15.11.2018 Views

REVISTA PENHA | novembro 2018

O que acontece, quem são as pessoas que marcam a Freguesia e ainda algumas curiosidades sobre a Penha de França. Uma revista editada pela Junta de Freguesia da Penha de França.

O que acontece, quem são as pessoas que marcam a Freguesia e ainda algumas curiosidades sobre a Penha de França. Uma revista editada pela Junta de Freguesia da Penha de França.

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

UMA COZINHA<br />

DE AFETOS<br />

RESTAURANTE 'É SEGREDO!'<br />

ISABEL DUARTE E VÍTOR DUARTE,<br />

RUA DO SOL A CHELAS, 74<br />

TELEFONE: 212 499 181<br />

Vítor Duarte não tem dúvidas:<br />

“Quando conhecerem a canja<br />

de garoupa da minha mãe, vem<br />

gente de toda a cidade para a<br />

comer!”. Aberto há cerca de um<br />

mês, o restaurante ‘É Segredo!’ é<br />

construído de afetos.<br />

Para começar, a admiração que o<br />

filho nutre pela comida de Isabel,<br />

pelo modo como fala das receitas<br />

tradicionais da sua família, pelo<br />

conhecimento dos grandes livros<br />

de cozinha tradicional portuguesa,<br />

como os de “Maria de Lourdes<br />

Modesto, Chefe Silva ou o ‘Tesouro<br />

das Cozinheiras’”.<br />

Outro afeto tem a ver com o<br />

original nome do restaurante.<br />

“Pensámos noutro nome, que tem<br />

a ver com um dos pratos da casa”,<br />

diz Vítor. Mas, depois, “o meu genro<br />

disse que já tinha encontrado o<br />

nome”, acrescenta Isabel. “Quando<br />

lho perguntámos respondeu ‘É<br />

segredo!’. O nosso chefe, o Carlos<br />

Cardinho, insistia para dizer o nome<br />

e ele, claro, respondia a mesma<br />

coisa. O Carlos gostou muito e<br />

como achamos que o chefe tem de<br />

estar motivado e envolvido, foi o<br />

nome com que ficou”.<br />

E o que se come neste restaurante?<br />

Isabel, que também dá uma mão<br />

na cozinha, explica: “Temos<br />

uma pequena lista de pratos<br />

mais práticos, como bifes e uma<br />

proposta vegetariana, e diariamente<br />

dois pratos da cozinha tradicional<br />

portuguesa, todos com muita<br />

qualidade”. O filho adianta que a<br />

ideia é “ter ementas trimestrais, de<br />

acordo com as estações do ano”<br />

e que a qualidade é alma deste<br />

negócio. “Somos muito focados<br />

neste ponto, aqui não vai acontecer<br />

comprar um pouco mais barato<br />

porque o cliente não nota. Isso<br />

são práticas que dão cabo de uma<br />

casa”.<br />

Já as receitas – de Isabel, da<br />

sua mãe que era cozinheira e da<br />

bisavó que era governanta “de uma<br />

casa senhorial” –, passam pela já<br />

referida canja de garoupa, pelos<br />

peixinhos da horta, pelo frango de<br />

fricassé, pelo coelho da bisavó que<br />

demora 24 horas a fazer e que “não<br />

se encontra nos livros da cozinha<br />

portuguesa”, pela sopa de cação,<br />

pelo bacalhau à braz “com batata<br />

frita na casa e descascada à mão”,<br />

pelos pastéis de bacalhau, pela<br />

cabidela, pela sopa de tomate com<br />

ovo, etc., etc.<br />

Uma destas receitas pode calharlhe<br />

como prato do dia ou pode ser<br />

encomendada com antecedência.<br />

O restaurante funciona aos<br />

almoços e para take away de terça<br />

a sábado, das 12 às 21 horas, e ao<br />

domingo, das 12h às 16h. Jantares<br />

por marcação, e à tarde, além da<br />

comida para levar, há petiscos<br />

como saladinhas, ovos verdes,<br />

croquetes e rissóis, camarões<br />

fritos… ou qualquer outra surpresa<br />

que saia da cozinha.<br />

16

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!