, além da queda
de temperatura. Mesmo assim, os cooperados
não deixaram de participar e buscar tecnologia
para aplicar em suas propriedades.
Isso nos dá a certeza de que estamos no caminho
certo com os encontros de inverno e
verão, e vamos nos aperfeiçoar para entregar
todo conhecimento necessário aos associados”.
Entre os dias 12 e 15 de junho choveu
um acumulado de 123 milímetros.
João Carlos Bonani, coordenador da Fazenda Experimental
JOÃO E MARIZA DE CARVALHO
Juranda (PR)
Parabenizo a equipe da Coamo por sempre trazer
novidades para os associados. Os temas abordados
são interessantes e fazem parte do nosso
dia a dia. Além disso, como estou iniciando na
ovinocultura, aproveitei a oportunidade para
aprender sobre trituradores, misturadores de
ração e cochos.
ELMIR PEDRO ROANI
São Domingos (SC)
Lidamos com lavouras e criação de vacas leiteiras,
e conseguimos colocar em prática o que aprendemos
em nossa propriedade. Mesmo sendo uma
viagem longa, valeu a pena. Foram abordados
assuntos importantes, como o manejo e a correta
aplicação de defensivos agrícolas, que são parte
do nosso dia a dia.
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Diferença entre os fertilizantes e suas aplicações
A utilização de fertilizantes na agricultura
desempenha um papel fundamental ao suprir as
necessidades nutricionais das culturas. Nesse contexto,
é essencial compreender os diferentes tipos
de fertilizantes disponíveis, bem como suas características
relacionadas à granulometria, tamanho, tipo
e densidade das partículas, a fim de tomar decisões
sobre sua aplicação.
O engenheiro agrônomo Victor Hugo Matias
Cangussu de Moura, da Coamo em Engenheiro
Beltrão, destaca a importância do uso de fertilizantes
na agricultura para que as plantas possam expressar
todo o seu potencial produtivo. “Os fertilizantes desempenham
um papel fundamental nesse processo,
pois afeta diretamente a distribuição dos nutrientes
para as plantas. Quando se utiliza um fertilizante de
alta qualidade, há uma garantia de uniformidade na
distribuição dos nutrientes, o que proporciona um
suprimento adequado em toda a área cultivada. Isso
é essencial para que a lavoura possa utilizar os nutrientes
de maneira eficiente.”
Marcelo Augusto Batista, pesquisador da
Universidade Estadual de Maringá (UEM), ressalta
que, especialmente na região tropical, a produção
agrícola enfrenta grandes desafios devido às limi-
Mauricio Ossamu Hashimoto (Marilândia do Sul), Ronny Dalnei Ferreira Mafra
(Campo Mourão), Victor Hugo Matias Cangussu de Moura (Engenheiro Beltrão),
Marcelo Henrique Daneluz (Cantagalo), Andrew Akihito Ouchita Gomes (Quarto
Centenário) e Itamar Lenadro Suss (Campo Mourão)
tações de fertilidade dos solos brasileiros. Nesse
contexto, os fertilizantes desempenham um papel
essencial para melhorar e suprir os nutrientes necessários
às plantas. Segundo ele, no Brasil, muito
solo apresenta deficiências nutricionais, como
baixos teores de nitrogênio, fósforo, potássio e
outros nutrientes essenciais. “Essas limitações podem
impactar negativamente o crescimento e o
desenvolvimento das culturas, reduzindo a produtividade”,
frisa.
Ele destaca que a utilização adequada de
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encontro de inverno
Marcelo Augusto Batista, da Universidade Estadual de Maringá (UEM)
fertilizantes permite aumentar a produtividade das
culturas, suprindo suas demandas nutricionais e superando
as limitações naturais do solo. “Por meio da
aplicação dos nutrientes corretos nas doses apropriadas,
é possível otimizar o crescimento das plantas,
promover um melhor aproveitamento dos recursos
disponíveis e alcançar uma produção agrícola
mais eficiente.”
Um dos pontos a ser considerado é o uso
de fertilizantes de melhor qualidade. Ao selecionar
fertilizantes de alta qualidade, evita-se problemas
decorrentes da mistura de matérias-primas com
comportamentos diferentes. Essas misturas podem
resultar em limitações que afetam a eficiência dos
nutrientes fornecidos. “O primeiro ponto importante
é usar fertilizante. O segundo é usar produtos de
melhor qualidade, que garantem a entrega precisa
da quantidade correta de nutrientes para cada
área de aplicação, seja Nitrogênio, Fósforo, Potássio
(NPK) ou qualquer outro nutriente necessário. Ao
usar fertilizantes de qualidade, é possível obter uma
distribuição mais uniforme dos nutrientes, o que resulta
em um suprimento adequado e equilibrado
para as plantas em todas as áreas cultivadas."
Segundo ele, os fertilizantes sólidos granulados
tendem a ser mais eficientes em relação às
misturas de grânulos. “Os fertilizantes granulados
são produzidos de forma a garantir uma maior uniformidade
na liberação dos nutrientes, permitindo
uma melhor precisão na aplicação. Essa consistência
na distribuição dos nutrientes contribui para um
aproveitamento mais eficiente pelas plantas e reduz
a possibilidade de deficiências ou excessos nutricionais
em determinadas áreas.”
Tour técnico ao Laboratório de Análise de Sementes
Uma boa safra começa com uma excelente semente. A Coamo
entende a importância desse princípio e, por isso, investe para
produzir as melhores sementes do mercado e o Laboratório de Análise
da cooperativa desempenha um papel fundamental nesse processo,
fornecendo todo o suporte necessário para certificar os lotes
de sementes, garantindo a qualidade e segurança aos cooperados.
Durante o Encontro de Inverno, os cooperados puderam visitar o laboratório,
e conheceram na prática parte do processo.
Cleber Dienis Voidelo, coordenador do Laboratório de Análise
de Sementes da Coamo, destaca a importância de mostrar aos
cooperados o dia a dia do processo de análise e controle de qualidade.
“As sementes produzidas pela Coamo passam por rigorosos
testes para assegurar que os cooperados tenham produtos de alta
qualidade e segurança no momento do plantio”, diz.
Durante a visita ao laboratório, os cooperados tiveram a
oportunidade de acompanhar todas as etapas, desde a recepção
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das amostras até a realização dos testes de pureza,
que garantem que o lote contenha apenas a cultivar
desejada para o plantio. Eles puderam entender
como são realizados os testes de vigor, que são de
extrema relevância para o controle de qualidade,
sendo um respaldo da qualidade do lote entregue.
Também foram demonstrados os testes de germinação
e os equipamentos utilizados em todo o processo.
“Essa visita prática permite que os cooperados
compreendam a complexidade de se extrair um
resultado confiável de uma amostra representativa
de um lote. Ao emitir um documento de certificação
para essa semente, o cooperado tem a garantia do
produto que está adquirindo para sua propriedade.”
Segundo ele, é importante que o cooperado
tenha a oportunidade de visualizar todo o
processo na prática, pois isso comprova a qualidade
das sementes. “O ano foi um dos melhores
em termos de produção de sementes, e isso pode
ser constatado nos resultados obtidos com os testes
realizados no laboratório. Dessa forma, o cooperado
pode ter confiança e a certeza de que está
adquirindo um produto de qualidade. Todo o pro-
Cleber Dienis Voidelo e Vinicius Francisco Albarello, de Campo Mourão
cesso de controle de qualidade, desde a chegada
da semente até o armazenamento e a retirada pelo
cooperado para o plantio em sua propriedade, é
cuidadosamente realizado.”
Ele lembra que o plantio é a etapa mais importante
para o sucesso de uma lavoura, e por isso
é essencial adquirir sementes de qualidade. “A Coamo,
por meio de sua pesquisa e laboratório de análise
de sementes, trabalha para garantir que seus cooperados
tenham acesso a sementes de alto padrão,
proporcionando as condições necessárias para uma
colheita satisfatória e produtiva.”
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comprometendo a criação dos animais.”
Mangolin explica que na Fazenda Experimental
está sendo desenvolvido um centro de pesquisa
e para a montagem desse campo, foram coletadas
diversas espécies encontradas em diferentes
regiões do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do
Sul. “Serão conduzidos trabalhos de pesquisa para
avaliar os impactos que cada planta representa nas
pastagens e recomendar soluções eficazes para o
manejo dessas espécies invasoras.”
Outro ponto enfatizado pelo veterinário é relacionado
aos danos físicos que as plantas daninhas
podem causar nos animais. Muitas dessas espécies
invasoras também servem como abrigo para parasitas,
como carrapatos, bernes e moscas do chifre,
por exemplo. “Esses parasitas externos têm ciclos de
vida que se desenvolvem nessas plantas invasoras,
representando uma ameaça adicional à saúde dos
animais. Portanto, além dos prejuízos diretos causaencontro
de inverno
Manejo e identificação de
plantas daninhas em pastagens
A pecuária vem passando por constantes
avanços e modernizações ao longo dos anos. Essas
mudanças têm exigido dos cooperados mais conhecimento
para conduzir a atividade de forma eficiente.
Entre os desafios enfrentados, destaca-se o manejo
de plantas daninhas em pastagens, devido aos
custos de controle e à dificuldade em lidar com essa
questão.
No Encontro de Inverno, foram abordados
aos cooperados aspectos práticos de identificação
e controle dessas plantas, com demonstrações realizadas
em campo. Também foram destacadas as
principais espécies invasoras e os métodos mais eficazes
de controle. Clecio Jorge Hansen Mangolin,
médico veterinário da Coamo, observa que as plantas
daninhas em pastagem são de grande impacto
e podem causar prejuízos significativos aos cooperados.
