21.12.2018 Views

Revista Coamo - Agosto de 2018

Revista Coamo - Agosto de 2018

Revista Coamo - Agosto de 2018

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

EXAME: COAMO É A 46ª MAIOR EMPRESA DO BRASIL E A 1ª PARANAENSE<br />

www.coamo.com.br<br />

AGOSTO/<strong>2018</strong> ANO 44<br />

EDIÇÃO 483<br />

EVENTOS PARA<br />

AS MULHERES<br />

Encontros valorizam<br />

a participação<br />

feminina na<br />

cooperativa<br />

CONTAGEM<br />

REGRESSIVA PARA<br />

A NOVA SAFRA<br />

Cooperados<br />

iniciaram os<br />

manejos e esperam<br />

com expectativa<br />

para a largada <strong>de</strong><br />

um novo plantio<br />

Ivo Gondolo, cooperado<br />

em Ipuaçu (SC)<br />

PRÁTICAS<br />

SUSTENTÁVEIS<br />

Cooperados da <strong>Coamo</strong> fazem uso racional <strong>de</strong> <strong>de</strong>fensivos agrícolas, comprovando<br />

que o uso consciente garante a produção <strong>de</strong> alimentos com sustentabilida<strong>de</strong>


Muito<br />

mais<br />

sabor.<br />

Acerte em cheio na escolha. Use Alimentos <strong>Coamo</strong>.<br />

A matéria-prima direto do produtor é sua garantia <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e confiança para fazer receitas com muito mais sabor.<br />

MARCAS DE CONFIANÇA


EXPEDIENTE<br />

Órgão <strong>de</strong> divulgação da <strong>Coamo</strong><br />

Ano 44 | Edição 483 | <strong>Agosto</strong> <strong>de</strong> <strong>2018</strong><br />

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO COAMO<br />

Ilivaldo Duarte <strong>de</strong> Campos: iduarte@coamo.com.br<br />

Wilson Bibiano Lima: wblima@coamo.com.br<br />

Ana Paula Bento Pelissari: anapelissari@coamo.com.br<br />

Antonio Marcio dos Santos: amsantos@coamo.com.br<br />

Contato: (44) 3599-8126/3599-8129<br />

Jornalista responsável e Editor: Ilivaldo Duarte <strong>de</strong> Campos<br />

Reportagens e fotos: Antonio Marcio dos Santos, Wilson Bibiano Lima,<br />

Ana Paula Bento Pelissari e Ilivaldo Duarte <strong>de</strong> Campos<br />

Edição <strong>de</strong> fotografia: Antonio Marcio dos Santos e Wilson Bibiano Lima<br />

Colaboração: Gerência <strong>de</strong> Assistência Técnica, Entrepostos e Milena Luiz Corrêa<br />

Contato publicitário: Agromídia Desenvolvimento <strong>de</strong> Negócios Publicitários Ltda<br />

Contato: (11) 5092-3305 e Guerreiro Agromarketing Contato: (44) 3026-4457<br />

É permitida a reprodução <strong>de</strong> matérias, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que citada a fonte. Os artigos assinados<br />

ou citados não exprimem, necessariamente, a opinião da <strong>Revista</strong> <strong>Coamo</strong>.<br />

COAMO AGROINDUSTRIAL COOPERATIVA<br />

SEDE: Rua Fioravante João Ferri, 99 - Jardim Alvorada. CEP 87308-445. Campo Mourão - Paraná - Brasil. Telefone (44) 3599.8000 Fax (44) 3599.8001 - Caixa Postal, 460<br />

www.coamo.com.br - coamo@coamo.com.br<br />

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO: Presi<strong>de</strong>nte: Engº Agrº José Aroldo Gallassini, Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Engº Agrº Claudio Francisco Bianchi Rizzatto, Diretor-Secretário: Engº Agrº<br />

Ricardo Accioly Cal<strong>de</strong>rari. MEMBROS VOGAIS: Nelson Teodoro <strong>de</strong> Oliveira, Joaquim Peres Montans, Anselmo Coutinho Machado, Wilson Pereira <strong>de</strong> Godoy, João Marco<br />

Nicaretta e Alessandro Gaspar Colombo.<br />

CONSELHO FISCAL: Halisson Claus Welz Lopes, Willian Ferreira Sehaber e Sidnei Hauenstein Fuchs (Efetivos). Jovelino Moreira, Diego Rogério Chitolina e Ven<strong>de</strong>lino Paulo<br />

Graf (Suplentes).<br />

SUPERINTENDENTES: Administrativo: Antonio Sérgio Gabriel; Comercial: Alcir José Goldoni; Industrial: Divaldo Corrêa; Logística e Operações : Airton Galinari;<br />

Técnico: Aquiles <strong>de</strong> Oliveira Dias.<br />

Extensão Territorial: 4,5 milhões <strong>de</strong> hectares. Capacida<strong>de</strong> Global <strong>de</strong> Armazenagem: 6,41 milhões <strong>de</strong> toneladas. Receita Global <strong>de</strong> 2017: R$ 11,07 bilhões. Tributos e taxas<br />

gerados e recolhidos em 2017: R$ 463,63 milhões.<br />

<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA<br />

3


SUMÁRIO<br />

32<br />

Cooperados contam com autoatendimento<br />

Novida<strong>de</strong> é mais um benefício para os associados que agora po<strong>de</strong>m adquirir peças, acessórios, utensílios<br />

e produtos veterinários, com mais comodida<strong>de</strong> e agilida<strong>de</strong>, em um ambiente amplo e mo<strong>de</strong>rno<br />

4 REVISTA<br />

<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong>


SUMÁRIO<br />

Entrevista<br />

Dionísio Gazziero, engenheiro agrônomo e pesquisador na área <strong>de</strong> Plantas Daninhas da Embrapa,<br />

<strong>de</strong>staca a atuação da pesquisa e os <strong>de</strong>safios do agronegócio brasileiro para uma produção sustentável<br />

Boas práticas para o uso <strong>de</strong> <strong>de</strong>fensivos agrícolas<br />

Cooperados da <strong>Coamo</strong> são exemplos quando o assunto é o manejo correto do solo e aplicação<br />

<strong>de</strong> boas práticas agrícolas. Isso prova que o agricultor é um forte aliado do meio ambiente<br />

<strong>Coamo</strong> é a 46ª maior empresa do Brasil<br />

No ranking da revista Exame – Melhores e Maiores <strong>2018</strong>, a cooperativa é a 46ª maior empresa<br />

do Brasil, a 1ª empresa paranaense e a 16ª entre as maiores do país com capital 100% nacional<br />

Novos investimentos para as Rações <strong>Coamo</strong><br />

<strong>Coamo</strong> conta com linha completa <strong>de</strong> rações e vem investindo em unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> transbordo para<br />

agilizar a entrega na proprieda<strong>de</strong> dos cooperados mantendo a boa qualida<strong>de</strong> do produto<br />

08<br />

13<br />

23<br />

24<br />

37<br />

Benefícios <strong>Coamo</strong><br />

Agregar valor à produção dos associados com <strong>de</strong>senvolvimento sustentável é a missão da <strong>Coamo</strong>.<br />

São muitos os benefícios em prol do progresso dos produtores associados. A <strong>Coamo</strong> os organizou<br />

em três pilares: “Cooperação além do campo”, “Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação” e “Logística,<br />

Gestão e Suporte”, abrangendo todas as áreas e ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a aquisição dos insumos até o<br />

recebimento, industrialização, comercialização e exportação da produção<br />

Família cooperativista em foco<br />

Eventos realizados em São Domingos (SC), Mangueirinha (PR) e Coronel Vivida (PR) valorizam a participação<br />

feminina na cooperativa. Encontros contaram com palestras motivacionais e apresentações musicais<br />

40<br />

<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA<br />

5


O HÍBRIDO CERTO<br />

PARA A SUA REGIÃO<br />

FS450<br />

PW<br />

2B210<br />

PW<br />

2B512<br />

PW<br />

POWERCORE é uma tecnologia <strong>de</strong>senvolvida pela Dow AgroSciences e Monsanto. POWERCORE é marca registrada da Monsanto LLC.


EDITORIAL<br />

Nova safra com expectativas renovadas<br />

O<br />

reconhecimento da socieda<strong>de</strong><br />

empresarial<br />

brasileira à <strong>Coamo</strong> é comemorado<br />

por todos nós. Pelo<br />

ranking da revista Exame – Melhores<br />

e Maiores <strong>2018</strong>, a <strong>Coamo</strong><br />

é a 46ª maior empresa do Brasil, a<br />

maior empresa paranaense e a 16ª<br />

entre as maiores empresas do país<br />

com capital 100% nacional.<br />

Temos orgulho <strong>de</strong> ser do<br />

campo, do Brasil e exportar nossos<br />

produtos para o mundo, com<br />

a certeza <strong>de</strong> estarmos no caminho<br />

certo. A <strong>Coamo</strong> é uma empresa<br />

séria, bem administrada e profissionalizada,<br />

voltada para o interesse<br />

dos associados.<br />

O fornecimento <strong>de</strong> produtos<br />

e serviços são benefícios<br />

relevantes que disponibilizamos<br />

aos cooperados para promover<br />

<strong>de</strong>senvolvimento técnico, educacional<br />

e social, e por extensão aos<br />

seus familiares.<br />

Nesta edição da <strong>Revista</strong><br />

<strong>Coamo</strong> <strong>de</strong>stacamos dois benefícios<br />

fundamentais, os quais são<br />

divulgados para conhecimento e<br />

valorização do quadro social. Esses<br />

benefícios são o fornecimento <strong>de</strong><br />

toda a linha <strong>de</strong> insumos e a estrutura<br />

<strong>de</strong> armazenagem dos insumos.<br />

O Plano Safra é um gran<strong>de</strong><br />

benefício para os associados,<br />

que adquirem os produtos <strong>de</strong><br />

acordo com o planejamento e<br />

necessida<strong>de</strong>, mediante apoio da<br />

assistência técnica. Os associados<br />

também têm a certeza <strong>de</strong> retirar<br />

os insumos <strong>de</strong> comprovada<br />

eficiência do armazém da cooperativa<br />

no momento certo, observando<br />

as épocas e recomendações<br />

a<strong>de</strong>quadas para o plantio.<br />

Os insumos <strong>Coamo</strong> têm garantia<br />

<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> segurança,<br />

sendo resultado <strong>de</strong> uma gran<strong>de</strong><br />

atuação da cooperativa junto aos<br />

fornecedores, visando a agregação<br />

<strong>de</strong> valor ao quadro social.<br />

Os associados po<strong>de</strong>m fazer<br />

a retirada dos produtos aos<br />

poucos, conforme sua necessida<strong>de</strong>,<br />

e <strong>de</strong>sta maneira não precisam<br />

estocar os produtos nas proprieda<strong>de</strong>s,<br />

porque a cooperativa faz isso<br />

há muitos anos por eles, dando a<br />

tranquilida<strong>de</strong> necessária para o<br />

plantio no período recomendado.<br />

Em relação as safras, <strong>de</strong>vido<br />

aos problemas climáticos, a produção<br />

da segunda safra <strong>de</strong> milho,<br />

também chamada <strong>de</strong> milho safrinha,<br />

e a <strong>de</strong> trigo não serão as esperadas<br />

pelos associados. Mas, mesmo<br />

com os riscos que as culturas<br />

apresentam, teremos colheitas com<br />

boas médias <strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong>.<br />

Em breve, as planta<strong>de</strong>iras<br />

entrarão em ação nos campos dos<br />

associados para a implantação<br />

das lavouras <strong>2018</strong>/19. Com a graça<br />

<strong>de</strong> Deus, torcemos por clima<br />

satisfatório, bom plantio em face<br />

do uso a<strong>de</strong>quado <strong>de</strong> tecnologias,<br />

produção significativa e preços satisfatórios,<br />

para termos colheitas<br />

com produção e renda.<br />

Os resultados da assistência<br />

técnica da <strong>Coamo</strong>, ao longo<br />

dos anos, confirmam que os associados<br />

sabem plantar e muito<br />

bem, com o uso racional <strong>de</strong> <strong>de</strong>fensivos<br />

agrícolas na prática <strong>de</strong> uma<br />

agricultura sustentável com a preservação<br />

do meio ambiente. Eles<br />

estão evoluindo nos processos <strong>de</strong><br />

tecnologia e gestão, e vem safra<br />

após safra melhorando na administração<br />

dos negócios e obtendo<br />

rentabilida<strong>de</strong>, que é o objetivo<br />

maior da ativida<strong>de</strong> agrícola.<br />

"Temos orgulho <strong>de</strong><br />

ser do campo, do<br />

Brasil e exportar<br />

nossos produtos<br />

para o mundo, com a<br />

certeza <strong>de</strong> estarmos no<br />

caminho certo."<br />

JOSÉ AROLDO GALLASSINI,<br />

Diretor-presi<strong>de</strong>nte da <strong>Coamo</strong><br />

<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA<br />

7


ENTREVISTA: DIONÍSIO GAZZIERO<br />

“Saída é fazer o manejo integrado e saber<br />

administrar o problema das plantas daninhas”<br />

“<br />

O<br />

pesquisador brasileiro mundo. Isso foi possível graças aos<br />

possui boa formação, nossos agricultores e as pesquisas<br />

alto conhecimento e muita<br />

criativida<strong>de</strong>. Nossa pesquisa as-<br />

só pela Embrapa, mas também<br />

<strong>de</strong>senvolvidas em nosso país, não<br />

semelha-se a <strong>de</strong> países <strong>de</strong>senvolvidos<br />

e <strong>de</strong>staco o reconhecimento públicas e privadas. Além disso, as<br />

pelas empresas e universida<strong>de</strong>s<br />

que temos também no exterior.” A informações aqui geradas são importantes<br />

para ajudar países mais<br />

afirmação é <strong>de</strong> Dionísio Luiz Pisas<br />

Gazziero, engenheiro agrônomo pobres que não dispõe <strong>de</strong> uma<br />

e pesquisador na área <strong>de</strong> Plantas<br />

re<strong>de</strong> <strong>de</strong> pesquisa como temos no<br />

Daninhas da Embrapa.<br />

Brasil.<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Coamo</strong>: Qual a importância<br />

do trabalho da Embrapa em<br />

face do <strong>de</strong>senvolvimento da pesquisa<br />

agronômica brasileira?<br />

Dionísio Luiz Pisas Gazziero: A<br />

Embrapa além <strong>de</strong> fazer suas próprias<br />

pesquisas interage e apoia<br />

as instituições estaduais como o<br />

Iapar, as universida<strong>de</strong>s e as pesquisas<br />

realizadas pelas cooperativas.<br />

Temos uma importante re<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> pesquisa em parceria, o que<br />

