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Revista Coamo - Maio de 2018

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MORADIA FELIZ, DA CREDICOAMO, FINANCIOU MAIS DE R$ 52 MILHÕES<br />

www.coamo.com.br<br />

MAIO/<strong>2018</strong> ANO 44<br />

EDIÇÃO 480<br />

DO BRASIL PARA O MUNDO<br />

Qualida<strong>de</strong> da produção<br />

dos cooperados<br />

garante exportação<br />

para diversos países<br />

APAS SHOW<br />

Alimentos <strong>Coamo</strong><br />

expõe produtos em<br />

Feira Supermercadista<br />

Casal Emilio Guerreiro Junior e<br />

Stefhany, <strong>de</strong> Campo Mourão (PR)<br />

O FUTURO<br />

É AGORA<br />

Mais preparados, jovens buscam formação acadêmica para permanecerem no<br />

campo. Aliam experiência familiar com o conhecimento adquirido no banco<br />

da faculda<strong>de</strong>, agregando valor a produção e melhorando a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida


EXPEDIENTE<br />

Órgão <strong>de</strong> divulgação da <strong>Coamo</strong><br />

Ano 44 | Edição 480 | <strong>Maio</strong> <strong>de</strong> <strong>2018</strong><br />

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO COAMO<br />

Ilivaldo Duarte <strong>de</strong> Campos: iduarte@coamo.com.br<br />

Wilson Bibiano Lima: wblima@coamo.com.br<br />

Ana Paula Bento Pelissari: anapelissari@coamo.com.br<br />

Antonio Marcio dos Santos: amsantos@coamo.com.br<br />

Contato: (44) 3599-8126/3599-8129<br />

Jornalista responsável e Editor: Ilivaldo Duarte <strong>de</strong> Campos<br />

Reportagens e fotos: Antonio Marcio dos Santos, Wilson Bibiano Lima,<br />

Ana Paula Bento Pelissari e Ilivaldo Duarte <strong>de</strong> Campos<br />

Edição <strong>de</strong> fotografia: Antonio Marcio dos Santos e Wilson Bibiano Lima<br />

Colaboração: Gerência <strong>de</strong> Assistência Técnica, Entrepostos e Milena Luiz Corrêa<br />

Contato publicitário: Agromídia Desenvolvimento <strong>de</strong> Negócios Publicitários Ltda<br />

Contato: (11) 5092-3305 e Guerreiro Agromarketing Contato: (44) 3026-4457<br />

É permitida a reprodução <strong>de</strong> matérias, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que citada a fonte. Os artigos assinados<br />

ou citados não exprimem, necessariamente, a opinião da <strong>Revista</strong> <strong>Coamo</strong>.<br />

COAMO AGROINDUSTRIAL COOPERATIVA<br />

SEDE: Rua Fioravante João Ferri, 99 - Jardim Alvorada. CEP 87308-445. Campo Mourão - Paraná - Brasil. Telefone (44) 3599.8000 Fax (44) 3599.8001 - Caixa Postal, 460<br />

www.coamo.com.br - coamo@coamo.com.br<br />

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO: Presi<strong>de</strong>nte: Engº Agrº José Aroldo Gallassini, Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Engº Agrº Claudio Francisco Bianchi Rizzatto, Diretor-Secretário: Engº Agrº<br />

Ricardo Accioly Cal<strong>de</strong>rari. MEMBROS VOGAIS: Nelson Teodoro <strong>de</strong> Oliveira, Joaquim Peres Montans, Anselmo Coutinho Machado, Wilson Pereira <strong>de</strong> Godoy, João Marco<br />

Nicaretta e Alessandro Gaspar Colombo.<br />

CONSELHO FISCAL: Halisson Claus Welz Lopes, Willian Ferreira Sehaber e Sidnei Hauenstein Fuchs (Efetivos). Jovelino Moreira, Diego Rogério Chitolina e Ven<strong>de</strong>lino Paulo<br />

Graf (Suplentes).<br />

SUPERINTENDENTES: Administrativo: Antonio Sérgio Gabriel; Comercial: Alcir José Goldoni; Industrial: Divaldo Corrêa; Logística e Operações : Airton Galinari;<br />

Técnico: Aquiles <strong>de</strong> Oliveira Dias.<br />

Extensão Territorial: 4,5 milhões <strong>de</strong> hectares. Capacida<strong>de</strong> Global <strong>de</strong> Armazenagem: 6,41 milhões <strong>de</strong> toneladas. Receita Global <strong>de</strong> 2016: R$ 11,07 bilhões. Tributos e taxas<br />

gerados e recolhidos em 2017: R$ 463,63 milhões.<br />

<strong>Maio</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA<br />

3


SUMÁRIO<br />

44<br />

Moradia Feliz<br />

Programa da Credicoamo tem proporcionado a melhoria da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida das famílias na cida<strong>de</strong><br />

e no meio rural. Lançado em março <strong>de</strong> 2012, o Moradia Feliz efetuou mais <strong>de</strong> 855 operações que<br />

somam um montante <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> R$ 52 milhões financiados em toda área <strong>de</strong> ação da cooperativa<br />

4 REVISTA<br />

<strong>Maio</strong>/<strong>2018</strong>


SUMÁRIO<br />

Entrevista<br />

O entrevistado é o jornalista, palestrante e escritor José Luiz Tejon. Ele aborda temas importantes sobre<br />

empreen<strong>de</strong>dorismo, cooperativismo, política e como ter sucesso na vida profissional e pessoal<br />

Alimentos <strong>Coamo</strong> na Apas Show<br />

Em feira supermercadista, <strong>Coamo</strong> apresentou nova embalagem e sabor realçado da <strong>Coamo</strong> Linha<br />

Fácil, com misturas <strong>de</strong> bolo nos sabores chocolate, baunilha, aipim, coco, laranja e pão <strong>de</strong> ló<br />

Do Brasil para o mundo<br />

Força dos cooperados da <strong>Coamo</strong> garante que a produção brasileira esteja em diversos países<br />

do mundo. Des<strong>de</strong> o início da década <strong>de</strong> 80 a <strong>Coamo</strong> já se consagrava pioneira na exportação<br />

08<br />

14<br />

24<br />

27<br />

Cooperados participativos<br />

Programa visa a integração do quadro social para conhecer melhor a cooperativa e a<br />

industrialização da sua produção. O evento contou com palestras e visita às indústrias da <strong>Coamo</strong><br />

Mulher do campo conectada<br />

<strong>Coamo</strong> por meio <strong>de</strong> uma parceria com a Bayer realizou eventos regionais do Conexão Mulher pelo<br />

segundo ano consecutivo. Mais <strong>de</strong> 1.500 mulheres participaram do encontro <strong>de</strong> valorização<br />

Raio X do solo<br />

Agricultura <strong>de</strong> Precisão é respaldada pela pesquisa e conta com tecnologia <strong>de</strong> ponta para o trabalho<br />

que vai <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a retirada do solo para análise até a aplicação dos corretivos em taxa variável<br />

34<br />

42<br />

<strong>Maio</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA<br />

5


EDITORIAL<br />

Plano safra, sucesso com confiança e credibilida<strong>de</strong><br />

O<br />

nosso Plano safra <strong>2018</strong>/19<br />

encerrou este mês, com<br />

total sucesso e os objetivos<br />

atingidos. Disponibilizamos as melhores<br />

condições <strong>de</strong> preço, prazo,<br />

com a garantia da entrega dos insumos<br />

aos nossos associados para a<br />

implantação da safra nova. Trata-se<br />

<strong>de</strong> um benefício relevante, que é<br />

tradição há 30 anos, e consolidado<br />

nesses anos com a segurança e soli<strong>de</strong>z<br />

da <strong>Coamo</strong>, fruto <strong>de</strong> uma gran<strong>de</strong><br />

participação do quadro social.<br />

O Plano safra <strong>de</strong>ste ano<br />

foi antecipado em função das previsões<br />

da alta do dólar. Com uma<br />

ação planejada e <strong>de</strong>senvolvida pela<br />

<strong>Coamo</strong>, por meio dos seus profissionais<br />

durante vários meses, o resultado<br />

foi um gran<strong>de</strong> trabalho com<br />

condições especiais e o registro <strong>de</strong><br />

gran<strong>de</strong>s volumes. Outros aspectos<br />

que contribuíram para o sucesso<br />

do Plano Safra da <strong>Coamo</strong> foram a<br />

realização <strong>de</strong> contratos para venda<br />

<strong>de</strong> soja com bons preços e a participação<br />

da Credicoamo, com redução<br />

nas taxas <strong>de</strong> juros, o que se<br />

constituiu em gran<strong>de</strong> benefício aos<br />

associados da <strong>Coamo</strong> para financiamento<br />

dos insumos.<br />

Esta gran<strong>de</strong> participação<br />

dos associados no Plano Safra reflete<br />

a confiança que eles têm na <strong>Coamo</strong>,<br />

sendo fruto <strong>de</strong> uma credibilida<strong>de</strong><br />

conquistada ao longo <strong>de</strong>sses 47<br />

anos da cooperativa. É isso que faz<br />

o sucesso do nosso cooperativismo,<br />

on<strong>de</strong> todos ganham e crescem.<br />

Quanto mais forte é a cooperativa,<br />

mais forte é o associado.<br />

A diretoria parabeniza e<br />

agra<strong>de</strong>ce a todos os associados por<br />

esta expressiva atuação no dia a dia<br />

da <strong>Coamo</strong>, com a certeza <strong>de</strong> que,<br />

juntos somos mais fortes e po<strong>de</strong>mos<br />

prosperar cada vez mais, obtendo<br />

excelentes resultados na prática <strong>de</strong><br />

uma cooperação em prol do bem<br />

comum e do sucesso <strong>de</strong> todos.<br />

De uma maneira geral, o<br />

mercado dos produtos agrícolas<br />

está apresentando preços médios<br />

<strong>de</strong> soja e milho, acima dos praticados<br />

no ano anterior, em função<br />

da alta do dólar. Uma situação diferente,<br />

haja vista que a comercialização<br />

está constante e em velocida<strong>de</strong><br />

maior que a praticada em<br />

2017, quando a <strong>Coamo</strong> teve um<br />

estoque <strong>de</strong> passagem em seus armazéns<br />

<strong>de</strong> 46 milhões <strong>de</strong> sacas <strong>de</strong><br />

produtos – soja e milho.<br />

Neste ano, os associados<br />

estão aproveitando os bons preços<br />

e ven<strong>de</strong>ndo sua produção <strong>de</strong> forma<br />

regular, o que <strong>de</strong>verá implicar em<br />

gran<strong>de</strong>s volumes <strong>de</strong> comercialização<br />

e em um faturamento maior da<br />

<strong>Coamo</strong> ao final do exercício <strong>2018</strong>.<br />

A venda escalonada é a saída para<br />

que os associados possam ter boas<br />

médias. Assim, eles aproveitam as<br />

oportunida<strong>de</strong>s e comercializam<br />

com base no seu custo <strong>de</strong> produção,<br />

e têm mais chances <strong>de</strong> obter<br />

melhores resultados.<br />

Assim, a <strong>Coamo</strong> vai trabalhando<br />

e agregando valor a produção<br />

dos associados. Promovendo<br />

um <strong>de</strong>senvolvimento sustentável e<br />

voltada totalmente para os interesses<br />

dos seus mais <strong>de</strong> 28 mil cooperados,<br />

sendo uma cooperativa estruturada,<br />

sólida e segura para apoiá-los<br />

em todos os momentos.<br />

"Os associados estão<br />

aproveitando os bons<br />

preços e ven<strong>de</strong>ndo<br />

a produção <strong>de</strong><br />

forma regular, o que<br />

<strong>de</strong>verá implicar em<br />

gran<strong>de</strong>s volumes <strong>de</strong><br />

comercialização e em<br />

um faturamento maior<br />

da <strong>Coamo</strong> ao final do<br />

exercício <strong>2018</strong>."<br />

JOSÉ AROLDO GALLASSINI,<br />

Diretor-presi<strong>de</strong>nte da <strong>Coamo</strong><br />

<strong>Maio</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA<br />

7


ENTREVISTA: JOSÉ LUIZ TEJON<br />

“O mundo exige li<strong>de</strong>ranças<br />

empreen<strong>de</strong>doras e cooperativistas.”<br />

O<br />

entrevistado do mês na <strong>Revista</strong><br />

<strong>Coamo</strong> é o jornalista,<br />

palestrante e escritor José<br />

Luiz Tejon. Ele aborda temas importantes<br />

sobre empreen<strong>de</strong>dorismo,<br />

cooperativismo, política e como ter<br />

sucesso na vida profissional e pessoal.<br />

"Sucesso é tudo o que ocorre<br />

enquanto estamos apaixonados,<br />

trabalhando com amor e engajamento.<br />

Sucesso significa manter a<br />

nossa criança interior viva <strong>de</strong>ntro<br />

<strong>de</strong> nós, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da<br />

ida<strong>de</strong>. Sucesso é algo que não termina<br />

nunca", diz. "Para ter uma boa<br />

cooperativa você precisa <strong>de</strong> lí<strong>de</strong>res<br />

dignos, corajosos e que compreendam<br />

o po<strong>de</strong>r fundamental <strong>de</strong> criar<br />

equipes <strong>de</strong> valor", cita Tejon.<br />

José Luiz Tejon: Jornalista, publicitário, mestre em arte e cultura com especializações em Harvard, MIT<br />

e Insead e doutor em Educação pela Universidad <strong>de</strong> La Empresa/Uruguai. Colunista da Re<strong>de</strong> Jovem<br />

Pan, autor e coautor <strong>de</strong> 33 livros. Coor<strong>de</strong>nador acadêmico <strong>de</strong> Master Science em Food & Agribusiness<br />

Management pela AUDENCIA em Nantes/França e professor na FGV In Company. Consi<strong>de</strong>rado uma das 100<br />

personalida<strong>de</strong>s do agronegócio pela <strong>Revista</strong> Isto é Dinheiro. Homenageado pela Massey Ferguson como<br />

<strong>de</strong>staque no agrojornalismo brasileiro 2017. Conferencista com Prêmio Olmix – Best Keynote Speaker/<br />

Paris e Top Of Mind Estadão RH. Presi<strong>de</strong>nte da TCA International e Diretor da agência Biomarketing.<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Coamo</strong>: Como o senhor<br />

se <strong>de</strong>fine e qual o seu legado para<br />

alunos, professores, parceiros e<br />

empreen<strong>de</strong>dores?<br />

José Luiz Tejon: Sou um ser humano<br />

que fez dos gran<strong>de</strong>s incômodos<br />

a sua alavanca <strong>de</strong> crescimento e <strong>de</strong><br />

progresso. Um aprendiz das gran<strong>de</strong>s<br />

pessoas com as quais convivi<br />

e convivo. O resultado da cooperação<br />

e o meu legado é encorajamento<br />

<strong>de</strong> seres humanos. A vida<br />

na terra será sempre uma arte <strong>de</strong><br />

lutas e quando não duvidamos do<br />

nosso <strong>de</strong>stino e domamos o medo,<br />

passamos a não temer os <strong>de</strong>safios,<br />

e ao contrário, compreen<strong>de</strong>mos<br />

que há um gigantesco po<strong>de</strong>r positivo<br />

nos incômodos. Guerreiros<br />

não nascem prontos, e apren<strong>de</strong>r é<br />

a sabedoria maior <strong>de</strong> uma vida, ao<br />

8 REVISTA<br />

<strong>Maio</strong>/<strong>2018</strong>


invés <strong>de</strong> botar culpa no entorno.<br />

RC: Consi<strong>de</strong>rando sua experiência<br />

em diferentes áreas como<br />

gestão <strong>de</strong> vendas, agronegócio,<br />

li<strong>de</strong>rança, motivação e superação<br />

humana, por qual tem inclinação?<br />

Tejon: As áreas dos nossos talentos<br />

em vida se conectam. Aliás,<br />

dizem que talento é a capacida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> um ser humano se expor às<br />

experiências. O agronegócio para<br />

mim é um exemplo <strong>de</strong> guerreiros.<br />

Produtoras e produtores rurais são<br />

seres humanos que são incomodados<br />

o tempo todo. A agropecuária<br />

é uma sucessão <strong>de</strong> fatores<br />

incontroláveis. As evoluções da<br />

tecnologia também os obrigam<br />

a mudar, o tempo todo. Precisam<br />

fazer sucessores e criar, li<strong>de</strong>rar e<br />

progredir com uma cooperativa.<br />

Uma prova gigantesca da vitória<br />

da sabedoria humana acima das<br />

incertezas e dos fatores incontroláveis.<br />

Li<strong>de</strong>rança é fundamento<br />

para tudo na vida. E, a venda, está<br />

presente em tudo o que fazemos.<br />

A venda mais difícil do mundo é<br />

ven<strong>de</strong>rmos nós mesmos para nós<br />

mesmos. Ven<strong>de</strong>r as mudanças, as<br />

nossas transformações. A segunda<br />

venda mais difícil do mundo é<br />

ven<strong>de</strong>r as pessoas que amamos<br />

para elas mesmas. Ven<strong>de</strong>r a crença<br />

no potencial humano dos nossos<br />

filhos por exemplo.<br />

RC: O senhor sempre fala <strong>de</strong> sucesso,<br />

mas o que é o sucesso, e como<br />

fazer para ser bem-sucedido?<br />

Tejon: Sucesso é tudo o que ocorre<br />

enquanto estamos apaixonados,<br />

trabalhando com amor e engajamento.<br />

Sucesso significa manter a<br />

nossa criança interior viva <strong>de</strong>ntro<br />

<strong>de</strong> nós, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da<br />

ida<strong>de</strong>. Sucesso é algo que não termina<br />

nunca. A felicida<strong>de</strong>, porém,<br />

essa é nosso momento presente.<br />

O sucesso é o futuro. Mas se não<br />

sentirmos o prazer íntimo da realização<br />

e do sucesso, <strong>de</strong>sanimamos,<br />

e ao <strong>de</strong>sanimar, per<strong>de</strong>mos a felicida<strong>de</strong>,<br />