“As plantas daninhas competem diretamente
com as pastagens por espaço, luz, água e nutrientes,
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Tiago Damian (Barenbruge), Giovane Lauxen (Corteva), Debora Aline (Corteva),
Jonathan Pereira (Corteva). Equipe Coamo: Karina Gomes Dias (Iretama),
Clécio Jorge Hansen Mangolin (Campo Mourão), Matheus Ferreira Shikasho
(Roncador), Gustavo dos Santos Pitlovanciv (Altamira do Paraná), Rogério Birelo
Tibério (Mariluz) e Bruno Vinicius Pereira Fornari (Campo Mourão)
dos pela competição por recursos, as plantas daninhas
podem ser responsáveis por problemas secundários,
como a disseminação de parasitas.”
Cada espécie de planta daninha possui um
manejo diferente, incluindo o herbicida mais recomendado
para seu controle. “É crucial que o manejo
seja realizado logo no início, para que seja mais
efetivo e tenha um custo menor. Apresentamos aos
cooperados todas as possibilidades de controle,
para que cada um possa escolher de acordo com
sua realidade específica. É importante ressaltar que
o manejo por meio de roçada é o menos eficiente,
pois corta tanto as plantas invasoras quanto o pasto,
resultando na diminuição da produção da propriedade.
Além disso, a roçada remove as plantas
daninhas temporariamente, que podem retornar no
próximo ano com raízes fortalecidas e mais difíceis
de controlar.”
Ele recomenda que os cooperados busquem
a assistência técnica da Coamo, para que
juntos possam analisar a situação específica de suas
pastagens e definir qual produto e método de controle
serão mais adequados. “A cooperativa conta
com uma equipe técnica capacitada, que pode oferecer
orientações e fornecer os melhores produtos
disponíveis no mercado.”
Uma vez que as plantas daninhas sejam manejadas
e controladas, é importante dar atenção à
pastagem. Durante o dia de campo, foi demonstrado
aos cooperados a altura ideal para entrada e saída
dos animais. “Cada cultivar de pastagem tem uma
altura de entrada e de saída específica, ou seja, um
momento adequado para permitir que o gado pasteje
e outro para retirá-lo daquela área. Se a pastagem
não for manejada corretamente, as plantas invasoras
podem surgir novamente e causar grandes danos à
atividade pecuária. Dessa forma, fica evidente a importância
de um manejo integrado, que envolve não
apenas o controle das plantas daninhas, mas também
a adoção de práticas adequadas de manejo da pastagem.
Ao combinar o controle eficiente das invasoras
com um manejo correto da pastagem, os cooperados
poderão garantir uma produção pecuária mais saudável,
produtiva e rentável.”
VITÓRIA BORTOLUZZI
Goioerê (PR)
Só tenho que parabenizar a Coamo. A qualidade
dos profissionais que fizeram as apresentações é
excelente. Eles transmitiram confiança e segurança
para seguirmos as recomendações técnicas. Estou
levando para casa uma quantidade significativa
de informações para discutir e avaliar o melhor
manejo a ser adotado.
ROGÉRIO E PAULO FERRARO
Caarapó (MS)
Vejo o quão importante é para adquirirmos conhecimento
sobre as tecnologias disponíveis. Há
uma diversidade de produtos e materiais, além de
doenças que precisam ser monitoradas. Estamos
sempre acompanhando as novas tecnologias e
inovações. É um dia de trabalho em busca de informação
para aprimorar a atividade agrícola.
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encontro de inverno
Estratégias para o manejo de doenças no trigo
Rodrigo Luiz da Silva Dutra (Manoel Ribas), Jeferson Marchesini (Biotrigo),
Flavio Chupel Martins (Biotrigo), Paulo Nedes de Souza Peres (Manoel Ribas),
Paulo Kuhnem (Biotrigo), Conrado Vitor Moreira de Souza Zanuto (Iretama),
Eugenio Mateus Schleder Pawlina Junior (Roncador) e Roberto Bueno da Silva
(Campo Mourão)
A cultura do trigo desempenha um papel
fundamental em várias regiões da área de atuação
da Coamo, especialmente em locais mais frios e as
doenças representam um desafio para a atividade,
resultando em aumentos nos custos de produção
devido à necessidade de uso de fungicidas. E essas
doenças se não forem devidamente controladas,
podem causar perdas de produtividade.
Diante dessa realidade, durante o Encontro
de Inverno, foram apresentadas estratégias para o
manejo das principais doenças foliares que afetam o
trigo, como manchas e oídio. Foram abordados métodos
de controle que incluem a rotação de culturas,
a utilização de cultivares tolerantes e a aplicação de
fungicidas, tanto por meio do tratamento de sementes
quanto por pulverização foliar. A rotação de culturas
ajuda a quebrar o ciclo de vida dos patógenos
específicos do trigo, diminuindo sua presença no
solo e minimizando os riscos de infecção.
De acordo com o engenheiro agrônomo
Conrado Vitor Moreira de Souza Zanuto, da Coamo
em Iretama, a cultura do trigo possui uma importância
significativa para os produtores, pois em alguns casos
substitui o milho segunda safra. “Muitas regiões têm o
milho como principal cultura para uma segunda safra, e
em outras o trigo entra como uma estratégia para que
os cooperados tenham uma segunda opção de cultura
e uma renda complementar para suas propriedades.”
Conrado ressalta que a rentabilidade da cultura
está diretamente relacionada aos critérios de
investimento e manejo adotados pelos produtores.
“É fundamental realizar um planejamento adequado,
selecionar insumos de qualidade e executar os
manejos apropriados. Ao seguir essas práticas, os
produtores conseguem obter lucratividade em suas
lavouras. No entanto, é necessário ter cuidado especial
com as doenças que afetam a cultura do trigo.”
Ele cita a mancha amarela como uma das
principais doenças. “Essa doença se desenvolve
em condições de umidade e temperatura elevada.
Existem ainda outras doenças que podem afetar a
cultura, como o oídio, a giberela, brusone, as bacterioses
e as viroses, que fazem parte desse complexo
de doenças do trigo.”
O agrônomo reforça que é essencial que os
produtores estejam atentos às práticas de manejo
adequadas para prevenir e controlar as doenças.
Isso inclui a utilização de cultivares resistentes, o monitoramento
regular das lavouras, a adoção de medidas
preventivas, como a rotação de culturas, e a
aplicação correta de fungicidas quando necessário.
Paulo Kuhnem, da Biotrigo Genética, destaca
a importância do manejo integrado quando se
trata de estratégias de controle de doenças. Dentro
dessas estratégias, a resistência genética dos
materiais desempenha um papel fundamental. “As
empresas de melhoramento genético se esforçam
para oferecer aos produtores um pacote fitossanitário
robusto, que atenda às demandas por sanidade,
produtividade e qualidade industrial.”
No que diz respeito às doenças, segundo
ele, existem diversas variedades recomendadas de
acordo com a região, o ano e o manejo regionalizado
que é adotado pelo produtor. “Algumas doenças
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apresentam maior dificuldade de controle, como as
de origem bacteriana e as viroses, sendo a resistência
genética a forma mais eficiente de controle.” Outras
doenças também merecem atenção, segundo
ele, mas podem ser gerenciadas por meio de medidas
como o manejo integrado, em combinação com
uma boa genética. “Esse é o caso, por exemplo, das
doenças foliares, sendo as duas mais importantes a
mancha amarela e o oídio”, acrescenta.
As doenças de espiga também representam
um desafio, causando danos significativos.
Na região mais fria, a giberela é uma preocupação,
enquanto nas regiões mais quentes destaca-se
a brusone. “Os fungicidas disponíveis ainda
apresentam eficácia limitada, tanto devido à
disponibilidade de moléculas eficientes quanto
a questões relacionadas à tecnologia de aplicação”,
diz Paulo.
LEONARDO PEREIRA CÉSAR
Bragantina (PR)
Participo dos eventos para me manter sempre
atualizado sobre as tecnologias de inverno e a
aplicação correta de defensivos. A feira de negócios
trouxe novidades, especialmente em relação
aos novos maquinários. O sistema integrado mostra
que o que é feito no inverno tem impacto no
verão, e vice-versa.
DANIEL CUCEREVOI
Palmital (PR)
Foi uma experiência extremamente enriquecedora
em termos de conhecimento e novas tecnologias
disponíveis. Consegui fazer uma viagem no
tempo ao observar todos os produtos, materiais e
alguns passos importantes que havia deixado de
realizar. Foi um dia muito proveitoso, apesar da
chuva, mas que veio em boa hora.
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encontro de inverno
Identificação e controle de doenças no milho
O período de inverno é caracterizado pelas
chuvas e diminuição das temperaturas, condições
ambientais que favorecem o desenvolvimento de
doenças causadas por fungos, um dos principais
causadores de patologias na cultura do milho.
Para evitar perdas na produção, é necessário
que o produtor saiba identificar e controlar cada tipo
de situação. Juliano Seganfredo, engenheiro agrônomo
da Coamo em Engenheiro Beltrão, explica
que, dependendo do tipo de doença, os danos cau-
sados podem comprometer a cultura de forma integral,
mas que os efeitos de cada doença são muito
distintos, fazendo com que as técnicas de controle
também sejam bastante variadas. “Primeiramente é
preciso identificar, entender o potencial de danos
que a doença pode causar na cultura. A partir disso,
nós conseguimos delimitar a melhor forma de controle,
já que para cada situação existe um tipo de
controle específico”, complementa Seganfredo.
O agrônomo lembra que o complexo de
Fernando Daniel Negrini (Rancho Alegre do Oeste), Juliano Seganfredo
(Engenheiro Beltrão), José Petruise Ferreira Junior (Campo Mourão), Getúlio
Adriano Espindola Filho (Juranda) e Leonardo Alexandre Pereira (Goioerê)
Alessandra Martins
(LongPing) e Adriano
Custódio (IDR)
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enfezamento do milho ainda é o maior problema fitossanitário
deste tipo de cultura, mas ressalta que
doenças fúngicas se tornaram mais proeminentes
nas duas últimas safras.