permitiu não só apoiar nossos<br />

agricultores, mas também receber<br />

o reconhecimento sobre a importância<br />

da pesquisa agrícola brasileira<br />

para o <strong>de</strong>senvolvimento do<br />

país, nos últimos 40 anos.<br />

RC: Em que nível está a pesquisa<br />

agronômica brasileira em comparação<br />

com as <strong>de</strong> outros países?<br />

Gazziero: O Brasil é um gran<strong>de</strong><br />

produtor <strong>de</strong> alimentos e, cada vez<br />

mais, se espera que possamos ajudar<br />

a garantir a produção para o<br />

RC: Muitas plantas daninhas tidas<br />

como controladas no passado estão<br />

voltando, causando prejuízos<br />

e se tornando resistentes. O que<br />

fez com que isso acontecesse?<br />

Gazziero: Os mais velhos ainda<br />

se lembram <strong>de</strong> como era difícil e<br />

complicado fazer o controle das<br />

plantas daninhas na soja convencional.<br />

Naquela época já existiam<br />

problemas com a resistência<br />

<strong>de</strong> picão-preto, amendoim-bravo,<br />

capim-marmelada entre outras.<br />

Depois da chegada da soja transgênica<br />

resistente ao glifosato tudo<br />

mudou e ficou muito mais fácil. De<br />

uma hora para outra os problemas<br />

com as plantas daninhas <strong>de</strong>sapareceram.<br />

Falava-se que não<br />

precisávamos mais fazer manejo,<br />

pois era só aplicar glifosato e tudo<br />

estava resolvido. Mas, a natureza<br />

é mais esperta que nós. Mesmo<br />

que uma espécie seja sensível a<br />

um produto, po<strong>de</strong> existir no meio<br />

da população um indivíduo que é<br />

resistente. Ele acaba sendo selecionado<br />

e não morre com a aplicação,<br />

produzindo sementes e se<br />

multiplicando na área. Depois <strong>de</strong><br />

um tempo todos os biótipos sensíveis<br />

<strong>de</strong>saparecem e sobrevivem<br />

os resistentes. Nesse meio tempo,<br />

as colhe<strong>de</strong>iras e o vento se encarregam<br />

<strong>de</strong> espalhar para toda a vizinhança<br />

e região. Ou seja, o uso<br />

continuado do mesmo produto<br />

selecionou plantas resistentes. Assim,<br />

o problema foi causado pelo<br />

homem, que não sabe utilizar <strong>de</strong><br />

forma a<strong>de</strong>quada as tecnologias<br />

colocadas ao se dispor. O que<br />

aconteceu com a resistência aos<br />

herbicidas na soja convencional,<br />

voltou a acontecer na resistente<br />

ao glifosato. Não apren<strong>de</strong>mos<br />

com nossos erros anteriores.<br />

RC: O que o produtor <strong>de</strong>ve fazer<br />

para que isso não aconteça com<br />

as plantas que ainda são <strong>de</strong> fácil<br />

“Manejo integrado<br />

é uma filosofia <strong>de</strong><br />

trabalho, é ter uma<br />

forma diferente <strong>de</strong><br />

pensar, ter sabedoria,<br />

conhecimento e<br />

resolver o problema.”<br />

8 REVISTA<br />

<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong>


controle?<br />

Gazziero: A saída é fazer o manejo<br />

integrado. Costumo dizer<br />

que o manejo integrado é uma<br />

filosofia <strong>de</strong> trabalho. Ou seja,<br />

é ter uma forma diferente <strong>de</strong><br />

pensar, é ter sabedoria, conhecimento<br />

e assim resolver o problema.<br />

Manejar significa saber administrar<br />

o problema das plantas<br />

daninhas. O que é bem diferente<br />

<strong>de</strong> simplesmente aplicar continuadamente<br />

um mesmo produto.<br />

Veja o caso do glifosato. Utiliza-se<br />

glifosato na <strong>de</strong>ssecação<br />

<strong>de</strong> pré-semeadura, no milho, na<br />

soja. Geralmente se aplica três<br />

a cinco vezes ao ano esse mesmo<br />

produto na mesma área. No<br />

manejo integrado você continua<br />

usando glifosato, porém, sempre<br />

que possível, substitui por<br />

outro. Se não for possível substituir<br />

é necessário fazer combinação<br />

com outros produtos <strong>de</strong><br />

diferentes mecanismos <strong>de</strong> ação.<br />

Sempre que possível faz-se rotação<br />

<strong>de</strong> culturas, pelo menos<br />

no inverno. Usa-se espécies que<br />

produzem uma boa cobertura<br />

do solo como a aveia, o trigo, a<br />

braquiária ou qualquer outra.<br />

Para manejar é preciso planejar,<br />

é preciso prevenir, se dispor a<br />

pensar e agir sobre como não<br />

<strong>de</strong>ixar que as plantas daninhas<br />

tomem conta da área <strong>de</strong> produção.<br />

É não pensar apenas no<br />

controle químico, mas sim em<br />

integrar com todas as alternativas<br />

possíveis, inclusive fazendo a<br />

agricultura e a pecuária na mesma<br />

área, em rotação, quando<br />

possível. Costumamos dizer que<br />

uma boa palhada po<strong>de</strong> ser me-<br />

Dionísio Luiz Pisas Gazziero, engenheiro agrônomo e<br />

pesquisador na área <strong>de</strong> Plantas Daninhas da Embrapa<br />

<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA<br />

9


ENTREVISTA: DIONÍSIO GAZZIERO<br />

"A ENTRESSAFRA É UMA ÓTIMA OPORTUNIDADE PARA FAZERMOS<br />

BONS CONTROLES E MANTER A ÁREA LIVRE DAS PLANTAS DANINHAS."<br />

lhor que muitos herbicidas. Enfim,<br />

precisamos dar mais atenção para<br />

os prejuízos causados pelas plantas<br />

daninhas e apren<strong>de</strong>r a conviver<br />

com elas.<br />

RC: Uma mesma planta que po<strong>de</strong><br />

ser aliada do produtor, também,<br />

po<strong>de</strong> ser um problema. Qual <strong>de</strong>ve<br />

ser o tratamento e o manejo com<br />

essa planta para que não se torne<br />

daninha e <strong>de</strong> difícil controle?<br />

Gazziero: Azevém e aveia po<strong>de</strong>m<br />

ser exemplos da sua pergunta.<br />

São espécies importantes na nossa<br />

agricultura e que nos ajudam<br />

a controlar outras espécies. Mas<br />

para muitos agricultores estas espécies<br />

estão se tornado um problema<br />

<strong>de</strong>vido à resistência aos<br />

herbicidas. A solução passa pela<br />

prevenção, <strong>de</strong>pois por não <strong>de</strong>ixar<br />

o problema crescer na sua área e<br />

por segurar ao máximo o banco<br />

<strong>de</strong> sementes e a sua multiplicação.<br />

É preciso também trabalhar<br />

com culturas e produtos que possam<br />

ajudar no controle. Por isso eu<br />

<strong>de</strong>staco a importância do agricultor<br />

ir ao entreposto conversar com<br />

o técnico para buscar a saída mais<br />

viável.<br />

RC: Como avalia o controle no período<br />

<strong>de</strong> entressafra?<br />

Gazziero: A entressafra é uma ótima<br />

oportunida<strong>de</strong> para fazermos<br />

bons controles e manter a área livre<br />

das plantas daninhas. Quando<br />

<strong>de</strong>ixamos a área infestar na entressafra<br />

ou quando <strong>de</strong>ixamos que as<br />

plantas cresçam <strong>de</strong>mais, tudo se<br />

complica. Plantas daninhas se<br />

multiplicam <strong>de</strong> forma impressionante.<br />

Uma única planta, <strong>de</strong>pois<br />

<strong>de</strong> poucos meses, po<strong>de</strong> produzir<br />

1000, 10.000, 100.000 sementes<br />

ou até mais, e, em pouco tempo<br />

“O Brasil é um gran<strong>de</strong><br />

produtor <strong>de</strong> alimentos<br />

e esperamos que aju<strong>de</strong><br />

a garantir a produção<br />

<strong>de</strong> alimentos para<br />

o mundo. Isso foi<br />

possível graças aos<br />

nossos agricultores,<br />

pesquisadores e<br />

instituições.”<br />

po<strong>de</strong>m tomar conta da área <strong>de</strong><br />

produção. Por isso, recomendo<br />

que o agricultor dê uma atenção<br />

especial ao banco <strong>de</strong> sementes e<br />

não <strong>de</strong>ixe que as plantas se multipliquem,<br />

o que ocorre comumente<br />

na entressafra. Geralmente<br />

é nesse período que ocorre multiplicação<br />

das plantas daninhas.<br />

Nós precisamos ocupar o espaço<br />

e não <strong>de</strong>ixar que elas ocupem.<br />

RC: Para a área <strong>de</strong> manejo <strong>de</strong><br />

plantas daninhas, o que <strong>de</strong>ve se<br />

esperar da pesquisa para os próximos<br />

anos? Como o produtor rural<br />

po<strong>de</strong> ser um aliado nesse processo?<br />

Gazziero: Há mais <strong>de</strong> duas décadas<br />

não chega no mercado produtos<br />

com novos mecanismos <strong>de</strong><br />

ação. Antes <strong>de</strong> 2025, provavelmente,<br />

não teremos novida<strong>de</strong>s<br />

nesse campo. Assim, temos que<br />

cuidar dos nossos velhos produtos.<br />

Novas tecnologias como a<br />

Soja Enlist e a Soja Dicamba estão<br />

a caminho, mas apenas para o<br />

controle <strong>de</strong> folhas largas. A soja LL<br />

já chegou. Rotacionar tecnologias<br />

será importante, mas exigirá muito<br />

planejamento. A nossa preocupação<br />

é principalmente com as<br />

gramíneas. Com a seleção <strong>de</strong> biótipos<br />

resistentes <strong>de</strong> capim-amargoso<br />

ao glifosato passamos a usar<br />

<strong>de</strong> forma intensa os graminicidas<br />

pós-emergentes. Corremos o risco<br />

<strong>de</strong> resistências múltiplas e <strong>de</strong><br />

per<strong>de</strong>r esses produtos. Temos que<br />

pensar em usar pré-emergentes<br />

como uma ferramenta <strong>de</strong> controle.<br />

O controle <strong>de</strong> plantas daninhas<br />

está ficando tão difícil quanto era<br />

na soja convencional. Por isso, o<br />

agricultor precisa interagir muito<br />

10 REVISTA<br />

<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong>


com o seu técnico, para encontrar<br />

a melhor forma <strong>de</strong> conviver com<br />

as plantas infestantes. É importante<br />

comentar que essa facilida<strong>de</strong><br />

que vivemos com o glifosato já<br />

acabou para muitos. Para os que<br />

ainda não tem graves problemas<br />

recomendo que fiquem atentos.<br />

Temos que ter em mente que não<br />

existe receita pronta, e que é preciso<br />

fazer o diagnóstico e a receita<br />

por proprieda<strong>de</strong>.<br />

RC: A <strong>Coamo</strong> se preocupa com o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento tecnológico dos<br />

cooperados e tem importante trabalho<br />

na sua Fazenda Experimental.<br />

Nesse cenário, que impactos<br />

os trabalhos <strong>de</strong> pesquisa têm tido<br />

no Brasil?<br />

Gazziero: A <strong>Coamo</strong> tem uma importante<br />

parceira com a Embrapa,<br />

com o Iapar, com as Universida<strong>de</strong>s,<br />

Fundação Meridional e com<br />

todas as empresas que se interessam<br />

no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> novas<br />

tecnologias. Na medida em que<br />

ela se preocupa com o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

tecnológico dos cooperados,<br />

garante a eles mais segurança<br />

e estabilida<strong>de</strong> na produção.<br />

Além disso, gera uma riqueza <strong>de</strong><br />

informações que são reconhecidas<br />

fora da Cooperativa. Prova<br />

disso é que os técnicos da <strong>Coamo</strong><br />

são sempre convidados a participar<br />

dos gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong>bates técnicos,<br />

como aconteceu recentemente no<br />

Congresso Brasileiro <strong>de</strong> Soja.<br />

RC: Pela Fazenda Experimental da<br />

<strong>Coamo</strong> passam pesquisadores <strong>de</strong><br />

diversos institutos <strong>de</strong> pesquisa do<br />

país. Como avalia essa troca <strong>de</strong> informações<br />

entre a <strong>Coamo</strong>, cooperados<br />

e pesquisadores?<br />

Gazziero: Costumo participar dos<br />

dias <strong>de</strong> campo que a <strong>Coamo</strong> faz<br />

para os cooperados e a troca <strong>de</strong><br />

experiência entre os pesquisadores,<br />

técnicos da <strong>Coamo</strong> e os agricultores<br />

sempre resulta em ganho<br />

<strong>de</strong> conhecimento para todos. Eles<br />

apren<strong>de</strong>m conosco e nós apren<strong>de</strong>mos<br />

com eles. Isso é importante<br />

para todos nós que trabalhamos<br />

para gerar informações aos agricultores.<br />

“A <strong>Coamo</strong> tem<br />

importantes parceiras,<br />

se preocupa com o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento<br />

tecnológico dos<br />

cooperados para garantir<br />

maior segurança<br />

e estabilida<strong>de</strong> na<br />

produção.”<br />

SOBRE O ENTREVISTADO<br />

Dionísio Luiz Pisas Gazziero é formado pela<br />

Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral Paraná <strong>de</strong>s<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<br />

<strong>de</strong> 1974. Em março <strong>de</strong> 1976, ele ingressou<br />

na Embrapa como pesquisador na área<br />

<strong>de</strong> Plantas Daninhas. Possui mestrado pela<br />

Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio Gran<strong>de</strong> do Sul<br />

(1980) e doutorado pela Universida<strong>de</strong> Estadual<br />

<strong>de</strong> Londrina (2003). Foi consultor da<br />

FAO para América Latina e Caribe, no Grupo<br />

do Melhoramento do Manejo <strong>de</strong> Plantas Daninhas<br />

e coor<strong>de</strong>nador nacional do Programa<br />

IICA/BID/PROCISUR.<br />

Gazziero foi presi<strong>de</strong>nte da Socieda<strong>de</strong> Brasileira<br />

da Ciência das Plantas Daninhas,<br />

presi<strong>de</strong>nte da Associação dos Engenheiros<br />

Agrônomos <strong>de</strong> Londrina (AEA-LD), da Fe<strong>de</strong>ração<br />

dos Engenheiros Agrônomos do Paraná<br />

(FEA/PR), conselheiro e diretor do CREA – PR.<br />

Recebeu o prêmio Profissional do Ano pelo<br />

CREA-PR em 2013, o prêmio <strong>de</strong> melhor trabalho<br />

científico da <strong>Revista</strong> Planta Daninha<br />

no período <strong>de</strong> 2014-2016, e tese <strong>de</strong> mestrado<br />

premiada pela Socieda<strong>de</strong> Brasileira <strong>de</strong><br />

Plantas Daninhas.<br />

Dionísio Gazziero sempre participa dos eventos técnicos realizados pela <strong>Coamo</strong><br />

Possui inúmeros trabalhos e capítulos <strong>de</strong> livros<br />

publicados no Brasil e no exterior. Atualmente<br />

além dos trabalhos na área <strong>de</strong> manejo<br />

integrado <strong>de</strong> plantas, também, é conselheiro<br />

do CREA-PR e diretor <strong>de</strong> Política Profissional<br />

da Associação dos Engenheiros Agrônomos<br />

do Paraná.<br />

<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 11


12 REVISTA<br />

<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong>


DEFENSIVOS AGRÍCOLAS<br />

BOAS PRÁTICAS<br />

<strong>de</strong> uso <strong>de</strong> <strong>de</strong>fensivos agrícolas<br />

Quem é do campo sabe muito bem que os<br />

<strong>de</strong>fensivos agrícolas são avanços tecnológicos.<br />

São fruto da pesquisa agronômica que<br />

além do <strong>de</strong>senvolvimento das tecnologias se preocupa<br />

em formas <strong>de</strong> manejo consciente, para que tanto<br />

o agricultor que aplica, quanto o consumidor final<br />

não sofram danos.<br />

A parceria da cooperativa com a pesquisa é<br />

mais um diferencial que garante aos produtores rurais<br />

o conhecimento necessário para o manejo a<strong>de</strong>quado<br />

nas lavouras. No caso da <strong>Coamo</strong>, a preocupação é<br />

tanta que a cooperativa <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a sua fundação conta<br />

com um laboratório a céu aberto próprio: a Fazenda<br />

Experimental, para validar as tecnologias e capacitar<br />

agrônomos e cooperados para o correto manejo.<br />

Com esse cenário, os mais <strong>de</strong> 28 mil cooperados<br />

da <strong>Coamo</strong> são exemplos em manejo consciente,<br />

<strong>de</strong>volução das embalagens vazias <strong>de</strong> <strong>de</strong>fensivos e<br />

uso <strong>de</strong> equipamentos <strong>de</strong> proteção individual e coletiva.<br />