e se per<strong>de</strong>rmos a felicida<strong>de</strong><br />

paramos <strong>de</strong> evoluir, em qualquer<br />

coisa na vida, no trabalho e nas relações<br />

humanas.<br />

RC: Qual a importância da criativida<strong>de</strong><br />

para impulsionar competições,<br />

melhorias <strong>de</strong> ambientes e<br />

condução saudável dos negócios?<br />

Tejon: Existe um processo na vida.<br />

Começa com a coragem. Coragem<br />

para enfrentar as frustrações<br />

e os <strong>de</strong>safios do viver. Sem a coragem<br />

não confiamos em nós mesmos.<br />

E se não confiamos em nós<br />

mesmos, não confiamos na outra<br />

pessoa. E se não confiamos nos<br />

outros não cooperamos. E aí surge<br />

a criação. Toda criação é resultado<br />

da cooperação. Não criamos nada<br />

sozinhos. Ao obtermos a criação,<br />

uma visão inovadora que soluciona<br />

o que antes era impossível <strong>de</strong><br />

ser resolvido, adquirimos o po<strong>de</strong>r<br />

da consciência. Ou seja, po<strong>de</strong>mos<br />

superar os infortúnios e as dificulda<strong>de</strong>s<br />

do viver. Com a consciência<br />

clarificada po<strong>de</strong>mos conquistar.<br />

Ao conquistar paramos para corrigir,<br />

para a autocrítica. Então finalizamos<br />

o círculo criando o caráter.<br />

Ao obtermos caráter, enfrentamos<br />

e construímos o nosso <strong>de</strong>stino.<br />

Dessa forma a criação, por exemplo<br />

do cooperativismo foi um salto<br />

gigantesco na vitória da dignida<strong>de</strong><br />

capilar do ser humano, acima<br />

dos infortúnios, da opressão e da<br />

submissão.<br />

RC: O mundo carece <strong>de</strong> li<strong>de</strong>ranças<br />

e empreen<strong>de</strong>dores?<br />

Tejon: O mundo exige doravante<br />

li<strong>de</strong>ranças empreen<strong>de</strong>doras e<br />

"Eu não acredito mais<br />

somente em governo.<br />

Precisamos que a<br />

socieda<strong>de</strong> que realiza,<br />

que faz o PIB do país,<br />

que paga os impostos,<br />

gera empregos e<br />

riquezas, que planta,<br />

alimenta e exporta, seja<br />

unida, reunida e <strong>de</strong>fina<br />

programas para o po<strong>de</strong>r<br />

público seguir, e não ao<br />

contrário."<br />

cooperativistas. Não basta só o empreen<strong>de</strong>dor.<br />

O empreen<strong>de</strong>dor consegue<br />

fazer para poucos. A li<strong>de</strong>rança<br />

precisa ter o outro lado da mesma<br />

moeda: a missão cooperativista.<br />

Com ela o empreen<strong>de</strong>dorismo<br />

po<strong>de</strong> ser compartilhado, e não <strong>de</strong>ixamos<br />

para traz pessoas. A mo<strong>de</strong>rna<br />

li<strong>de</strong>rança empreen<strong>de</strong>dora, mesmo<br />

<strong>de</strong> organizações e corporações não<br />

cooperativadas, exigirá uma filosofia<br />

<strong>de</strong> gestão muito similar as melhores<br />

cooperativas do país, como é o próprio<br />

caso da <strong>Coamo</strong>.<br />

RC: O senhor disse em uma entrevista,<br />

que se o Brasil tivesse mais<br />

“Aroldo Gallassini”, o país seria diferente.<br />

Por quê?<br />

Tejon: Exatamente porque o<br />

Gallassini é um exemplo vivo do<br />

lí<strong>de</strong>r empreen<strong>de</strong>dor e cooperati-<br />

<strong>Maio</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA<br />

9


ENTREVISTA: JOSÉ LUIZ TEJON<br />

"Guerreiros não nascem prontos, apren<strong>de</strong>remos sempre, e o que separa um ser<br />

humano que vai ao futuro do outro, é a sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r a apren<strong>de</strong>r."<br />

vista. Conheço a <strong>Coamo</strong> há muitos<br />

anos, ainda nos anos 70, e vi<br />

sempre a integrida<strong>de</strong>, a honestida<strong>de</strong>,<br />

uma abertura imensa para<br />

o novo, investimentos po<strong>de</strong>rosos<br />

na educação, criativida<strong>de</strong>, diversificação,<br />

e ousadias, e crescimento<br />

da base cooperada. É uma cooperativa<br />

empreen<strong>de</strong>dora que gera e<br />

cria cooperados empreen<strong>de</strong>dores.<br />

On<strong>de</strong> existe uma cooperativa<br />

bem li<strong>de</strong>rada, com seres humanos<br />

como o Gallassini, ali tudo floresce<br />

muito melhor: a cida<strong>de</strong>, a socieda<strong>de</strong>,<br />

as escolas e a qualida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> vida. Portanto é fácil concluir:<br />

on<strong>de</strong> tem uma boa cooperativa, a<br />

vida tem mais dignida<strong>de</strong>. Para ter<br />

uma boa cooperativa você precisa<br />

<strong>de</strong> lí<strong>de</strong>res dignos, corajosos e que<br />

compreendam o po<strong>de</strong>r fundamental<br />

<strong>de</strong> criar equipes <strong>de</strong> valor.<br />

Pessoas que <strong>de</strong>em o exemplo em<br />

si mesmos. Por isso, minha admiração<br />

e elogios ao Gallassini. Alguns<br />

seres humanos mudam o mundo.<br />

A história mostra. Precisamos assumir<br />

isso, e compreen<strong>de</strong>r esses<br />

valores, admirá-los e que eles sirvam<br />

<strong>de</strong> estímulo para a criação <strong>de</strong><br />

novos lí<strong>de</strong>res no mundo.<br />

a admirar e imitar. Um ambiente<br />

saudável, amplia consi<strong>de</strong>ravelmente<br />

a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> criarmos<br />

mais guerreiros valorosos. Guerreiros<br />

não nascem prontos, apren<strong>de</strong>remos<br />

sempre, e o que separa<br />

um ser humano que vai ao futuro<br />

do outro é a sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

apren<strong>de</strong>r a apren<strong>de</strong>r. E gran<strong>de</strong>s<br />

guerreiros nunca morrem, viverão<br />

para sempre <strong>de</strong>ntro da memória e<br />

das atitu<strong>de</strong>s dos seus sucessores.<br />

RC: Para ser feliz e bem-sucedido,<br />

é preciso motivação?<br />

Tejon: Para sermos bem-sucedidos,<br />

precisamos ser felizes e para<br />

ser felizes precisamos ter um sentido<br />

pelo qual vale a pena viver, e até<br />

morrer. Se tivermos um sentido forte<br />

<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> nós, vamos encontrar<br />

o como fazer, iremos ter felicida<strong>de</strong><br />

na jornada, no aprendizado e saberemos<br />

relativizar todos os espinhos<br />

do caminho. Tudo <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá do<br />

sentido. E como obter sentido? Admirando<br />

seres humanos que con-<br />

seguiram dar saltos espetaculares<br />

na vida, e comparando com outros<br />

que sob as mesmas circunstâncias<br />

não conseguiram. E qual o segredo<br />

da felicida<strong>de</strong>? Amor à uma causa,<br />

ao trabalho e as pessoas.<br />

RC: Como percebe a visão dos brasileiros<br />

em relação ao agronegócio?<br />

Tejon: 0 Agronegócio precisa se<br />

comunicar melhor, e a cada ca<strong>de</strong>ia<br />

produtiva precisa educar o<br />

consumidor. A ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> carnes<br />

precisa educar seus clientes sobre<br />

a saú<strong>de</strong>, o que significa a boa<br />

nutrição. A socieda<strong>de</strong> não po<strong>de</strong><br />

ter medo da ciência, da tecnologia,<br />

pois alimentos serão, cada<br />

vez mais, resultado do conhecimento<br />

humano e um sinônimo<br />

<strong>de</strong> saú<strong>de</strong>. Estamos no negócio<br />

da saú<strong>de</strong> humana, produzindo<br />

grãos, carnes ou hortifruticultura.<br />

E se sustentabilida<strong>de</strong> é importante,<br />

qualida<strong>de</strong> e sanida<strong>de</strong> são fundamentais.<br />

Portanto, precisamos<br />

comunicar com o sentido educa-<br />

RC: Por que “Os Guerreiros não<br />

nascem prontos?<br />

Tejon: Tudo começa na educação<br />

infantil, na nossa família e no nosso<br />

berço. Como somos criados nos<br />

prepara para a coragem valorosa<br />

<strong>de</strong> enfrentarmos o mundo <strong>de</strong>ntro<br />

da ética e dignida<strong>de</strong> da cooperação.<br />

Esses valores fundamentais<br />

são incorporados <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> nós. A<br />

partir daí nos transformaremos em<br />

seres humanos que apren<strong>de</strong>mos<br />

José Luiz Tejon com o mais recente livro "Guerreiros Não Nascem Prontos"<br />

10 REVISTA<br />

<strong>Maio</strong>/<strong>2018</strong>


dor, precisamos estar mais unidos<br />

à agroindústria, aos supermercados<br />

e varejo. E nas exportações,<br />

precisamos cuidar da imagem do<br />

Brasil. Exportamos para cerca <strong>de</strong><br />

200 países, e eles pouco sabem<br />

do Brasil e das suas virtu<strong>de</strong>s. Dou<br />

aula na Europa, e num encontro<br />

com o embaixador do Brasil na<br />

França diante <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 500<br />

jovens universitários em Nantes,<br />

estávamos sendo criticados pois<br />

eles viam uma gran<strong>de</strong> agricultura<br />

intensiva e <strong>de</strong> escala. Disse a eles<br />

que a França tem 400 mil agricultores<br />

e que no Brasil, apenas nas<br />

cooperativas tínhamos cerca <strong>de</strong> 1<br />

milhão. O cooperativismo <strong>de</strong>veria<br />

ser um plano do estado brasileiro<br />

para mostrar ao mundo um lado<br />

humanista que progri<strong>de</strong>, e que<br />

não é assistencialista e populista.<br />

As nossas cooperativas po<strong>de</strong>riam<br />

ser excelentes casos para campanhas<br />

<strong>de</strong> imagem mundial.<br />

RC: Como analisa o cooperativismo<br />

do Brasil e os seus resultados?<br />

Tejon: O mundo tem quase 1 bilhão<br />

<strong>de</strong> cooperados, o Brasil cerca<br />

<strong>de</strong> 13 milhões e mais as suas<br />

relações indiretas. O faturamento<br />

das cooperativas no planeta terra<br />

é em torno <strong>de</strong> US$ 3 trilhões e no<br />

Brasil, em torno <strong>de</strong> R$ 350 bilhões.<br />

Somadas as cooperativas do Brasil<br />

e do mundo, elas são as maiores<br />

empresas do planeta. O mundo<br />

vai para 10 bilhões <strong>de</strong> pessoas<br />

e precisa muito mais do cooperativismo<br />

e das cooperativas, do<br />

que as cooperativas do mundo.<br />

O cooperativismo precisa ser um<br />

programa <strong>de</strong> estado, uma cultura<br />

difundida para toda a população,<br />

e matéria obrigatória <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a escola<br />

fundamental. A <strong>Coamo</strong>, é um<br />

dos casos mais relevantes <strong>de</strong> cooperativas<br />

bem li<strong>de</strong>radas do país<br />

"A <strong>Coamo</strong> é um dos<br />

casos mais relevantes<br />

<strong>de</strong> cooperativas bem<br />

li<strong>de</strong>radas do país e<br />

do mundo. É criativa,<br />

inova e cresce com sua<br />

base cooperada. Seus<br />

resultados falam por si<br />

e o mais importante:<br />

superou o tempo e as<br />

piores crises do país, e<br />

continua superando."<br />

e do mundo. É criativa e iniciou<br />

por exemplo, exportações <strong>de</strong> milho.<br />

Ela agroindustrializa, inova, e<br />

cresce sua base cooperada. Seus<br />

resultados falam por si e o mais<br />

importante: superou o tempo e as<br />

piores crises do país, e continua<br />

superando. Seu sucesso vence o<br />

curto prazo. A <strong>Coamo</strong> é um exemplo<br />

merecedor do mais profundo<br />

estudo da arte <strong>de</strong> superar com milhares<br />

<strong>de</strong> pessoas juntas no Brasil.<br />

RC: Qual <strong>de</strong>ve ser o papel dos<br />

eleitores para o futuro do país?<br />

Tejon: Eu não acredito mais somente<br />

em governo, só acredito doravante<br />

na socieda<strong>de</strong> civil organizada.<br />

Precisamos que a socieda<strong>de</strong> que<br />

realiza, que faz o PIB do país, que<br />

paga os impostos, gera empregos<br />

e riquezas, que planta, alimenta e<br />

exporta, que essa socieda<strong>de</strong> unida,<br />

reunida e organizada <strong>de</strong>fina programas<br />

para o po<strong>de</strong>r público seguir, e<br />

não ao contrário. Para as eleições,<br />

precisamos votar e eleger um lí<strong>de</strong>r<br />

sério, íntegro, honesto, corajoso,<br />

criativo, brasileiro e humano. E que<br />

tenha no cooperativismo uma das<br />

suas mais fundamentais ban<strong>de</strong>iras<br />

para seu programa <strong>de</strong> governo.<br />

RC: Se fosse eleito Presi<strong>de</strong>nte da<br />

República, quais seriam suas priorida<strong>de</strong>s?<br />

Tejon: A priorida<strong>de</strong> seria criar<br />

uma mentalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> empreen<strong>de</strong>dorismo<br />

a partir da cooperação.<br />

Espantar a síndrome <strong>de</strong> vitimização<br />

do país. Promover e dar imensa<br />

estima ao trabalho, a ciência e a<br />

educação. Cuidarmos da base da<br />

pirâmi<strong>de</strong> social do país, urgentemente,<br />

em função do mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong><br />

crime que termina por atrair jovens<br />

e crianças. Seguir a lei. Diminuir<br />

o governo, o estado, e ampliar<br />

exponencialmente a ativida<strong>de</strong><br />

empreen<strong>de</strong>dora com o cooperativismo.<br />

E logicamente, irrigar o<br />

país em aberturas internacionais e<br />

nos posicionarmos como um país<br />

feito com todas as raças do mundo,<br />

todos os credos, um país on<strong>de</strong><br />

não há espaço para o preconceito<br />

e a guerra. E neste contexto, quem<br />

é o melhor brasileiro? É aquele<br />

que conseguir orquestrar a cooperação<br />

dos melhores brasileiros.<br />

Um dia li que uma cooperativa<br />

era uma horda <strong>de</strong> egoístas, mas<br />

logo havia o texto seguinte: bem-<br />

-intencionados. Ou seja, o melhor<br />

brasileiro é a li<strong>de</strong>rança que integra<br />

os diversos egos humanos <strong>de</strong>ntro<br />

<strong>de</strong> um sentido da boa intenção.<br />

Um gran<strong>de</strong> abraço e a minha admiração<br />

ao Gallassini, à diretoria,<br />

equipe, funcionários e todos os<br />

cooperados da <strong>Coamo</strong>.<br />

<strong>Maio</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 11


12 REVISTA<br />

<strong>Maio</strong>/<strong>2018</strong>


FATOS & FOTOS<br />

Reunião Técnica<br />

Visita ao Bra<strong>de</strong>sco<br />

Alinhar, apresentar e discutir resultados relacionados a inseticidas,<br />

herbicidas e fungicidas testados na Fazenda Experimental <strong>Coamo</strong> durante a safra<br />

2017/<strong>2018</strong>. Com estes objetivos a gerência <strong>de</strong> Assistência Técnica da <strong>Coamo</strong> reuniu<br />

recentemente encarregados <strong>de</strong> assistência técnica <strong>de</strong> toda área <strong>de</strong> ação da<br />

cooperativa, para construção <strong>de</strong> posicionamento e ajuste uniforme <strong>de</strong> orientação<br />

ao quadro social.<br />

Conforme o engenheiro agrônomo Lucas Simas <strong>de</strong> Oliveira Moreira,<br />

chefe da Fazenda Experimental, observa que a intenção é explorar o máximo das<br />

tecnologias utilizadas na fazenda, com intuito <strong>de</strong> prestar a melhor assistência à<br />

campo. O gerente Técnico da <strong>Coamo</strong>, Marcelo Sumiya, diz que o encontro apresentou<br />

resultados e alinhamentos voltados aos programas e ferramentas disponibilizadas<br />

pela cooperativa, como programa <strong>de</strong> gestão e crédito rural, mobilida<strong>de</strong><br />

agronômica e cooperado online, entre outros. Os ajustes realizados na reunião<br />

estão sendo agora repassados para todo o corpo técnico da cooperativa, que tem<br />

a missão <strong>de</strong> aprimorar o trabalho difundindo as informações ao quadro social.<br />

Nos dias 08 e 09 <strong>de</strong> maio, em São Paulo, a diretoria da<br />

<strong>Coamo</strong> foi recebida pelas diretorias dos Bancos Safra,<br />

Citibank, Santan<strong>de</strong>r, Bra<strong>de</strong>sco, Itaú e Banco do Brasil<br />

em visita anual, que se tornou tradicional entre as empresas.<br />

Na agenda, a <strong>Coamo</strong> apresentou os resultados<br />

do exercício 2017, o andamento da safra e projeções<br />

para <strong>2018</strong>, bem como foi informada pelos bancos do<br />

cenário macroeconômico para este ano. A visita institucional<br />

tem o objetivo <strong>de</strong> incrementar negócios e fortalecer<br />

o relacionamento entre os parceiros. Em <strong>de</strong>staque<br />

o registro fotográfico da visita ao Bra<strong>de</strong>sco.<br />

Via Sollus, 10 anos<br />

Bruno D´Avila Melo Boetger (Diretor Executivo Adjunto), Rafael Terra Junqueira<br />

(Gerente Regional Corporate Paraná Bra<strong>de</strong>sco), Luiz Carlos Trabuco Cappi (Presi<strong>de</strong>nte<br />

do Conselho <strong>de</strong> Administração), Dilmar Antonio Peri (Gerente <strong>de</strong> Produção<br />

– Credicoamo) Joel Makohin (Gerente Financeiro da <strong>Coamo</strong>), Antonio Sérgio Gabriel<br />

(Superinten<strong>de</strong>nte Administrativo da <strong>Coamo</strong>), Octavio <strong>de</strong> Lazari Junior (Diretor - Presi<strong>de</strong>nte),<br />