O pesquisador do Instituto de Desenvolvimento
Rural do Paraná (IDR/PR), Adriano Custódio,
especialista em fitopatologias, reforça essa informação
e cita o aumento na incidência de casos de
doenças como a mancha branca do milho, mancha
de bipolaris e a mancha de turcicum. “São doenças
que não tinham uma intensidade tão grande num
passado recente, mas que passaram a ter um mais
protagonismo nas lavouras de pouco tempo para
cá”, salienta Adriano.
Como forma de controlar essas doenças, o
pesquisador explica que é necessário um conjunto
integrado de medidas que deve começar cedo.
“Essas medidas vão desde a adoção de híbridos
com tolerância ou resistência genética, passando
pela utilização de fungicidas que possam manejar
as doenças até produtos para o controle de insetos
vetores, como as cigarrinhas e os pulgões”, conclui.
Cenário de plantas daninhas
resistentes no sistema de produção
Durante o Encontro de Inverno, os cooperados
participaram de uma palestra com o tema “Cenário
de plantas daninhas resistentes no sistema de
produção”, apresentada por Fernando Adegas, da
Embrapa Soja, Bruno Lopes Paes, analista de Suporte
Técnico da Coamo, e Marcos Vinicios Garbiate,
coordenador da Fazenda Experimental da Coamo
no Mato Grosso do Sul.
Na palestra, foram apresentados diferentes
manejos nos principais sistemas de cultivo utilizados
na Coamo, considerando as plantas daninhas problemáticas.
Também foram abordados novos casos
de plantas resistentes, como caruru, azevém, picão
preto, bem como plantas de difícil controle, como
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encontro de inverno
Marcos Vinicios Garbiate, coordenador da Fazenda Experimental da Coamo no
Mato Grosso do Sul e Bruno Lopes Paes, analista de Suporte Técnico da Coamo
cravorana. "O mais importante é plantar a lavoura
em uma área limpa", ressalta Fernando Adegas, da
Embrapa Soja. “Este ano, devido ao menor intervalo
de tempo entre safras, o manejo se tornou mais
complicado, mas é essencial realizá-lo da melhor
forma possível”, acrescenta.
Ele destaca que as plantas daninhas são um
assunto recorrente, mas cada safra apresenta suas
próprias características. Por isso, durante o evento
de inverno, foi discutido o planejamento para o verão,
visando orientar os cooperados sobre o manejo
das plantas de difícil controle que têm surgido. Um
exemplo é a cravorana, principalmente na região
mais fria do Sul do Paraná. Além disso, outras plantas
estão surgindo como possíveis resistentes, como
o caso do picão preto, que pode estar apresentando
resistência ao glifosato. “Trata-se de uma espécie
nova que está se disseminando na região central do
Paraná. A ideia é conversar com os agricultores para
preparar o manejo na safra de inverno em relação
a esses novos problemas que estão surgindo com
as plantas daninhas. É importante ressaltar que cada
região apresenta problemas diferentes.”
Adegas cita que o conceito de manejo continua
o mesmo, sendo importante diversificar o controle
o máximo possível. Quando uma planta daninha
se torna resistente a um herbicida específico, a
melhor opção é trocar o herbicida, além de associar
e rotacionar os princípios ativos. “É fundamental
também adotar boas práticas agrícolas, como o desenvolvimento
de uma boa cobertura de palhada
para proteção do solo. É preciso ter cuidado com
as colhedoras, pois elas podem levar sementes de
plantas daninhas para outras propriedades. Em resumo,
o manejo inclui a prevenção cultural e a utilização
adequada de produtos químicos, planejando
a rotação dos herbicidas.”
As safras estão cada vez mais integradas, e
é possível plantar duas ou até mesmo três lavouras
por ano devido ao clima tropical do Brasil. “É importante
ter em mente que qualquer erro cometido durante
o inverno terá impacto no verão, no que diz
respeito ao manejo de plantas daninhas. É necessário
pensar no manejo como um todo, mantendo
sempre as áreas limpas para receber a safra subsequente.
Controlar as plantas daninhas, evitando sua
infestação e reprodução, é essencial para garantir o
bom desenvolvimento das safras, tanto no inverno
quanto no verão”, reitera Adegas.
Ainda segundo o pesquisador, de forma
geral, nas propriedades, tem-se realizado um bom
manejo para obter um controle eficiente. Conforme
ele, os cooperados têm se tornado mais atentos à
questão das plantas daninhas. No entanto, novos
problemas sempre surgem, exigindo soluções imediatas.
“Os cooperados estão buscando novas informações,
mas é necessário avançar ainda mais,
especialmente na obtenção de uma boa cobertura
de solo e na diversificação mais eficiente dos herbicidas
disponíveis no mercado. É importante lembrar
que, ao utilizar apenas um produto ou produtos com
o mesmo mecanismo de ação, surgirão plantas resistentes
como consequência.”
Fernando Adegas, da Embrapa Soja
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encontro de inverno
Feira de Negócios
Feira de Negócios foi realizada no Encontro de Inverno e segue até meados de julho em todas as unidades da Coamo
Além das estações de pesquisa, o Encontro
de Inverno contou com a Feira de Negócios Coamo,
que apresentou uma ampla exposição de máquinas
e produtos das empresas parceiras da cooperativa.
Os cooperados puderam conferir de perto as últimas
novidades em equipamentos agrícolas, implementos
e insumos, além de conhecer as soluções
oferecidas por diversas empresas do setor.
“A Feira de Negócios contempla maquinários,
peças, acessórios e produtos veterinários. Trata-
-se de um evento que tem crescido a cada edição.
Os melhores parceiros no segmento agrícola estão
expondo seus produtos” diz Paulo Roberto Bacini,
gerente de Fornecimento de Bens de Lojas. Ele diz
que a Coamo, juntamente com seus fornecedores,
busca condições comerciais favoráveis de preço e
desconto para beneficiar os cooperados.
Paulo Bacini ressalta que a agricultura tem
evoluído ao longo dos anos, assim como os maquinários,
e os cooperados precisam acompanhar as
tecnologias atuais. “É importante aproveitar esse
momento para revisar as plantadeiras, colheitadeiras
e outros equipamentos, garantindo que estejam
em perfeito funcionamento durante o plantio, tratos
culturais e colheita. O planejamento é essencial
e ao fazê-lo com antecedência, é possível obter os
produtos no momento necessário. Antecipar essas
revisões e deixar todo o equipamento pronto é fundamental
para o bom andamento das atividades
agrícolas”, comenta.
Alexandre Bombardelli de Mello, gerente de
Contas da Tortuga, é parte da equipe de atendimento
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aos cooperados da Coamo há quase 20 anos, e sente-se
extremamente orgulhoso pela parceria e pela
oportunidade de participar das ações da Coamo. “A
cooperativa tem como missão agregar valor em tudo
o que faz, proporcionar rentabilidade aos cooperados
e tem uma visão voltada para a sustentabilidade.”
Ele comenta que a cada edição, a Feira de
Negócios se torna mais dinâmica e evolui. “É essencial
se preparar tanto como profissional quanto
como empresa para chegar à feira com as melhores
oportunidades possíveis para os cooperados. A
feira é realizada com transparência entre a Coamo
e seus fornecedores, e sabe-se que os cooperados
irão progredir em suas propriedades ao aproveitar
essas oportunidades.”
Bombardelli recorda das primeiras edições
da Feira, quando as exposições não possuíam a
mesma estrutura de hoje. “Agora, contamos com
stands e uma estrutura adequada para receber os
cooperados, visando o crescimento e a rentabilidade.
Durante a feira, há uma troca de informações
significativa com os cooperados, e as atividades se
tornam cada vez mais dinâmicas, com oferta de tecnologia.
O cooperado sabe que na campanha ele
tem a oportunidade de fazer bons negócios e aproveitar
as vantagens disponíveis.”
Paulo Cesar Menzani, gerente Comercial
de Plantio da Baldan, destaca a importância desse
momento anual como uma parceria sólida com a
Coamo. “Ambas as empresas cresceram juntas, buscando
constantemente inovações para aumentar a
produtividade e gerar renda de forma sustentável
para os cooperados.”
Segundo ele, o momento é aproveitado
para apresentar novos produtos e tecnologias, especialmente
a tecnologia de alta plantabilidade,
que é elétrica e eletrônica, proporcionando fácil
acesso aos cooperados. “Nosso objetivo é garantir
que todos os cooperados da Coamo tenham acesso
a máquinas de alto desempenho capazes de explorar
todo o potencial das culturas e impulsionar
a produtividade. Trabalhamos em estreita colaboração
com os cooperados, ouvindo suas informações
e ideias que vêm do campo, buscando facilitar o dia
a dia deles. Estamos comprometidos em fornecer
soluções que atendam às suas necessidades.”
Paulo Roberto Bacini, gerente de Fornecimento de Bens de Lojas
Alexandre Bombardelli de Mello, gerente de Contas da Tortuga
Paulo Cesar Menzani, gerente Comercial de Plantio da Baldan
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capacitação
Segunda Semana Acadêmica Veterinária
Treinamento contou com a participação de médicos veterinários de toda a área de ação da Coamo
Veterinários de toda a área de ação da Coamo
se reuniram na sede da cooperativa em Campo
Mourão para a segunda edição da Semana
Acadêmica Veterinária. O evento teve o intuito
de capacitar os profissionais da gerência Técnica em
dietas de ruminantes com base nos novos parâmetros
do Nasem. Também foram apresentados aos
participantes assuntos relacionados às fórmulas das
rações Coamo, que serão produzidas em breve na
nova indústria em Campo Mourão.