São práticas que tornam o agricultor um profissional<br />

responsável economicamente, ambiental e social.<br />

Doraci Teresinha Kunz Pavelegini, <strong>de</strong> Mangueirinha<br />

(Sudoeste do Paraná), é cooperada da <strong>Coamo</strong><br />

e exemplo quando o assunto é a realização <strong>de</strong><br />

boas práticas <strong>de</strong> produção. “Utilizamos os <strong>de</strong>fensivos<br />

agrícolas <strong>de</strong> acordo com a recomendação técnica<br />

que recebemos da <strong>Coamo</strong>, uma cooperativa preocupada<br />

com o manejo correto. Agimos <strong>de</strong> acordo com<br />

essas orientações, visando, além da preservação do<br />

meio ambiente, que é o maior bem que temos, a redução<br />

<strong>de</strong> custos. ”<br />

A aplicação consciente <strong>de</strong> <strong>de</strong>fensivos agrícolas,<br />

para Dona Dorinha, como é conhecida, é uma<br />

ferramenta <strong>de</strong> apoio ao agricultor. “Nós que somos<br />

do campo queremos produzir, mas também cuida-<br />

Doraci Teresinha Kunz Pavelegini, <strong>de</strong> Mangueirinha (PR), é exemplo<br />

quando o assunto é a realização <strong>de</strong> boas práticas <strong>de</strong> produção<br />

<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 13


DEFENSIVOS AGRÍCOLAS<br />

COOPERADOS COAMO SÃO REFERÊNCIA EM ADOÇÃO DE TECNOLOGIAS.<br />

MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS E BOAS PRÁTICAS FAZEM PARTE DO TRABALHO<br />

mos do meio ambiente que <strong>de</strong>ixaremos para a geração<br />

futura. Além disso, o alimento que entregamos<br />

é para nosso consumo. Por isso, quando manejamos<br />

corretamente, estamos preservando a natureza e entregando<br />

alimentos saudáveis”, explica a cooperada.<br />

Ela ainda <strong>de</strong>staca que sem o uso <strong>de</strong> <strong>de</strong>fensivos<br />

seria impossível produzir. “Com todo respeito<br />

àqueles que <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>m o não uso <strong>de</strong>les, mas sabemos<br />

que seria impossível produzir alimentos e<br />

suprir a <strong>de</strong>manda mundial sem essa ferramenta.<br />

Como sustentaríamos toda a população? ”, ressalta<br />

a agricultora.<br />

Sempre presente em eventos técnicos da<br />

<strong>Coamo</strong>, dona Dorinha, ainda busca constantemente<br />

o aprimoramento <strong>de</strong> sua equipe. “Como fazemos<br />

parte da <strong>Coamo</strong>, uma cooperativa muito preocupada<br />

com o nosso <strong>de</strong>senvolvimento, sempre tem<br />

eventos para que possamos aprimorar as técnicas<br />

<strong>de</strong> produção. Toda as vezes que tem um treinamento<br />

nosso funcionário participa. Já estamos inscritos<br />

no próximo curso sobre Manejo Integrado <strong>de</strong> Pragas,<br />

mais uma forma <strong>de</strong> se manejar e reduzir o uso<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>fensivos.”<br />

Produtora em uma região fria, dona Dorinha,<br />

sabe que preservar o solo é necessário. “Apesar das<br />

dificulda<strong>de</strong>s que temos com o plantio <strong>de</strong> algumas<br />

culturas <strong>de</strong>vido ao clima da região, nunca <strong>de</strong>ixamos<br />

o solo <strong>de</strong>scoberto e, inclusive, neste ano procuramos<br />

outras opções <strong>de</strong> cobertura. Temos uma massa foliar<br />

muito gran<strong>de</strong>, sendo esta mais uma forma <strong>de</strong> reduzir<br />

o uso <strong>de</strong> <strong>de</strong>fensivos, pois existem ervas daninhas<br />

que crescem em ambientes com menos cobertura.<br />

Se <strong>de</strong>ixamos o solo <strong>de</strong>scoberto, beneficiamos o crescimento<br />

<strong>de</strong>ssas ervas daninhas, obviamente teríamos<br />

<strong>de</strong> utilizar mais o controle químico.”<br />

Há pouco tempo na agricultura, a cooperada<br />

diz que nada se iguala a satisfação <strong>de</strong> produzir alimentos.<br />

“Saber que contribuímos para alimentar não<br />

só o Brasil como também o mundo é muito gratificante.<br />

Seguindo as recomendações técnicas é possível<br />

produzir alimentos <strong>de</strong> forma sustentável. ”<br />

Trabalho na proprieda<strong>de</strong> da cooperada Doraci Teresinha Kunz<br />

Pavalegine é realizado com parceria e respaldo técnico da <strong>Coamo</strong>. Na<br />

imagem a cooperada com o engenheiro agrônomo Wagner Locatelli<br />

Fazendo a coisa certa<br />

Outro cooperado que não abre mão <strong>de</strong> uma<br />

produção sustentável <strong>de</strong> alimentos é Ivo Gondolo, <strong>de</strong><br />

Ipuaçu (Oeste <strong>de</strong> Santa Catarina). Ele segue as orientações<br />

técnicas da <strong>Coamo</strong> à risca. “A agricultura exige<br />

conhecimento para o momento certo para aplicação<br />

dos <strong>de</strong>fensivos agrícolas. Para cada situação existe<br />

um produto e a quantida<strong>de</strong> i<strong>de</strong>al para se aplicar.<br />

Seguindo esses parâmetros não existe risco a nossa<br />

saú<strong>de</strong> e nem a do consumidor. ”<br />

No começo do dia, o cooperado confere<br />

cada bico da máquina <strong>de</strong> pulverização, avalia a vazão<br />

e limpa os filtros <strong>de</strong> cada tanque. São cuidados<br />

necessários para que a aplicação seja efetiva. “O objetivo<br />

é colocar a quantida<strong>de</strong> exata <strong>de</strong> agroquímicos,<br />

sem <strong>de</strong>sperdício ou excesso. A aplicação precisa ser<br />

realizada <strong>de</strong> forma eficiente.”<br />

Quanto ao aumento da produção, o cooperado<br />

<strong>de</strong>staca que é possível, e sem <strong>de</strong>scuidar<br />

do manejo consciente. “Ano a ano, novas varieda<strong>de</strong>s<br />

surgem no mercado, permitindo o incremen-<br />

14 REVISTA<br />

<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong>


DEFENSIVOS AGRÍCOLAS<br />

Outro cooperado que não abre mão <strong>de</strong> uma produção<br />

sustentável <strong>de</strong> alimentos é Ivo Gondolo, <strong>de</strong> Ipuaçu (SC).<br />

Ele segue as orientações técnicas da <strong>Coamo</strong> à risca<br />

to da produção <strong>de</strong> uma forma<br />

sustentável. Basta se planejar e<br />

seguir o que o agrônomo nos<br />

recomenda. Por isso, não abro<br />

mão <strong>de</strong> participar nos eventos<br />

técnicos da cooperativa e <strong>de</strong><br />

ouvir atentamente aquilo que o<br />

técnico repassa nas visitas a nossa<br />

proprieda<strong>de</strong>”, <strong>de</strong>staca.<br />

Orgulhoso por ser um<br />

produtor <strong>de</strong> alimentos, ‘seo’ Ivo<br />

salienta que o homem do campo<br />

é o primeiro a <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r o meio<br />

ambiente. “É claro que aplicamos<br />

<strong>de</strong>fensivos agrícolas, mas<br />

sempre seguindo as normas e<br />

padrões exigidos e com a orientação<br />

do agrônomo da <strong>Coamo</strong>.<br />

Isso prova que fazemos o uso<br />

mo<strong>de</strong>rado, pois além <strong>de</strong> garantir<br />

um alimento seguro, reduz os<br />

custos <strong>de</strong> produção.”<br />

Para Bruno Henrique Alves<br />

Garcia, engenheiro agrônomo<br />

da <strong>Coamo</strong> em Ipuaçu, a tecnologia<br />

<strong>de</strong> aplicação é uma das<br />

principais ferramentas para obter<br />

melhor produtivida<strong>de</strong>. “Para colher<br />

bem e com sustentabilida<strong>de</strong><br />

é preciso ter conhecimento. Por<br />

isso, a assistência técnica da <strong>Coamo</strong><br />

trabalha junto do produtor rural.<br />

Nesse quesito os cooperados<br />

da <strong>Coamo</strong> saem na frente, pois<br />

têm suporte e estão acostumados<br />

a fazer a coisa certa.”<br />

Para Bruno Henrique Alves Garcia, engenheiro agrônomo da <strong>Coamo</strong> em Ipuaçu, a tecnologia <strong>de</strong> aplicação é uma das principais ferramentas para obter melhor produtivida<strong>de</strong><br />

<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 15


DEFENSIVOS AGRÍCOLAS<br />

Perpetuando o sistema<br />

E<strong>de</strong>lfonso Becker e Fernando<br />

Juliato Becker, pai e filho,<br />

trabalham juntos na proprieda<strong>de</strong><br />

da família localizada em Mamborê<br />

(Centro-Oeste do Paraná). Eles sabem<br />

que um manejo sustentável<br />

<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> conhecimento técnico<br />

e investimento. “Seguimos sempre<br />

as recomendações do <strong>de</strong>partamento<br />

técnico. Mas, também é preciso<br />

ter máquinas que respondam às<br />

aplicações daquilo que você quer<br />

fazer, utilizar sementes <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>,<br />

a adubação recomendada para<br />

Fernando e o pai E<strong>de</strong>lfonso Becker, <strong>de</strong> Mamborê<br />

(PR), sabem que um manejo sustentável <strong>de</strong>pen<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> conhecimento técnico e investimento<br />

a área e ter uma equipe que corresponda<br />

a todo esse investimento<br />

fazendo o que é preciso e na hora<br />

certa”, afirma E<strong>de</strong>lfonso.<br />

Ele também um produtor<br />

consciente e preocupado com o resultado<br />

e impacto do seu trabalho.<br />

“O alimento que estou produzindo<br />

po<strong>de</strong>rá ser consumido pelo meu filho,<br />

pai e mãe. Temos que produzir<br />

aquilo que estamos dispostos a consumir.<br />

Produzir com consciência.”<br />

Com o aumento populacional,<br />

os <strong>de</strong>fensivos agrícolas<br />

são fundamentais para a produção<br />

em larga escala. Contudo, é<br />

possível aliar o uso <strong>de</strong>stes produtos<br />

à práticas sustentáveis. “São<br />

bilhões <strong>de</strong> pessoas se alimentando,<br />

e se não for a agricultura empresarial<br />

para produzir, somente a<br />

agricultura familiar não dará conta<br />

<strong>de</strong> alimentar todo esse povo.<br />

Mas, com a conservação do solo<br />

e do meio ambiente, é possível<br />

obter uma produção sustentável.”<br />

E<strong>de</strong>lfonso Becker, inclusive<br />

já repassa esse legado ao filho<br />

Fernando Juliato Becker. “Minha<br />

fase já está passando e a geração<br />

dos nossos filhos tem que vir com<br />

a consciência <strong>de</strong> produzir, preservando<br />

o meio ambiente.”<br />

O filho faz parte <strong>de</strong> uma<br />

nova geração <strong>de</strong> produtores rurais.<br />

Ele observa que essas práticas<br />

são fundamentais para perpetuar<br />

a ativida<strong>de</strong>. “O agricultor não quer<br />

usar herbicida, ele precisa. Quanto<br />

menos usar é melhor, pois o custo<br />

é menor. Mas, a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alimentos<br />

no mundo está numa crescente,<br />

tão gran<strong>de</strong>, que se não forem<br />

utilizadas todas as tecnologias disponíveis,<br />

em pouco tempo o mundo<br />

não terá alimento suficiente.”<br />

A consciência ambiental,<br />

conforme Fernando, já parte do<br />

próprio cuidado <strong>de</strong> se ter uma proprieda<strong>de</strong><br />

saudável. “Temos muitas<br />

ferramentas para produzir <strong>de</strong><br />

forma sustentável e os <strong>de</strong>fensivos<br />

são apenas uma <strong>de</strong>ssas. Com uma<br />

rotação <strong>de</strong> culturas bem feita, por<br />

exemplo, muitas plantas daninhas<br />

ou insetos e pragas, têm a população<br />

reduzida no próximo ano.”<br />

16 REVISTA<br />

<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong>


DEFENSIVOS AGRÍCOLAS<br />

E<strong>de</strong>lfonso Becker adota várias práticas e sistemas para uma produção sustentável.<br />

Todo trabalho é acompanhado pelo engenheiro agrônomo Marcelo Soares da Silva<br />

Lição <strong>de</strong> casa bem feita<br />

Quando o assunto é agricultura, o brasileiro po<strong>de</strong><br />

estufar o peito e se orgulhar <strong>de</strong> ter nascido no Brasil, um<br />

país produtor <strong>de</strong> alimentos com alta tecnologia e um dos<br />

maiores exportadores do mundo. Porém, fazer a lição <strong>de</strong><br />

casa bem feita, vai além da produção. Prova disso, são os<br />

resultados que o Brasil tem no campo da <strong>de</strong>volução das<br />

embalagens vazias <strong>de</strong> <strong>de</strong>fensivos agrícolas, ou seja, 94%<br />

da embalagens são <strong>de</strong>volvidas corretamente. No Estados<br />

Unidos, por exemplo, esse número cai para 33%.<br />

O coor<strong>de</strong>nador <strong>de</strong> Operações do Inpev, Fábio Macul,<br />

ressalta que o sistema <strong>de</strong> <strong>de</strong>volução <strong>de</strong> embalagens<br />

vazias funciona. “Outros países vêm ao Brasil para ver como<br />

fazemos essa logística. Somos uma parte do sistema, que<br />

é composto pelo agricultor, revenda, cooperativa, po<strong>de</strong>r<br />

público e indústrias. O agricultor é peça chave, pois é consciente<br />

e colabora muito para que esse projeto continue dando<br />

gran<strong>de</strong> resultado.”<br />

Devolução das embalagens vazias é uma ação importante para a sustentabilida<strong>de</strong><br />