José Aroldo Gallassini (Diretor Presi<strong>de</strong>nte da <strong>Coamo</strong>), Lazaro <strong>de</strong> Melo<br />

Brandão (Presi<strong>de</strong>nte da Fundação Bra<strong>de</strong>sco e da Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus Participações),<br />

Otto Cristiano B. da Costa (Superinten<strong>de</strong>nte Executivo - Bra<strong>de</strong>sco Corporate), Carlos<br />

Alberto Rodrigues Guilherme (Vice-Presi<strong>de</strong>nte do Conselho <strong>de</strong> Administração – Bra<strong>de</strong>sco<br />

S.A), Paulo Manoel T. <strong>de</strong> O. Ferreira (Diretor Departamental – Bra<strong>de</strong>sco S.A.),<br />

Luiz Renato Gonçalves <strong>de</strong> Lima (gerente Corporate – Bra<strong>de</strong>sco S.A.).<br />

Fornecer e contratar seguros em diversos segmentos para aten<strong>de</strong>r às necessida<strong>de</strong>s<br />

dos segurados cooperados, funcionários e também da comunida<strong>de</strong>, é o trabalho<br />

diário da Via Sollus Corretora <strong>de</strong> Seguros que, no dia 07 <strong>de</strong> maio, realizou<br />

evento para comemorar <strong>de</strong>z anos <strong>de</strong> existência em todas as unida<strong>de</strong>s da <strong>Coamo</strong><br />

e Credicoamo no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Na oportunida<strong>de</strong>,<br />

também foi apresentada a nova logomarca da Via Sollus.<br />

Programa Fi<strong>de</strong>liza<br />

Em Moreira Sales, (Centro-Oeste do Paraná), já teve cooperado recebendo prêmio<br />

referente ao Programa Fi<strong>de</strong>liza. Na imagem os associados Pedro Porfirio, Rogério<br />

Porfirio e Roger Porfirio. A família Porfirio trocou os pontos por um eletrificador.<br />

<strong>Maio</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 13


ALIMENTOS COAMO<br />

Alimentos <strong>Coamo</strong> expõe misturas <strong>de</strong> bolos<br />

com novas embalagens na Apas Show<br />

Estan<strong>de</strong> da <strong>Coamo</strong> esteve movimentado durante os quatro dias do evento, sendo uma oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> prospectar novos clientes e agra<strong>de</strong>cer as parcerias<br />

A<br />

<strong>Coamo</strong> participou entre<br />

os dias 7 e 10 <strong>de</strong> maio<br />

da 34ª Edição da Apas<br />

Show <strong>2018</strong> – Feira e Congresso<br />

<strong>de</strong> Gestão Internacional, com<br />

os Alimentos <strong>Coamo</strong>, comercializados<br />

por meio das marcas<br />

<strong>Coamo</strong>, Primê, Anniela, Sollus<br />

e Dualis. Tradicional no evento,<br />

a cooperativa esteve presente<br />

com um estan<strong>de</strong> amplo e mo<strong>de</strong>rno<br />

localizado no Pavilhão<br />

Ver<strong>de</strong>, on<strong>de</strong> recebeu clientes e<br />

parceiros, e prospectou novas<br />

parcerias. Sempre com novida<strong>de</strong>s<br />

para o público do evento, os<br />

Alimentos <strong>Coamo</strong> apresentaram<br />

neste ano nova embalagem e<br />

com sabor realçado, da <strong>Coamo</strong><br />

Linha Fácil <strong>de</strong> Misturas <strong>de</strong> Bolos,<br />

nos sabores chocolate, aipim, laranja,<br />

coco, pão <strong>de</strong> ló e baunilha,<br />

em embalagens <strong>de</strong> 5kg.<br />

A Apas é promovida pela<br />

Associação Paulista <strong>de</strong> Supermercados<br />

(APAS), e é a maior feira supermercadista<br />

da América Latina<br />

realizada em São Paulo, no Expo<br />

Center Norte. Conforme o superinten<strong>de</strong>nte<br />

Comercial da <strong>Coamo</strong>,<br />

Alcir José Goldoni, é o momento<br />

oportuno para a cooperativa <strong>de</strong>monstrar<br />

sua linha alimentícia.<br />

“Durante a feira po<strong>de</strong>mos agra<strong>de</strong>cer<br />

nossos clientes e solidificar<br />

parcerias, além <strong>de</strong> prospectar<br />

novos parceiros, <strong>de</strong>monstrando<br />

as políticas e estratégias do ano,<br />

investimentos e produtos que serão<br />

lançados e o que a cooperativa<br />

está fazendo para agregar mais<br />

valor a produção do cooperado.<br />

Quem dá sustentação à ativida<strong>de</strong><br />

do cooperado é o consumidor,<br />

e chegamos ao consumidor passando<br />

pelo cliente.”<br />

Goldoni ainda ressalta<br />

que a origem da matéria-prima<br />

gerada para a industrialização dos<br />

Alimentos <strong>Coamo</strong> também é sempre<br />

<strong>de</strong>monstrada no evento. “Ao<br />

14 REVISTA<br />

<strong>Maio</strong>/<strong>2018</strong>


ALIMENTOS COAMO<br />

Evento reuniu varejistas <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 60 países e 239 expositores estrangeiros<br />

longo <strong>de</strong> sua história, a <strong>Coamo</strong><br />

realiza um trabalho <strong>de</strong> conscientização<br />

junto aos seus mais <strong>de</strong> 28<br />

mil cooperados, da importância<br />

<strong>de</strong> se obter uma matéria-prima<br />

que produz um alimento diferenciado.<br />

O processo começa pela<br />

escolha da semente. A origem e<br />

qualida<strong>de</strong> são os pré-requisitos<br />

para que isto ocorra, além da condução<br />

tecnológica da produção<br />

agrícola, outro diferencial. Existe<br />

também uma atenção <strong>de</strong>dicada<br />

ao transporte da mercadoria para<br />

que os Alimentos <strong>Coamo</strong> cheguem<br />

aos pontos <strong>de</strong> vendas com<br />

a qualida<strong>de</strong> com que foram produzidos",<br />

<strong>de</strong>staca.<br />

O presi<strong>de</strong>nte da <strong>Coamo</strong>,<br />

José Aroldo Gallassini reafirma<br />

a importância da <strong>Coamo</strong> estar<br />

presente no evento. “A Apas é a<br />

maior feira supermercadista do<br />

país, portanto, trata-se <strong>de</strong> uma<br />

feira importante para o segmento.<br />

Quando se trata <strong>de</strong> alimentos<br />

para os supermercados, precisamos<br />

divulgar. A cada participação<br />

que temos na Apas, percebemos<br />

o aumento da clientela e volume<br />

<strong>de</strong> vendas. Demonstramos a qualida<strong>de</strong><br />

que os Alimentos <strong>Coamo</strong><br />

têm, pois isso é um diferencial<br />

nosso. Temos qualida<strong>de</strong> e sabor<br />

com economia”, enfatiza o presi<strong>de</strong>nte.<br />

CAMPANHA<br />

Neste ano, o estan<strong>de</strong> dos Alimentos <strong>Coamo</strong><br />

também contou com divulgação da<br />

Campanha <strong>2018</strong> da cooperativa, on<strong>de</strong> pela<br />

primeira vez em sua história, foi eleita uma<br />

embaixadora para representar os Alimentos<br />

<strong>Coamo</strong>, que já são preferidos por milhares <strong>de</strong><br />

consumidores brasileiros e têm suas marcas<br />

reconhecidas como marcas <strong>de</strong> confiança. A<br />

escolha não po<strong>de</strong>ria ter sido mais assertiva<br />

do que Ana Maria Braga, apresentadora global<br />

consagrada por sua simpatia, carisma, e<br />

claro, por suas receitas. Por isso, o conceito<br />

escolhido para traduzir essa parceria foi "De<br />

sabor você enten<strong>de</strong>", reforçando a característica<br />

que a Ana e a <strong>Coamo</strong> têm em comum: o<br />

cuidado com a qualida<strong>de</strong> e o sabor dos alimentos<br />

que vão para a mesa.<br />

Equipe dos Alimentos <strong>Coamo</strong> presente na Apas Show, em São Paulo<br />

Para outras informações e consulta técnica<br />

<strong>de</strong> cada alimento, acesse os sites da<br />

cooperativa:www.coamo.com.br ou www.<br />

alimentoscoamo.com.br. Curta também a<br />

fan page dos Alimentos <strong>Coamo</strong>, on<strong>de</strong> você<br />

encontra <strong>de</strong>liciosas receitas <strong>de</strong> família para<br />

curtir e compartilhar. Se cadastre também<br />

na newsletter dos Alimentos <strong>Coamo</strong> e receba<br />

dicas e receitas incríveis.<br />

<strong>Maio</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 15


Lucas Battisti Dall Est, <strong>de</strong> Tupãssi (PR), representa<br />

uma nova e bem informada geração <strong>de</strong> agricultores<br />

Faculda<strong>de</strong> no campo<br />

Se há algum tempo, jovens saiam <strong>de</strong> casa para estudar e permaneciam nas cida<strong>de</strong>s, hoje<br />

estão tomando o caminho inverso: se formando e voltando para ajudar e, na maioria das<br />

vezes, assumindo a ativida<strong>de</strong> até então conduzida por pais e avós<br />

16 REVISTA<br />

<strong>Maio</strong>/<strong>2018</strong>


EMPREENDEDORISMO<br />

O<br />

tempo ainda fechado e o barro na estrada<br />

eram motivos <strong>de</strong> alegria. Afinal, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong><br />

40 dias, a chuva voltava a aparecer na região<br />

Oeste do Paraná. Na direção <strong>de</strong> uma camioneta preta,<br />

um jovem agricultor apontava <strong>de</strong> um lado para o<br />

outro mostrando as plantas <strong>de</strong> milho ainda molhadas<br />

pela chuva que acabara <strong>de</strong> cair. “Essa chuva era muito<br />

esperada. Se <strong>de</strong>morasse mais um pouco, as perdas<br />

po<strong>de</strong>riam ser agravadas.” A previsão é <strong>de</strong> um jovem<br />

<strong>de</strong> apenas 24 anos, que apesar da pouca ida<strong>de</strong> sabe<br />

bem o que fala. Afinal, cresceu no meio das lavouras<br />

ao lado do pai e do avô e com eles apren<strong>de</strong>u boa<br />

parte do que sabe. A complementação veio com a<br />

formação acadêmica. O jovem referido é Lucas Battisti<br />

Dall Est, cooperado em Tupãssi, que representa<br />

uma nova e bem informada geração <strong>de</strong> agricultores.<br />

Se há algum tempo, jovens com esse perfil<br />

saiam <strong>de</strong> casa para estudar e permaneciam nas cida<strong>de</strong>s,<br />

hoje estão tomando o caminho inverso: se<br />

formando e voltando para o campo e, na maioria<br />

das vezes, assumindo a ativida<strong>de</strong> até então conduzida<br />

por pais e avós.<br />

Na área <strong>de</strong> ação da <strong>Coamo</strong> são vários os<br />

exemplos <strong>de</strong> cooperados com graduação, mestrado<br />

e até dourado trabalhando no meio rural, fazendo<br />

com que os negócios da família sejam mais promissores<br />

e vantajosos. Lucas, por exemplo, é engenheiro<br />

agrônomo e o que mais pesou na escolha do curso<br />

foi justamente a experiência e o trabalho que já vinha<br />

<strong>de</strong>senvolvendo. “Des<strong>de</strong> pequeno tinha vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

continuar no campo. Trabalhava com o meu pai, tio<br />

e avô, e a minha família me incentivou a cursar agronomia.<br />

Me formei no início <strong>de</strong> 2015 e atuo junto com<br />

eles na tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões e nos trabalhos do dia a<br />

dia”, conta o cooperado, acrescentando que a paixão<br />

pela ativida<strong>de</strong> foi fator importante para se manter no<br />

campo. “Se você perguntar para qualquer agricultor<br />

o que o motiva a trabalhar com a agricultura, certamente<br />

o amor pelo que faz será uma das respostas. É<br />

a satisfação em produzir alimentos que dá sentido ao<br />

nosso trabalho. ”<br />

Conforme ele, a formação acadêmica tem<br />

contribuído para melhorar a ativida<strong>de</strong>, seja na hora<br />

<strong>de</strong> planejar, implantar ou cuidar das lavouras. “Dessa<br />

maneira conseguimos acompanhar <strong>de</strong> forma mais<br />

técnica, alinhada com as recomendações da <strong>Coamo</strong>.<br />

Também temos uma visão mais ampla da ativida<strong>de</strong><br />

no sentido empresarial, unindo a experiência do meu<br />

pai, do meu tio e o avô, com o conhecimento adquirido<br />

no banco da faculda<strong>de</strong>.”<br />

Conforme o cooperado, o trabalho <strong>de</strong>senvolvido<br />

na proprieda<strong>de</strong> tem agregado mais valor à<br />

produção e a renda da família. “Estamos mais antenados<br />

as novas tecnologias e utilizando as novida<strong>de</strong>s<br />

para melhorar toda a ca<strong>de</strong>ia produtiva. Temos alguns<br />

<strong>de</strong>safios pela frente, como por exemplo, aumentar a<br />

produtivida<strong>de</strong> na mesma área. Para isso, contamos<br />

com o apoio da <strong>Coamo</strong> que tem papel fundamental<br />

no <strong>de</strong>senvolvimento dos cooperados. A cooperativa<br />

nos oferece vários cursos e treinamentos visando a<br />

nossa profissionalização e incentivando a melhoria<br />

da ativida<strong>de</strong>. A <strong>Coamo</strong> nos dá segurança para continuar<br />

investindo na ativida<strong>de</strong>.”<br />

O engenheiro agrônomo Marcelo Fanhani,<br />

da <strong>Coamo</strong> em Tupãssi, <strong>de</strong>staca que a especialização<br />

e a profissionalizando para conduzir as ativida<strong>de</strong>s da<br />

família é o caminho mais percorrido pelos jovens <strong>de</strong><br />

hoje. Ele observa que essa nova geração tem uma<br />

visão mais empresarial, fazendo com que a agricultura<br />

seja mais promissora e rentável. “São agricultores<br />

que usam mais tecnologia e as ferramentas que<br />

têm nas mãos, além <strong>de</strong> serem apaixonados pelo que<br />

fazem. O atual cenário no campo exige isso, que os<br />

agricultores tenham mais informação e formação.”<br />

Lucas Battisti com o engenheiro agrônomo Marcelo Fanhani da <strong>Coamo</strong> em Tupãssi<br />

<strong>Maio</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 17


EMPREENDEDORISMO<br />

Doutor na agricultura<br />

Paulo Vinícius Demeneck Vieira, <strong>de</strong> 29<br />

anos, cooperado da <strong>Coamo</strong> em Juranda,<br />

concluiu doutorado na área agronômica<br />

Da graduação até o doutorado foram<br />

12 anos <strong>de</strong> estudos e <strong>de</strong>dicação. Milhares <strong>de</strong><br />

horas em uma sala <strong>de</strong> aula estudando sobre<br />

um setor que tem papel <strong>de</strong> suma importância<br />

na economia do Brasil. Tudo isso visando a<br />

sucessão da ativida<strong>de</strong> agrícola da família. “Sabia<br />

que assumiria essa ativida<strong>de</strong> e para isso<br />

resolvi me preparar fazendo o curso <strong>de</strong> agronomia.<br />

Acabei me interessando pela área <strong>de</strong><br />

pesquisa e fiz mestrado e doutorado. Isso<br />

trouxe conhecimento e diversas experiências<br />

que estão sendo implementadas para melhorar<br />

a ativida<strong>de</strong>.” A fala é do jovem Paulo Vinícius<br />

Demeneck Vieira, <strong>de</strong> 29 anos, cooperado<br />

da <strong>Coamo</strong> em Juranda (Centro-Oeste do Paraná).<br />

Des<strong>de</strong> que começou a participar<br />

mais efetivamente das tomadas <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões,<br />

o cooperado tem melhorado a condução<br />

das lavouras, utilizando práticas e sistemas<br />

<strong>de</strong> produção mais sustentáveis economicamente<br />

e com aumento <strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong>.<br />

“Implementamos a rotação <strong>de</strong> culturas, por<br />

exemplo, intercalando as lavouras <strong>de</strong> verão<br />

e <strong>de</strong> inverno, além <strong>de</strong> melhorar as correções<br />

do solo e os tratos culturais. Estamos fazendo<br />

tudo <strong>de</strong> forma mais eficiente e com redução<br />

<strong>de</strong> custos. É um trabalho que já está aparecendo,<br />

mas que terá um melhor resultado a<br />

médio e longo prazo.”<br />

Paulo é outro que sempre teve o incentivo<br />

da família para que pu<strong>de</strong>sse se formar<br />

e buscar conhecimento na área. “A formação<br />

me ajuda a ter uma visão mais crítica<br />

das novas tecnologias e avaliar junto com a<br />

assistência técnica da <strong>Coamo</strong> qual a melhor<br />

forma <strong>de</strong> aplicá-la na prática. São ações que<br />

ajudam tanto na parte técnica quanto administrativa<br />

da proprieda<strong>de</strong>”, afirma.<br />

Na opinião do engenheiro agrônomo<br />

Leandro Mansano Martines, da <strong>Coamo</strong><br />

em Juranda, a profissionalização dos cooperados<br />

tem papel fundamental na me-<br />

18 REVISTA<br />

<strong>Maio</strong>/<strong>2018</strong>


EMPREENDEDORISMO<br />

Na opinião do engenheiro agrônomo Leandro Mansano Martines, a profissionalização dos cooperados tem papel fundamental na melhoria da ativida<strong>de</strong><br />

Bragantina (Oeste do Paraná), que é formada em medicina<br />

veterinária e tem a responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cuidar<br />

da criação dos animais, principalmente das ovelhas<br />

que entram como diversificação <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s na<br />

proprieda<strong>de</strong> da família. Porém, ela não me<strong>de</strong> esforços<br />

para ajudar o pai e o irmão na condução da agrilhoria<br />

da ativida<strong>de</strong>, fazendo com que as famílias<br />

tenham mais renda e qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida. “A gente<br />

ainda vê os jovens saindo do campo para a cida<strong>de</strong>.<br />

Mas, quem busca a formação e continua na ativida<strong>de</strong><br />

tem tido sucesso. São vários os casos <strong>de</strong> cooperados<br />

que estão utilizando nas lavouras as práticas<br />

e técnicas que apren<strong>de</strong>ram na faculda<strong>de</strong>, tornando<br />

o trabalho muito mais rentável. É uma troca <strong>de</strong> informação,<br />

um algo a mais para a verticalização da<br />

ativida<strong>de</strong> agropecuária.”<br />

Visão empreen<strong>de</strong>dora<br />

Formada em veterinária, Elisa Pesarini Selicani, <strong>de</strong> Bragantina<br />