A capacitação foi realizada pelo médico veterinário
André Ostrensky, que é professor da PUC/
PR, doutor em zootecnia e consultor de nutrição
de ruminantes. De acordo com ele, o treinamento
para a qualificação dos técnicos da Coamo envolveu
vários temas. “O objetivo é que os profissionais
entendam alguns conceitos básicos relacionados à
nutrição de bovinos, de leite, de corte, mas principalmente
os critérios, os cuidados, procedimentos
na hora da formulação das dietas.”
O professor conta ainda que levar esse conteúdo
aos veterinários é importante devido ao atual
momento da pecuária, onde existe uma grande
pressão por maior eficiência. “A tendência ao longo
do tempo é que os produtores têm que ser mais eficientes.
Saber usar os alimentos e orientar os produtores
a usá-los da melhor maneira é extremamente
importante para a sustentabilidade econômica dos
cooperados”, afirma Ostrenski.
Para o analista de Suporte Técnico da gerência
Técnica da Coamo, Clecio Jorge Hansen Mangolin,
o objetivo da cooperativa, é sempre levar uma
assistência de melhor qualidade aos cooperados.
“Realizamos a segunda semana acadêmica, que traz
aos nossos profissionais uma capacitação com os
novos parâmetros, com o que tem de mais moderno
acontecendo no campo, pensando em qualificar
cada vez mais a área técnica, que vai atender o cooperado
no dia a dia, na rotina de trabalho.”
Segundo Mangolin, a Coamo teve um aumento
de quadro na área veterinária, e esse treinamento
também se faz necessário pensando na atualização
e reciclagem dos profissionais. “Contratamos
mais veterinários, buscando estar mais próximo do
nosso cooperado, e mais presente na sua propriedade.
Com esse intuito de dar o mesmo atendimento
para todos os cooperados, independente se for
em Santa Catarina, Paraná ou Mato Grosso do Sul, o
que precisamos é estar com a equipe técnica bem
alinhada, todos com o mesmo potencial, com o mesmo
conhecimento, para atender de forma igualitária
todos os nossos cooperados”, conclui.
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Marcio José de Faria, gerente da Credicoamo, seu Osvaldo e Marlon Costa, gerente da Coamo em Roncador
O poder da união que transforma
pequenos em gigantes
No cooperativismo, cada ciclo é regado com dedicação mútua e
pertencimento, construindo um legado de renda e força coletiva
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cooperativismo
Osvaldo Rosa Sanches, de Roncador: "Sem o cooperativismo não estaria aqui. Poderia estar até
trabalhando de empregado. Tive todo o apoio necessário e estou trabalhando no que é meu."
No vasto horizonte do campo,
onde a vida e o trabalho
se entrelaçam em
harmonia, uma semente de esperança
está sempre germinando
no convívio do pequeno agricultor.
Sozinhos, eles podem ser
pequenos, mas quando unidos
no cooperativismo, descobrem
uma grandiosidade que ultrapassa
todas as expectativas.
“Sem o cooperativismo
não estaria aqui. Poderia estar
até trabalhando de empregado.
Tive todo o apoio necessário e
estou trabalhando no que é meu.
Sou muito grato de trabalhar e
passar todos os dias no meu sítio.
Foi aqui que formei minha família,
dei estudo e casei os meus
filhos. Hoje, todos construíram
suas famílias e tenho muito orgulho
de tudo o que conquistei.”
A fala é do cooperado Osvaldo
Rosa Sanches, que tem um pequeno
sítio de cinco alqueires
em Roncador (Centro-Oeste do
Paraná). Amparado pela Coamo
e Credicoamo, ele é exemplo do
cooperativismo em sua essência.
Seu Osvaldo começou
do zero, morando em uma casa
simples erguida na propriedade
do sogro. No início, ele dividia
a semana trabalhando na área,
abrindo lavoura, com o trabalho
em outras propriedades, de empregado.
Foi a maneira encontrada
para ter uma renda melhor
e manter-se na propriedade. E
foi nesse ritmo, com vontade de
vencer na vida, que ele formou a
sua família.
O cooperativismo, fundamentado
na colaboração e
no compartilhamento, revela-se
como a mão estendida que ampara
e fortalece o pequeno produtor.
É por meio dessa união de
esforços que eles transcendem a
limitação do individual e alcançam
horizontes antes inimagináveis.
Dentro da cooperativa, eles
descobrem a verdadeira essência
do pertencimento. E seu Osvaldo
utilizou todos os serviços e
programas oferecidos pela Coamo
e Credicoamo para a condução
das atividades. A Coamo se
instalou em Roncador em 1978, e
ele se associou em 1984. “Quando
comecei na agricultura não
tínhamos nada, com ajuda da
Coamo fomos evoluindo e chegamos
aonde estamos hoje.” Já
a Credicoamo se instalou no mu-
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cooperativismo
Francielle Ramos Pereira, engenheira
agrônoma em Roncador, com o cooperado
Osvaldo Rosa Sanches
Coamo tem programas de desenvolvimento que beneficiam seus cooperados, proporcionando capacitação
técnica, acesso a crédito rural, assistência técnica especializada e a adoção de boas práticas agrícolas
nicípio em 2007 e desde então
ele faz parte do quadro de associados.
O cooperado ressalta
que as cooperativas fornecem
tudo o que ele precisa para desenvolver
as atividades desde
o plantio, aquisição de insumos
comercialização da produção
até o crédito. “Quando me associei
na Coamo, tudo começou a
melhorar. Na época, tinham cerealistas
que não ofereciam condições
e segurança para fazer
negócios”, afirma e recorda que
havia muitas dificuldades no começo,
e todo o trabalho era realizado
no ‘casco do animal’. “Hoje
fazemos tudo com máquinas e
temos a assistência técnica, que
atende todas as necessidades
para o bom desenvolvimento da
lavoura. Por isso, faço questão
de ser 100% Coamo.”
O cooperado foi o primeiro
pequeno agricultor a aplicar
calcário no solo. Na época,
os vizinhos até duvidavam da
eficiência, mesmo assim ele acreditou
nas recomendações da
Coamo e realizou a correção do
solo. “As terras já estavam fracas.
Plantávamos e a lavoura já não
produzia. Com as correções, passamos
a ter produtividades bem
melhores.”
No pulsar da vida no
campo, as estações ditam os ciclos.
Do plantio à colheita, cada
etapa requer dedicação e cuidado,
e é na cooperação que a
força se multiplica. A propriedade
é familiar. Atualmente, seu
Osvaldo mora com a esposa Natália
Maria Bodnar Sanches. Eles
criam porcos, frango e mantêm
uma horta que ajuda a complementar
a alimentação da família.
E para a lavoura comercial plantam
soja e trigo. Seu Osvaldo
observa que conseguem ter uma
boa qualidade de vida e por isso
fazem questão de se manterem
no campo. É nessa comunhão
de esforços que uma verdadeira
transformação acontece. O resultado
não é apenas uma colheita
abundante, mas também uma
rede de solidariedade que fortalece
toda a comunidade em que
o cooperativismo está inserido.
E para que todo o processo
se realize no campo, há
uma equipe capacitada da Coamo
e Credicoamo por trás, oferecendo
todas as condições para
que os cooperados possam produzir
com eficiência e qualidade.
Francielle Ramos Pereira, enge-
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nheira agrônoma em Roncador,
ressalta que a Coamo oferece o
que há de melhor em tecnologia
para os cooperados, independentemente
do tamanho. “A
Coamo leva a mesma tecnologia
para o grande, médio e o pequeno
produtor. Isso influencia
na vida de toda a família porque
eles conseguem melhorar a produção
e, consequentemente, a
renda. A Coamo é fundamental
para todos os cooperados”, diz.
Marlon Costa, gerente
da Coamo em Roncador, reforça
que o cooperativismo proporciona
desenvolvimento para todos
os cooperados. “O acesso às
melhores tecnologias de produção
proporciona para os cooperados,
seja ele pequeno, médio
ou grande, a possibilidade de
produzir mais. A Coamo traz isso
na sua essência.”
Neste ano, Marlon completará
20 anos na Coamo. Nessas
quase duas décadas, ele
passou por vários setores na
cooperativa e por diversas regiões
do Paraná e Santa Catarina.
Ele conta que como profissional
é uma realização trabalhar em
uma cooperativa que contribui
tanto para o desenvolvimento de
milhares de famílias. “A Coamo
têm valores que praticamos diariamente
independentemente
da função que desempenhamos.
Esses valores que vêm desde a
sua fundação e se multiplicam
por meio do nosso trabalho. É
um ciclo que engloba o cooperativismo
e faz com que a gente
levante cada dia motivado para
implementar isso na nossa atividade
profissional.”
Seu Osvaldo com a esposa
Natália Maria Bodnar Sanches
Cooperativismo oferece aos agricultores uma oportunidade de fortalecer seu
poder de negociação, acessar mercados maiores e reduzir os custos de produção
Marcio José de Faria, gerente
da Credicoamo em Roncador,
diz que a cooperativa de crédito
é fundamental para a vida
financeira do associado, contribuindo
para o desenvolvimento
no campo. “A Credicoamo oferece
benefícios e serviços para todos
os associados. A cooperativa
de crédito está envolvida diretamente
com as famílias dos associados,
atendendo a cada um.
É gratificante como funcionário
participar de um sistema que
oferece todas as condições para
que pequenos produtores possam
se desenvolver. São vários
os exemplos de evolução por
meio do cooperativismo”, diz.
OSVALDO SANCHES
Roncador (PR)
Amparado pela Coamo e
Credicoamo, ele é exemplo
do cooperativismo em sua
essência
Em um sítio de cinco
alqueires ele produz soja
e trigo e tira a renda para
manter a família
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cooperativismo
AO SE UNIREM, PRODUTORES COMPARTILHAM CONHECIMENTO,
RECURSOS E EXPERIÊNCIAS, FORTALECENDO-SE COLETIVAMENTE
O cooperativismo desempenha
um papel fundamental
na vida do pequeno agricultor.