Jhony Moller, analista<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />

Técnico da Ocepar<br />

Cooperando<br />

a favor do mundo<br />

Jhony Moller, analista <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />

Técnico da Ocepar, avalia que o cooperativismo<br />

é um dos meios para que o agricultor<br />

trabalhe em favor <strong>de</strong> uma produção <strong>de</strong><br />

alimentos consciente. “A cooperativa por meio<br />

do quadro técnico recomenda o uso <strong>de</strong> <strong>de</strong>fensivos<br />

conforme a necessida<strong>de</strong> para cada<br />

situação. São realizadas avaliações in loco na<br />

proprieda<strong>de</strong> dos cooperados e, conforme a<br />

necessida<strong>de</strong>, o agrônomo faz a recomendação<br />

para o controle daquela situação.”<br />

De acordo com Moller é possível que<br />

o agricultor alcance boas produtivida<strong>de</strong>s sem<br />

agredir o meio ambiente. “O uso <strong>de</strong> <strong>de</strong>fensivos<br />

agrícolas é aliado a outras práticas que<br />

a cooperativa também <strong>de</strong>senvolve como, por<br />

exemplo, o manejo integrado <strong>de</strong> pragas e a<br />

avaliação do uso <strong>de</strong> um produto químico específico<br />

para o controle da praga. Sem necessida<strong>de</strong>,<br />

não há a indicação”, explica.<br />

“A produtivida<strong>de</strong> que se alcançou hoje<br />

no país, pelo volume <strong>de</strong> produção, <strong>de</strong>mandará<br />

em algum momento esse controle. Isso é<br />

necessário em razão <strong>de</strong> fatores que não temos<br />

interferência, como o clima, pragas, <strong>de</strong>ntre outros.<br />

O que se precisa é uma avaliação técnica,<br />

e por meio <strong>de</strong> cooperativas como a <strong>Coamo</strong>,<br />

esse trabalho tem sido muito bem conduzido”,<br />

analisa Moller.<br />

<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 17


DEFENSIVOS AGRÍCOLAS<br />

Avanços na tecnologia são resultados<br />

<strong>de</strong> muitos anos <strong>de</strong> pesquisa científica<br />

Ciência a favor da produção<br />

Apesar <strong>de</strong> todos os esforços<br />

para a produção sustentável<br />

<strong>de</strong> alimentos, alguns setores tentam<br />

criminalizar a ativida<strong>de</strong> agrícola<br />

que faz o uso <strong>de</strong> <strong>de</strong>fensivos.<br />

O agricultor sabe que qualquer<br />

produto químico <strong>de</strong>ve ser utilizado<br />

a<strong>de</strong>quadamente, porém, a forma<br />

como se tem sido abordado o<br />

assunto por parte da mídia, passa<br />

a impressão <strong>de</strong> que a prática é negativa<br />

e prejudicial.<br />

O pesquisador da Embrapa,<br />

Dionísio Gazziero, é <strong>de</strong>fensor<br />

<strong>de</strong> uma análise crítica e pon<strong>de</strong>rada<br />

sobre o assunto. “Sabemos que<br />

qualquer produto químico <strong>de</strong>ve<br />

ser utilizado com muita cautela.<br />

Por isso insistimos no uso a<strong>de</strong>quado<br />

<strong>de</strong>sses produtos. Se utilizarmos<br />

corretamente, evitaremos ao<br />

máximo qualquer tipo <strong>de</strong> problema.<br />

Mas, a forma como se coloca<br />

a discussão parece que tudo que<br />

acontece <strong>de</strong> ruim no mundo é <strong>de</strong>vido<br />

ao agrotóxico. Isso não é bem<br />

assim, a moeda tem dois lados e<br />

precisamos olhar cada lado para<br />

ver o que está acontecendo.”<br />

Gazziero explica que o Brasil<br />

por se tratar <strong>de</strong> um país tropical<br />

precisa <strong>de</strong> <strong>de</strong>fensivos agrícolas<br />

para produzir alimentos. “Precisamos<br />

<strong>de</strong>sses produtos para manter<br />

a agricultura no país. Por outro<br />

lado, precisamos ter muito cuidado<br />

e a maioria dos agricultores utilizam<br />

<strong>de</strong> forma consciente”, explica.<br />

Segundo Gazziero, a<br />

orientação e preocupação técnica<br />

vai <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o momento da colocação<br />

do produto no tanque, pois a<br />

manipulação realizada incorretamente<br />

po<strong>de</strong> ser perigosa principalmente<br />

para o próprio agricultor<br />

ou o aplicador. Outro ponto, é<br />

a aplicação conforme os períodos<br />

<strong>de</strong> carência. “Existem produtos,<br />

por exemplo, que precisamos esperar<br />

três a cinco dias para fazer a<br />

colheita. Existem outros produtos<br />

que precisamos esperar 30, 40,<br />

70 dias. Então, precisamos respeitar<br />

esses períodos <strong>de</strong> carência e<br />

não só na soja ou no milho, mas<br />

principalmente nas hortaliças. Se<br />

o agricultor aplicar hoje algo que<br />

não po<strong>de</strong>ria e colocar em comercialização<br />

amanhã, com certeza<br />

levará a mesa do consumidor um<br />

produto contaminado.”<br />

Porém, com muito respaldo<br />

técnico os agricultores que cumprem<br />

esses requisitos básicos, entregam<br />

produtos que não trazem<br />

problemas a saú<strong>de</strong> do consumidor<br />

e <strong>de</strong>les próprios. “A pesquisa,<br />

a cooperativa e a assistência técnica<br />

<strong>de</strong> uma forma geral tem como<br />

meta orientar os agricultores nesse<br />

sentido. Mas, é preciso também um<br />

entendimento do agricultor da importância<br />

<strong>de</strong> cada item apontado<br />

no sentido <strong>de</strong> utilizar corretamente<br />

cada um <strong>de</strong>sses produtos”, esclarece<br />

o pesquisador.<br />

Orgulho para o Brasil,<br />

a agricultura tem sido uma das<br />

gran<strong>de</strong>s alavancas da economia,<br />

conforme explica Gazziero. “A<br />

agricultura em nosso país é responsável<br />

por praticamente todo o<br />

sucesso que temos em nosso PIB<br />

[Produto Interno Bruto], ou seja,<br />

em nossa economia. Mas, parece<br />

que querem <strong>de</strong>rrubar o que temos<br />

<strong>de</strong> bom nesse país. Temos sim o<br />

que melhorar. É preciso equilibrar<br />

as coisas, pois senão fica somente<br />

trabalhando e <strong>de</strong>sgastando um<br />

lado quando na verda<strong>de</strong> temos<br />

que corrigir tudo que tem <strong>de</strong> errado.<br />

Devemos melhorar o nível<br />

18 REVISTA<br />

<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong>


DEFENSIVOS AGRÍCOLAS<br />

cultural como um todo.”<br />

O pesquisador da Embrapa<br />

ainda acrescenta que o agricultor<br />

precisa se conscientizar <strong>de</strong> tudo<br />

que está acontecendo, pois essa é<br />

uma onda que acaba afetando a<br />

todos. “Na medida em que brasileiros<br />

começam a dizer que nossos<br />

alimentos estão intoxicados, e isso<br />

não é uma verda<strong>de</strong>, isso sai lá fora e<br />

acaba influenciando nas questões<br />

<strong>de</strong> custo e comercialização. Então,<br />

muitas vezes, pessoas que não tem<br />

o mínimo conhecimento do que<br />

é agricultura e <strong>de</strong> como se usa os<br />

produtos, ficam falando coisas que<br />

não enten<strong>de</strong>m e acabam prejudicando<br />

o país como um todo.”<br />

Para Dionísio Gazziero, o<br />

trabalho da <strong>Coamo</strong> é <strong>de</strong> fundamental<br />

importância. “Os dias <strong>de</strong><br />

campo que a cooperativa faz levando<br />

os agricultores até a Fazenda<br />

Experimental e reunindo os pesquisadores<br />

<strong>de</strong> diversos Estados,<br />

professores e os próprios técnicos<br />

da cooperativa, no sentido <strong>de</strong> tratar<br />

<strong>de</strong>sses assuntos importantes na<br />

área da tecnologia, é fundamental.<br />

Mas, existem ainda outros trabalhos<br />

importantes feitos no dia a dia<br />

como a assistência técnica.”<br />

Segundo o pesquisador,<br />

diante <strong>de</strong> tanta informação errônea<br />

a solução é continuar trabalhando<br />

e se aprimorando. “Tem<br />

muita gente falando o que não<br />

<strong>de</strong>veria. Nossa saída é continuar<br />

com trabalhos como o que a <strong>Coamo</strong><br />

sempre fez, que são esses treinamentos,<br />

interagindo os técnicos<br />

da cooperativa com outros <strong>de</strong><br />

fora. Sempre precisamos melhorar<br />

qualquer processo e o <strong>de</strong>fensivos<br />

também po<strong>de</strong>mos melhorar.<br />

Todos têm a informação, e sabem<br />

como <strong>de</strong>vem e po<strong>de</strong>m utilizar esses<br />

produtos. Basta continuar esse<br />

trabalho.”<br />

Dionísio Gazziero, da Embrapa<br />

Assistência em campo<br />

<strong>Coamo</strong> conta com um dos maiores corpos técnicos do país, auxiliando e recomendando as práticas mais corretas,<br />

eficientes e em harmonia com o meio ambiente e a saú<strong>de</strong> dos agricultores e consumidores <strong>de</strong> alimentos<br />

As raízes da <strong>Coamo</strong> vêm<br />

do trabalho <strong>de</strong> extensão agrícola,<br />

ou seja, <strong>de</strong> atuação do agrônomo<br />

em campo, para orientar o cooperado<br />

sobre práticas e técnicas<br />

agronômicas. Assim, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a sua<br />

fundação a <strong>Coamo</strong> realiza um importante<br />

trabalho <strong>de</strong> assistência<br />

técnica e difusão <strong>de</strong> tecnologias.<br />

Com a Fazenda Experimental, todo<br />

o trabalho é validado e repassado<br />

uniformemente a agrônomos e<br />

cooperados, com o respaldo <strong>de</strong><br />

pesquisadores dos principais institutos<br />

<strong>de</strong> pesquisa do país.<br />

A <strong>Coamo</strong> também conta<br />

com um dos maiores corpos técnicos<br />

do país. São mais <strong>de</strong> 260 engenheiros<br />

agrônomos, em toda a<br />

<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 19


DEFENSIVOS AGRÍCOLAS<br />

FAZENDA EXPERIMENTAL É LABORATÓRIO A CÉU ABERTO PARA VALIDAR<br />

E REPASSAR TECNOLOGIAS AOS MAIS DE 28 MIL ASSOCIADOS DA COAMO<br />

área <strong>de</strong> ação da cooperativa, nos<br />

Estados do Paraná, Santa Catarina<br />

e Mato Grosso do Sul. “A <strong>Coamo</strong><br />

dispõe <strong>de</strong> profissionais habilitados<br />

pelo conselho que rege a categoria,<br />

que é o Crea. Ou seja, há uma<br />

gran<strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> em cima<br />

<strong>de</strong>stes técnicos”, explica Lucas<br />

Gouvea, chefe do Departamento<br />

<strong>de</strong> Suporte Técnico da <strong>Coamo</strong>.<br />

Diante <strong>de</strong>ssa responsabilida<strong>de</strong><br />

e preocupação da <strong>Coamo</strong><br />

para a realização <strong>de</strong> um trabalho<br />

<strong>de</strong> excelência, Gouvea esclarece<br />

que toda equipe técnica vistoria<br />

as áreas para obter um diagnóstico<br />

sobre a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aplicação<br />

dos <strong>de</strong>fensivos agrícolas.<br />

“Tudo parte da visita que nossos<br />

agrônomos realizam em campo.”<br />

Contudo, Lucas Gouvea<br />

explica que outra vertente importante<br />

para este trabalho é o manejo<br />

integrado <strong>de</strong> pragas. “O diagnóstico,<br />

além <strong>de</strong> tudo, passa pelo MIP,<br />

que nada mais é do que as pragas<br />

chegarem a um nível <strong>de</strong> dano que<br />

justifique uma intervenção química.<br />

Essa prática é bastante difundida<br />

por todos os técnicos da <strong>Coamo</strong>.”<br />

Além disso, ele <strong>de</strong>staca que é preciso<br />

atentar-se a tecnologia <strong>de</strong><br />

aplicação, que vem evoluindo ano<br />

após ano. “É uma prática comum,<br />

mas que tem princípios básicos. Primeiramente,<br />

o cooperado precisa<br />

ter controle da condição climática<br />

– ventos, umida<strong>de</strong> relativa do ar e<br />

temperatura - naquele momento da<br />

aplicação. Isso para que o produto<br />

possa realmente atingir o alvo, evitando<br />

problemas <strong>de</strong> <strong>de</strong>riva.”<br />

O engenheiro agrônomo<br />

diz que um ponto importante e<br />

diferencial da <strong>Coamo</strong> é a Fazenda<br />

Experimental. “Em nosso laboratório<br />

a céu aberto, <strong>de</strong>senvolvemos<br />

trabalhos direcionados aos cooperados.<br />

Os produtos e serviços<br />

que temos a disposição dos associados,<br />

em algum momento, passaram<br />

pela Fazenda Experimental<br />

para validarmos. Levamos, assim,<br />

a certeza <strong>de</strong> que o que estão utilizando<br />

realmente trará um benefício.”<br />

Por <strong>de</strong>ntro da lei<br />

O uso dos <strong>de</strong>fensivos agrícolas no Brasil<br />

é regido pela Lei nº 7.802, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> julho<br />

<strong>de</strong> 1989, que foi publicada em 2002, pelo<br />

<strong>de</strong>creto 4.074/02, momento em que a<br />

fiscalização foi intensificada. A legislação<br />

<strong>de</strong>fine vários protagonistas, sendo o agricultor,<br />

o agrônomo e o fornecedor, os principais.<br />

Cada um tem uma responsabilida<strong>de</strong><br />

muito bem <strong>de</strong>finida, conforme explica<br />

o advogado e chefe do Departamento <strong>de</strong><br />

Direito Administrativo e Meio Ambiente<br />

da <strong>Coamo</strong>, Djalma Lucio Oliveira.<br />

Conforme o advogado, no dia a dia, a<br />

lei é cumprida <strong>de</strong> forma exemplar, mas<br />

é sempre bom lembrar <strong>de</strong> alguns <strong>de</strong>talhes<br />

e riscos que os atores <strong>de</strong>sse processo<br />

estão sujeitos. “Embora o número <strong>de</strong><br />

aci<strong>de</strong>ntes e intoxicações com <strong>de</strong>fensivos<br />

agrícolas sejam muito baixos, pois os<br />

<strong>de</strong>fensivos e os equipamentos <strong>de</strong> aplicação<br />

evoluíram muito, proporcionando<br />

uma segurança muito maior, a fiscalização<br />

tem aumentado cada vez mais.”<br />

Antes da aplicação dos <strong>de</strong>fensivos, recomendação é a utilização do MIP, que nada mais<br />

é do que as pragas chegarem num nível <strong>de</strong> dano que justifique uma intervenção química<br />

Com possíveis <strong>de</strong>sdobramentos até mesmo<br />

criminais, o homem do campo, precisa<br />

estar atento a cada <strong>de</strong>talhe para seguir a<br />

lei a risca. “É preciso que o agricultor conheça<br />

muito bem a lei, pois existem casos<br />

que po<strong>de</strong>m levar a pena <strong>de</strong> 2 a 4 anos <strong>de</strong><br />

reclusão. Se os <strong>de</strong>fensivos forem recomendados<br />

para <strong>de</strong>terminada área, <strong>de</strong>vem ser<br />

utilizados exatamente na área recomendada,<br />

mesmo que haja uma área próxima e<br />

similar. Por isso, o agricultor <strong>de</strong>ve aten<strong>de</strong>r<br />

exatamente o que está recomendado pelo<br />

agrônomo no receituário.”<br />

20 REVISTA<br />

<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong>


DEFENSIVOS AGRÍCOLAS<br />

Defensivos a favor da<br />

PRODUÇÃO DE ALIMENTOS<br />

Os <strong>de</strong>fensivos agrícolas são, na prática, avanços<br />

tecnológicos resultado <strong>de</strong> décadas <strong>de</strong> pesquisas<br />

científicas do po<strong>de</strong>r público e iniciativa privada. Os<br />

produtos têm uma série <strong>de</strong> trâmites e exigências legais<br />

a serem cumpridas antes da liberação para uso,<br />

como procedimentos <strong>de</strong> segurança pré-<strong>de</strong>finidos e<br />

um controle criterioso, o que vale da fabricação até a<br />

venda, do uso nas lavouras até a análise <strong>de</strong> amostras<br />

<strong>de</strong> alimentos já colhidos para análises em laboratório.<br />

Isso faz com que seja uma ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> alto controle e<br />

<strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>s econômica, ambiental e social.<br />

Mas, todo esse esforço <strong>de</strong> cada elo da ca<strong>de</strong>ia não costuma<br />

ser facilmente reconhecido pela opinião pública.<br />

Em um dos episódios mais recentes que<br />

exemplificam essa situação, o <strong>de</strong>bate <strong>de</strong> um Projeto<br />