(PR), tem a responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cuidar da criação dos animais,<br />

principalmente das ovelhas que entram como diversificação <strong>de</strong><br />

ativida<strong>de</strong>s na proprieda<strong>de</strong> da família<br />

Engana-se quem pensa que os novos empresários<br />

da roça estão apenas dando sequência<br />

ao legado <strong>de</strong>ixado pelos pais. Eles estão também<br />

empreen<strong>de</strong>ndo, transformando as proprieda<strong>de</strong>s e<br />

incrementando ativida<strong>de</strong>s rentáveis, sustentáveis e<br />

otimizadoras. É o caso <strong>de</strong> Elisa Pesarini Selicani, <strong>de</strong><br />

<strong>Maio</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 19


EMPREENDEDORISMO<br />

São vários os exemplos <strong>de</strong> cooperados com graduação, mestrado e até dourado,<br />

fazendo com que os negócios da família sejam mais promissores e vantajosos<br />

cultura. Seja na boleia do caminhão para transportar<br />

a safra, ou na direção da colheita<strong>de</strong>ira.<br />

O sonho <strong>de</strong> se formar e se manter no campo<br />

sempre fez parte dos objetivos da jovem. “Sou apaixonada<br />

pela área rural e pelos animais. Sempre houve a<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mais uma pessoa na sucessão, além<br />

do meu irmão que já estava à frente da agricultura. Foi<br />

pensando nisso que me formei e vim trabalhar com a família<br />

e a criação <strong>de</strong> ovelhas foi uma opção para termos<br />

uma renda a mais”, ressalta a produtora. Ela lembra que<br />

o pai, ‘seo’ Maércio Selicani, está passando a ativida<strong>de</strong><br />

para os filhos e a formação acadêmica está ajudando na<br />

implementação <strong>de</strong> novas tecnologias na proprieda<strong>de</strong>.<br />

“É um trabalho <strong>de</strong> família. Meu irmão cuida da administração<br />

e da parte burocrática da agricultura. Eu fico mais<br />

no apoio, ajudando em tudo que precisam.”<br />

Pesou na escolha por continuar na proprieda<strong>de</strong><br />

o fato <strong>de</strong> trabalhar em algo que é da família, em dar<br />

continuida<strong>de</strong> à ativida<strong>de</strong> iniciada pelo pai há vários<br />

anos. “A agropecuária é rentável, basta vermos que é<br />

o setor que está segurando a economia do Brasil. A<br />

faculda<strong>de</strong> ampliou o meu conhecimento mostrando<br />

que nós do campo precisamos ser mais empreen<strong>de</strong>dores.<br />

Temos um gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>safio <strong>de</strong> manter a agropecuária<br />

rentável e competitiva, produzindo alimentos<br />

<strong>de</strong> forma eficiente, seja na parte vegetal ou animal.”<br />

União do campo e da cida<strong>de</strong><br />

Elisa com o pai Maércio Selicani e o engenheiro agrônomo Alfeu Luiz Fachin<br />

Para Elisa, o cooperativismo tem papel fundamental<br />

para que os jovens possam continuar trabalhando<br />

e tendo sucesso na ativida<strong>de</strong>. “A cooperativa<br />

nos dá todo o apoio que necessitamos. É mais difícil<br />

quando estamos sozinhos, mas juntos temos mais<br />

força e competitivida<strong>de</strong>.”<br />

Para o engenheiro agrônomo Alfeu Luiz Fachin,<br />

da <strong>Coamo</strong> em Bragantina, os jovens estão retornando<br />

para o campo com mais vonta<strong>de</strong> e projetos<br />

para ampliar as ativida<strong>de</strong>s que vinham sendo tocadas<br />

pelos pais. “É uma geração mais <strong>de</strong>safiadora, com novos<br />

valores. A <strong>Coamo</strong> nos dá todo amparo para que<br />

possamos aten<strong>de</strong>r esses novos cooperados <strong>de</strong> forma<br />

eficiente para que eles possam incrementar a renda<br />

e, consequentemente, melhorar a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida<br />

das famílias.”<br />

Emilio Magne Guerreiro Junior, <strong>de</strong> Campo Mourão, é agrônomo e casado com a<br />

estudante <strong>de</strong> veterinária Stefhany Nassar Guerreiro. Formação vem para ajudar<br />

na elaboração <strong>de</strong> novos projetos para a proprieda<strong>de</strong><br />

“Se eu fosse trabalhar com outra coisa, não<br />

saberia o que fazer. Só sei trabalhar com a agricultura.”<br />

É o que afirma Emilio Magne Guerreiro Junior,<br />

<strong>de</strong> Campo Mourão (Centro-Oeste do Paraná),<br />

que tem história parecida com a <strong>de</strong> milhares <strong>de</strong> jovens<br />

que cresceram correndo entre as lavouras e tiveram<br />

inspiração nos pais e avós para continuarem<br />

no campo. “Des<strong>de</strong> criança eu vinha para a fazenda<br />

com o meu pai e já sabia que iria fazer agronomia.<br />

Aos 16 ou 17 anos comecei a trabalhar <strong>de</strong> forma<br />

efetiva e nunca pensei em fazer outra coisa que<br />

não fosse ser agricultor.”<br />

20 REVISTA<br />

<strong>Maio</strong>/<strong>2018</strong>


EMPREENDEDORISMO<br />

Entre os vários motivos citados<br />

pelo cooperado para continuar<br />

no campo, tem ainda o fato <strong>de</strong><br />

se trabalhar em um local com uma<br />

paisagem que se renova a cada dia.<br />

“Por mais que seja estressante, principalmente<br />

quando o assunto é comercialização,<br />

temos um horizonte<br />

encantador para admirar todos os<br />

dias. As pessoas da cida<strong>de</strong> buscam o<br />

campo para relaxar no final <strong>de</strong> semana<br />

e eu tenho isso a toda hora”, diz.<br />

Ele acrescenta que acima <strong>de</strong> tudo, a<br />

agricultura é uma ativida<strong>de</strong> que vale<br />

a pena investir e que proporciona<br />

uma boa qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida.<br />

Entre os <strong>de</strong>safios da nova<br />

geração, Guerreiro Junior cita a importância<br />

<strong>de</strong> se mudar a visão da<br />

socieda<strong>de</strong> perante os agricultores.<br />

“Muitos ainda enxergam o agricultor<br />

como uma pessoa <strong>de</strong> chapéu<br />

<strong>de</strong> palha e calça curta na beira <strong>de</strong><br />

um rio, isolado e sem estrutura. A<br />

agricultura não é mais isso, faz muito<br />

tempo. Hoje temos tecnologia e<br />

condições i<strong>de</strong>ais <strong>de</strong> trabalho. É uma<br />

ativida<strong>de</strong> prazerosa”, <strong>de</strong>staca Guerreiro,<br />

que iniciou a faculda<strong>de</strong> com<br />

18 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>.<br />

Ele recorda que logo <strong>de</strong><br />

cara acabou tendo alguns pequenos<br />

atritos com o pai, pois queria<br />

implantar novos sistemas. “Eu tinha<br />

a teoria e havia acompanhado três<br />

ou quatro safras. Meu pai a experiência<br />

<strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 40 safras. Fui<br />

amadurecendo e enten<strong>de</strong>ndo que<br />

as mudanças <strong>de</strong>vem ocorrer, mas<br />

aos poucos. A união da experiência<br />

<strong>de</strong> vida com a da faculda<strong>de</strong> se fortaleceu<br />

e hoje utilizamos várias tecnologias<br />

que não tínhamos no passado.<br />

A faculda<strong>de</strong> ensina o i<strong>de</strong>al, mas<br />

nem sempre é a realida<strong>de</strong>. Temos<br />

que levar em consi<strong>de</strong>ração todos<br />

os fatores que existem por trás.”<br />

Emilio Guerreiro Junior e a esposa Stefhany<br />

<strong>Maio</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 21


EMPREENDEDORISMO<br />

Jovens estão mais empreen<strong>de</strong>dores, buscando novas tecnologias e novida<strong>de</strong>s para produzir<br />

cada vez melhor, sem esquecer a essência do cooperativismo na condução das ativida<strong>de</strong>s<br />

Guerreiro Junior é casado com a estudante<br />

<strong>de</strong> medicina veterinária Stefhany Natália Nassar<br />

Guerreiro. Ela se forma neste ano e diferente do marido,<br />

os pais não eram do campo. O sonho <strong>de</strong> ser<br />

veterinária vem <strong>de</strong>s<strong>de</strong> criança, mas o <strong>de</strong> trabalhar<br />

com animais ruminantes adquiriu na faculda<strong>de</strong> e foi<br />

importante para elaborarem um novo projeto para a<br />

proprieda<strong>de</strong> rural. A i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong>les é transformar parte<br />

da área <strong>de</strong> agricultura em um local para abrigar bovinos,<br />

fazendo a integração lavoura pecuária. “Foi um<br />

casamento tanto no pessoal quanto no profissional.<br />

Quando entrei na faculda<strong>de</strong> não sabia no que trabalhar,<br />

mas juntos criamos esse projeto e preten<strong>de</strong>mos<br />

colocar em prática. É uma oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> trabalhar<br />

com a família e <strong>de</strong> exercer a profissão no campo”, assinala<br />

Stefhany.<br />

Ela ressalta que as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas<br />

na proprieda<strong>de</strong> rural são animadoras, gratificantes<br />

e prazerosas. “É bem diferente do que trabalhar em<br />

um escritório fechado e com a mesma rotina todos os<br />

dias. No campo, as perspectivas <strong>de</strong> crescimento são<br />

enormes, seja pessoal ou financeira. Sem contar que<br />

estamos cuidando <strong>de</strong> algo que é nosso e isso dá mais<br />

liberda<strong>de</strong> para investir.”<br />

Antenados, globalizados e eficientes<br />

José Luiz Tejon: "Há um movimento mundial <strong>de</strong><br />

novas gerações vindo ao empreen<strong>de</strong>dorismo a<br />

partir do agronegócio."<br />

O jornalista, professor e<br />

escritor José Luiz Tejon, é especialista<br />

em empreen<strong>de</strong>dorismo e<br />

agronegócio e conhece bem esse<br />

novo cenário vivenciado no campo.<br />

Se há algum tempo, os jovens<br />

saíam do interior para estudar e se<br />

formar, hoje estão voltando para<br />

suas origens, produzindo e colhendo<br />

bem. “Há um movimento<br />

mundial <strong>de</strong> novas gerações vindo<br />

ao empreen<strong>de</strong>dorismo a partir<br />

do agronegócio. Com as novas<br />

tecnologias, o campo ficou urbanizado<br />

e confortável. Jovens estudados,<br />

que ou assumem como sucessores,<br />

ou mesmo que buscam<br />

Start Ups, e criam negócios no<br />

campo, com as novas tecnologias.<br />

O empreen<strong>de</strong>dorismo é uma perna<br />

<strong>de</strong>sse caminho, a outra, obrigatória<br />

é o cooperativismo. Juntas,<br />

as mentalida<strong>de</strong>s empreen<strong>de</strong>doras<br />

com a cooperação significam<br />

a viabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> milhões e <strong>de</strong> bilhões<br />

progredirem no mundo. E o<br />

futuro precisará distribuir dignida<strong>de</strong><br />

para todos. Isso exige a filosofia<br />

cooperativista”, diz.<br />

De acordo com ele, os jovens<br />

po<strong>de</strong>m e <strong>de</strong>vem olhar para<br />

o setor com olhar empreen<strong>de</strong>dor.<br />

Olhar da porteira para <strong>de</strong>ntro e<br />

pensar no meio ambiente, na sustentabilida<strong>de</strong><br />

do agro. “O mundo<br />

mudou. Não tem mais nada a ver<br />

com a minha geração, por exemplo.<br />

Esse jovem é global, globalizado.<br />

Está na internet, na re<strong>de</strong> social.<br />

Eles são outra ‘cuca’ e <strong>de</strong>vem<br />

aproveitar esse perfil”.<br />

Tejon ainda acrescenta<br />

que antigamente diziam que se<br />

o jovem quisesse ser alguém na<br />

vida, tinha que sair do campo e<br />

ir para a cida<strong>de</strong> gran<strong>de</strong> estudar.<br />

Hoje ocorre o contrário. “Se você<br />

quiser ser alguém, crescer na vida,<br />

você estuda e vai para o campo.<br />

As cida<strong>de</strong>s gran<strong>de</strong>s, como a região<br />

da grandiosa São Paulo, com<br />

quase 30 milhões <strong>de</strong> pessoas, não<br />

comportam todo mundo. Estamos<br />

assistindo um retorno ao campo.”<br />

Mas os <strong>de</strong>safios ainda<br />

são expressivos. Segundo Tejon,<br />

são minoria os gestores rurais<br />

que estão preparados para<br />

22 REVISTA<br />

<strong>Maio</strong>/<strong>2018</strong>


EMPREENDEDORISMO<br />

passar o bastão do seu negócio. “Sucessão é uma<br />

preocupação. Significa criar novas gerações. Agora<br />

nós vamos para a agricultura digital, pecuária<br />

com inteligência artificial, e o jovem tem nisso<br />

uma a<strong>de</strong>rência gran<strong>de</strong>. Então qualquer agricultor<br />

precisa ter um grupo humano que goste <strong>de</strong> mexer<br />

com isso”, sugere.<br />

Para o especialista, um fator que po<strong>de</strong> ajudar<br />

na hora da sucessão familiar rural é contar a história<br />

do empreendimento. “Quando a gente é jovem, a<br />

gente esquece e, por isso as histórias têm <strong>de</strong> ser contadas.<br />

O pioneirismo dos nossos pais, avós e bisavós,<br />

dá uma força gigantesca para enfrentar obstáculos”,<br />

recomenda.<br />

Profissão promissora<br />

Se para a agricultura a permanência<br />

ou início na ativida<strong>de</strong> é positiva, imagine para<br />

o cooperativismo? É a união <strong>de</strong> pessoas que<br />

move o sistema. Mas, também é a cooperação<br />

que fortalece o campo. Trata-se <strong>de</strong> uma via <strong>de</strong><br />

mão dupla. É bom para os dois lados o atual<br />

cenário agrícola observado na área <strong>de</strong> ação<br />

da <strong>Coamo</strong>. Afinal <strong>de</strong> contas, o cooperativismo<br />

permite que o associado tenha mais renda e<br />

conquista uma condição social melhor, e os<br />

cooperados é que movimentam a cooperativa.<br />

O presi<strong>de</strong>nte do Sistema Ocepar, José<br />

Roberto Ricken <strong>de</strong>staca como muito positiva a<br />

situação atual dos jovens agricultores. “A opção<br />

Presi<strong>de</strong>nte do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken <strong>de</strong>staca<br />

como muito positiva a situação atual dos jovens agricultores<br />

<strong>de</strong> muitos é o campo, eles escolhem viver no<br />

campo, mas saem para se aperfeiçoar e ter um<br />

resultado na agropecuária. Esse retorno é uma<br />

opção <strong>de</strong>les, pois hoje a agricultura traz condições,<br />

muitas vezes, até melhores <strong>de</strong> renda.”<br />

Ricken lembra a mudança <strong>de</strong> cenário<br />

no mercado profissional. “O jovem antes cursava<br />

a faculda<strong>de</strong> buscando um emprego em<br />

empresas ou no Estado. Mas, essa opção está<br />

muito limitada. Tendo, então, a opção <strong>de</strong> estar<br />

no meio rural, um caminho profissional muito<br />

promissor”, explica.<br />

Para o cooperativista, também é muito<br />

difícil nos tempos atuais separar a zona urbana<br />

da rural. “Muitos agricultores moram na cida<strong>de</strong><br />

e têm sua ativida<strong>de</strong> profissional no campo,<br />

ou até mesmo moram nas suas proprieda<strong>de</strong>s<br />

rurais. O acesso à tecnologias como a internet<br />

está muito mais fácil e as cida<strong>de</strong>s no interior<br />

do Paraná, por exemplo, estão próximas do<br />

meio rural. ”<br />

O presi<strong>de</strong>nte da <strong>Coamo</strong> José Aroldo<br />

Gallassini, <strong>de</strong>staca o trabalho realizado pela<br />

cooperativa por meio do programa <strong>de</strong> formação<br />

<strong>de</strong> Jovens Lí<strong>de</strong>res Cooperativistas.<br />

“Esse trabalho <strong>de</strong>sperta a condição <strong>de</strong> lí<strong>de</strong>r<br />

nos participantes. Não basta ser um lí<strong>de</strong>r, é<br />

preciso estar preparado para exercer essa<br />

função. Com isso garantimos o futuro do<br />

cooperativismo, pois não basta simplesmente<br />

produzir grãos, a cooperativa vai agregar<br />

valor a essa produção, e o jovem precisa estar<br />

consciente que sua atuação é importante<br />

para ela se <strong>de</strong>senvolver.”<br />

<strong>Maio</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 23


EXPORTAÇÃO<br />

Do Brasil para o mundo<br />

Força e qualida<strong>de</strong> da produção dos cooperados da <strong>Coamo</strong> garantem<br />