Individualmente, ele pode
ser apenas um pequeno produtor,
limitado em recursos e capacidades.
No entanto, quando se
unem em uma cooperativa, conseguem
alcançar algo que vai
além das suas expectativas individuais.
Os irmãos Joaquim, Jaroslau
e Estanislau Hrycyki, de Nova
Tebas (Centro do Paraná), têm a
Coamo como principal aliada e
sistema adotado por eles é uma
extensão do cooperativismo praticado
pela cooperativa.
Família de origem Ucraniana,
eles trabalham em uma
sociedade familiar, onde os três
irmãos se dividem nas atividades
desde os anos 1980. Iniciaram
nas áreas herdadas do pai, com
o passar do tempo, com muito
trabalho e dedicação, adquiriram
novas propriedades. Cultivam
um total de 45 alqueires, onde
plantam soja, milho e trigo. Se
destacam pela essência cooperativista,
união familiar e o alto nível
tecnológico que aplicam em
suas lavouras.
Joaquim foi o primeiro a
se cooperar. Na época, a cooperativa
ainda não tinha se instalado em
Nova Tebas e eles faziam parte do
quadro de cooperados em Pitanga,
distante 40 quilômetros da propriedade.
Hoje estão a pouco mais
de 20 quilômetros do entreposto.
Os irmãos moram na
propriedade, são vizinhos de casas,
formando uma grande família
em prol do desenvolvimento
coletivo. “O cooperativismo é
uma sociedade. Tem a diretoria e
funcionários que cuidam da parte
administrativa e nós fazemos o
trabalho no campo, fornecendo
produtos para a industrialização
e exportação”, observa Joaquim.
Irmãos Estanislau, Joaquim e
Jaroslau Hrycyki, de Nova Tebas
(PR), trabalham em sociedade, em
uma extensão do cooperativismo
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Na propriedade, os irmãos
são responsáveis por todo
o processo de administração e
operacionalização da atividade.
Joaquim explica que a sociedade
entre eles foi a melhor opção
para se fortalecerem. "Plantamos,
colhemos, comercializamos e pagamos
as contas. O que sobrar,
dividimos em partes iguais. Entre
nós, há uma grande confiança e
todos se dedicam para o bom
andamento da atividade agrícola".
Segundo ele, juntos eles se
tornam mais fortes. "Se fóssemos
dividir e cada um plantasse sozinho,
ficaria bem mais difícil. Além
dos investimentos em maquinários,
temos a mão de obra para
realizar toda a parte operacional,
e nós dividimos todo o trabalho."
Joaquim destaca que a
Coamo tem sido fundamental
para a evolução. “Inicialmente,
trabalhávamos com animais, mas
depois passamos a utilizar os primeiros
tratores e implementos
agrícolas. Ao longo do tempo,
fomos nos aprimorando, e hoje
a realidade do trabalho no campo
é completamente diferente e
muito mais avançada. É mais fácil
trabalhar com os maquinários
modernos, mas isso requer investimentos
para se manter atualizado
com as novas tecnologias.”
Os irmãos adotam práticas
que visam melhorar o sistema
produtivo. Eles foram pioneiros
no plantio direto na região de
Nova Tebas. Estanislau destaca
as técnicas que foram implementadas
por meio da Coamo, afirmando
que, no que depender da
cooperativa, ela está sempre ativa
para atender os cooperados.
Irmãos Joaquim, Jaroslau e Estanislau Hrycyki com o agrônomo Vinicius Moreira Campos, em Nova Tebas
Irmãos Joaquim, Jaroslau e Estanislau Hrycyki cresceram junto com a Coamo
desde a década de 1980. Eles têm acesso a recursos e conhecimento e fazem parte
de uma comunidade unida, onde todos têm a oportunidade de crescer juntos
“A Coamo tem sido fundamental
para a evolução gradual da agricultura,
promovendo constantes
melhorias. Um exemplo disso é
a adoção da agricultura de precisão,
que possibilita a correção
do solo e resulta em uma maior
produção. A cooperativa trouxe
tecnologia, oferecendo variedades
de insumos para que os
agricultores possam escolher
aqueles que melhor se adaptam
à sua realidade. Seguindo as recomendações
técnicas, conseguimos
melhorar o sistema como
um todo e, consequentemente,
aumentar a renda das nossas famílias.”
IRMÃOS HRYCYKI
Nova Tebas (PR)
Família trabalha em
sociedade, como uma
extensão do cooperativismo
São 45 alqueires cultivados
com soja, milho e trigo
Toda renda é divida em
partes iguais entre os irmãos
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cooperativismo
EM PROL DOS
COOPERADOS
O cooperativismo é resultado dos sonhos
de pessoas em busca da solução para os seus problemas
e necessidades, independente das suas atividades.
Foi assim que em 28 de novembro de 1970
surgiu a Coamo e, em 17 de novembro de 1989, a
Credicoamo, nos segmentos agropecuário e de crédito,
respectivamente.
Ao longo desses anos, a jornada cooperativista
vem sendo realizada em harmonia e sinergia entre
as duas cooperativas com a prática do princípio da
intercooperação por meio de dois importantes pilares,
o da produção e o financeiro. Contemplam estes
pilares, entre outros benefícios, os projetos de assistência
técnica direcionada e a emissão de propostas
de financiamento; o fornecimento de insumos agropecuários,
máquinas e equipamentos; o recebimento
e comercialização da produção, e o financiamento de
estocagem e garantia de liquidação do financiamento;
o sistema de capitalização compartilhado e as sobras
como resultado da participação dos cooperados
e eficiência do cooperativismo.
Os mais de 31 mil cooperados da Coamo,
dos quais mais de 25 mil também associados da
Credicoamo, são a razão da existência e do trabalho
promovido diariamente pelas cooperativas e representam
o sucesso do cooperativismo, que é referência.
“Gerar e agregar renda aos cooperados com o
desenvolvimento sustentável do agronegócio por
meio de soluções financeiras sustentáveis está presente
nas Diretrizes Corporativas e representa a missão
das nossas cooperativas”, explica o engenheiro
agrônomo José Aroldo Gallassini, idealizador e presidente
do Conselho de Administração da Coamo e
da Credicoamo.
Segundo Gallassini, os cooperados são privilegiados
por integrarem um cooperativismo com
atuação forte e segura, e o propósito de atender as
suas demandas e necessidades, com eficiência e
qualidade na prestação de serviços, e o profissionalismo
da diretoria e funcionários. “Quando nos
José Aroldo Gallassini
Airton Galinari
Alcir José Goldoni
reunimos e fundamos as cooperativas tínhamos o
objetivo de que elas pudessem alcançar todos os
produtores interessados, a sociedade como um
todo. Esse trabalho foi feito e os associados das
duas cooperativas são os mesmos”, explica.
a casa dos cooperados
Os cooperados da Coamo e da Credicoamo
têm grandes vantagens na vivência e fidelidade ao
cooperativismo. “Nas cooperativas, eles encontram
tudo o que precisam em um único local. Tem assistência
técnica e financeira, têm fornecimento de insumos,
peças, produtos veterinários; eles entregam
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suas safras em modernas e bem-estruturadas unidades com agilidade
e qualidade; tem a comercialização da produção com pagamento
no ato, e as sobras, que representam solidez e segurança
nas suas atividades”, explica Airton Galinari, presidente Executivo
da Coamo.
braço financeiro
O sistema cooperativista desempenha um papel fundamental
no desenvolvimento das regiões onde está presente. Alcir
José Goldoni, presidente Executivo da Credicoamo, atua há mais
de 45 no sistema cooperativista e destaca que esse modelo de
negócio é único no mundo, baseado em princípios e valores que
visam o desenvolvimento dos associados. “O objetivo principal do
cooperativismo é promover o desenvolvimento das pessoas e, consequentemente,
da região em que os associados estão inseridos.
Por meio do sistema cooperativista, os cooperados podem realizar
atividades que individualmente não seriam possíveis, beneficiando-
-se mutuamente e promovendo o crescimento de suas atividades.”
Segundo Alcir, o cooperativismo de crédito desempenha
um papel importante no desenvolvimento financeiro dos
associados. “Ao incluir o associado na vida financeira do país, a
cooperativa de crédito possibilita o financiamento e o fomento
das atividades do associado. Além disso, as cooperativas atuam
como indutoras da educação financeira, oferecendo conhecimentos
básicos que são essenciais para que as famílias associadas
possam gerir suas atividades de forma consciente.”
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Participantes do vôlei de areia feminino em Juranda (PR)
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copa coamo
FAMÍLIA INTEGRADA
Copa Coamo é um momento especial em que cooperados e seus familiares
se encontram para desfrutar de um dia de confraternização e esporte
A
Copa Coamo é uma oportunidade de criar
memórias duradouras e fortalecer os laços
familiares enquanto se envolvem em uma
competição esportiva saudável. É um momento especial
em que cooperados e seus familiares se encontram
para desfrutar de um dia de confraternização
e esporte. Como forma de integrar ainda mais
toda a família cooperativista, a Coamo inseriu o vôlei
de areia para as mulheres.
A iniciativa foi muito bem aceita e vem sendo
elogiada pelas participantes. Janaina Fischer
Richetti Langer, de Dois Irmãos, distrito de Toledo,
aprovou a iniciativa de incluir o vôlei na Copa Coamo.
"Sou agricultora, filha e esposa de agricultores,
e desde criança acompanho a Copa Coamo de futebol.
Agora, podendo participar com o vôlei é muito
importante. É uma maneira de valorizar as mulheres",
ressalta Janaina.
Ela foi campeã com a equipe Meninas do
Agro e estava confiante desde a primeira partida.
O time é composto por mulheres de várias idades,
algumas com experiência prévia no vôlei, mas foi a
primeira vez que jogaram juntas na mesma equipe.
Antes do campeonato, elas treinaram algumas vezes
para se entrosarem melhor.