<strong>de</strong> Lei que prevê uma mo<strong>de</strong>rnização da legislação<br />

para regular o registro <strong>de</strong> <strong>de</strong>fensivos agrícolas causou<br />

furor na internet. Artistas e celebrida<strong>de</strong>s, muitos sem<br />

qualquer contato mais próximo com a complexida<strong>de</strong><br />

da área agrícola, começaram uma ofensiva contra os<br />

produtores.<br />

Nas peças com conteúdo i<strong>de</strong>ológico, sem embasamento<br />

científico, os agricultores são acusados <strong>de</strong><br />

usarem <strong>de</strong>fensivos em excesso e mais do que qualquer<br />

outro lugar do mundo. Os números levantados com<br />

critério científico, no entanto, mostram justamente o<br />

contrário. Segundo a Organização das Nações Unidas<br />

para a Alimentação (FAO), mesmo sendo um país tropical<br />

(sem a neve e o frio congelante que esterilizam o<br />

solo em nações tradicionais <strong>de</strong> agricultura na América<br />

do Norte, Europa e Ásia), o Brasil usa 11 vezes menos<br />

agrotóxicos, em relação à área cultivada, do que o Japão,<br />

país conhecido pela longevida<strong>de</strong> do seu povo.<br />

Apesar <strong>de</strong> o Brasil ser o maior exportador<br />

do mundo <strong>de</strong> café, soja e suco <strong>de</strong> laranja, e um dos<br />

maiores na produção <strong>de</strong> vários outros alimentos, os<br />

produtores ocupam apenas o 11º lugar no ranking<br />

mundial do uso <strong>de</strong> <strong>de</strong>fensivos agrícolas em relação<br />

ao volume total produzido, ainda segundo a FAO.<br />

Isso mostra algo que é <strong>de</strong>sconhecido à imagem que<br />

circula no senso comum. Os produtores rurais, na verda<strong>de</strong>,<br />

são os que mais buscam a economia no uso <strong>de</strong><br />

Ranking Mundial<br />

Uso <strong>de</strong> <strong>de</strong>fensivos agrícolas<br />

Japão<br />

Holanda<br />

França<br />

Alemanha<br />

Brasil<br />

11,75 kg/ha<br />

4,59 kg/ha<br />

2,40 kg/ha<br />

1,9 kg/ha<br />

1,1 kg/ha<br />

Fonte: Fao e Banco Mundial<br />

"Segundo a Organização das Nações<br />

Unidas para a Alimentação (FAO), Brasil usa<br />

11 vezes menos agrotóxicos, em relação<br />

à área cultivada, do que o Japão, país<br />

conhecido pela longevida<strong>de</strong> do seu povo."<br />

<strong>de</strong>fensivos agrícolas. A cada aplicação que <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong><br />

ser feita em uma lavoura há um ganho financeiro significativo,<br />

além <strong>de</strong> todo o ganho ambiental e outros<br />

benefícios intangíveis.<br />

Mo<strong>de</strong>rnização das leis sobre <strong>de</strong>fensivos<br />

Os <strong>de</strong>fensivos agrícolas são um dos mercados mais regulados do mundo.<br />

No Brasil, o trâmite lento para o registro <strong>de</strong> novos produtos é um dos<br />

aspectos que mais causa problemas. Atualmente, a liberação <strong>de</strong> agroquímicos<br />

precisa passar por três órgãos: Ministério da Agricultura, Pecuária<br />

e Abastecimento (Mapa), Agência Nacional <strong>de</strong> Vigilância Sanitária<br />

(Anvisa) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais<br />

Renováveis (Ibama). É comum que um produto leve até 10 anos para<br />

cumprir todos os processos antes <strong>de</strong> ser comercializado. Esse cenário<br />

abriu o <strong>de</strong>bate sobre a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rnizar as regras que regulamentam<br />

o setor, por meio do Projeto <strong>de</strong> Lei nº 6.299/2002.<br />

Fonte: Boletim Informativo – Sistema Faep<br />

<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 21


INDÚSTRIA<br />

Obras em Dourados chegam a 20%<br />

São cerca <strong>de</strong> 1.400 trabalhadores <strong>de</strong> diversas empreiteiras contratadas<br />

Claudio Rizzatto, vice-presi<strong>de</strong>nte da <strong>Coamo</strong>, Emerson Abrahão Mansano, gerente<br />

da Indústria <strong>de</strong> óleo em Dourados, Divaldo Correa, superinten<strong>de</strong>nte Industrial e<br />

Airton Galinari, superinten<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Logística e Operações<br />

Quem passa pela rodovia BR-163, entre Dourados<br />

e Caarapó, no Mato Grosso do Sul, percebe<br />

a evolução nas obras das indústrias <strong>de</strong><br />

processamento <strong>de</strong> soja e refinaria <strong>de</strong> óleo <strong>de</strong> soja da<br />

<strong>Coamo</strong>. O cronograma está <strong>de</strong>ntro da normalida<strong>de</strong>,<br />

atinge 20% do total e conta com 1.400 trabalhadores<br />

das diversas empreiteiras contratadas. “Este número <strong>de</strong><br />

mão <strong>de</strong> obra <strong>de</strong>verá ser em breve em torno <strong>de</strong> 2.500<br />

trabalhadores, conforme a evolução do cronograma. A<br />

entrada em operação das novas indústrias está prevista<br />

para agosto do próximo ano e já verificamos que o<br />

empreendimento vem impulsionando a economia da<br />

região”, informa Emerson Abrahão Mansano, gerente<br />

da Indústria <strong>de</strong> óleo da <strong>Coamo</strong> em Dourados.<br />

A fase atual é <strong>de</strong> execução das obras civis com<br />

os trabalhos <strong>de</strong> terraplanagem, estruturas metálicas,<br />

montagem mecânica e dos equipamentos, finalização<br />

das estacas, fabricação <strong>de</strong> pré-moldados na própria área<br />

industrial, concretagem nos blocos e lajes, e colocação<br />

dos pilares nos prédios principais. O novo empreendimento<br />

conta com uma indústria <strong>de</strong> processamento <strong>de</strong><br />

soja para 3.000 toneladas <strong>de</strong> soja/dia, produção <strong>de</strong> farelo<br />

e óleo, e uma refinaria para 720 toneladas/dia <strong>de</strong> óleo<br />

<strong>de</strong> soja refinado, equivalente a 16 milhões <strong>de</strong> sacas <strong>de</strong><br />

soja /ano.<br />

Andamento das obras da<br />

nova indústria da <strong>Coamo</strong><br />

em Dourados está <strong>de</strong>ntro<br />

do cronograma<br />

22 REVISTA<br />

<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong>


REVISTA EXAME<br />

<strong>Coamo</strong>, a 46ª maior empresa do Brasil<br />

No ranking da revista Exame<br />

– Melhores e Maiores <strong>2018</strong>,<br />

a <strong>Coamo</strong> Agroindustrial<br />

Cooperativa é a 46ª maior empresa<br />

do Brasil. Com se<strong>de</strong> em Campo<br />

Mourão, no Centro-Oeste do Paraná<br />

e entrepostos em 71 municípios<br />

no Paraná, Santa Catarina e Mato<br />

Grosso do Sul, a cooperativa é <strong>de</strong>staque<br />

no anuário da Exame, consi<strong>de</strong>rada<br />

uma das mais importantes<br />

publicações do país. A cooperativa<br />

é a 1ª empresa paranaense e a 16ª<br />

entre as maiores do país com capital<br />

100% nacional.<br />

Os números divulgados<br />

pelo anuário registram que as vendas<br />

líquidas da <strong>Coamo</strong> atingiram R$<br />

10,61 bilhões no exercício <strong>de</strong> 2017.<br />

O levantamento está circulando em<br />

todo o país e analisa o <strong>de</strong>sempenho<br />

das mil maiores empresas brasileiras<br />

em mais <strong>de</strong> 20 setores da economia.<br />

No Paraná, a <strong>Coamo</strong> está em segundo<br />

lugar no geral, atrás apenas<br />

da empresa Renault que é <strong>de</strong> capital<br />

francês e está na 41ª posição e a<br />

frente da Copel Distribuição (55).<br />

Entre as maiores exportadoras<br />

do país, a <strong>Coamo</strong> ocupa<br />

a 23ª colocação com o valor (em<br />

US$ milhões) <strong>de</strong> 1.264,2 – o ranking<br />

tem nas primeiras posições<br />

as empresas Vale (Mineração) e<br />

Petrobrás (Energia).<br />

O anuário das Melhores e<br />

Maiores apresenta também as maiores<br />

empresas do Agronegócio brasileiro.<br />

Neste segmento, a <strong>Coamo</strong> está<br />

na 10ª posição pelos resultados no<br />

lucro líquido. No segmento Comércio<br />

li<strong>de</strong>rado pela Petrobrás, a <strong>Coamo</strong><br />

está na 16ª posição no ranking<br />

Cooperativa é a 1ª empresa privada do Paraná e a 16ª entre as maiores do país com capital 100% nacional<br />

das maiores do país entre empresas<br />

multinacionais, estatais e privadas.<br />

O Anuário da Exame mostra<br />

que apesar do crescimento da<br />

safra brasileira <strong>de</strong> grãos em 2017<br />

com a colheita <strong>de</strong> 239 milhões <strong>de</strong><br />

toneladas, a maior da história, o<br />

ano foi marcado por queda dos<br />

preços <strong>de</strong> vários produtos como<br />

soja, milho, com recuo <strong>de</strong> 11,5%<br />

ao ano. “Assim, os produtores produziram<br />

mais a preços menores e<br />

os agricultores contribuíram para<br />

o abastecimento dos mercados e<br />

para o controle da inflação. “<br />

Os números da edição Melhores<br />

e Maiores <strong>2018</strong> da revista<br />

Exame são comemorados com orgulho<br />

pela diretoria, cooperados e<br />

funcionários. Mesmo com a queda<br />

dos preços que reduziu a rentabilida<strong>de</strong>,<br />

a performance apresentada<br />

no anuário da Exame reflete a<br />

soli<strong>de</strong>z da cooperativa na sua ativida<strong>de</strong>.<br />

O engenheiro agrônomo,<br />

i<strong>de</strong>alizador e presi<strong>de</strong>nte da <strong>Coamo</strong>,<br />

José Aroldo Gallassini afirma que<br />

a força do trabalho, da união e do<br />

profissionalismo dos mais <strong>de</strong> 7.500<br />

funcionários impulsiona o crescimento<br />

e o sucesso dos mais <strong>de</strong> 28<br />

mil cooperados e da cooperativa.<br />

“Ficamos felizes em ver esse reconhecimento<br />

à <strong>Coamo</strong>, comemoramos<br />

e partilhamos esses bons resultados<br />

com todos da família <strong>Coamo</strong>.<br />

Temos orgulho <strong>de</strong> ser do campo,<br />

do Brasil e exportar nossos produtos<br />

para o mundo, com a certeza <strong>de</strong><br />

que a <strong>Coamo</strong> é uma empresa séria,<br />

bem administrada e profissionalizada,<br />

voltada para a prestação <strong>de</strong> produtos<br />

e serviços <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> em<br />

prol do <strong>de</strong>senvolvimento dos seus<br />

associados”, explica.<br />

NÚMEROS DA COAMO<br />

<strong>Revista</strong> Exame Melhores e Maiores <strong>2018</strong><br />

46ª Maior empresa do País<br />

23ª Maior exportadora do Brasil<br />

1ª Maior empresa paranaense<br />

4ª Maior empresa da Região Sul<br />

10ª Maior no segmento Agronegócio<br />

16ª Maior no segmento Comércio<br />

<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 23


RAÇÕES COAMO<br />

Cooperados Irineu Toiller e Val<strong>de</strong>cir Luiz Ferster<br />

utilizam Rações <strong>Coamo</strong> para o trato dos peixes.<br />

Trabalho conta com assistência do médico veterinário<br />

da <strong>Coamo</strong>, Cezar Augusto Pante Neto<br />

Em busca <strong>de</strong> alta performance<br />

<strong>Coamo</strong> conta com linha completa <strong>de</strong> rações e vem investindo em unida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> transbordo para agilizar a entrega direto na proprieda<strong>de</strong> dos cooperados<br />

Para alcançar a alta performance produtiva nas<br />

diferentes espécies e categorias animais, seja<br />

em ganho <strong>de</strong> peso ou produção <strong>de</strong> leite, há<br />

a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um correto balanceamento nutricional<br />

e fornecimento <strong>de</strong> ingredientes alimentares<br />

<strong>de</strong> alta qualida<strong>de</strong>, compostos por nutrientes como<br />

carboidratos, proteínas, lipí<strong>de</strong>os, fibras, minerais e<br />

vitaminas, <strong>de</strong> alto valor biológico. Conhecedora <strong>de</strong>ssas<br />

exigências nutricionais, a <strong>Coamo</strong> dispõe <strong>de</strong> uma<br />

linha <strong>de</strong> rações e concentrados que levam a marca da<br />

cooperativa.<br />

Des<strong>de</strong> 2011, quando as rações foram lança-<br />

24 REVISTA<br />

<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong>


RAÇÕES COAMO<br />

Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Transbordo <strong>de</strong> ração mais recente fica em Toledo e aten<strong>de</strong> cooperados do Oeste do Paraná<br />

Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Transbordo em Toledo<br />

das, a <strong>Coamo</strong> vem realizando mudanças<br />

estruturais, para melhorar<br />

o armazenamento e entrega do<br />

produto aos cooperados.<br />

Atualmente, a cooperativa<br />

conta com unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> transbordo<br />

em Toledo, Mangueirinha, Pitanga,<br />

Manoel Ribas, no Paraná, e<br />

São Domingos, em Santa Catarina,<br />

e 11 caminhões que fazem a entrega<br />

a granel direto na proprieda<strong>de</strong><br />

dos cooperados. Além <strong>de</strong> agilizar<br />

a entrega, essa ação, garante que<br />

a qualida<strong>de</strong> das rações seja a mesma<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> a saída da fábrica até o<br />

momento do trato dos animais.<br />

A Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Transbordo<br />

<strong>de</strong> ração mais recente fica em<br />

Toledo e aten<strong>de</strong> cooperados do<br />

Oeste do Paraná. A região tem<br />

como característica a diversificação<br />

e uma das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas<br />

é a piscicultura, gerando<br />

gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> ração para<br />

os peixes. Um dos produtores é<br />

o cooperado Val<strong>de</strong>cir Luiz Ferster,<br />

que trabalha com o sogro 'seo' Irineu,<br />

e a família na Granja Toillier,<br />

no distrito <strong>de</strong> Dois Irmãos, em Toledo.<br />

Eles começaram com a piscicultura<br />

há cerca <strong>de</strong> quatro anos.<br />

Uma forma <strong>de</strong> otimizar a proprieda<strong>de</strong><br />

e ocupar as áreas alagadas.<br />

A família produz entre<br />

150 e 160 toneladas <strong>de</strong> tilápias a<br />

cada ciclo, que dura <strong>de</strong> <strong>de</strong>z a 12<br />

A unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transbordo<br />

<strong>de</strong> ração em Toledo teve um<br />

investimento <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> R$ 2<br />

milhões <strong>de</strong> reais. A estrutura conta<br />

com uma moega com capacida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> 40 toneladas, protegida<br />

por portões, evitando a presença<br />

<strong>de</strong> animais, folhas e outras sujida<strong>de</strong>s.<br />

Tem uma capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> escoamento<br />