que os produtos brasileiros estejam em diversos países do mundo<br />

A<br />

edição passada da <strong>Revista</strong><br />

<strong>Coamo</strong> trouxe uma reportagem<br />

especial sobre todo<br />

o <strong>de</strong>senvolvimento do trabalho<br />

dos mais <strong>de</strong> 28 mil associados da<br />

cooperativa no Estados do Paraná,<br />

Santa Catarina e Mato Grosso do<br />

Sul. Começando pela produção da<br />

semente que será germinada no<br />

campo até o processo <strong>de</strong> indus-<br />

trialização da produção, chegando<br />

à mesa dos consumidores os Alimentos<br />

<strong>Coamo</strong>. Porém, além <strong>de</strong>sse<br />

trabalho, existe outro segmento <strong>de</strong><br />

atuação da <strong>Coamo</strong>, on<strong>de</strong> a matéria-prima<br />

dos cooperados ultrapassa<br />

as fronteiras do Brasil e chega a<br />

diversos países do mundo.<br />

Des<strong>de</strong> o início da década<br />

<strong>de</strong> 80 a <strong>Coamo</strong> já se consagrava<br />

pioneira no campo da exportação<br />

e da entrega <strong>de</strong> um produto com<br />

rastreabilida<strong>de</strong>. “A <strong>Coamo</strong> é pioneira<br />

na exportação <strong>de</strong> milho no<br />

Brasil, foi a empresa que abriu esse<br />

mercado e fez o mundo conhecer a<br />

qualida<strong>de</strong> do milho brasileiro. Além<br />

disso, foi a primeira empresa não<br />

multinacional a ven<strong>de</strong>r diretamente<br />

o farelo <strong>de</strong> soja para Europa”, revela<br />

24 REVISTA<br />

<strong>Maio</strong>/<strong>2018</strong>


EXPORTAÇÃO<br />

Média da exportação anual:<br />

Em toneladas<br />

Soja em grão - 3 milhões<br />

Farelo <strong>de</strong> Soja – 900 mil<br />

Milho em grão – 1 milhão<br />

Óleo bruto <strong>de</strong>gomado – 90 mil<br />

Alcir José Goldoni, superinten<strong>de</strong>nte Comercial, José Aroldo Gallassini, presi<strong>de</strong>nte,<br />

e Rogério Tranin, gerente Comercial <strong>de</strong> Produtos Agrícolas<br />

42ª<br />

<strong>Revista</strong> Exame - 2017<br />

maior empresa do Brasil (entre todas<br />

as companhias estatais, multinacionais<br />

e privadas, instaladas no país);<br />

20ª maior empresa exportadora<br />

do Brasil.<br />

Rogério Tranin, gerente Comercial<br />

<strong>de</strong> Produtos Agrícolas da <strong>Coamo</strong>.<br />

Atualmente, o principal<br />

produto <strong>de</strong> exportação da <strong>Coamo</strong><br />

é a soja em grão, além do farelo<br />

<strong>de</strong> soja, o milho em grão e o óleo<br />

<strong>de</strong> soja bruto e <strong>de</strong>gomado. “O<br />

principal comprador da soja em<br />

grão é a China, e do farelo <strong>de</strong> soja,<br />

os países da Europa, entre outros<br />

países da Ásia. A Ásia é o principal<br />

comprador do milho. E, inclusive<br />

no ano passado, <strong>de</strong> forma inédita,<br />

a <strong>Coamo</strong> exportou para os Estados<br />

Unidos”, explica Tranin.<br />

O superinten<strong>de</strong>nte Comercial<br />

da <strong>Coamo</strong>, Alcir José Goldoni,<br />

revela que a lista <strong>de</strong> países<br />

que já receberam a produção<br />

dos campos dos cooperados da<br />

<strong>Coamo</strong> é extensa, o que prova a<br />

confiança do mercado externo na<br />

cooperativa. “Quando o importador<br />

precisa assegurar ao seu<br />

consumidor a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> seus<br />

produtos, ele busca uma matéria-<br />

-prima <strong>de</strong> origem, e quando eles<br />

começam a i<strong>de</strong>ntificar os valores<br />

da <strong>Coamo</strong> em todos os processos<br />

operacionais, industriais e <strong>de</strong><br />

logística, eles sabem que estão falando<br />

direto com o produtor rural,<br />

representado pela <strong>Coamo</strong>. Isso<br />

nos cre<strong>de</strong>ncia com diferenciais a<br />

mais <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>”, enfatiza.<br />

Goldoni revela ainda que<br />

a <strong>Coamo</strong> tem como política ser<br />

um fornecedor estratégico para<br />

clientes. “É no campo que começa<br />

a ca<strong>de</strong>ia produtiva do alimento<br />

seguro, <strong>de</strong>ntro dos parâmetros<br />

<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> exigidos pelas certificações.<br />

Trabalhamos junto aos<br />

associados para que eles saibam<br />

da importância <strong>de</strong>ssa ligação. Assim,<br />

estamos sendo reconhecidos<br />

como fornecedor que oferece<br />

uma matéria-prima com qualida<strong>de</strong><br />

para a produção <strong>de</strong> um alimento<br />

seguro”, garante o superinten<strong>de</strong>nte<br />

Comercial da <strong>Coamo</strong>.<br />

A <strong>Coamo</strong> já atestava a garantia<br />

da qualida<strong>de</strong> da produção <strong>de</strong><br />

seus cooperados antes mesmo <strong>de</strong><br />

certificações <strong>de</strong> importação serem<br />

exigidas neste mercado, recorda o<br />

presi<strong>de</strong>nte e i<strong>de</strong>alizador da <strong>Coamo</strong>,<br />

José Aroldo Gallassini. “Nos meados<br />

dos anos 90 os países passaram<br />

a exigir que as empresas brasileiras<br />

fossem certificadas para exportar.<br />

Para a <strong>Coamo</strong>, esse foi um processo<br />

natural, uma vez que, já adotávamos<br />

a rastreabilida<strong>de</strong> da nossa<br />

matéria-prima, e as várias certificações<br />

vieram validar os processos<br />

operacional e industrial.”<br />

Essa transparência, garantiu<br />

que a cooperativa estivesse<br />

sempre entre as maiores exportadoras<br />

do país. Segundo a Edição<br />

Melhores e <strong>Maio</strong>res 2017, da<br />

<strong>Revista</strong> Exame, a <strong>Coamo</strong> é a 20ª<br />

<strong>Maio</strong>r empresa exportadora do<br />

Brasil. Para Gallassini, todos esses<br />

resultados são expressivos e frutos<br />

do cooperativismo. “Era inimaginável<br />

que um pequeno produtor<br />

do interior do Brasil pu<strong>de</strong>sse levar<br />

seu produto até outro consumidor<br />

do outro lado do atlântico. A força<br />

do cooperativismo é que permitiu<br />

ligar o pequeno produtor do Brasil<br />

ao produtor da Europa.”<br />

<strong>Maio</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 25


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INTEGRAÇÃO<br />

Cooperados participativos<br />

Programa visa a integração do quadro social que conhece<br />

melhor a cooperativa e a industrialização da sua produção<br />

José Aroldo Gallassini: "Programa propicia conhecimento sobre o cooperativismo, fortalecendo o sistema como instrumento <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento técnico, educacional e social<br />

A<br />

família cooperativista é o que move a <strong>Coamo</strong><br />

e por esta razão a cooperativa conta com o<br />

Programa Família Coop, ou seja, são diversos<br />

eventos realizados durante o ano para que os associados<br />

e familiares conheçam mais a <strong>Coamo</strong> e os<br />

serviços oferecidos a todo quadro social. Uma <strong>de</strong>ssas<br />

ações foi realizada em abril para os homens, sejam<br />

eles cooperados ou filhos. Durante um dia eles participaram<br />

<strong>de</strong> uma palestra sobre mercado agrícola e<br />

visitaram o Parque Industrial da cooperativa.<br />

Foram dois dias <strong>de</strong> evento reunindo diversos<br />

Cooperados em visita à indústria <strong>de</strong> óleo<br />

associados. Segundo o assessor <strong>de</strong> Cooperativismo<br />

da <strong>Coamo</strong>, Guilherme Sávio, o evento <strong>de</strong>ste ano contou<br />

com a presença <strong>de</strong> 700 cooperados que voltaram<br />

satisfeitos para casa. “Associados <strong>de</strong>stacaram que<br />

este encontro foi muito enriquecedor. Além <strong>de</strong> sairem<br />

mais preparados, eles estão mais seguros para<br />

tomar <strong>de</strong>cisões na hora <strong>de</strong> negociar o seu produto<br />

agrícola após conhecerem mais a sua cooperativa,<br />

visitando o Parque Industrial e sabendo mais sobre<br />

os Alimentos <strong>Coamo</strong>, resultado final do trabalho que<br />

começa lá no campo <strong>de</strong>les.”<br />

Essa ação <strong>de</strong> integração começou em 2016,<br />

i<strong>de</strong>alizada pela diretoria da <strong>Coamo</strong> para que os<br />

cooperados <strong>de</strong> toda a área <strong>de</strong> ação da cooperativa,<br />

nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso<br />

do Sul, pu<strong>de</strong>ssem sempre estar informados. “Os<br />

cooperados participaram e aprovaram a iniciativa,<br />

já que muitos ainda não conheciam as indústrias.<br />

Por meio das visitas eles veem a mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong> das<br />

indústrias e como os produtos <strong>de</strong>les chegam e<br />

saem industrializados como, por exemplo, a soja<br />

que produz óleo refinado, margarina e gordura<br />

vegetal, e o trigo que serve <strong>de</strong> matéria-prima para<br />

<strong>Maio</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 27


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28 REVISTA<br />

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INTEGRAÇÃO<br />

Cooperados ouviram uma palestra sobre mercado agrícola com o economista Paulo Roberto<br />

Molinari, da Safras & Mercado, e visitaram as indústrias da <strong>Coamo</strong> em Campo Mourão<br />

diversos tipos <strong>de</strong> farinha”, observa José Aroldo Gallassini,<br />

presi<strong>de</strong>nte da <strong>Coamo</strong>.<br />

Gallassini cita ainda que o Programa <strong>de</strong> integração<br />

<strong>de</strong> forma geral, propicia aos cooperados o<br />

conhecimento sobre o cooperativismo, fortalecendo<br />

o sistema como instrumento <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />

técnico, educacional e social. “O cooperativismo<br />

nada mais é do que a união <strong>de</strong> todos no esforço<br />

<strong>de</strong> cada um. E é isso o que acontece na <strong>Coamo</strong>.<br />

Está é mais uma oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> integração entre<br />

cooperativa e associados. Os cooperados tem mais<br />

contato com a sua diretoria, participam <strong>de</strong> uma palestra<br />

atual, e ainda visitam as fábricas da sua cooperativa”,<br />

<strong>de</strong>staca.<br />

HIDEO HOSHINO<br />

Engenheiro Beltrão (Centro-Oeste do Paraná)<br />

“<br />

“Vendo<br />

É muito bom conhecer o que é da gente. Essa é<br />

a terceira vez que venho até o Parque Industrial<br />

da <strong>Coamo</strong> e é incrível como cada vez que venho<br />

vejo tanta evolução.<br />

De olho no mercado<br />

TEODORO MAZUR<br />

Palmital (Centro do Paraná)<br />

todo esse <strong>de</strong>senvolvimento e o valor que<br />

tem nosso produto lá do campo, nos motiva<br />

ainda mais a continuar nosso trabalho.<br />

Paulo Roberto Molinari: "O nome do nosso mercado é<br />

Mercado Futuro. Olhar para o passado po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>sfavorável."<br />

Mercado é um tema oportuno e sempre <strong>de</strong><br />

interesse do homem do campo, mas que exige conhecimento<br />

para se <strong>de</strong>stacar e não correr riscos. É<br />

preciso olhar para frente e se manter atualizado. Para<br />

ajudar o cooperado nessa tarefa, a <strong>Coamo</strong> trouxe<br />

para o programa dos associados neste ano, o economista<br />

Paulo Roberto Molinari, da Safras & Mercado.<br />

“O nome do nosso mercado é Mercado Futuro. Olhar<br />

para o passado po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>sfavorável. Não dá para<br />

contar com a sorte, quem pensa que Bolsa <strong>de</strong> Chicago<br />

é um cassino ou loteria, está bem distante da<br />

realida<strong>de</strong> dos acontecimentos. ”<br />

Segundo Molinari, a Bolsa <strong>de</strong> Chicago, assim<br />

como as <strong>de</strong>mais bolsas, têm tido cada vez mais volume<br />

<strong>de</strong> negócios, facilitado pela tecnologia. “Com<br />

advento da tecnologia é possível operar qualquer<br />

bolsa no mundo, <strong>de</strong> qualquer lugar no mundo. Naturalmente<br />

mais pessoas negociando no mesmo lugar,<br />

cria mais interesse pela velocida<strong>de</strong> da informação.<br />

Uma informação rápida, vai propiciar a esses investidores<br />

ações mais rápidas <strong>de</strong> mercado. Assim, quanto<br />

mais veloz for essa informação, mais volátil ficarão<br />

<strong>Maio</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 29


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INTEGRAÇÃO<br />

Molinari: "O mercado é um terreno complexo, nem sempre fácil <strong>de</strong><br />

enten<strong>de</strong>r para muitas pessoas, e um dos caminhos é buscar conhecimento."<br />

os mercados. Daqui para frente<br />

temos que nos acostumar muito<br />

com a volatilida<strong>de</strong>.<br />

Antigamente, o tempo<br />

para acompanhar as informações<br />

do mercado era maior, conforme<br />

<strong>de</strong>staca o economista. “Tínhamos<br />

mais tempo para pensar na informação,<br />

pesquisar e tomar uma<br />

<strong>de</strong>cisão. Hoje, o preço corre em às<br />

vezes 15 minutos. O preço é melhor<br />

<strong>de</strong> manhã e a tar<strong>de</strong> cai rapidamente.<br />

Então, só vamos nos adaptar<br />

a esse processo apren<strong>de</strong>ndo a<br />

acompanhar o mercado todo dia,<br />

verificando as informações reais e<br />

apren<strong>de</strong>ndo a ver os fatores que<br />

<strong>de</strong> fato influenciam no preço.”<br />

Com esse dinamismo, o<br />

agricultor empreen<strong>de</strong>dor precisa<br />

apren<strong>de</strong>r a <strong>de</strong>tectar riscos e oportunida<strong>de</strong>s.<br />

“A internet nos trouxe<br />

muita informação, tanto boa quanto<br />

ruim, mas precisamos apren<strong>de</strong>r<br />

como isso funciona, i<strong>de</strong>ntificando<br />

qual a informação nos traz vantagem<br />

na hora <strong>de</strong> <strong>de</strong>cidir pela comercialização<br />

e <strong>de</strong>stacar a informação<br />

ruim que só fala aquilo que<br />

nos <strong>de</strong>ixa feliz. E tem muita informação<br />

<strong>de</strong>sse tipo, que influencia<br />

negativamente a comercialização.<br />

É preciso realmente fazer a leitura<br />

do que influência <strong>de</strong> fato o preço,<br />

como os relatórios do USDA, o clima,<br />

câmbio, os gráficos da Bolsa<br />

<strong>de</strong> Chicago, este último sendo<br />

um lado da comercialização que<br />

a nova geração precisa apren<strong>de</strong>r<br />

rapidamente”, ressalta Molinari.<br />

O mercado é um terreno<br />

complexo, nem sempre fácil <strong>de</strong><br />

enten<strong>de</strong>r para muitas pessoas e<br />

um dos caminhos é buscar conhecimento.<br />

“Se você não gosta<br />

<strong>de</strong> volatilida<strong>de</strong> e comercialização,<br />

passe isso para alguém que<br />

se i<strong>de</strong>ntifique e <strong>de</strong>dique-se, pois<br />

os mercados geram oportunida<strong>de</strong>s<br />

importantes que precisam ser<br />

aproveitadas. Mas, também gera<br />

situações ruins que nos exige mais<br />

paciência e estratégias <strong>de</strong> comercialização”,<br />

enfatiza.<br />

Molinari ainda observa<br />

que é preciso equilibrar custo e<br />

especulação <strong>de</strong> mercado. “Quando<br />

temos preços bons, precisamos<br />

aproveitar para ven<strong>de</strong>r um pouco<br />

e travar nossos custos e, talvez, especular,<br />

o que faz parte do nosso<br />

mercado, com a outra parte que<br />

nos possibilita esperar um pouco<br />

mais para ven<strong>de</strong>r, aproveitar um<br />

câmbio mais volátil, enfim, uma situação<br />

mais favorável.”<br />

Cooperados na indústria <strong>de</strong> café e ao lado conhecendo algumas das várias farinhas <strong>de</strong> trigo produzidas pela <strong>Coamo</strong><br />

LUCIANO PRIGOL<br />

Laguna Carapã (Mato Grosso do Sul)<br />

“<br />

“Estar<br />

Foi um dia muito produtivo, a palestra<br />

sobre mercado e a visita às indústrias foram<br />

importantes. É mais conhecimento que<br />

agregamos para o nosso dia a dia.<br />

VICENTE MARCHETTI<br />

São Domingos (Oeste <strong>de</strong> Santa Catarina)<br />

aqui é uma oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nos<br />

mantermos integrados e essas palestras que<br />

a <strong>Coamo</strong> traz para nós, são fundamentais para<br />

nosso crescimento.<br />

<strong>Maio</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 31


Híbridos <strong>de</strong> milho<br />

com alto potencial<br />

genético, tecnologia<br />

e qualida<strong>de</strong> que você<br />

conhece e confia.<br />

Em breve mais uma marca da LP Sementes.<br />

32 REVISTA<br />

<strong>Maio</strong>/<strong>2018</strong>


CREDICOAMO<br />

Segurança e amparo para a família<br />

Seguro Prestamista garante a cobertura do saldo <strong>de</strong>vedor sobre o endividamento<br />

do cooperado diante do financiamento <strong>de</strong> custeio agrícola ou <strong>de</strong> investimento<br />

Entre as diversas modalida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> seguros oferecidos pela<br />

Credicoamo e Via Sollus está<br />

o Seguro Prestamista. Trata-se <strong>de</strong><br />

seguro que garante a cobertura<br />

do saldo <strong>de</strong>vedor sobre o endividamento<br />

do cooperado diante do<br />

financiamento <strong>de</strong> custeio agrícola<br />

ou <strong>de</strong> investimento. É uma modalida<strong>de</strong><br />

que traz mais tranquilida<strong>de</strong> e<br />

<strong>de</strong>ntre os benefícios estão o baixo<br />

custo e a simples contratação. “É um<br />

seguro <strong>de</strong> vida <strong>de</strong>stinado em casos<br />

<strong>de</strong> morte ou <strong>de</strong> invali<strong>de</strong>z e paga as<br />

dívidas contraídas seja em financiamento<br />

<strong>de</strong> custeio, investimento e as<br />

<strong>de</strong>mais modalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> créditos.<br />