Embora tenham sido pegas de surpresa este
ano, com a equipe montada às pressas, as jogadoras
já estão ansiosas para as próximas edições. Segundo
ela, a Copa Coamo sempre foi um evento aberto
para toda a famílias, mas antes as mulheres participavam
na confraternização como torcedoras, prestigiando
a Coamo. “Agora temos a oportunidade de
competir como atletas”, destaca.
Áurea Spohr, de Nova Santa Rosa, viveu uma
experiência emocionante ao participar da Copa
Coamo. Com quase 70 anos, ela conta que seus filhos
a inscreveram de surpresa na competição. “Foi
incrível. Agradeço a Coamo por realizar esse evento
maravilhoso.”
Ela foi integrante de um time de vôlei familiar.
Áurea jogou com suas duas noras e duas netas.
Para ela, o importante foi participar, independentemente
do resultado. “O que realmente importou foi
a participação e a oportunidade de fazer novas amizades”,
conta.
Áurea destaca a importância desse evento
para as mulheres, pois muitas delas nunca tiveram
essa oportunidade antes. “Todas aproveitaram se
Janaina Fischer Richetti Langer, de Dois Irmãos, distrito de
Toledo, aprovou a iniciativa de incluir o vôlei na Copa Coamo
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copa coamo
integrando com outras pessoas, criando laços de
amizade que não têm preço. Convido a todas para
participarem e se animarem, pois a integração e o
convívio com novas pessoas são aspectos interessantes.”
Dona Áurea conta que sempre jogou vôlei e
que até pouco tempo atrás tinha um grupo de casais
que se encontravam para praticar o esporte. Para
Áurea, a sensação de jogar com a família e ter suas
netas participando é algo muito gratificante. “É uma
forma de unir a família e promover o esporte. Nada
é mais satisfatório do que ver a família unida, e jogar
vôlei juntos é um presente especial. A Copa Coamo
é uma extensão desse sentimento de união.”
Ernesto Heller teve a oportunidade de participar
da Copa Coamo em Juranda ao lado de seu
filho Lucas, no mesmo time de futebol, e da filha Milena
e a nora Rafaela, que jogaram juntas no vôlei
de areia. A participação conjunta da família Heller na
Copa Coamo destaca o espírito de união e alegria
que permeia o evento. É uma celebração esportiva
que une gerações, fortalece os laços familiares e
proporciona momentos inesquecíveis de competição
e torcida. A Copa Coamo é verdadeiramente
um evento que transcende o esporte e se torna um
momento de celebração familiar.
Para Ernesto, que disputou todas as edições
da Copa Coamo, ter a participação da família na
competição é um prazer imenso. “Jogar futebol ao
lado do filho na mesma equipe é uma experiência
gratificante.” Ernesto é goleiro, e eles já jogaram três
edições da Copa Coamo juntos. “Agora, poder ver
a filha e nora no vôlei aumenta ainda mais a satisfação.
Estamos sempre unidos e competindo juntos. A
Copa Coamo é motivo de grande satisfação, um dia
especial e de confraternização.”
Lucas conta que desde criança acompanhava
o pai na Copa Coamo e poder jogar ao seu lado
é algo indescritível. “A Copa Coamo é um evento
magnífico. Desde pequeno, eu torcia pelo pai, e
agora poder competir ao seu lado é extremamente
gratificante. A participação da família na Copa Coamo
já se tornou uma tradição e quero ver meu filho
participando também. A participação de todos é
algo que fortalece ainda mais a união da família e a
integração no evento.”
Próximo de completar 70 anos, dona Áurea Spohr, de Nova Santa
Rosa, participou da Copa Coamo ao lado de duas noras e duas netas
Ernesto Heller participou da Copa Coamo em Juranda ao lado
do filho Lucas, no mesmo time de futebol, e da filha Milena e
a nora Rafaela, que jogaram juntas no vôlei de areia
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Milena relata que, quando era criança, torcia
pelo pai e pelo irmão no futebol, e agora ver eles
torcendo por ela é uma grande emoção. “Ver a minha
família incentivando e gritando meu nome foi
uma experiência maravilhosa. Sempre há ansiedade
em participar da Copa Coamo, um evento que reúne
toda a família em torno do esporte.”
Rafaela destaca a importância de incluir o
vôlei na Copa Coamo. Ela achou interessante e gostou
de participar. “Divertimos bastante, foi um dia diferente.”
Embora não jogasse vôlei antes, ela sentiu
que valeu a pena participar. “A experiência de estar
na Copa Coamo foi gratificante e especial.”
Ilmar e seu filho Rodrigo Heimerdinger participaram
da Copa Coamo em Nova Santa Rosa. Ilmar
disputou todas as edições, enquanto seu filho
estava participando pela primeira vez. Mesmo estando
em times diferentes, a união familiar prevalece, e
eles torcem um pelo outro.
Ilmar, veterano na competição, descreve a
Copa Coamo como um dia de festa e alegria especialmente
agora com seu filho estreando. "A participação
na Copa Coamo é uma oportunidade de
confraternização. Encontramos muitos amigos e a
comunidade se reúne. A inclusão do vôlei na com-
Rodrigo participou pela primeira vez da Copa Coamo e Ilmar Heimerdinger já
é veterano na competição. Pai e filho participaram por equipes diferentes, mas
fora de campo a união familiar prevalece
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copa coamo
petição trouxe um brilho especial ao
evento, fortalecendo ainda mais os laços
de amizade”, diz.
Rodrigo, que já havia participado
da Copa Coamo em edições anteriores,
mas fora de campo, estava ansioso por
entrar em campo desta vez, tendo a oportunidade
de jogar ao lado de seu pai. “O
dia foi alegre e muito bem-organizado. Temos
a família reunida, torcendo por nós.
A importância está na união da família e
na confraternização que o evento proporciona”,
diz Rodrigo, momentos antes de
entrar em campo pela primeira vez.
Gersino José Pereira, de Toledo,
participou da Copa Coamo como goleiro
do time de Novo Sobradinho. A equipe
foi formada em 2017 e já demonstrou
seu talento ao conquistar o título daquela
edição da Copa Coamo em Toledo e
alcançando a terceira colocação na final
em Campo Mourão.
Gersino destaca a grandiosidade
e diversidade da competição, que
reúne equipes de duas modalidades esportivas:
futebol suíço para os homens e
vôlei de areia para as mulheres. Ele relata
que centenas de pessoas participam
do evento, representando diferentes
faixas etárias, desde crianças até idosos.
Para ele, a Copa Coamo não se limita
a ser um mero campeonato esportivo,
mas sim um encontro entre amigos, uma
oportunidade de reunir famílias e desfrutar
de um dia agradável juntos.
Ao falar sobre sua experiência
na Copa Coamo, Gersino expressa seu
orgulho em fazer parte dessa cooperativa.
Ele enfatiza que participar desse torneio
é um privilégio e sente-se honrado
em representar o time de Novo Sobradinho.
Para ele, a Copa Coamo vai além da
competição em si, sendo uma verdadeira
celebração da amizade, do espírito
esportivo e da união entre as pessoas.
Gersino José Pereira, de Toledo, participou da Copa Coamo, como goleiro do
time de Novo Sobradinho
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CAMPEÕES OESTE
Bairro 34
GOIOERÊ
Rancho Vôlei Clube
Grupo União
JURANDA
As Patroas
Linha Lajeado
NOVA SANTA ROSA
As Top do Agro
Ouro Verde C
SÃO PEDRO DO IGUAÇU
As Colonas
Concórdia do Oeste
TOLEDO
Meninas do Agro Dois Irmãos
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copa coamo
Fica Gelo
TUPÃSSI
Fica Gelo
A volta da Copa Coamo foi muito festejada
pelos cooperados e familiares na Regional Oeste,
que reuniu milhares de pessoas na grande festa do
cooperativismo nos campos da Arcam, no dia 27 de
maio, em Nova Santa Rosa, São Pedro do Iguaçu, Toledo,
Tupãssi, Juranda e Goioerê. Nos campos foram
73 times no futebol suíço masculino e 48 no vôlei de
areia feminino, torcidas vibrantes e integração por
meio do esporte e lazer.
Os Campeões no vôlei feminino e futebol
suíço masculino no Oeste, que garantiram presença
na grande final em Campo Mourão foram:
em Toledo, Meninas do Agro Dois Irmãos (vôlei)
e Concórdia do Oeste (futebol); em Tupãssi, Fica
Gelo (vôlei) e Fica Gelo (futebol); em São Pedro
do Iguaçu, As Colonas (vôlei) e Ouro Verde C
(futebol); em Nova Santa Rosa, As Top do Agro
(vôlei) e Linha Lajeado (futebol); em Juranda,
As Patroas (vôlei) e Grupo União (futebol); e em
Goioerê, Rancho Vôlei Clube (vôlei) e Bairro 34
(futebol).
O diretor de Suprimentos e Assistência Técnica
da Coamo, Aquiles Dias, ressaltou a felicidade
da diretoria da Coamo e da organização da Copa
Coamo pelo sucesso das três primeiras etapas. “Foi
um sábado repleto de alegria com integração, grande
número de famílias e torcidas vibrantes nesta
grande festa por meio do esporte e lazer que acolheu
mais de 1.400 atletas e dirigentes no futebol e
no vôlei. Os cooperados e familiares estão de parabéns,
e a nossa equipe de funcionários como voluntários
com grande dedicação que promoveram esta
festa bem-organizada com elevada participação e
integração.”
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REGIONAL MATO GROSSO DO SUL
A Copa Coamo é uma grande festa do cooperativismo
que reúne famílias para um dia de confraternização
e celebração. Durante o evento, há
uma mistura de cooperados que já participaram de
várias edições e outros que estão experimentando a
emoção pela primeira vez, como é o caso dos atletas
de São Gabriel do Oeste, que jogaram em Dourados,
na regional Mato Grosso do Sul, no dia 10 de
junho.