<strong>de</strong> 80 toneladas/hora.<br />

Possui quatro tulhas lacradas,<br />

sem risco <strong>de</strong> entrada <strong>de</strong><br />

insetos e roedores, cada uma<br />

com capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 75 toneladas,<br />

ou seja, um total <strong>de</strong> 300<br />

toneladas para armazenagem.<br />

Possui também um sistema <strong>de</strong><br />

auto-limpeza, com fluxo in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte,<br />

evitando assim, uma<br />

contaminação quando houver<br />

embarques <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> um tipo<br />

<strong>de</strong> ração. Além <strong>de</strong> contar com<br />

uma balança automática, conferindo<br />

mais segurança e agilida<strong>de</strong><br />

nos embarques.<br />

Família produz entre 150 e 160 toneladas <strong>de</strong> tilápias a cada ciclo, que dura <strong>de</strong> <strong>de</strong>z a 12 meses<br />

meses. “O ciclo <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> algumas<br />

situações, como o comércio,<br />

por exemplo”, frisa. Para tratar dos<br />

peixes durante o ciclo são necessários<br />

em torno <strong>de</strong> sete a oito mil<br />

quilos <strong>de</strong> ração. “É tudo fornecido<br />

<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 25


RAÇÕES COAMO<br />

COOPERATIVA CONTA COM CINCO UNIDADES DE TRANSBORDO E 11 CAMINHÕES<br />

FAZENDO A ENTREGA A GRANEL DIRETO NAS PROPRIEDADES DOS COOPERADOS<br />

Cooperado Clau<strong>de</strong>mir Roecker, <strong>de</strong> Manoel Ribas (PR) utiliza ração <strong>Coamo</strong> na alimentação das vacas<br />

pela <strong>Coamo</strong>. Pegamos na cooperativa,<br />

porque sabemos da qualida<strong>de</strong><br />

da ração e por ter um prazo<br />

<strong>de</strong> pagamento que se enquadra<br />

na nossa ativida<strong>de</strong>”, assinala Val<strong>de</strong>cir<br />

Ferster.<br />

Para receber a ração, o cooperado<br />

adquiriu um pequeno silo<br />

e o produto é <strong>de</strong>scarregado diretamente<br />

no local, sem contato com<br />

outras áreas. A estrutura é toda automatizada,<br />

com programação para<br />

tratar duas vezes por dia. “A ração<br />

sai direto do silo para os tanques. É<br />

um investimento que vale a pena e<br />

temos a <strong>Coamo</strong> como parceira nos<br />

oferecendo tudo o que precisamos,<br />

seja para a alimentação ou assistência<br />

técnica”, comenta.<br />

O médico veterinário Cezar<br />

Augusto Pante Neto, da <strong>Coamo</strong><br />

em Toledo, observa que a<br />

cooperativa vem investindo para<br />

melhorar a entrega da ração e os<br />

cooperados vêm respon<strong>de</strong>ndo à<br />

altura, efetivando a parceria e utilizando<br />

as rações. “São produtos <strong>de</strong><br />

alta qualida<strong>de</strong> e os investimentos<br />

têm agilizado a entrega, fazendo<br />

com que as rações cheguem na<br />

proprieda<strong>de</strong> com o mesmo teor<br />

nutritivo, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a fábrica até o trato<br />

dos animais”, assinala.<br />

A região <strong>de</strong> Manoel Ribas<br />

é uma gran<strong>de</strong> produtora <strong>de</strong> leite.<br />

A ativida<strong>de</strong> se encaixa como alternativa<br />

<strong>de</strong> diversificação, principalmente<br />

nas pequenas proprieda<strong>de</strong>s,<br />

gerando renda e melhorando<br />

a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida das famílias.<br />

São cooperados que investem na<br />

produção, e as rações <strong>Coamo</strong> en-<br />

Ração chega diretamente em um silo na proprieda<strong>de</strong><br />

26 REVISTA<br />

<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong>


RAÇÕES COAMO<br />

tram como parte importante na<br />

nutrição dos animais. O cooperado<br />

Clau<strong>de</strong>mir Roecker, vem<br />

melhorando a sua estrutura, pensando<br />

sempre nos três pilares<br />

que sustentam a pecuária que é<br />

nutrição, sanida<strong>de</strong> e genética. “Já<br />

utilizamos as rações <strong>Coamo</strong> há<br />

algum tempo. É um produto <strong>de</strong><br />

qualida<strong>de</strong>, que mantém a uniformida<strong>de</strong><br />

sempre. A construção da<br />

Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transbordo melhorou<br />

e agilizou a entrega”, comenta.<br />

Ele conta com um total <strong>de</strong> 53<br />

vacas, com uma média <strong>de</strong> 46 em<br />

lactação.<br />

O leite é a principal ativida<strong>de</strong><br />

da família. Eles também<br />

plantam um pouco <strong>de</strong> soja e<br />

contam com alguns bois para<br />

engorda. “Na verda<strong>de</strong>, a maior<br />

renda é com o leite. Por isso, estamos<br />

investindo para melhorar<br />

sempre a produção”, assinala<br />

Roecker. Recentemente, a família<br />

adquiriu um canzil, melhorando a<br />

técnica para o trato dos animais.<br />

Agora, as vacas são divididas em<br />

três lotes e recebem a ração conforme<br />

o tempo que estão produzindo<br />

leite e a quantida<strong>de</strong> diária.<br />

“Antes, as vacas comiam em um<br />

coxo coletivo e hoje recebem alimento<br />

conforme o lote que estão<br />

inseridas. Isso fez com que diminuísse<br />

o custo e melhorasse em<br />

média <strong>de</strong> três a quatro litros por<br />

animal.”<br />

O médico veterinário<br />

Luis Gustavo Kapp Titski, da<br />

<strong>Coamo</strong> em Manoel Ribas, explica<br />

que o trabalho para fornecimento<br />

da ração inicia durante as<br />

campanhas veterinárias. É neste<br />

momento que os cooperados reservam<br />

boa parte da ração que<br />

utilizarão durante o ano, aproveitando<br />

o melhor preço e as<br />

condições <strong>de</strong> pagamento. “Com<br />

a ração já adquirida, <strong>de</strong>pois é só<br />

o cooperado programar a entrega<br />

conforme a necessida<strong>de</strong>”,<br />

comenta. Ele observa que com a<br />

Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transbordo foi possível<br />

duplicar a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

entrega no dia, além <strong>de</strong> manter<br />

um produto com mais qualida<strong>de</strong><br />

para os animais. “A alimentação<br />

é a base para quem produz leite,<br />

e com a ração <strong>Coamo</strong> o animal<br />

consegue expressar todo o potencial<br />

produtivo que tem.”<br />

Médico veterinário Luis Gustavo Kapp<br />

Titski acompanha qualida<strong>de</strong> da ração<br />

Nutrição na medida certa<br />

As Rações <strong>Coamo</strong> são <strong>de</strong>senvolvidas<br />

por meio <strong>de</strong> pesquisa em nutrição<br />

equilibrada com ingredientes<br />

<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e embasadas no exato<br />

conhecimento das necessida<strong>de</strong>s<br />

produtivas inerentes à cada espécie<br />

e categoria animal. Pensando<br />

em nutrição <strong>de</strong> vacas leiteiras, o<br />

produtor necessita fornecer toda a<br />

<strong>de</strong>manda diária <strong>de</strong> nutrientes para<br />

suprir a manutenção do organismo<br />

animal e da produção leiteira.<br />

Para isso, recomenda-se implantar<br />

um sistema alimentar baseado em<br />

uma dieta completa composta por<br />

forragens e concentrados, os quais<br />

<strong>de</strong>vem ser fornecidos em uma proporção<br />

equilibrada para se obter<br />

uma mistura <strong>de</strong> conteúdo nutricional<br />

condizente com a necessida<strong>de</strong><br />

produtiva animal e com eficiência<br />

econômica.<br />

Clau<strong>de</strong>mir Roecker: "Utilizamos as rações <strong>Coamo</strong> há algum tempo. É um produto <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e que<br />

mantém a uniformida<strong>de</strong> sempre. A construção da Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> transbordo melhorou e agilizou a entrega."<br />

Caminhão entrega ração direto na proprieda<strong>de</strong><br />

<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 27


CREDICOAMO<br />

ENERGIA SOLAR<br />

para empreen<strong>de</strong>r a céu aberto<br />

Nova modalida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> financiamento da<br />

Credicoamo traz ao<br />

associado mais uma opção<br />

para inovar e reduzir<br />

custos no meio rural<br />

As proprieda<strong>de</strong>s rurais estão<br />

cada vez mais mo<strong>de</strong>rnas.<br />

A evolução no campo<br />

é significativa, sendo possível afir-<br />

mar, sem hesitar, que cada área é<br />

um empreendimento a céu aberto.<br />

Diante <strong>de</strong>sse cenário, o agricultor<br />

precisa se profissionalizar<br />

constantemente, buscando inovações<br />

para diminuir custos e aumentar<br />

a renda. Pensando em facilitar<br />

esse processo, a Credicoamo<br />

lançou uma linha <strong>de</strong> crédito para<br />

financiamento <strong>de</strong> sistema <strong>de</strong> conversão<br />

<strong>de</strong> energia solar em energia<br />

elétrica .<br />

Trata-se <strong>de</strong> uma fonte<br />

sustentável, <strong>de</strong> manutenção simples<br />

e que reduz custos significativamente,<br />

conforme explica o<br />

presi<strong>de</strong>nte da Credicoamo, José<br />

Aroldo Gallassini. “É um projeto<br />

novo que além <strong>de</strong> captar a energia<br />

solar para que o cooperado<br />

possa economizar, o exce<strong>de</strong>nte<br />

da energia gerada é passada<br />

para a re<strong>de</strong> da concessionária <strong>de</strong><br />

energia elétrica. Se algum dia ele<br />

precisar <strong>de</strong>ssa energia que acumulou,<br />

esses créditos po<strong>de</strong>rão<br />

ser utilizados para abater no seu<br />

consumo próprio.”<br />

Gallassini ainda explica<br />

que é um investimento que se<br />

paga a médio prazo, uma vez que,<br />

os reajustes nas tarifas <strong>de</strong> energia<br />

28 REVISTA<br />

<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong>


CREDICOAMO<br />

elétrica têm sido significativos. “Com o tempo o cooperado<br />

po<strong>de</strong>rá observar o barateamento <strong>de</strong> custos. É um benefício<br />

muito bom que está à disposição dos associados, além <strong>de</strong><br />

ser uma fonte <strong>de</strong> energia silenciosa e <strong>de</strong> menor custo, pois<br />

como temos uma produção energética própria, os aumentos<br />

na tarifa, inflação e oscilações <strong>de</strong> taxas, não serão problema,<br />

já que não <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>mos mais completamente da concessionária,<br />

então, seus impactos negativos têm sua influência reduzida<br />

drasticamente nas faturas <strong>de</strong> energia."<br />

O QUE É ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA?<br />

É a energia elétrica produzida a partir <strong>de</strong> luz solar, que po<strong>de</strong> ser<br />

produzida mesmo em dias nublados ou chuvosos. Quanto maior<br />

for a radiação solar, maior será a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> eletricida<strong>de</strong> produzida.<br />

O processo <strong>de</strong> conversão da energia solar utiliza células<br />

fotovoltaicas, normalmente feitas <strong>de</strong> silício ou outro material<br />

semicondutor. Quando a luz solar inci<strong>de</strong> sobre uma célula fotovoltaica,<br />

os elétrons do material semicondutor são postos em<br />

movimento, <strong>de</strong>sta forma gera-se eletricida<strong>de</strong>.<br />

QUAIS OS BENEFÍCIOS DE GERAR MINHA PRÓPRIA<br />

ENERGIA?<br />

É um recurso totalmente renovável. Isso significa que mesmo<br />

quando não po<strong>de</strong>mos fazer uso <strong>de</strong> energia do sol, por causa da<br />

noite ou <strong>de</strong> dias nublados e chuvosos, po<strong>de</strong>mos sempre contar<br />

com o sol surgindo no dia seguinte como uma fonte <strong>de</strong> energia<br />

constante e consistente. Aliás, dos recursos renováveis, assim<br />

como energia eólica, energia hídrica e solar, a energia solar é a<br />

mais consistente e previsível.<br />

A MANUTENÇÃO É MÍNIMA.<br />

Não existem peças móveis em um painel fotovoltaico, ou seja,<br />

quase não há <strong>de</strong>sgaste mecânico. Os painéis fotovoltaicos duram<br />

mais <strong>de</strong> 30 anos, apenas com uma limpeza anual.<br />

BAIXO CUSTO DA ENERGIA SOLAR CONSIDERANDO A VIDA<br />

ÚTIL DO SISTEMA.<br />

Os painéis solares po<strong>de</strong>m parecer muito caros quando você <strong>de</strong>ci<strong>de</strong><br />

comprá-los, mas ao longo dos anos você vai economizar muito<br />

dinheiro. Afinal, a luz do sol é grátis! Se calcularmos todo o investimento<br />

<strong>de</strong> compra do sistema fotovoltaico somando à mínima<br />

manutenção que terá com ele ao longo <strong>de</strong> toda a sua vida útil e<br />

dividirmos pela energia gerada ao longo <strong>de</strong>sses anos, veremos<br />

que a energia solar é muito mais barata do que a que compramos<br />

da distribuidora.<br />

PODE SER USADA EM ÁREAS ISOLADAS DE REDE ELÉTRICA.<br />

A energia solar fotovoltaica é uma das melhores alternativas em<br />

regiões isoladas on<strong>de</strong> não se tem re<strong>de</strong> elétrica, muito mais barata<br />

que geradores a diesel ou óleo combustível.<br />

EU QUERO! O QUE PRECISO FAZER PARA INSTALAR?<br />

Os geradores <strong>de</strong> energia solar fotovoltaica são dimensionados, conforme<br />

o consumo elétrico <strong>de</strong> cada cooperado. Diante <strong>de</strong> uma analise<br />

é possível saber quantos painéis solares serão necessários e também<br />

a potência do inversor que este gerador precisa ter. A partir <strong>de</strong>sse<br />

ponto, o projeto <strong>de</strong> engenharia elétrica será realizado e apresentado<br />

para a análise e aprovação da distribuidora <strong>de</strong> energia local. Assim<br />

que o projeto é aprovado, a instalação do sistema fotovoltaico é realizada<br />

e a concessionária <strong>de</strong> energia faz a conferência do gerador para<br />

dar início à sua operação.<br />

<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 29


LAVOURA DE INVERNO<br />

TRIGO,<br />

com resultado e<br />

particularida<strong>de</strong>s<br />

Uma imensidão ver<strong>de</strong> partindo<br />

para o amarelo. É esta<br />

a visão para quem olha os<br />

campos <strong>de</strong> produção na região <strong>de</strong><br />

Ivaiporã (Centro-Norte do Paraná). A<br />

maioria das áreas estão tomadas por<br />

lavouras <strong>de</strong> trigo, o carro-chefe da<br />

safra <strong>de</strong> inverno. Os cooperados da<br />

<strong>Coamo</strong> em Ivaiporã Laurindo Macri<br />

e Roberto Aparecido Ricardo, moradores<br />

da localida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Barra Preta,<br />

em Jardim Alegre, são triticultores<br />

tradicionais na região. Eles trabalham<br />

em socieda<strong>de</strong> e apesar da estiagem<br />

ocorrida este ano esperam uma boa<br />

produção nos mais <strong>de</strong> 130 alqueires<br />

<strong>de</strong>stinados para o trigo nesta<br />

safra. “Para a nossa região, o trigo é<br />

a lavoura mais favorável porque não<br />

precisamos forçar a soja para plantar<br />

milho <strong>de</strong>pois. Outro motivo é que<br />

somos apaixonados pelo trigo. Nem<br />

sempre dá a renda que esperamos,<br />

mas <strong>de</strong>ixa um resultado muito bom<br />

para o solo”, comenta Macri. Ele recorda<br />

que na safra passada o clima<br />

não contribuiu e a produtivida<strong>de</strong> ficou<br />

abaixo do esperado. Contudo,<br />

a qualida<strong>de</strong> do cereal proporcionou<br />

uma boa renda.<br />

Cooperados Roberto Aparecido Ricardo e Laurindo Macri são triticultores tradicionais na região <strong>de</strong> Ivaiporã<br />