Na falta do titular da operação, a dívida<br />

fica quitada trazendo mais tranquilida<strong>de</strong><br />

e conforto para a família”,<br />

comenta o gerente <strong>de</strong> Produção da<br />

Credicoamo, Dilmar Peri.<br />

Ele explica que o seguro tem<br />

vigência até o vencimento da operação<br />

e que todos os financiamentos<br />

da Credicoamo po<strong>de</strong>m contar com<br />

o prestamista. Isso <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que o cooperado<br />

se encaixe em alguns pré-<br />

-requisitos como, por exemplo, boa<br />

saú<strong>de</strong> e ter até 75 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>. “É<br />

uma segurança para a família. Caso<br />

aconteça uma fatalida<strong>de</strong> durante o<br />

financiamento, os familiares não ficam<br />

com a dívida e têm tempo para<br />

organizar toda a situação e dar continuida<strong>de</strong><br />

à ativida<strong>de</strong>, sem que precise<br />

ven<strong>de</strong>r algum bem”, diz Peri.<br />

Uma situação <strong>de</strong> morte e<br />

cobertura do seguro prestamista<br />

Everton Galhoti Coelho, Daiane Trombini Gottardi e Margarete <strong>de</strong> Oliveira<br />

ocorreu recentemente com uma família<br />

<strong>de</strong> Tupãssi (Oeste do Paraná).<br />

Margarete <strong>de</strong> Oliveira, é cooperada<br />

da <strong>Coamo</strong> em Brasilândia do Sul,<br />

município próximo a Tupãssi, e per<strong>de</strong>u<br />

o esposo Joceli Trombini Gottardi<br />

em um aci<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> carro no<br />

início <strong>de</strong> setembro do ano passado,<br />

quando retornava do trabalho para<br />

casa. “É uma situação que pega a<br />

gente bem <strong>de</strong>spreparada. Mas, graças<br />

ao meu esposo, que fez o seguro<br />

e a <strong>Coamo</strong> que nos <strong>de</strong>u todo apoio<br />

e orientações necessárias conseguimos<br />

receber o dinheiro e estamos<br />

dando continuida<strong>de</strong> aos negócios.<br />

É um seguro importante, e que recomendo,<br />

pois a gente nunca sabe<br />

quando isso po<strong>de</strong> acontecer. Na<br />

verda<strong>de</strong>, fazemos seguros para não<br />

usar, mas se precisar estaremos amparados.”<br />

A filha Daiane Trombini<br />

Gottardi e o genro Everton Galhoti<br />

Coelho estavam morando<br />

em Curitiba e após o ocorrido<br />

retornaram para Tupãssi e estão<br />

ajudando nas ativida<strong>de</strong>s agrícolas<br />

da proprieda<strong>de</strong> em Brasilândia do<br />

Sul. A fatalida<strong>de</strong> aconteceu pouco<br />

antes do plantio da safra <strong>de</strong> verão,<br />

e eles acabaram encarando<br />

o <strong>de</strong>safio e concluindo o trabalho.<br />

“Ele [Joceli] já havia comprado<br />

e financiado os insumos na <strong>Coamo</strong>.<br />

Também tinha financiamento<br />

<strong>de</strong> alguns maquinários agrícolas<br />

e com o seguro não precisamos<br />

<strong>de</strong>sembolsar nada. O seguro veio<br />

em sua verda<strong>de</strong>ira essência que<br />

é trazer equilíbrio financeiro para<br />

a família em um momento tão difícil”,<br />

comenta Everton. “O seguro<br />

permitiu que tivéssemos tempo<br />

para organizar tudo até colher a<br />

safra e se estabelecer com a ativida<strong>de</strong>.<br />

É um seguro importante<br />

que nos ajudou muito.”<br />

<strong>Maio</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 33


CONEXÃO MULHER<br />

Mulher do campo conectada<br />

<strong>Coamo</strong> em parceria com a Bayer realizou evento para<br />

milhares <strong>de</strong> cooperadas, esposas e filhas <strong>de</strong> cooperados<br />

Evento além <strong>de</strong> motivar as participantes trouxe informação e conhecimento para melhorar a autoestima da mulher do campo<br />

Não é <strong>de</strong> hoje que a força<br />

da mulher do campo é valorizada<br />

e enaltecida pelo agronegócio e<br />

o sistema cooperativista. Tanto é<br />

verda<strong>de</strong>ira essa afirmação que diversos<br />

eventos são realizados pela<br />

<strong>Coamo</strong> para informar, motivar e<br />

integrar a agricultora, seja ela cooperada,<br />

esposa ou filha <strong>de</strong> cooperado.<br />

Recentemente, alinhada a<br />

esse i<strong>de</strong>al, a <strong>Coamo</strong> por meio <strong>de</strong><br />

uma parceria com a Bayer – empresa<br />

com atuação global em saú<strong>de</strong><br />

e agronegócio – realizou eventos<br />

regionais do Conexão Mulher<br />

pelo segundo ano consecutivo.<br />

Durante uma semana foram<br />

realizados cinco encontros no<br />

Paraná, nos municípios <strong>de</strong> Toledo<br />

(Oeste), Juranda (Centro-Oeste),<br />

Campo Mourão (Centro-Oeste),<br />

Pitanga (Centro) e Ivaiporã (Centro-Norte).<br />

Ao todo 1.500 mulheres<br />

somando todas as regiões,<br />

participaram <strong>de</strong> uma palestra da<br />

área da saú<strong>de</strong> e outra sobre empreen<strong>de</strong>dorismo.<br />

Para Salete Salvi Grings,<br />

<strong>de</strong> Nova Santa Rosa, esses encontros<br />

são sempre válidos. “Precisamos<br />

tirar uma tar<strong>de</strong> para nós. Sem<br />

contar o conhecimento que adquirimos.<br />

Cada vez que vou levo<br />

uma amiga que ainda não tinha<br />

participado. Não po<strong>de</strong>mos nos fechar<br />

em nosso próprio mundo, é<br />

preciso estar sempre aberta para<br />

absorver mais informação e evoluir<br />

sempre.”<br />

Quem também esteve no<br />

evento na região Oeste, foi Maria<br />

Salete <strong>de</strong> Carli Donassolo, <strong>de</strong> Toledo.<br />

Ela avalia o encontro <strong>de</strong>ste<br />

ano ainda melhor que o primeiro.<br />

“As palestras foram muito abrangentes,<br />

com assuntos aplicáveis<br />

ao nosso dia a dia. É motivador<br />

falar sobre a saú<strong>de</strong> da mulher,<br />

empreen<strong>de</strong>dorismo e o empo<strong>de</strong>ramento<br />

da mulher. Precisamos<br />

abrir nossa mente”, afirma.<br />

No Conexão Mulher realizado<br />

na região Centro-Oeste,<br />

Elza Pavezzi que é <strong>de</strong> Peabiru,<br />

também saiu encantada do evento.<br />

“Às vezes ficamos apenas <strong>de</strong>ntro<br />

<strong>de</strong> casa, mas graças a <strong>Coamo</strong><br />

34 REVISTA<br />

<strong>Maio</strong>/<strong>2018</strong>


CONEXÃO MULHER<br />

Entre as palestras, médicos estiveram presentes para falar sobre a saú<strong>de</strong> da mulher e tirar dúvidas<br />

temos a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> participar<br />

<strong>de</strong> palestras que nos mostram<br />

um outro mundo. Saio daqui mais<br />

motivada para continuar o trabalho<br />

no campo e, também, produzir<br />

os bolos que faço para festas e<br />

casamentos.”<br />

De Pitanga, Marilma Elizette<br />

<strong>de</strong> Lima Machado, sempre<br />

está nos encontros da cooperativa<br />

voltados ao público feminino. “Tivemos<br />

uma tar<strong>de</strong> divertida e com<br />

muita informação. São assuntos<br />

que já ouvimos falar e conhecemos.<br />

Porém, com a correria do dia<br />

a dia <strong>de</strong>ixamos <strong>de</strong> parar e pensar<br />

na gente, por isso, esses eventos<br />

são fundamentais para que possamos<br />

rever o que nos faz bem e que<br />

precisamos correr atrás. A <strong>Coamo</strong><br />

e a Bayer estão <strong>de</strong> parabéns pelo<br />

carinho, atenção e <strong>de</strong>dicação que<br />

têm com nós.”<br />

“Uma injeção <strong>de</strong> ânimo”,<br />

foi a <strong>de</strong>finição dada por Selma<br />

Prado, <strong>de</strong> Engenheiro Beltrão,<br />

para o Conexão Mulher. “Sempre<br />

que posso estou presente<br />

nos eventos da cooperativa,<br />

pois muitas vezes nós mulheres<br />

do campo ficamos fechadas e<br />

acabamos esquecendo <strong>de</strong> olhar<br />

para nós enquanto mulheres<br />

também que têm necessida<strong>de</strong>s<br />

e precisamos ser valorizadas. A<br />

<strong>Coamo</strong> tem feito isso por nós<br />

com frequência, por isso precisamos<br />

prestigiar encontros como<br />

este”, consi<strong>de</strong>ra.<br />

Animador <strong>de</strong>scontraiu as participantes durante o Conexão Mulher<br />

<strong>Maio</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 35


CONEXÃO MULHER<br />

Mulher empo<strong>de</strong>rada<br />

Marceneira, Fernanda Sanino, palestrou sobre o empo<strong>de</strong>ramento da mulher<br />

Des<strong>de</strong> o ano passado, a estrutura do evento<br />

conta com uma palestra voltada para a área da saú<strong>de</strong><br />

e outra com foco na motivação e estímulo da mulher<br />

empreen<strong>de</strong>dora. Neste sentido, na edição <strong>de</strong> <strong>2018</strong>, a<br />

palestrante e empresária, Fernanda Sanino foi convidada<br />

para acompanhar a caravana do Conexão Mulher<br />

para contar a sua história <strong>de</strong> empreen<strong>de</strong>dorismo,<br />

sendo espelho para as participantes.<br />

Fernanda é marceneira e juntamente com<br />

uma amiga, que atualmente é sua sócia, <strong>de</strong>cidiu<br />

mudar <strong>de</strong> profissão e superar <strong>de</strong>safios profissionais<br />

ingressando em um mercado predominantemente<br />

masculino. “A mulher já é empo<strong>de</strong>rada, e neste giro<br />

que <strong>de</strong>mos nestes cinco municípios conheci mulheres<br />

superpo<strong>de</strong>rosas. Mas, muitas vezes elas não<br />

enxergam todo o potencial que têm, por isso, meu<br />

foco foi levar um conteúdo para empo<strong>de</strong>rá-las ainda<br />

mais.”<br />

Com um começo “maluco”, conforme <strong>de</strong>screveu<br />

a própria Fernanda Sanino, foi o início da sua<br />

carreira. “Minha sócia chegou com a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> montar<br />

uma marcenaria e eu achei aquilo loucura, pensei<br />

Evento contou com a participação <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 1,5 mil mulheres<br />

Conexão Mulher é realizado por meio <strong>de</strong> uma parceria entre a <strong>Coamo</strong> e a Bayer<br />

36 REVISTA<br />

<strong>Maio</strong>/<strong>2018</strong>


CONEXÃO MULHER<br />

Programa é valorizado pelas cooperadas, esposas e filhas <strong>de</strong> cooperados<br />

que fosse per<strong>de</strong>r meus <strong>de</strong>dos”, brinca a empresária.<br />

Ela revela que tinha preconceito, pois acreditava que<br />

essa era uma profissão masculina. “Foi difícil, pois nós<br />

duas precisamos quebrar paradigmas e tirar todos os<br />

estigmas que tínhamos <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> nós. ”<br />

A marceneira ainda revela que outro preconceito<br />

enfrentado foi com familiares. “Nossa família<br />

acreditava que não podíamos colocar a mão na massa,<br />

pois aquilo não era para nós. Mas, com nossa garra<br />

provamos que po<strong>de</strong>mos sim e superamos todos<br />

esses <strong>de</strong>safios. ”<br />

Além disso, Fernanda <strong>de</strong>staca que nos<br />

tempos atuais, a tecnologia tem trabalhado em<br />

favor das profissões. “A indústria evoluiu muito e<br />

não é mais necessária a força. Nossa marcenaria<br />

Momento <strong>de</strong> interação com as participantes<br />

começou no fundo do quintal da mãe da minha<br />

sócia, com pouco espaço. Então, até mesmo neste<br />

início já pedíamos tudo pré-cortado. Mas, uma forcinha<br />

tem sempre que fazer e nós fomos ficando<br />

cada vez mais fortes”, afirma sorri<strong>de</strong>nte e confiante<br />

a empresária.<br />

Fernanda faz questão ainda <strong>de</strong> <strong>de</strong>stacar que<br />

o objetivo da palestra foi <strong>de</strong>smistificar o fato <strong>de</strong> que<br />

o feminismo é uma luta contra os homens. “Todos<br />

juntos, homens e mulheres <strong>de</strong>vem lutar pelos direitos<br />

iguais <strong>de</strong> todo ser humano. Homens e mulheres<br />

juntos fazem um mundo melhor. E as mulheres da<br />

<strong>Coamo</strong> estão <strong>de</strong> parabéns, pois elas realmente arregaçam<br />

as mangas e trabalham duro para construir<br />

esse mundo melhor.”<br />

Cooperação que faz crescer<br />

O assessor <strong>de</strong> Cooperativismo da <strong>Coamo</strong>,<br />

Guilherme Sávio, revela que um dos objetivos do sistema<br />

cooperativista é integrar toda a família cooperada.<br />

“No ano passado o Conexão Mulher teve um excelente<br />

resultado, o que nos fez repetir a dose neste<br />

ano. É gratificante ver o sorriso no rosto <strong>de</strong>las, <strong>de</strong>pois<br />

<strong>de</strong> passarem uma tar<strong>de</strong> com nós, on<strong>de</strong> tudo é feito<br />

pensando na mulher do campo.”<br />

Sávio explica que todos os eventos da <strong>Coamo</strong><br />

fazem parte do Programa Família Cooperativista,<br />

ou seja, ações promovidas pela <strong>Coamo</strong> e parceiras,<br />

para integrar o quadro social e familiares. “É uma satisfação<br />

ter perto <strong>de</strong> nós além do cooperado, a sua<br />

Assessor <strong>de</strong> Cooperativismo da <strong>Coamo</strong>, Guilherme Sávio, revela que um<br />

dos objetivos do sistema cooperativista é integrar toda a família cooperada<br />

família. Queremos dar instrumentos e ferramentas<br />

para que as mulheres possam ajudar a <strong>Coamo</strong> se <strong>de</strong>senvolver<br />

também.”<br />

<strong>Maio</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 37


ENGEO PLENO ® S:<br />

A EVOLUÇÃO<br />

DO CONTROLE<br />

DE PERCEVEJOS.<br />

CHOQUE IMEDIATO<br />

EFEITO RESIDUAL<br />

AINDA MELHOR<br />

CONTROLE EFETIVO<br />

DE NINFAS E ADULTOS<br />

Para restrição <strong>de</strong> uso nos estados, consulte a bula.<br />

Informe-se sobre e realize o manejo integrado <strong>de</strong> pragas.<br />

Descarte corretamente as embalagens e os restos <strong>de</strong> produtos.<br />

© Syngenta, <strong>2018</strong>.<br />

38 REVISTA<br />

<strong>Maio</strong>/<strong>2018</strong><br />

www.portalsyngenta.com.br


CREDICOAMO<br />

Alberto Donassolo junto com<br />

a mãe dona Albina, a esposa<br />

Maria Salete e a filha Poliana<br />

Sonhos concretizados<br />

Programa da Credicoamo tem proporcionado<br />

a melhoria da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida <strong>de</strong> centenas<br />

<strong>de</strong> famílias na cida<strong>de</strong> e no meio rural<br />

O<br />

Programa Moradia Feliz da Credicoamo continua<br />

ajudando a realizar os sonhos das famílias<br />

cooperadas. São linhas <strong>de</strong> créditos <strong>de</strong>stinadas<br />

para aquisição <strong>de</strong> imóvel, ampliação, reforma<br />

ou construção <strong>de</strong> residências, e ainda para compra<br />

<strong>de</strong> materiais <strong>de</strong> construção, móveis e <strong>de</strong>corações,<br />

no meio urbano e rural. Famílias como a <strong>de</strong> Alberto<br />

<strong>Maio</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 39


CREDICOAMO<br />

Moradia Feliz tem linhas para aquisição, ampliação, reforma ou construção <strong>de</strong> residências,<br />

compra <strong>de</strong> materiais <strong>de</strong> construção, móveis e <strong>de</strong>corações, no meio urbano e rural<br />

Donassolo, <strong>de</strong> Toledo (Oeste do<br />

Paraná), estão se beneficiando do<br />

programa. A nova residência está<br />

pronta, faltando apenas alguns<br />

<strong>de</strong>talhes para a finalização da<br />

obra. Por meio do programa, eles<br />

também adquiriram todos os móveis<br />

da nova moradia.<br />

Donassolo explica que tinha<br />

parte dos recursos. Porém, as<br />

últimas safras não saíram como o<br />

planejado e acabou optando pelo<br />

financiamento. “Felizmente temos<br />

a Credicoamo como nossa gran<strong>de</strong><br />

parceira e conseguimos o dinheiro<br />

por meio do Programa Moradia<br />

Feliz. Sem esse recurso teríamos<br />

que esperar um pouco mais para<br />

concluir a obra”, comenta.<br />

O cooperado conta que<br />

trabalha 100% com a Credicoamo<br />

e não teve dificulda<strong>de</strong> para<br />

contratar o financiamento. “Foi até<br />

mais fácil do que eu pensei, sem<br />

burocracia nenhuma. Depois <strong>de</strong><br />

uma vida inteira morando em uma<br />

mesma casa agora teremos outra<br />

com mais espaço e comodida<strong>de</strong><br />

para toda família. É a realização<br />

<strong>de</strong> um sonho, construída do nosso<br />

Emerson Batista e Lucas Faustino <strong>de</strong> Souza, gerente da Credicoamo em Boa Ventura <strong>de</strong> São Roque<br />