Fernando Sordi conta que foi muito bem recebido
para o evento e teve a alegria de reencontrar
amigos de outras unidades. Mesmo com pouca
chance de treinar, ele considera que a experiência
valeu muito a pena. Na visão do cooperado, mais
pessoas de São Gabriel do Oeste deverão participar
da próxima edição do evento, uma vez que a Coamo
está presente no município há pouco tempo e a cooperativa
ainda está se fortalecendo. “Foi a oportunidade
de toda a família prestigiar o evento, desfrutar
da competição esportiva, fortalecer laços e celebrar
os valores do cooperativismo.”
Cristina de Medeiros Silveira Bin, de São Gabriel
do Oeste, também fez sua estreia nesta edição.
Cristina e Aloísio Bin, Elisangela e Fernando Sordi, Adeneide e Leandro Pedroso
“Foi uma ótima oportunidade para toda a família
praticar esportes juntos. Participar da Copa Coamo
é uma maneira de reviver a infância e voltar a jogar
vôlei.” Ela destaca o comprometimento de todos os
funcionários em proporcionar a melhor experiência
para cada participante. “Foi um dia de festa e confraternização
entre cooperados, famílias e funcionários
da Coamo.”
A Copa Coamo representa muito mais do
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copa coamo
que uma competição esportiva. É um momento de
celebração, fortalecimento dos laços familiares e comunitários.
André Spiecker, de Laguna Carapã, estava
ansioso pelo retorno do evento no Mato Grosso
do Sul. “A Copa Coamo é realizada a cada dois anos
e ficamos quatro anos sem o evento. A expectativa
para o retorno foi ainda maior para esta edição. A
Copa Coamo é uma grande festa da comunidade e
da família, proporcionando uma oportunidade única
de integração entre todos”.
Para André, a participação na Copa Coamo
é especial porque envolve toda a família. Sua esposa
jogou vôlei, seu pai, com 62 anos, participou junto
com ele no futebol, e agora ele tem o desejo de jogar
com seu filho de 12 anos, formando uma equipe
familiar completa. “Seria um dia marcante, um sonho
que ainda quero realizar.”
Além da competição esportiva, a Copa Coamo
proporciona um ambiente propício para estreitar
os laços familiares e criar memórias especiais. Edileusa
Anzilago, de Aral Moreira, e sua família aproveitaram
ao máximo essa oportunidade única de participar
juntos e desfrutar do grande espírito de união
que norteia o evento. Edileusa conta que a experiência
de jogar vôlei foi extremamente gratificante. “A
participação das mulheres no evento esportivo é vista
como um privilégio e traz muita felicidade para todas.
O espírito de união e participação de toda a família é
algo que se destaca na Copa Coamo, e poder reunir
a família e rever amigos é uma grande alegria.”
João Laurindo com o filho André Spiecker em Laguna Carapã
Cristiane Brites, Joice Gulião, Edileusa Anzilago, Sandra Fabris e Marley
Mattoso, de Aral Moreira,
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CAMPEÕES MATO GROSSO DO SUL
Maracaju
DOURADOS
Maracaju
Veteranos
LAGUNA CARAPÃ
Família Antonini
A regional Mato Grosso do Sul foi realizada
em Dourados e Laguna Carapã. Dourados contou
com equipes de Itaporã, Maracaju, Sidrolândia,
Rio Brilhante, Bandeirantes e São Gabriel do Oeste.
Os campeões foram a equipe Maracaju no vôlei de
areia feminino, que venceu o Agrovolei por 2x0, e o
Maracaju que derrotou o Real Sidrolândia nos pênaltis
(5x4), no futebol suíço masculino. Na etapa de
Laguna Carapã, com os cooperados de Ponta Porã,
Aral Moreira, Amambai e Caarapó, os campeões foram
a Família Antonini no vôlei de areia com vitória
de 2x0 sobre Caarapó, e a equipe Veteranos no futebol
suíço após vencer o União por 2x1.
“É muito bom ver esta grande participação
das famílias na Copa Coamo e com elas os objetivos
são atingidos com elevada participação e integração.
Desta maneira também no Mato Grosso do
Sul, o evento superou todas as expectativas e o vôlei
de areia feminino também foi aprovado nas quadras
da regional MS”, comemora o diretor de Logística e
Operações da Coamo, Edenilson Carlos de Oliveira,
que percorreu as regionais com Dilmar Antonio
Peri, diretor de Negócios da Credicoamo. “Foi um
grandioso evento que reuniu e integrou as famílias
com momentos de grande lazer e descontração, e o
interesse pela prática esportiva de uma maneira saudável
e organizada”, afirma Dilmar Peri.
PRÓXIMAS REGIONAIS
REGIONAL CENTRO
01 de julho
Pitanga, Manoel Ribas, Cândido de Abreu/Reserva, Boa Ventura
de São Roque e Palmital/Santa Maria do Oeste.
REGIONAL SEDE
08 de julho
Campo Mourão/Farol, Peabiru, Luiziana/Corumbataí do Sul e Araruna.
FINAL-CAMPO MOURÃO
Data do Congresso Técnico: 11 de julho
29 de julho
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conscientização
Coamo realiza Semana do Meio Ambiente
José Aroldo Gallassini fez a entrega simbólica para o cooperado Álvaro Massaretto
Cooperados participaram da ação em todas as unidades da Coamo
Na primeira semana de junho, foram realizadas
em todas as unidades da Coamo e da Credicoamo
ações em comemoração à Semana
do Meio Ambiente. O tema escolhido pela Organização
das Nações Unidas (ONU) para este ano foi
o combate à poluição plástica. Durante a campanha
foram desenvolvidas atividades educativas e sociais
para disseminar ao público a importância das práticas
sustentáveis.
Em uma das iniciativas, funcionários da Coamo
e Credicoamo receberam uma xícara, evitando
assim a utilização de copos descartáveis na hora do
‘cafezinho’. Em outra ação, ocorreu a distribuição de
20 mil mudas de árvores para cooperados em toda
a área de ação da cooperativa. Ainda como parte da
programação voltada à sensibilização ambiental, foram
realizadas palestras com o tema "Um Olhar Além
de Sua Lixeira", para funcionários da cooperativa.
O presidente dos Conselhos de Administração
da Coamo e Credicoamo, José Aroldo Gallassini,
lembra que o Brasil tem uma lei bastante rígida
sobre o meio ambiente e a condução das atividades
agrícolas é desenvolvida de forma sustentável. “Enquanto
em outros países não há as mesmas leis, no
Brasil o meio ambiente é levado a sério. A Coamo
cumpre todas as exigências ambientais e prova disso
é que os países de vários continentes fazem ques-
tão de importar os produtos da cooperativa, porque
conhecem todo o trabalho desenvolvido pelos cooperados”,
observa.
Gallassini ressalta que cada vez mais será
preciso cuidar das propriedades rurais e preservar
a natureza. “Temos que fazer o necessário para continuar
produzindo bem, mas sem agredir o meio
ambiente. A Coamo sempre teve essa preocupação
e orienta os cooperados para que utilizem práticas
conservacionistas, que vão desde a aplicação de defensivos
agrícolas, manejos adequados do solo até a
preservação de mata ciliar e reserva legal.”
Conforme o presidente Executivo da Coamo,
Airton Galinari, na questão da poluição plástica,
a cooperativa conta com um programa de logística
reversa de embalagens de defensivos agrícolas.
A Coamo recupera mais de 95% de toda a embalagem
que é fornecida aos cooperados. “Temos o
melhor programa de recebimento do país. Também
contamos com um programa de logística reversa
para embalagens de óleo de soja que funciona de
forma bastante eficiente. Os cooperados fazem a
sua parte no campo com a destinação correta das
embalagens vazias. A cooperativa disponibiliza pontos
de coleta em toda a área de ação.”
Galinari destaca que a história da Coamo
está ligada à conservação do Meio Ambiente. Ele
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essalta que desde a fundação, a cooperativa desenvolve
ações e orienta aos cooperados para a
utilização de práticas conservacionistas. “No passado,
havia muitas áreas degradadas e improdutivas.
Foram implantados sistemas como o plantio direto,
por exemplo, que tornaram essas terras produtivas.
Várias outras ações foram desenvolvidas para que a
produção seja a mais sustentável possível e a Coamo
participou ativamente da mudança desses cenários.
A distribuição de mudas de árvores realizadas na semana
do meio ambiente é uma ação simbólica e ao
mesmo tempo prática, pois mostra o compromisso
da Coamo”, ressalta e acrescenta que a Credicoamo
conta com linhas especificas para recuperação de
áreas degradadas, de recuperação e adequação ao
Código Florestal.
A cooperada Graziela Calderari, recebeu
em Campo Mourão a muda de uma araçá. Ela conta
que é importante preservar e conservar o meio
ambiente para que as gerações futuras tenham um
planeta melhor. Na propriedade, ela utiliza práticas
sustentáveis, trabalhando na produção agrícola em
harmonia com o meio ambiente e cuidando do manejo
adequado. As ações da Coamo evidenciam
a preocupação com a sustentabilidade. “Escolhi
a muda de araçá por indicação de ser uma fruta
gostosa e porque contribui para a diversidade da
propriedade e beneficia a fauna com os recursos
oferecidos pela árvore.”
Edson Campos, de Campo Mourão (PR), retirou a muda de
árvore no entreposto e plantou na propriedade no mesmo dia
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Credicoamo oferece crédito para
a sustentabilidade ambiental
O
meio ambiente faz parte
da essência do sistema
cooperativista. A sustentabilidade
na atividade do
associado está no DNA do cooperativismo.
O tema está dentro
do modelo de negócio da Credicoamo,
em consonância com
todos os princípios e valores da
cooperativa de crédito.