Roberto Aparecido Ricardo<br />

diz que plantam trigo pensando na<br />

renda financeira, mas também levam<br />

em consi<strong>de</strong>ração a importância<br />

do cereal para o sistema produtivo.<br />

“Com o trigo, reduzimos a infestação<br />

<strong>de</strong> plantas daninhas, gastando menos<br />

e facilitando o controle <strong>de</strong>ssas<br />

ervas para o plantio da soja”, diz o<br />

cooperado.<br />

Gregório Kurten mora em<br />

Arapuã e, também, é cooperado da<br />

<strong>Coamo</strong> em Ivaiporã. Ele planta trigo<br />

há mais <strong>de</strong> 20 anos ininterruptos. No<br />

ano passado, colheu uma média <strong>de</strong><br />

125 sacas por alqueire. “Em 2017<br />

tivemos falta <strong>de</strong> chuva justamente<br />

no momento que as plantas mais<br />

precisavam, o que reduziu a produtivida<strong>de</strong>.<br />

Este ano também tivemos<br />

estiagem, mas os investimentos<br />

realizados fizeram com que as plantas<br />

suportassem um pouco mais e<br />

esperamos uma boa média e trigo<br />

<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>. Se o preço continuar<br />

30 REVISTA<br />

<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong>


LAVOURA DE INVERNO<br />

Engenheiro agrônomo da <strong>Coamo</strong>, Rafael Fernando Viscardi acompanha lavoura com o cooperado Gregório Kurten<br />

como está, o cereal ainda valerá a<br />

pena”, assinala.<br />

O cooperado reitera a importância<br />

do trigo para a conservação<br />

e manejo do solo. De acordo com<br />

ele, um bom investimento na lavoura<br />

<strong>de</strong> inverno reflete <strong>de</strong> forma positiva<br />

diminuindo o custo e elevando<br />

a produtivida<strong>de</strong> da soja. “O trigo<br />

<strong>de</strong>ixa uma área mais limpa, quando<br />

comparado com o milho. Também<br />

ajuda a evitar a erosão e no manejo<br />

<strong>de</strong> plantas daninhas. É a nossa melhor<br />

opção para o inverno”, pontua<br />

Gregório.<br />

O engenheiro agrônomo<br />

Rafael Fernando Viscardi, da <strong>Coamo</strong><br />

em Ivaiporã, ressalta que o trigo<br />

tem gran<strong>de</strong> importância para a<br />

economia e para o sistema produtivo<br />

na região. De acordo com ele,<br />

já é tradição o investimento por<br />

parte dos cooperados, sempre<br />

buscando novas tecnologias para<br />

que possam alcançar boas produtivida<strong>de</strong>s<br />

e qualida<strong>de</strong> do cereal.<br />

“São cooperados que seguem as<br />

recomendações técnicas e sabem<br />

a importância do trigo para a renda<br />

e o sistema. Eles utilizam boa<br />

adubação e os tratos culturais necessários”,<br />

diz. A previsão é que a<br />

colheita inicie na segunda quinzena<br />

<strong>de</strong> setembro.<br />

Se os cooperados citados<br />

acima cultivam trigo todos os anos,<br />

A<strong>de</strong>lércio Caleffi, <strong>de</strong> São João do<br />

Ivaí (Centro-Norte do Paraná), voltou<br />

a acreditar na cultura após alguns<br />

anos plantando somente milho safrinha.<br />

Ele conta que a opção pelo<br />

trigo surgiu após incentivo do <strong>de</strong>partamento<br />

Técnico da <strong>Coamo</strong>. “É<br />

a segunda safra consecutiva após<br />

anos sem trigo na proprieda<strong>de</strong>”, salienta<br />

e revela que no ano passado<br />

mesmo com a safra prejudicada o<br />

trigo ainda garantiu renda melhor<br />

que o milho safrinha.<br />

‘Seo’ Caleffi <strong>de</strong>staca que<br />

nos últimos anos surgiram novas varieda<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> trigo, mais produtivas e<br />

com mais qualida<strong>de</strong>. “Faço a minha<br />

parte, investindo em boa tecnologia<br />

e buscando sempre a melhor produção<br />

possível. A <strong>Coamo</strong> nos oferece<br />

tudo o que precisamos para uma<br />

boa safra”, observa.<br />

Conforme o engenheiro agrônomo<br />

Antonio Carlos <strong>de</strong> Oliveira, da<br />

<strong>Coamo</strong> em São João do Ivaí, o milho<br />

predomina como opção na segunda<br />

safra, mas as áreas <strong>de</strong> trigo existentes<br />

são cultivadas com tecnologia e<br />

visando renda para os associados.<br />

“O ‘seo’ Caleffi, por exemplo, está<br />

na segunda safra consecutiva com<br />

bons resultados. Além da renda, o<br />

trigo <strong>de</strong>ixa uma boa palhada beneficiando<br />

a safra <strong>de</strong> soja e o manejo do<br />

solo. É uma cultura que se encaixa<br />

muito bem no sistema produtivo da<br />

região e é importante que o cooperado<br />

<strong>de</strong>stine uma parte da área para<br />

diversificar o sistema.”<br />

A<strong>de</strong>lércio Caleffi, <strong>de</strong> São João do Ivaí, voltou a acreditar no trigo após alguns anos plantando somente milho.<br />

Conforme o engenheiro agrônomo Antonio Carlos <strong>de</strong> Oliveira, o milho predomina como opção na segunda safra, mas<br />

as áreas <strong>de</strong> trigo existentes são cultivadas com tecnologia e visando renda para os associados<br />

<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 31


MILHO SAFRINHA<br />

Safra <strong>de</strong>terminada pelo clima<br />

Segunda safra <strong>de</strong> milho sofreu com a falta <strong>de</strong> chuva e médias ficaram abaixo<br />

do esperado. Bom manejo e tecnologia a<strong>de</strong>quada seguraram produtivida<strong>de</strong><br />

Com a colheita da segunda<br />

safra <strong>de</strong> milho safrinha na<br />

reta final, o momento é <strong>de</strong><br />

computar os dados e analisar as<br />

lições que ficaram. A colheita está<br />

confirmando o que já se previa,<br />

com médias abaixo do esperado<br />

<strong>de</strong>vido ao clima <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a implantação<br />

das lavouras. Primeiro,<br />

ocorreu atraso no plantio <strong>de</strong>vido<br />

a falta <strong>de</strong> chuva. Durante o <strong>de</strong>senvolvimento,<br />

as lavouras também<br />

sofreram com falta <strong>de</strong> água e em<br />

alguns casos fortes ventos <strong>de</strong>itaram<br />

as plantas. Contudo, mesmo<br />

com as várias situações adversas,<br />

há casos em que cooperados alcançaram<br />

boas produtivida<strong>de</strong>s,<br />

assim como outros que viram a<br />

produção <strong>de</strong>spencar.<br />

A família Antunes, <strong>de</strong> Boa<br />

Esperança (Centro-Oeste do Paraná),<br />

retrata bem o cenário do milho<br />

nesta safra. O cereal predomina<br />

nas áreas <strong>de</strong> agricultura na região,<br />

e os cooperados não abrem mão<br />

<strong>de</strong> tecnologia e manejos a<strong>de</strong>quados<br />

para alcançar boas médias <strong>de</strong><br />

produtivida<strong>de</strong>. “Sempre fazemos<br />

um bom investimento e alcançamos<br />

boa produção. Esse ano, <strong>de</strong>vido<br />

ao clima, as médias ficaram<br />

abaixo do esperado. Contudo, se<br />

não tivéssemos utilizado boa tecnologia,<br />

a produtivida<strong>de</strong> po<strong>de</strong>ria<br />

ter sido ainda menor”, comenta<br />

Adilson José Antunes.<br />

O cooperado conta que<br />

teve dois cenários <strong>de</strong> colheita: um<br />

com produtivida<strong>de</strong> acima <strong>de</strong> 250<br />

sacas por alqueires e outro com<br />

pelo menos 100 sacas a menos.<br />

“O clima foi <strong>de</strong>terminante neste<br />

ano. On<strong>de</strong> se plantou mais cedo,<br />

houve uma produção melhor. O<br />

'Seo' Faustino com o filho Adilson e o neto<br />

Vinicius: segunda safra <strong>de</strong> milho com dois<br />

cenários: com produtivida<strong>de</strong> acima <strong>de</strong> 250<br />

sacas por alqueires e outro com 150 sacas<br />

32 REVISTA<br />

<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong>


MILHO SAFRINHA<br />

Análise técnica<br />

Família Antunes com o agrônomo Thiago Xavier Bonfim e colaboradores durante a colheita<br />

manejo foi o mesmo, assim como o investimento. Toda a<br />

área teve um solo bem corrigido com agricultura <strong>de</strong> precisão”,<br />

acrescenta.<br />

Ele ressalta que um ponto positivo na safra é o valor<br />

do milho, que até o início da segunda quinzena <strong>de</strong> agosto<br />

estava em torno <strong>de</strong> R$ 32,00 a saca. “Tivemos uma queda<br />

na produtivida<strong>de</strong>, mas os preços compensaram e ainda tivemos<br />

uma boa renda. Mesmo diante <strong>de</strong> toda as dificulda<strong>de</strong>s,<br />

foi um ano bom para a safrinha”, comenta Antunes.<br />

O engenheiro agrônomo Thiago Xavier Bonfim, da<br />

<strong>Coamo</strong> em Boa Esperança, reitera que o período <strong>de</strong> plantio<br />

influenciou diretamente na produção do milho segunda<br />

safra. “Estamos em uma mesma região e com cenários diferentes.<br />

Os cooperados que conseguiram plantar mais cedo,<br />

antes da prorrogação do zoneamento, tiveram um melhor<br />

resultado. Quanto mais tar<strong>de</strong> se plantou, pior foi a produtivida<strong>de</strong>.<br />

Tivemos cooperados colhendo entre 280 e 300 sacas,<br />

e outros que colheram menos <strong>de</strong> 150 sacas. Nossos produtores<br />

tradicionalmente são bem tecnificados, mas o clima foi<br />

<strong>de</strong>terminante neste ano”, assinala.<br />

Devido ao atraso da colheita <strong>de</strong> soja na<br />

safra 2017/18, que teve o ciclo alongado<br />

em torno <strong>de</strong> 12 a 15 dias, houve um<br />

atraso no plantio do milho <strong>de</strong> segunda<br />

safra, se comparado a safra anterior. A<br />

semeadura se concentrou em meados da<br />

segunda quinzena <strong>de</strong> fevereiro e primeira<br />

<strong>de</strong> março. Na safra <strong>de</strong> 2017, o plantio<br />

iniciou em meados da segunda quinzena<br />

<strong>de</strong> janeiro, com quase 85% da área plantada<br />

até final <strong>de</strong> fevereiro.<br />

Clima<br />

Os dados <strong>de</strong> precipitações da Fazenda<br />

Experimental da <strong>Coamo</strong>, em Campo<br />

Mourão, mostram que os meses <strong>de</strong> abril,<br />

maio, junho e julho, ficaram abaixo da<br />

média <strong>de</strong> chuva nos últimos <strong>de</strong>z anos.<br />

Nestes meses as fases <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />

da cultura na área <strong>de</strong> ação da <strong>Coamo</strong>,<br />

passavam por vegetativo, florescimento e<br />

frutificação, e a falta <strong>de</strong> água contribuiu<br />

negativamente para a cultura.<br />

Aprendizado/lição<br />

A adoção <strong>de</strong> tecnologias por parte dos<br />

cooperados <strong>Coamo</strong>, realizando corretamente<br />

o manejo do solo, plantas daninhas,<br />

pragas e doenças, alinhados com uma<br />

boa assistência Técnica, contribuiu para a<br />

diminuição do impacto. Po<strong>de</strong>ndo ainda o<br />

cooperado alcançar altos tetos produtivos<br />

e com boa rentabilida<strong>de</strong>, pois o preço está<br />

bem superior a última safra.<br />

<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 33


SAFRA DE VERÃO<br />

Contagem<br />

regressiva para<br />

a nova safra<br />

Cooperados já começaram<br />

com os manejos da área e<br />

esperam com expectativa<br />

para a largada do plantio<br />

da safra <strong>de</strong> verão<br />

Depois <strong>de</strong> um ano marcado<br />

por instabilida<strong>de</strong> climática,<br />

on<strong>de</strong> sobrou chuva no verão<br />

e faltou no inverno, condição<br />

que em muitas regiões prejudicou<br />

o melhor <strong>de</strong>sempenho das lavouras,<br />

os cooperados da <strong>Coamo</strong> <strong>de</strong>positam<br />

esperanças na nova safra<br />

<strong>de</strong> verão, que em breve será aberta<br />

com o plantio do milho e, logo<br />

após, com a semeadura da soja.<br />

Sempre bem planejados,<br />

os produtores associados garantiram<br />

os insumos no tradicional<br />

Plano Safra da cooperativa e,<br />

agora, aguardam o momento cer-<br />

Irmãos Felipe e Protásio, <strong>de</strong> Nova<br />

Santa Rosa (PR), caminham na palhada<br />

do milho que logo dará lugar a soja<br />

34 REVISTA<br />

<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong>


SAFRA DE VERÃO<br />

to <strong>de</strong> iniciar o manejo, para na<br />

sequência lançar a semente ao<br />

solo. É o que vai acontecer em<br />

breve no sítio Schnei<strong>de</strong>r, dos irmãos<br />

Felipe e Protásio, em Nova<br />

Santa Rosa (Oeste do Paraná),<br />

on<strong>de</strong> o milho <strong>de</strong> segunda safra<br />

está sendo colhido para dar<br />

lugar ao plantio da soja, que<br />

começa em setembro. “Começamos<br />

nossos preparativos na<br />

campanha da <strong>Coamo</strong>, quando<br />

encomendamos os insumos”,<br />

explica Felipe, afirmando a necessida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> conduzir a proprieda<strong>de</strong><br />

com profissionalismo,<br />

diluindo os riscos naturais da<br />

ativida<strong>de</strong>. “Quanto maior o planejamento,<br />

menos riscos. Neste<br />

ano, esperamos uma seca no verão,<br />

no entanto, choveu mais do<br />

que se previa e colhemos bem.<br />

Já no inverno tivemos uma seca<br />

<strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 40 dias e mesmo assim<br />

estamos fechando a produtivida<strong>de</strong><br />

do milho com números<br />

razoáveis”, <strong>de</strong>clara o cooperado,<br />

que obteve média <strong>de</strong> 155 sacas<br />

<strong>de</strong> soja e 300 <strong>de</strong> milho <strong>de</strong> segunda<br />

safra, numa área <strong>de</strong> 24<br />

alqueires <strong>de</strong> cultivo.<br />

Os Schnei<strong>de</strong>r <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>m<br />

e realizam correção anual<br />

<strong>de</strong> solo e não abrem mão <strong>de</strong><br />

uma boa adubação, além <strong>de</strong><br />

investir em novas tecnologias<br />

que agreguem produtivida<strong>de</strong> e<br />

renda. “Todo ano mantemos a<br />

área corrigida, sem economizar<br />

na adubação e, também, experimentamos<br />

novas varieda<strong>de</strong>s<br />

que vão entrando no mercado”,<br />

comenta o produtor, esclarecendo<br />

que o importante é cada<br />

um fazer a sua parte. “O que<br />

sabemos fazer é produzir, por<br />

isso, precisamos fazer a nossa<br />

Irmãos Schnei<strong>de</strong>r <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>m e realizam correção anual <strong>de</strong> solo e não abrem mão <strong>de</strong> uma<br />

boa adubação, além <strong>de</strong> investir em novas tecnologias que agreguem produtivida<strong>de</strong> e renda<br />

