NOVOS TEMPOS Produtores conhecem o Projeto de Máxima Rentabilidade do Café Ao mecanizar a cultura, eles faturam mais e de uma maneira menos trabalhosa que no sistema tradicional 4 | J orn al de Ser v iç o C oc am ar
Rogério Recco Ocafé pode ser um negócio ainda mais lucrativo e menos trabalhoso se os produtores investirem na mecanização da cultura. Essa tem sido, em síntese, a mensagem deixada nos encontros que a <strong>Cocamar</strong> vem promovendo com cafeicultores em vários municípios. Essas reuniões já aconteceram em Maringá, Rolândia, Apucarana, Altônia e Cianorte LUCRAR MAIS – Em Altônia, no dia 18 de setembro, foram reunidos mais de 40 participantes. Na oportunidade, foi apresentado o Projeto de Máxima Rentabilidade do Café, desenvolvido para que os produtores, ao modernizarem-se, possam lucrar mais ou, para aqueles que já possuem máquinas e lidam com outras atividades, apostar na cafeicultura como uma alternativa de diversificação. O consultor de café, Adenir Fernandes Volpato, o Gabarito, apresentou números e informações que ressaltaram o café conduzido com mecanização, como uma das opções que oferecem mais retorno, seja para pequenas ou grandes áreas. QUALIDADE DE VIDA - A <strong>Cocamar</strong> não está incentivando a cafeicultura por paixão, mas por ser um bom negócio. O café produzido sob técnicas atualizadas é uma atividade que oferece mais qualidade de vida e exige um tempo menor de dedicação quando comparado à cafeicultura tradicional. COLHER MAIS - Ao usarem baixa tecnologia, muitos produtores obtêm apenas 50 sacas de café por alqueire, sob altos custos com mão de obra, quando, em um sistema mecanizado, e seguindo as recomendações técnicas, é possível Com a mecanização da lavoura, o produtor vai trabalhar igual a um produtor de soja. Adenir Volpato colher o dobro com um dispêndio financeiro bem menor. VEJA A ENTREVISTA COM ADENIR VOLPATO Youtube - <strong>Jornal</strong> <strong>Cocamar</strong> Em Altônia, dia 18 de setembro, foram reunidos mais de 40 participantes CUSTO MENOR - Durante os eventos, são apresentados depoimentos em vídeo de produtores residentes em outras regiões atendidas pela <strong>Cocamar</strong>, que já investem em lavouras mecanizadas. Segundo Gabarito, considerando que em um alqueire se colhe em média 1 mil saquinhos ao custo com mão de obra de R$ 13 cada, a despesa será de R$ 13 mil nessa unidade de área. No modelo mecanizado, cada saquinho sai a R$ 5, totalizando R$ 5 mil, bem menos que a metade. A colheita é feita com máquina trazida de Minas Gerais, previamente agendada, que percorre as propriedades durante a safra. “Com a mecanização da lavoura, o produtor J or n al d e S er viç o Co ca ma r | 5