Família Donassolo já está com a residência pronta. Mais conforto e qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida para todos<br />

jeito e que teve minha filha como<br />

arquiteta. Saiu tudo como nós planejamos”,<br />

diz Donassolo.<br />

Segundo o gerente da<br />

Credicoamo em Toledo, Sergio<br />

Batasim, os associados têm buscado<br />

melhorar a sua moradia e<br />

encontrado na cooperativa linhas<br />

<strong>de</strong> crédito que proporcionam uma<br />

vida mais confortável a toda sua família.<br />

“A cada financiamento contratado,<br />

a cada imóvel construído,<br />

vemos como uma conquista para<br />

nossos cooperados e nos traz satisfação<br />

a divulgação <strong>de</strong>ste programa,<br />

para que outros possam<br />

também usufruir <strong>de</strong>ste benefício.<br />

É gratificante para a Credicoamo<br />

quando disponibilizamos linhas<br />

<strong>de</strong> investimento para a realização<br />

e concretização dos sonhos das<br />

famílias, como o próprio nome já<br />

diz: Moradia Feliz, proporcionar a<br />

Felicida<strong>de</strong> para o cooperado e sua<br />

família”, acrescenta.<br />

Em Boa Ventura <strong>de</strong> São<br />

40 REVISTA<br />

<strong>Maio</strong>/<strong>2018</strong>


CREDICOAMO<br />

Roque (Centro Paraná) o casal<br />

Emerson e Marcia Batista está finalizando<br />

a obra <strong>de</strong> ampliação<br />

da residência. Uma garagem que<br />

guardará o veículo e também servirá<br />

como espaço <strong>de</strong> lazer para<br />

receber os amigos e familiares.<br />

“Era uma obra que sempre íamos<br />

<strong>de</strong>ixando para <strong>de</strong>pois até que<br />

<strong>de</strong>cidimos fazer e na Credicoamo<br />

encontramos o recurso que precisávamos.”<br />

Emerson conta que a<br />

Credicoamo tem ajudado a família<br />

a <strong>de</strong>senvolver a ativida<strong>de</strong><br />

agrícola e, agora, também contribui<br />

para melhorar a qualida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> vida <strong>de</strong>les. “Isso faz parte do<br />

cooperativismo. Integrar a garagem<br />

com a casa era sonho antigo<br />

que estamos realizando. Temos<br />

uma família gran<strong>de</strong> que sempre<br />

está se reunindo e teremos mais<br />

comodida<strong>de</strong> para isso.”<br />

De acordo com Lucas<br />

Faustino <strong>de</strong> Souza, gerente da<br />

Credicoamo em Boa Ventura <strong>de</strong><br />

São Roque, o programa Moradia<br />

Feliz tem ajudado a realizar o<br />

sonho <strong>de</strong> várias famílias, seja na<br />

aquisição ou reforma <strong>de</strong> moradias<br />

e mobilhando as residências. “São<br />

linhas <strong>de</strong> crédito que aten<strong>de</strong>m as<br />

necessida<strong>de</strong>s dos cooperados e<br />

que oferecem diversas vantagens<br />

para o homem do campo.”<br />

Lançado em março <strong>de</strong> 2012,<br />

o PROGRAMA MORADIA<br />

FELIZ efetuou mais <strong>de</strong> 855<br />

OPERAÇÕES que somam um<br />

montante <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> R$ 52<br />

MILHÕES financiados.<br />

Em Boa Ventura <strong>de</strong> São Roque (PR), o casal Emerson e Marcia Batista está finalizando a obra <strong>de</strong> ampliação da residência.<br />

Uma garagem guardará o veículo e também servirá como espaço <strong>de</strong> lazer para receber os amigos e familiares<br />

<strong>Maio</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 41


Agricultura <strong>de</strong> Precisão já beneficiou milhares <strong>de</strong><br />

cooperados em toda a área <strong>de</strong> ação da cooperativa<br />

no Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul<br />

Raio X do solo<br />

Agricultura <strong>de</strong> Precisão da <strong>Coamo</strong> é respaldada pela pesquisa e conta<br />

com tecnologia <strong>de</strong> ponta para o trabalho que vai <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a retirada do<br />

solo para análise até a aplicação dos corretivos em taxa variável<br />

Foram noites mal dormidas e<br />

várias tentativas para tentar<br />

solucionar um problema que<br />

<strong>de</strong>ixava as lavouras <strong>de</strong>suniformes,<br />

mostrando que algo estava errado,<br />

até que a família Bocato, <strong>de</strong><br />

Boa Esperança (Centro-Oeste do<br />

Paraná), partiu para a agricultura<br />

<strong>de</strong> precisão. E foi a tecnologia que<br />

ajudou a solucionar o problema. A<br />

primeira área recebeu a agricultura<br />

<strong>de</strong> precisão há três anos, foram<br />

cerca <strong>de</strong> 20 alqueires. Como o resultado<br />

foi satisfatório a família começou<br />

a aplicar em outra parte da<br />

proprieda<strong>de</strong>. Dos 130 alqueires,<br />

90% já foi realizado a Agricultura<br />

<strong>de</strong> Precisão.<br />

O cooperado Cleber Sanches<br />

Bocato conta que começou<br />

a notar melhora já no primeiro<br />

ano após a aplicação dos corretivos.<br />

“Foi uma gran<strong>de</strong> mudança.<br />

A área era bastante manchada e<br />

ficou uniforme, igualando a produtivida<strong>de</strong><br />

e aumentando a produção.”<br />

Ele trabalha em parceria<br />

com o pai ‘seo’ José e os irmãos<br />

Edvaldo e Luiz.<br />

Cleber salienta que com a<br />

agricultura <strong>de</strong> precisão é possível<br />

diminuir o custo <strong>de</strong> uma lavoura<br />

aumentando a produção. “Pelo<br />

contrário, há aumento na produtivida<strong>de</strong>,<br />

pois as manchas mostravam<br />

que as lavouras tinham algum<br />

42 REVISTA<br />

<strong>Maio</strong>/<strong>2018</strong>


AGRICULTURA DE PRECISÃO<br />

DIFERENCIAIS DO PROGRAMA<br />

AGRICULTURA DE PRECISÃO COAMO<br />

- Todo o programa é respaldado pela pesquisa<br />

- Agricultura <strong>de</strong> Precisão <strong>Coamo</strong> leva em consi<strong>de</strong>ração<br />

o teor <strong>de</strong> argila<br />

- Correções por teores <strong>de</strong> argila para P, K, calcário<br />

e gesso<br />

- Eficiência da fonte <strong>de</strong> fósforo em função do<br />

teor <strong>de</strong> argila<br />

- Classificação dos nutrientes em função da argila<br />

do solo<br />

- Saturação <strong>de</strong> base variável em relação a argila<br />

do solo<br />

- Análise granulométricas em 33% das análises<br />

- Correções em fórmulas contínuas e não tabelas<br />

- Densida<strong>de</strong> amostral <strong>de</strong> 1 ou 2 hectares<br />

- Geração <strong>de</strong> 59 mapas <strong>de</strong> análises e recomendações<br />

(gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> informações geradas)<br />

- Rastreabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> todo o processo<br />

- Utilização <strong>de</strong> fontes fosfatadas solúveis – visão<br />

agronômica<br />

- Aplicações em doses verificando custo x benefício<br />

- Análise <strong>de</strong> subsuperfície do solo para correção<br />

com gesso<br />

- Entrega técnica do book (quadro técnico capacitado<br />

para interpretar e recomendar a melhor<br />

correção para <strong>de</strong>terminada área)<br />

Família Bocato, <strong>de</strong> Boa Esperança (PR), adotou a Agricultura <strong>de</strong> Precisão para uniformizar a produtivida<strong>de</strong><br />

- Utilização <strong>de</strong> aparelho GPS específico para<br />

Agricultura <strong>de</strong> Precisão (alta precisão e baixa<br />

oscilação <strong>de</strong> sinal)<br />

tipo <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência e diminuía a<br />

produção nessas áreas. Agora,<br />

está tudo uniforme, produzindo<br />

igual.” O cooperado revela que o<br />

trabalho <strong>de</strong> amostragem e correção<br />

do solo foram ocorrendo <strong>de</strong><br />

forma escalonada, na janela entre<br />

uma safra e outra.<br />

Ele <strong>de</strong>staca a importância<br />

<strong>de</strong> buscar novas tecnologias<br />

e investir em sistemas e manejos<br />

que possam agregar valor à produção.<br />

“Buscamos sempre melhorar<br />

a nossa lavoura e a agricultura<br />

<strong>de</strong> precisão está nos ajudando a<br />

aumentar ou estabilizar a produtivida<strong>de</strong><br />

em um bom patamar”, assinala<br />

Bocato.<br />

Segundo o engenheiro<br />

agrônomo Luiz Eduardo <strong>de</strong> Oliveira,<br />

do <strong>de</strong>partamento Técnico<br />

(Detec) da <strong>Coamo</strong> em Boa Esperança,<br />

os cooperados da região<br />

estão cada vez mais tecnificados e<br />

buscando novas tecnologias para<br />

que possam melhorar o sistema<br />

- Veículo Amostrador (quadriciclo) feito especificamente<br />

para a <strong>Coamo</strong> (alta tecnologia e<br />

automação)<br />

- Caminhões <strong>de</strong> aplicação em taxa variável regulados<br />

periodicamente<br />

- Parceria com laboratório <strong>de</strong> análise <strong>de</strong> solos<br />

certificado e adaptado para o programa<br />

- A <strong>Coamo</strong> conta com cinco Técnicos Agrícolas na<br />

amostragem <strong>de</strong> solo<br />

- Oito caminhões espalhados por todas as regiões<br />

<strong>de</strong> atuação da cooperativa<br />

- Profissionais capacitados em todas as partes<br />

do processo<br />

<strong>Maio</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 43


AGRICULTURA DE PRECISÃO<br />

Agricultura <strong>de</strong> Precisão <strong>de</strong>ve ser aliada a outras práticas e sistemas a serem<br />

adotados pelos cooperados como, por exemplo, a rotação <strong>de</strong> culturas<br />

produtivo e, consequentemente, a<br />

produtivida<strong>de</strong> e a renda das famílias.<br />

“No caso da família Bocato, a<br />

i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> fazer a agricultura <strong>de</strong> precisão<br />

surgiu após várias tentativas<br />

sem sucesso <strong>de</strong> resolver um problema<br />

<strong>de</strong> baixo rendimento em<br />

um lote da proprieda<strong>de</strong>. Varieda<strong>de</strong>s<br />

e fungicidas foram trocados,<br />

sistemas aprimorados, mas nada<br />

<strong>de</strong> saber o que acontecia. Até que<br />

a agricultura <strong>de</strong> precisão mostrou<br />

o que precisava ser corrigido. A<br />

resposta veio já na primeira safra,<br />

aumentando a produtivida<strong>de</strong> na<br />

área”, comenta.<br />

Os irmãos Agnaldo, Paulo<br />

e Fábio Flores, <strong>de</strong> Iretama (Centro-<br />

-Oeste do Paraná), fizeram agricultura<br />

<strong>de</strong> precisão em 30% da área.<br />

Isso ocorreu no ano passado e<br />

nesta safra, segundo eles, já sentiram<br />

a melhoria. “Na safra passada,<br />

o clima foi normal, tudo <strong>de</strong>u certo.<br />

Já neste ano, tivemos adversida<strong>de</strong>s<br />

climáticas e mesmo assim, a<br />

produtivida<strong>de</strong> foi maior. Essa evolução<br />

creditamos ao investimento<br />

que fizemos na agricultura <strong>de</strong> precisão”,<br />

comenta Aguinaldo.<br />

O lote escolhido era o<br />

que mais apresentava <strong>de</strong>ficiência,<br />

com as lavouras <strong>de</strong>suniformes.<br />

“Já no primeiro ano as plantas<br />

mostraram um bom rendimento,<br />

elevando a produtivida<strong>de</strong>. Notamos<br />

uma lavoura mais uniforme,<br />

sem falhas. Isso era visível durante<br />

o <strong>de</strong>senvolvimento das plantas<br />

e se confirmou na colheita”, diz.<br />

Ele acrescenta que a i<strong>de</strong>ia é fazer<br />

a agricultura <strong>de</strong> precisão em toda<br />

a área. “O caminho para produzir<br />

mais é utilizar essas tecnologias.<br />

Precisamos usar os insumos <strong>de</strong><br />

forma eficiente, aproveitando<br />

todo o potencial e excesso para<br />

que possamos aumentar a produção<br />

e, consequentemente, diminuir<br />

os custos.”<br />

O cooperado <strong>de</strong>staca que<br />

o fato da agricultura <strong>de</strong> precisão<br />

ser realizada pela <strong>Coamo</strong> proporciona<br />

segurança durante todo<br />

o processo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a coleta das<br />

amostras até a aplicação dos corretivos.<br />

“Essa serieda<strong>de</strong> nos <strong>de</strong>ixa<br />

tranquilo e sabemos que o trabalho<br />

foi bem feito”, frisa.<br />

O engenheiro agrônomo<br />

Marco Aurélio Guenca, encarregado<br />

do Detec da <strong>Coamo</strong> em<br />

Iretama, ressalta que os cooperados<br />

acreditavam que o resultado<br />

apareceria dois ou três anos<br />

após o uso da agricultura <strong>de</strong> precisão.<br />

Porém, o efeito positivo<br />

foi imediato. “Foram 162 sacas<br />

<strong>de</strong> média em uma área que no<br />

Irmãos Flores, <strong>de</strong> Iretama (PR): "Já no primeiro ano as plantas mostraram um bom rendimento, elevando a produtivida<strong>de</strong>. Notamos uma lavoura mais uniforme, sem falhas."<br />

44 REVISTA<br />

<strong>Maio</strong>/<strong>2018</strong>


AGRICULTURA DE PRECISÃO<br />

passado colhia 80 sacas. Esperamos que a lavoura<br />

possa continuar apresentando todo o seu potencial<br />

produtivo”, observa.<br />

Ele ressalta que a utilização <strong>de</strong> tecnologia<br />

a<strong>de</strong>quada e <strong>de</strong> sistemas que aprimoram a produção,<br />

são importantes para elevar ou manter uma boa<br />

produtivida<strong>de</strong>. “Problemas climáticos po<strong>de</strong>m ocorrer<br />

a qualquer ano, seja com chuva ou seca. Quem faz<br />

uma boa correção e manejo <strong>de</strong> solo, utiliza as práticas<br />

recomendadas e tecnologias como, por exemplo,<br />

a agricultura <strong>de</strong> precisão, tem um melhor rendimento”,<br />

assegura o agrônomo.<br />

Trabalho <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong><br />

Projeto da <strong>Coamo</strong> está estruturado para oferecer um serviço <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, aliando-se a outras ferramentas e<br />

práticas já adotadas no campo e que visam ajustar a ativida<strong>de</strong>, buscando aumentar a rentabilida<strong>de</strong> do cooperado<br />

A agricultura sofreu gran<strong>de</strong>s e rápidas transformações nas últimas<br />

décadas. Mais competitiva, tem exigido dos agricultores investimentos<br />

e adoção <strong>de</strong> novas tecnologias. A <strong>Coamo</strong>, por meio<br />

da Assistência Técnica, tem <strong>de</strong>senvolvido importante papel na<br />

difusão <strong>de</strong> novas técnicas que melhoraram o sistema produtivo<br />

e uma das ferramentas disponibilizadas aos cooperados é<br />

a Agricultura <strong>de</strong> Precisão. O projeto da <strong>Coamo</strong> está estruturado<br />

para oferecer um serviço <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, aliando-se a outras ferramentas<br />

e práticas já adotadas no campo e que visam ajustar<br />

a ativida<strong>de</strong>, buscando aumentar a rentabilida<strong>de</strong> do cooperado.<br />

A Agricultura <strong>de</strong> Precisão já beneficiou milhares <strong>de</strong> cooperados<br />

em toda a área <strong>de</strong> ação da cooperativa no Paraná, Santa Catarina<br />

e Mato Grosso do Sul, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2012. O programa é respaldado<br />

pela pesquisa e conta com tecnologia <strong>de</strong> ponta para o trabalho<br />

que vai <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a retirada do solo para análise até a aplicação dos<br />

corretivos em taxa variável.<br />

O primeiro passo é investigar e analisar as variáveis do solo,<br />

fazendo um “Raio X” por meio <strong>de</strong> análises georreferenciadas<br />

originando mapas <strong>de</strong> fertilida<strong>de</strong>. Depois entra a parte <strong>de</strong> correção,<br />

utilizando aplicações com taxa variável, para conseguir<br />

aplicar a dose certa no local certo. A Agricultura <strong>de</strong> Precisão é<br />

uma tecnologia que veio para ficar, mas algumas consi<strong>de</strong>rações<br />

<strong>de</strong>vem ser observadas. Fazer a Agricultura <strong>de</strong> Precisão não significa<br />

que, <strong>de</strong> uma hora para outra, a produtivida<strong>de</strong> aumentará.<br />

Essa é uma situação que po<strong>de</strong> acontecer, se o principal fator <strong>de</strong><br />

interferência for a fertilida<strong>de</strong> do solo.<br />

A qualida<strong>de</strong> em todas as partes do processo faz do Programa<br />

<strong>de</strong> Agricultura <strong>de</strong> Precisão da <strong>Coamo</strong> um dos melhores do<br />

mercado. A cooperativa está preocupada em todas as partes<br />

do processo, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a amostragem <strong>de</strong> solo até o momento<br />

da aplicação. Isso traz segurança ao cooperado, garantindo<br />

assim que o investimento possa refletir numa lavoura mais<br />

uniforme.<br />

A Agricultura <strong>de</strong> Precisão <strong>de</strong>ve ser aliada a outras práticas e sistemas<br />

a serem adotados pelos cooperados como, por exemplo,<br />

a rotação <strong>de</strong> culturas. A monocultura ou mesmo o sistema contínuo<br />

<strong>de</strong> sucessão ten<strong>de</strong> a provocar a <strong>de</strong>gradação física, química<br />

e biológica do solo e a queda da produtivida<strong>de</strong> das culturas.<br />

Também proporciona condições mais favoráveis para o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

<strong>de</strong> doenças, pragas e plantas daninhas. Nesse sentido,<br />

é importante aliar as tecnologias e sistemas para melhorar<br />

o sistema produtivo como um todo.<br />

<strong>Maio</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 45


DIVERSIFICAÇÃO<br />

Tem cheiro <strong>de</strong> flor no ar<br />

Família Ramalho, <strong>de</strong> Araruna (PR), investe no cultivo <strong>de</strong><br />

rosas como alternativa <strong>de</strong> diversificar a renda na proprieda<strong>de</strong><br />