Para o presidente Executivo
da Credicoamo, Alcir
José Goldoni, financiar a atividade
do associado, observando
as condições naturais do
meio ambiente, é apoiar o desenvolvimento
sustentável da
atividade agropecuária, gerando
condições favoráveis para
que a região se desenvolva. Em
atendimento a essa estratégia,
a Credicoamo criou o Programa
Socioambiental e Climático
com linhas de financiamento
com foco em ESG (Environmental,
Social and Governance),
que é a parte ambiental, social
e de governança dentro das
empresas.
“Com base nestes princípios,
de levar condições mais
favoráveis para que o associado
possa cumprir a legislação e ter
o atendimento financeiro que
ele necessita, podemos afirmar
que somos realmente mais que
crédito, e sim uma solução sustentável.”
Uma das linhas de financiamento
é o Investimento sustentável
– Meio Ambiente. “Nós
temos investimento para reconstituição
da reserva legal da mata
ciliar, da recuperação e proteção
de nascente, de poços artesianos,
de adequar o ambiente
onde o associado reside e dar
condições para que ele tenha
um bem-estar adequado”, afirma
o presidente.
O programa socioambiental
abrange também alternativas
sustentáveis, oferecendo o
financiamento para aquisição de
sistema de energia solar, considerando
uma menor contaminação
na atmosfera.
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Alcir José Goldoni, presidente
Executivo da Credicoamo
Outra linha de crédito
é o financiamento da conectividade
rural e urbana. De acordo
com Goldoni, essa linha
auxilia o associado para que
ele obtenha por meio de internet
todos os benefícios que a
tecnologia nos equipamentos
agrícolas oferece e o que sistema
financeiro disponibiliza
nos aplicativos. “Com isso, o
associado pode acessar da sua
propriedade ou de qualquer
lugar, a qualquer hora do dia,
todos esses benefícios, evitando
deslocamento e facilitando
a logística. Essa linha de financiamento
vem complementar o
próprio slogan de que a Credicoamo
está sempre junto com
o associado, porque queremos
que ele tenha sua cooperativa
de crédito no seu bolso, no escritório,
em sua propriedade,
na sua viagem por meio de um
celular.”
Ainda dentro do programa,
há a linha de Mobilidade
Sustentável, que financia
todos os meios de locomoção
pessoal movidos com energia
alternativa, como motocicletas
elétricas, por exemplo.
E fazendo parte do
Programa Socioambiental e
Climático, a Credicoamo tem
a linha de crédito denominada
Moradia Feliz, que financia
a aquisição, construção, reforma,
ampliação, e compra de
móveis e utensílios. “Também
temos linha de financiamento
que abrange o bem-estar da
família, que é a sua residência.
Buscamos propiciar a nossos
associados que tenham sua
residência, na propriedade ou
na cidade, dentro de uma estrutura
que proporcione conforto,
para que venha exercer
sua atividade com tranquilidade”,
conclui Goldoni.
PROGRAMA
SOCIOAMBIENTAL
E CLIMÁTICO - ESG
- Investimento sustentável - Meio
ambiente
- Financiamento para aquisição de
sistema de energia solar.
- Financiamento da Conectividade
rural e urbana
- Mobilidade sustentável
- Moradia Feliz
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RENDE MAIS COM
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54 revista
junho/2023
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meio ambiente
ESG E SUSTENTABILIDADE NO AGRONEGÓCIO
A Coamo promoveu recentemente
palestra sobre o tema
ESG, que como sigla em inglês
“Environmental, Social and Governance“,
em português é traduzido
como ambiental, social
e governança. O evento reuniu
centenas de cooperados e funcionários
de várias regiões e
aconteceu em parceria com o
Sescoop/PR. A especialista em
Gestão Estratégica, Inteligência
de Mercado e Gestão do Agronegócio,
Rosilene Rosado, ministrou
a palestra que teve grande
interesse do público, e presença
das diretorias da Coamo e Credicoamo,
e do superintendente
do Sescoop/PR, Leonardo Boesche.
"Embora o conceito de sustentabilidade
já exista há algum
tempo, a pandemia acelerou sua
relevância e intensificou as demandas
da sociedade nesse sentido",
afirma Boesche.
No contexto de um mercado
cada vez mais exigente,
onde os consumidores estão
mais preocupados com as práticas
empresariais, atender aos
Rosilene Rosado, foi a palestrante do evento
Palestra foi direcionada para cooperados e funcionários da Coamo e Credicoamo
princípios do ESG tornou-se uma
prioridade estratégica para as
empresas do setor agropecuário.
Durante a palestra, Rosane
compartilhou sua experiência e
conhecimento, destacando a importância
de adotar práticas sustentáveis
em todas as etapas da
cadeia produtiva. Foram abordados
temas como conservação do
solo, manejo responsável de recursos
naturais, preservação da
biodiversidade e inclusão social.
Airton Galinari, presidente
Executivo da Coamo, destaca
a relevância do tema e sua relação
com a missão da cooperativa.
Segundo ele, a Coamo tem
o compromisso de fornecer aos
cooperados as melhores práticas
para conduzir suas atividades. “Os
comportamentos ambientais, sociais
e de governança estão cada
vez mais exigidos nos mercados,
e para participar desses mercados
e obter melhores remunerações, é
necessário comprovar o cumprimento
dessas práticas”, diz.
O presidente ressalta a
importância de levar conhecimento
aos cooperados e orientá-los
sobre como se adequar a
esses comportamentos de forma
gradativa e conveniente. “A
cooperativa está desenvolvendo
um guia de orientação para que
os cooperados possam adaptar
suas instalações e propriedades,
garantindo gradualmente produtos
como soja, milho, trigo,
entre outros, com as garantias
de práticas ESG."
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produção e comercialização dos lubrificantes Mobil no Brasil. Proibida
reprodução ou distribuição sem autorização. Todas as marcas utilizadas
neste material são marcas ou marcas registradas da Exxon Mobil
Corporation ou uma de suas subsidiárias, utilizadas por Cosan Lubrificantes
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informação
Começam as Reuniões de Campo
Primeira reunião foi em Toledo e reuniu centenas de cooperados da região Oeste do Paraná
Começaram no dia 20 de
junho e seguem até 19
de julho, as tradicionais
Reuniões de Campo com as diretorias
da Coamo e Credicoamo
em toda área de ação no
Paraná, Santa Catarina e Mato
Grosso do Sul. Serão 19 encontros
regionalizados. Estão
participando das reuniões José
Aroldo Gallassini, presidente
dos Conselhos de Administração
da Coamo e Credicoamo,
Airton Galinari, presidente Executivo
da Coamo, Alcir José
Goldoni, presidente Executivo
da Credicoamo, e Aquiles Dias,
diretor de Suprimentos e Assistência
Técnica.
As Reuniões de Campo
estão sendo realizadas em Campo
Mourão, Engenheiro Beltrão,
Goioerê, Guarapuava, Ivaiporã,
Mamborê, Mangueirinha, Manoel
Ribas, Pitanga, Roncador
e Toledo, no Paraná; Abelardo
Luz, em Santa Catarina; Amambai,
Dourados, Maracaju, Ponta
Porã, Rio Brilhante, São Gabriel
do Oeste e Sidrolândia, no Mato
Grosso do Sul.
Gallassini recorda que
as Reuniões de Campo são realizadas
desde a fundação da
Coamo, há 52 anos, e são um
importante instrumento para
manter o quadro social bem-
-informado sobre as questões
que envolvem o agronegócio, a
Coamo e Credicoamo. “Devido
a pandemia, tivemos que fazer
as reuniões de forma virtual. A
iniciativa cumpriu o objetivo,
mas esse contato com os cooperados
é muito importante”,
comenta. Segundo ele, a participação
nas reuniões está sendo
muito boa, mostrando o interesse
do quadro social pelos
assuntos das cooperativas.
Entre os principais temas
apresentados aos cooperados
está a comercialização dos
principais produtos recebidos
pela Coamo. Gallassini enfatiza
que a decisão de comercializar
é sempre dos cooperados e
que o papel da cooperativa é
orientar e repassar informações
que possam ajudar na tomada
da decisão.
Confira matéria completa na próxima edição.
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eceita
Nhocão de
TRAVESSA
INGREDIENTES
1 kg
½ xícara (chá)
2 colheres (sopa)
1
INGREDIENTES PARA O
RECHEIO E A COBERTURA
Batatas cozidas
Farinha de Trigo Coamo Tradicional
Margarina Coamo Premium derretida
Ovo
Noz-moscada
Sal
3 xícaras (chá)
250 g
2 colheres (sopa)
1 xícara (chá)
¼ xícara (chá)
Molho de tomate
Carne moída
Margarina Coamo Premium
Queijo muçarela ralado grosso
Queijo parmesão ralado
MODO DE PREPARO:
Confira o vídeo
da receita:
Amasse as batatas para obter um purê. Tempere
com sal e noz-moscada. Junte o ovo e a
margarina derretida e misture bem. Junte o trigo
e mexa até incorporar. Reserve. Para o recheio:
derreta a margarina em uma frigideira funda.
Junte a carne e tempere com sal e pimenta. Doure
a carne, mexendo para esfarelar os grumos que
se formam. Quando estiver bem dourada, junte
duas xícaras de molho de tomate e deixe ferver
para reduzir o líquido. O preparo deve ficar úmido,
porém sem molho. Unte uma travessa refratária
com margarina e coloque metade da massa de
nhoque. Distribua o recheio de carne moída sobre
a massa e polvilhe o queijo muçarela. Cubra com
o restante da massa. Espalhe o
molho de tomate restante e
polvilhe o queijo parmesão.
Leve ao forno preaquecido
a 200 ºC por 20 minutos,
até que a superfície esteja
gratinada.
Coamo Alimentos
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Acreditar, somar,
cooperar para
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Homenagem
da Coamo ao
cooperativismo.
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