Casal Aparecida e Antonio Ramalho<br />

cuidam <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o plantio, colheita até<br />

comercialização das rosas<br />

46 REVISTA<br />

<strong>Maio</strong>/<strong>2018</strong>


DIVERSIFICAÇÃO<br />

As rosas que exalam perfume<br />

na proprieda<strong>de</strong>, também,<br />

ajudam a aumentar<br />

a renda da família Ramalho, em<br />

Araruna (Centro-Oeste do Paraná).<br />

A ativida<strong>de</strong> surgiu como diversificação<br />

há cerca <strong>de</strong> sete anos<br />

e envolve a família toda nos cuidados,<br />

colheita e comercialização<br />

das rosas. São 23 mil pés da flor<br />

espalhados em uma área <strong>de</strong> seis<br />

mil metros quadrados.<br />

O cooperado Antonio Camilo<br />

Ramalho se animou na produção<br />

das rosas após uma visita a<br />

Holambra, município do interior <strong>de</strong><br />

São Paulo, conhecido como a "Cida<strong>de</strong><br />

das Flores". “Nós já buscávamos<br />

alguma outra fonte <strong>de</strong> renda<br />

e as rosas se encaixaram perfeitamente<br />

como alternativa <strong>de</strong> diversificação”,<br />

frisa. A proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

10,5 alqueires é bem diversificada<br />

e conta a criação <strong>de</strong> gado <strong>de</strong> leite<br />

e <strong>de</strong> corte, mandioca e milho.<br />

No começo, a família<br />

plantou 2,5 mil pés <strong>de</strong> rosas e a<br />

quantida<strong>de</strong> foi aumentando ano<br />

a ano. Nesses sete anos <strong>de</strong> trabalho,<br />

segundo Ramalho, a ativida<strong>de</strong><br />

foi melhorando e aprimorada<br />

com a utilização <strong>de</strong> novas tecnologias.<br />

Entre as práticas adotadas,<br />

está o manejo que induz a produção<br />

<strong>de</strong> rosas o ano todo. “É uma<br />

forma <strong>de</strong> ter flor em qualquer<br />

época do ano”, conta o cooperado.<br />

No total, são 16 varieda<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> rosas <strong>de</strong> várias cores.<br />

O cooperado revela que<br />

as flores se tornaram o carro-chefe<br />

da proprieda<strong>de</strong>, representando<br />

cerca <strong>de</strong> 60% da renda da família.<br />

“Porém, não po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong><br />

lado as outras ativida<strong>de</strong>s. É uma<br />

combinação <strong>de</strong> trabalho para que<br />

possamos ter mais segurança no<br />

campo”, assinala.<br />

O mês <strong>de</strong> maio é uma<br />

época bastante aguardada pela<br />

família, já que se comemora o Dia<br />

das Mães. Datas especiais como<br />

essas fazem com que a procura<br />

pelas flores aumente significativamente.<br />

"Temos também o Dia dos<br />

Namorados, Dia da Mulher, além<br />

<strong>de</strong> casamentos e formaturas. São<br />

vários os momentos que pe<strong>de</strong>m<br />

flores”, comenta Aparecida Ramalho,<br />

esposa do ‘seo’ Antonio.<br />

Ela conta que a comercialização<br />

é realizada para floriculturas e<br />

empresas especializadas em festas.<br />

“Os <strong>de</strong>coradores são nossos principais<br />

clientes. Para que as flores sejam<br />

entregues perfeitas é preciso<br />

um trabalho <strong>de</strong> <strong>de</strong>dicação e paciência,<br />

por se tratar <strong>de</strong> um produto <strong>de</strong>licado.<br />

Faço tudo com muito amor<br />

e carinho. É uma satisfação ainda<br />

SAIBA MAIS:<br />

A rosa é uma das flores mais populares no mundo.<br />

Cultivada <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a antiguida<strong>de</strong>, pertencem à família<br />

Rosaceae com mais <strong>de</strong> 100 espécies e milhares <strong>de</strong><br />

varieda<strong>de</strong>s, híbridos e cultivares.<br />

No Brasil, são mais <strong>de</strong> oito mil produtores <strong>de</strong> flores<br />

e 15 mil hectares <strong>de</strong> área cultivada (média <strong>de</strong> 1,8<br />

hectares por proprieda<strong>de</strong>) com o cultivo <strong>de</strong> 3.500<br />

varieda<strong>de</strong>s e 350 espécies <strong>de</strong> flores.<br />

maior porque a gente trabalha em<br />

família, com todos por perto. Aqui<br />

tem o suficiente para todos viverem<br />

bem”, diz dona Aparecida.<br />

O engenheiro agrônomo<br />

Cláudio Alberto Guzzo, da<br />

<strong>Coamo</strong> em Araruna, <strong>de</strong>staca a<br />

importância da diversificação <strong>de</strong><br />

ativida<strong>de</strong>s, principalmente nas<br />

pequenas proprieda<strong>de</strong>s. “É uma<br />

otimização <strong>de</strong> espaço e agregação<br />

<strong>de</strong> renda. É uma forma <strong>de</strong><br />

manter a família na proprieda<strong>de</strong><br />

e com qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida.”<br />

Rosas prontas para serem comercializadas<br />

Agrônomo da <strong>Coamo</strong> Claudio Alberto Guzzo <strong>de</strong>staca a importância da diversificação<br />

<strong>Maio</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 47


#SomosJacto<br />

UNIPORT<br />

2030<br />

2<strong>de</strong>sign<br />

O 4x4 COMPACTO PARA<br />

TODOS OS DESAFIOS<br />

Pensando em você e com foco em suas necessida<strong>de</strong>s,<br />

a Jacto apresenta o novo Uniport 2030, com uma tripla<br />

e po<strong>de</strong>rosa combinação: tecnologia, robustez e competitivida<strong>de</strong>.<br />

Potente e com tração nas quatro rodas, o Uniport 2030<br />

trabalha em uma gran<strong>de</strong> varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> terrenos. Com barras<br />

<strong>de</strong> 24 ou 30 metros e sistema <strong>de</strong> pulverização <strong>de</strong> quem é<br />

especialista há décadas, oferece maior precisão na aplicação<br />

e <strong>de</strong>sempenho superior comparado aos mo<strong>de</strong>los<br />

semelhantes no mercado.<br />

jacto.com.br


Tabela <strong>de</strong> Jogos da<br />

COPA DO MUNDO<br />

#RUMOAOHEXA<br />

OITAVAS<br />

QUARTAS<br />

QUARTAS<br />

OITAVAS<br />

SEMIFINAL<br />

SEMIFINAL<br />

FINAL<br />

3º LUGAR


ANTES QUE AS DOENÇAS APAREÇAM,<br />

ANTES DO PREJUÍZO,<br />

ANTES QUE SEJA TARDE.<br />

ANTES<br />

DE TUDO,<br />

ELATUS<br />

SEMPRE.<br />

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50 REVISTA<br />

<strong>Maio</strong>/<strong>2018</strong><br />

www.portalsyngenta.com.br


DICA DO CAMPO<br />

Apren<strong>de</strong>ndo mais sobre...<br />

Originário da Sibéria, o nabo foi introduzido na Europa no século XVI<br />

e posteriormente trazido para a América pelos colonizadores. Planta<br />

muito utilizada na medicina chinesa e um dos principais alimentos<br />

em regiões <strong>de</strong> inverno rigoroso na Europa antes do aparecimento da batata.<br />

Pertence à família das Brássicas, assim como o repolho, couve-flor e mostarda.<br />

Apesar <strong>de</strong> comumente nos referirmos às raízes do nabo, essa hortaliça não é<br />

uma raiz do ponto <strong>de</strong> vista botânico pois se forma a partir do engrossamento<br />

da base do caule. É um alimento leve, pouco calórico e <strong>de</strong> fácil digestão.<br />

Desenvolve-se bem entre 14 e 22ºC Em temperaturas mais altas a planta po<strong>de</strong><br />

florescer e a raiz <strong>de</strong>senvolve-se pouco e torna-se fibrosa.<br />

Época <strong>de</strong> plantio: março a junho. Em regiões <strong>de</strong> clima ameno, o ano<br />

todo.<br />

Semeadura: é feita no local <strong>de</strong>finitivo, em sulcos distanciados <strong>de</strong> 50 cm e<br />

com 1 a 2 cm <strong>de</strong> profundida<strong>de</strong>. Cada grama contém cerca <strong>de</strong> 80 sementes.<br />

Irrigação: regas diárias até a raleação e a cada 3 dias até a colheita.<br />

Raleação: <strong>de</strong>ixa-se um espaço <strong>de</strong> 20 cm entre plantas quando elas<br />

estiverem com 4 ou 5 folhas.<br />

Adubação em cobertura: <strong>de</strong>pois da raleação aplicar 50 a 100 9 <strong>de</strong> sulfato<br />

<strong>de</strong> amônio ou nitrocálcio (ou 25 a 50 9 <strong>de</strong> uréia) por metro quadrado.<br />

Colheita: cerca <strong>de</strong> 60 dias após a semeadura as raízes estão <strong>de</strong>senvolvidas<br />

e as plantas po<strong>de</strong>m ser arrancadas.<br />

COMO COMPRAR<br />

O nabo é vendido com ou sem folhas. A casca, bem fina, po<strong>de</strong> ser vermelha, ver<strong>de</strong>,<br />

amarela ou branca enquanto a polpa po<strong>de</strong> ser branca ou amarela. O formato é<br />

variado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> redondo até fino e comprido como uma cenoura. No mercado<br />

brasileiro são comuns o nabo <strong>de</strong> formato alongado com casca e polpa brancas e<br />

o nabo arredondado com a casca branca com topo arroxeado. A raiz tem o sabor<br />

levemente picante, muito refrescante e ligeiramente adocicado. A textura é macia<br />

e quebradiça. As folhas são finas, <strong>de</strong> cor ver<strong>de</strong> claro e apresentam textura áspera.<br />

O nabo apresenta melhor qualida<strong>de</strong> quando colhido ainda novo. Quando colhido<br />

mais velho, as folhas ficam amargas e a raiz fica fibrosa. Escolha raízes com a pele<br />

lisa, que estejam firmes, sem machucados, sem áreas escuras ou amolecidas e<br />

sem brotações. Entre dois nabos <strong>de</strong> mesmo tamanho, escolha os mais pesados.<br />

Raízes menores em geral são mais macias e mais saborosas. As folhas <strong>de</strong>vem ter<br />

aspecto <strong>de</strong> produto fresco, estarem túrgidas e sem machucados.<br />

COMO CONSERVAR<br />

As folhas e as raízes <strong>de</strong>vem ser guardados separadamente. Destaque as folhas,<br />

lave-as com cuidado para não machucálas, escorra o excesso <strong>de</strong> água e guar<strong>de</strong><br />

em saco ou vasilha <strong>de</strong> plástico em gela<strong>de</strong>ira, ou congele-as da mesma maneira<br />

que se congela o espinafre. As raízes se conservam bem fora da gela<strong>de</strong>ira <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

que por períodos curtos. Em gela<strong>de</strong>ira doméstica po<strong>de</strong> ser mantido por 15 dias<br />

sem prejuízo da qualida<strong>de</strong>. Se for preciso lavar as raízes antes <strong>de</strong> armazenálas,<br />

seque as bem com papel absorvente ou pano limpo. Em seguida, acondicioneas<br />

em saco ou vasilha <strong>de</strong> plástico e refrigere. As raízes po<strong>de</strong>m ser congeladas<br />

para uso posterior em pratos cozidos, mas não para uso na forma crua. Corte<br />

em pedaços e faça o branqueamento, <strong>de</strong>ixando os pedaços por 3 minutos em<br />

água bem quente seguido por 3 minutos em água gelada. Escorra, coloque<br />

em vasilhames próprios para congelamento. Descongele em temperatura<br />

ambiente ou diretamente ao fogo durante o preparo do prato. Po<strong>de</strong> ser<br />

mantido em congelador por até 10 meses. A raiz também po<strong>de</strong> ser usada no<br />

preparo <strong>de</strong> conservas (picles), que po<strong>de</strong>m ser conservados por até 12 meses.<br />

COMO CONSUMIR<br />

NABO<br />

Consome-se preferencialmente a raiz, mas as folhas também são comestíveis e<br />

muito ricas em vitaminas e minerais. O nabo po<strong>de</strong> ser consumido cru ou cozido,<br />

sendo que o nabo comprido é mais utilizado cru e o redondo é preferido para<br />

pratos cozidos por ter um sabor mais adocicado. Para uso cru, em saladas, prefira<br />

as raízes menores e colhidas mais cedo. Nessa forma po<strong>de</strong> ser consumido com<br />

o tempero <strong>de</strong> sua preferência ou em saladas mistas, substituindo o rabanete<br />

e a couve rábano. Quando as raízes são colhidas menores, com a casa bem<br />

fina, não há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>scascá-las. Se for preciso <strong>de</strong>scascar, retire uma<br />

camada bem fina evitando <strong>de</strong>sperdício. Use os nabos maiores para sopas,<br />

cozidos e purês. Ao ser cozido, o nabo per<strong>de</strong> a picância e o sabor amargo e fica<br />

com um sabor suave como o da batata. O cozimento po<strong>de</strong> ser feito em água<br />

fervente, no vapor ou no micro-ondas. Em alguns países da América do Sul<br />

a folha <strong>de</strong> nabo é apreciada e cozida como o espinafre. É servida com molho<br />

tabasco ou temperada com manteiga, sal e pimenta. Quando novas, as folhas<br />

também po<strong>de</strong>m ser usadas cruas em saladas em pequenas quantida<strong>de</strong>s,<br />

apesar <strong>de</strong> nessa forma serem indigestas para algumas pessoas.<br />

Fonte: Embrapa Hortaliças<br />

<strong>Maio</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 51


SC<br />

ASSOCIAÇÃO NACIONAL<br />

DE DEFESA VEGETAL<br />

ATENÇÃO<br />

Este produto é perigoso à saú<strong>de</strong> humana, animal e ao meio ambiente. Leia atentamente e siga rigorosamente as instruções contidas no rótulo,<br />

na bula e na receita. Siga as recomendações <strong>de</strong> controle e restrições estaduais para os alvos <strong>de</strong>scritos na bula <strong>de</strong> cada produto. Utilize sempre os<br />

equipamentos <strong>de</strong> proteção individual. Nunca permita a utilização do produto por menores <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>. Faça o Manejo Integrado <strong>de</strong> Pragas.<br />

Descarte corretamente as embalagens e restos do produto.<br />

CONSULTE SEMPRE<br />

UM ENGENHEIRO AGRÔNOMO.<br />

VENDA SOB<br />

RECEITUÁRIO AGRONÔMICO.<br />

52 REVISTA<br />

<strong>Maio</strong>/<strong>2018</strong>


CURSOS SOCIAIS<br />

Receitas para o dia a dia<br />

Conhecimento nunca é <strong>de</strong>mais. Sempre com<br />

se<strong>de</strong> <strong>de</strong> informação, cooperadas, esposas e<br />

filhas <strong>de</strong> cooperados lotam as turmas dos Cursos<br />

Sociais realizados pela <strong>Coamo</strong> em parceria com o<br />

Serviço Nacional <strong>de</strong> Aprendizagem do Cooperativismo<br />

(Sescoop). Os cursos são realizados em toda a área<br />

<strong>de</strong> ação da cooperativa com temas práticos e inovadores.<br />

Uma oportunida<strong>de</strong> para quem quer apren<strong>de</strong>r<br />

algo para ven<strong>de</strong>r e engordar o orçamento da família<br />

ou, simplesmente, inovar na culinária no dia a dia.<br />

Soja na Alimentação, em Boa Ventura <strong>de</strong> São Roque (Centro do Paraná)<br />

Docinhos para festa, em Boa Esperança (Centro-Oeste do Paraná)<br />

Cozinhas do mundo, em Faxinal (Centro-Norte do Paraná)<br />

Preparo <strong>de</strong> carnes e acompanhamentos, em Janiópolis (Centro-Oeste do Paraná)<br />

Derivados <strong>de</strong> milho, em Juranda (Centro-Oeste do Paraná)<br />

Massas e molhos caseiros, em Luiziana (Centro-Oeste do Paraná)<br />

Tortas salgadas, em Mangueirinha (Sudoeste do Paraná)<br />

Bolachas <strong>de</strong>coradas e biscoitos, em Toledo (Oeste do Paraná)<br />

<strong>Maio</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 53


Ma<strong>de</strong>leines<br />

Ingredientes<br />

Massa:<br />

- 1 xícara <strong>de</strong> Farinha <strong>de</strong> Trigo <strong>Coamo</strong><br />

- 1 xícara <strong>de</strong> açúcar<br />

- 2 ovos<br />

- 1 colher (sopa) <strong>de</strong> fermento em pó<br />

- 5 colheres (sopa) <strong>de</strong> Margarina <strong>Coamo</strong> Família<br />

- 1 colher (café) <strong>de</strong> essência <strong>de</strong> baunilha<br />

- Raspas <strong>de</strong> limão siciliano<br />

Modo <strong>de</strong> preparo<br />

Em uma panela, <strong>de</strong>rreta a margarina em fogo baixo e reserve.<br />

Em uma tigela, bata os ovos e o açúcar até obter uma mistura<br />

espumosa, adicione a farinha e o fermento peneirados, a essência<br />

<strong>de</strong> baunilha sempre mexendo. Despeje <strong>de</strong>vagar a margarina<br />

<strong>de</strong>rretida e por fim adicione as raspas <strong>de</strong> limão. Unte a forma<br />

própria para Ma<strong>de</strong>leines (ou em formato <strong>de</strong> conchinhas), preencha<br />

com a massa e asse no forno baixo por aproximadamente 10 a 15<br />

minutos. Desenforme ainda quente e <strong>de</strong>ixe esfriar antes <strong>de</strong> servir.<br />

Para mais receitas acesse:<br />

www.facebook.com/alimentoscoamo<br />

www.alimentoscoamo.com.br<br />

54 REVISTA<br />

<strong>Maio</strong>/<strong>2018</strong>


A COAMO FAZ BEM PRA VOCÊ<br />

PRODUTO DE<br />

COOPERATIVA<br />

Mais que um selo,<br />

nosso compromisso<br />

com a qualida<strong>de</strong><br />

e o sabor do campo<br />

para os consumidores

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