parte bem feita. Já o mercado<br />

é difícil acertar, mas vamos tentando”,<br />

brinca.<br />

O engenheiro agrônomo<br />

Giovani Romani, da <strong>Coamo</strong><br />

em Nova Santa Rosa, <strong>de</strong>clara<br />

que o melhor caminho para o<br />

sucesso é o planejamento. “O<br />

Felipe e o Protásio são bons<br />

exemplos. Eles se planejaram,<br />

escolhendo as sementes que<br />

melhor se adaptam à proprieda<strong>de</strong>,<br />

<strong>de</strong>finiram todos os insumos<br />

que precisavam <strong>de</strong> acordo<br />

com a realida<strong>de</strong> <strong>de</strong>les e, agora,<br />

é trabalhar corretamente da porteira<br />

para <strong>de</strong>ntro e <strong>de</strong>ixar que o<br />

clima faça sua parte. Só assim<br />

po<strong>de</strong>-se almejar o máximo <strong>de</strong><br />

produtivida<strong>de</strong> na ativida<strong>de</strong> agrícola”,<br />

argumenta o agrônomo,<br />

exemplificando que, apesar do<br />

ano difícil <strong>de</strong> <strong>2018</strong>, o produtor<br />

que investiu, adotou tecnologia,<br />

escolheu a varieda<strong>de</strong> certa<br />

e população a<strong>de</strong>quada, além <strong>de</strong><br />

fazer aplicações <strong>de</strong> fungicidas<br />

e inseticidas na época correta,<br />

conseguiu se sobressair.<br />

DICAS DE PLANTIO<br />

Plantabilida<strong>de</strong> é um assunto muito<br />

importante. Quando o produtor investe<br />

no correto plantio tanto da soja<br />

como do milho, o resultado é gratificante:<br />

uma lavoura bem estabelecida,<br />

com espaçamento uniforme entre as<br />

plantas, po<strong>de</strong> ren<strong>de</strong>r muito mais. Lá<br />

adiante, essa conjuntura se traduz em<br />

boa colheita.<br />

Por isso, procure evitar as falhas durante<br />

o plantio regulando e lubricando<br />

bem a planta<strong>de</strong>ira. Faça uma<br />

revisão geral da máquina observando<br />

atentamente a limpeza, lubrificação<br />

e avaliação da situação dos componentes<br />

e troca das peças <strong>de</strong>sgastadas.<br />

Quando iniciar o trabalho preste<br />

atenção nos fatores ambientais, como<br />

o déficit hídrico, a temperatura e a luminosida<strong>de</strong>.<br />

Use sementes tratadas<br />

e certificadas, e execute o trabalho<br />

respeitando sempre a velocida<strong>de</strong> máxima<br />

do maquinário.<br />

Em caso <strong>de</strong> dúvidas consulte um engenheiro<br />

agrônomo.<br />

<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 35


36 REVISTA<br />

<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong>


BENEFÍCIOS COAMO<br />

Frutos do cooperativismo<br />

Agregar valor à produção dos seus associados<br />

com <strong>de</strong>senvolvimento sustentável é missão da<br />

<strong>Coamo</strong> e integra suas Diretrizes Corporativas.<br />

Todo o trabalho realizado pela <strong>Coamo</strong> diariamente com<br />

a competência e o profissionalismo dos seus funcionários<br />

visa unicamente o <strong>de</strong>senvolvimento técnico, educacional<br />

e social dos seus mais <strong>de</strong> 28 mil cooperados.<br />

Muitos são os benefícios disponibilizados<br />

pela cooperativa em prol do progresso dos produtores<br />

associados.<br />

Para divulgar e mostrar ao quadro social<br />

quais são estes benefícios e como eles são planejados<br />

e disponibilizados, a <strong>Coamo</strong> organizou os Benefícios<br />

em três pilares – “Cooperação além do campo”,<br />

“Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação” e “Logística,<br />

Gestão e Suporte”, abrangendo todas as áreas e ativida<strong>de</strong>s<br />

que atuam diretamente em todo o processo<br />

da ca<strong>de</strong>ia produtiva, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a aquisição dos insumos<br />

até o recebimento, industrialização, comercialização<br />

e exportação da produção.<br />

A <strong>Revista</strong> <strong>Coamo</strong> inicia a partir <strong>de</strong>sta edição<br />

uma série <strong>de</strong> matérias para <strong>de</strong>stacar esses Benefícios<br />

aos Cooperados, como forma <strong>de</strong> apresentar a<br />

importância <strong>de</strong>ssas facilida<strong>de</strong>s, que têm o propósito<br />

<strong>de</strong> melhorar a produtivida<strong>de</strong>, renda e o status sócio-<br />

-econômico dos cooperados e familiares.<br />

Fornecimento <strong>de</strong> toda a linha <strong>de</strong> insumos <strong>de</strong><br />

alta tecnologia e com qualida<strong>de</strong> assegurada<br />

Os cooperados da <strong>Coamo</strong><br />

sabem que o sucesso das suas lavouras<br />

começa com um bom planejamento,<br />

apoio da assistência<br />

técnica e a <strong>de</strong>finição do que plantar,<br />

<strong>de</strong> qual nível tecnológico utilizar<br />

para produzir mais e melhor.<br />

Neste processo <strong>de</strong> planejamento,<br />

por meio do Plano Safra<br />

<strong>Coamo</strong>, os associados estabelecem<br />

um plano <strong>de</strong> ação e <strong>de</strong>finem<br />

junto com os agrônomos <strong>de</strong><br />

acordo com a realida<strong>de</strong> das suas<br />

proprieda<strong>de</strong>s quais os insumos e<br />

as quantida<strong>de</strong>s necessárias a serem<br />

utilizadas a cada safra, seja<br />

no verão ou inverno. Por este<br />

motivo, nada melhor do que saber<br />

qual a real necessida<strong>de</strong> para<br />

cada proprieda<strong>de</strong> e diante disso<br />

planejar a melhor forma para começar<br />

a safra.<br />

Como resultado <strong>de</strong>ste<br />

trabalho, a cooperativa vai ao<br />

mercado e adquiri os melhores<br />

insumos com preços acessíveis<br />

junto aos fornecedores dos diversos<br />

produtos.<br />

Os insumos são <strong>de</strong> alta<br />

qualida<strong>de</strong> e para sua comprovação<br />

e eficiência, na Fazenda Experimental<br />

da <strong>Coamo</strong>, são testadas<br />

varieda<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>fensivos e fertilizantes<br />

agrícolas, máquinas e implementos,<br />

além <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong><br />

plantio, cujos resultados são transmitidos<br />

aos associados <strong>de</strong>pois <strong>de</strong><br />

aprovados pelos especialistas da<br />

área Técnica em parceria com os<br />

pesquisadores.<br />

“A <strong>Coamo</strong> é voltada exclusivamente<br />

para o sucesso dos<br />

seus cooperados, então o nosso<br />

propósito é garantir a eles os<br />

<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 37


BENEFÍCIOS COAMO<br />

COOPERADO DA COAMO É PRIVILEGIADO PELA QUANTIDADE E<br />

QUALIDADE DAS FACILIDADES QUE TEM NA SUA UNIDADE DE NEGÓCIO<br />

insumos com antecedência e <strong>de</strong>sta maneira, proporcionar<br />

a tranquilida<strong>de</strong> necessária para o plantio.<br />

Na prática, os produtores têm o produto certo,<br />

na hora certa e po<strong>de</strong>m retirar dos armazéns da<br />

cooperativa quando melhor lhe convier”, explica<br />

o engenheiro agrônomo Aquiles <strong>de</strong> Oliveira Dias,<br />

superinten<strong>de</strong>nte Técnico da <strong>Coamo</strong>, cuja área tem<br />

entre suas atribuições a responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comprar<br />

e fornecer os bens <strong>de</strong> loja e insumos aos cooperados.<br />

Segundo Dias, pensando no incremento da<br />

produtivida<strong>de</strong> e redução <strong>de</strong> custos é que a <strong>Coamo</strong><br />

oferece todos os anos o Plano Safra, que graças a um<br />

forte trabalho da cooperativa resulta em melhores<br />

condições <strong>de</strong> preços, prazo e na garantia da entrega<br />

dos insumos aos associados no momento certo.<br />

Armazenagem dos insumos adquiridos<br />

antecipadamente pelos cooperados<br />

Uma vez adquiridos os<br />

insumos junto aos fornecedores<br />

entra em campo outra área importante.<br />

A logística. Com planejamento<br />

e estrutura para melhor<br />

aten<strong>de</strong>r os cooperados, a cooperativa<br />

otimiza o transporte dos<br />

insumos mediante uso <strong>de</strong> frota<br />

própria e terceirizada, para que<br />

estejam nos armazéns das <strong>de</strong>zenas<br />

<strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s com antecedência<br />

visando a retirada no momento<br />

oportuno para a implantação<br />

das lavouras.<br />

38 REVISTA<br />

<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong>


BENEFÍCIOS COAMO<br />

"Com a <strong>Coamo</strong> tudo ficou mais fácil e seguro"<br />

Cooperado Jean Carlos Coltro Boiko <strong>de</strong>staca serviço da <strong>Coamo</strong> que oferece insumos no momento que precisar<br />

A cena se repete nos últimos<br />

anos no entreposto da <strong>Coamo</strong><br />

em Manoel Ribas, região Centro do<br />

Paraná. O jovem cooperado Jean<br />

Carlos Coltro Boiko, 23, que faz parte<br />

da terceira geração <strong>de</strong> agricultores<br />

cooperados da <strong>Coamo</strong> – o avô<br />

é Albino Coltro, associado <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

1984 e o pai Valdomiro Boiko foi<br />

admitido em 1996-, <strong>de</strong> posse da<br />

nota fiscal ele se dirige ao armazém<br />

da cooperativa e faz a retirada dos<br />

insumos que precisa para plantar e<br />

controlar suas lavouras.<br />

Jean Carlos cultiva com o<br />

pai um total <strong>de</strong> 148 alqueires, on<strong>de</strong><br />

planta soja e trigo. Na soja, sua produtivida<strong>de</strong><br />

média é <strong>de</strong> 180 sacas<br />

por alqueire. Neste mês ele retira<br />

insumos para a lavoura <strong>de</strong> trigo,<br />

visando as últimas aplicações, mas<br />

em breve irá se abastecer <strong>de</strong> sementes<br />

<strong>de</strong> soja para semear a safra<br />

<strong>2018</strong>/19 na proprieda<strong>de</strong> da família.<br />

“Somos 100% <strong>Coamo</strong> e<br />

isso é bom, as vantagens são gran-<br />

<strong>de</strong>s e o nosso cooperativismo com<br />

a <strong>Coamo</strong> é forte e seguro”, garante<br />

o cooperado.<br />

Ele ressalta que o trabalho<br />

realizado pela <strong>Coamo</strong> é sério e <strong>de</strong><br />

qualida<strong>de</strong>, dando a tranquilida<strong>de</strong><br />

e a confiança que os associados<br />

precisam para plantar e produzir.<br />

“As providências para a nossa próxima<br />

safra já foram feitas, fizemos<br />

o Plano Safra, adquirimos os insumos<br />

com antecedência e boas<br />

condições, e agora é só esperar<br />

o momento certo para buscar os<br />

produtos no armazém da <strong>Coamo</strong>.<br />

Isso tudo é muito bom, porque<br />

além <strong>de</strong> reservar os insumos e ter<br />

qualida<strong>de</strong>, temos a segurança que<br />

a cooperativa nos oferece, porque<br />

a gente não precisa <strong>de</strong>ixar as sementes,<br />

os <strong>de</strong>fensivos, guardados<br />

na fazenda. A gente vem na <strong>Coamo</strong><br />

com o caminhão ou a camionete<br />

e retira somente o que precisa.<br />

Esta é uma vantagem, muito<br />

gran<strong>de</strong> que a gente valoriza”, consi<strong>de</strong>ra.<br />

Agregação <strong>de</strong> valor<br />

O presi<strong>de</strong>nte da <strong>Coamo</strong>,<br />

engenheiro agrônomo José<br />

Aroldo Gallassini <strong>de</strong>staca que a<br />

parceria entre a <strong>Coamo</strong> e os cooperados<br />

garante um importante<br />

benefício e promove resultados<br />

satisfatórios. “Os cooperados sabem<br />

dos benefícios que a <strong>Coamo</strong><br />

oferece para que eles possam<br />

produzir bem, mas entendo ser<br />

muito importante lembrar e divulgar<br />

a todos os benefícios que<br />

a cooperativa disponibiliza no dia<br />

a dia. Tenho certeza que o quadro<br />

social da <strong>Coamo</strong> é privilegiado<br />

pela quantida<strong>de</strong> e qualida<strong>de</strong> das<br />

facilida<strong>de</strong>s que tem nas unida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> negócios. Trabalhamos para<br />

isso, com o foco em agregar valor<br />

às ativida<strong>de</strong>s dos cooperados,<br />

como a cooperativa que é, bem-<br />

-estruturada, sólida e segura para<br />

apoiá-los em todos os momentos”,<br />

afirma Gallassini.<br />

<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 39


FAMÍLIACOOP<br />

Professor João Carlos Oliveira fez palestra<br />

motivacional para as mulheres em Mangueirinha<br />

Família cooperativista em foco<br />

Eventos em São Domingos (SC),<br />

Mangueirinha (PR) e Coronel<br />

Vivida (PR) valorizam a participação<br />

feminina na cooperativa<br />

Não é <strong>de</strong> hoje que as mulheres têm conquistado<br />

espaço no campo, on<strong>de</strong> além das tarefas<br />

diárias com a casa e família, auxiliam na<br />

produção e na administração da proprieda<strong>de</strong> rural. A<br />

Antonio Cesar Gomes, gerente da <strong>Coamo</strong> em Mangueirinha:<br />

evento é aguardado com expectativa pelas mulheres<br />

<strong>Coamo</strong> valoriza esse trabalho e sabe da importância<br />

do envolvimento <strong>de</strong> toda a família para o sucesso da<br />

ativida<strong>de</strong> agrícola e do cooperativismo. Para celebrar<br />

a presença feminina no trabalho e na cooperativa, a<br />

<strong>Coamo</strong> realiza eventos voltados para elas. No início<br />

<strong>de</strong> agosto foram realizados três encontros para a família<br />

cooperativista, sendo dois no Sudoeste do Paraná,<br />

Mangueirinha e Coronel Vivida, e um no Oeste<br />

catarinense, em São Domingos.<br />

O encontro em Mangueirinha está na 11ª edição<br />

e reuniu mais <strong>de</strong> 300 mulheres. O evento contou<br />

com apresentação da Orquestra Ladies Ensemble e<br />

do professor e palestrante motivacional João Carlos<br />

Oliveira. De acordo com Antonio Cesar Gomes, gerente<br />

da <strong>Coamo</strong> em Mangueirinha, o evento é aguardado<br />

com expectativa pelas mulheres. “Tradicionalmente,<br />

realizamos o encontro em agosto, e quando<br />

vai se aproximando do mês as mulheres já começam<br />

a perguntar a data e as atrações. É um evento que<br />

marca Mangueirinha. As mulheres valorizam e agra<strong>de</strong>cem<br />

a diretoria pela realização. É um evento i<strong>de</strong>alizado<br />

e preparado para as mulheres, para a família<br />

cooperativista”, diz.<br />

A cooperada Jussara Smolek diz que o<br />

40 REVISTA<br />

<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong>


FAMÍLIACOOP<br />

Orquestra Ladies Ensemble encantou as participantes com a apresentação musical<br />

Salete Cavali<br />

Jussara Smolek<br />

evento fortalece a participação das mulheres na cooperativa<br />

e mostra que a <strong>Coamo</strong> está preocupada com o envolvimento<br />

<strong>de</strong> toda a família. “Nos sentimos acolhidas. Eventos<br />

como esse melhoram a nossa participação no dia a dia da<br />

cooperativa. Saímos daqui com mais disposição e a certeza<br />

<strong>de</strong> que a <strong>Coamo</strong> sempre pensa no melhor para o cooperado<br />

e seus familiares.”<br />

A participante Salete Cavali <strong>de</strong>staca a importância<br />

do engajamento das mulheres, do ‘sair <strong>de</strong> casa’ e correr<br />

atrás dos sonhos. “Muitas têm seus sonhos e não realizam<br />

porque acham que não conseguem. Mas, nem tentam, não<br />

fazem nada. Já são mais <strong>de</strong> <strong>de</strong>z eventos direcionados para<br />

as mulheres, e participei <strong>de</strong> todos. É um evento que saímos<br />

com as baterias recarregadas e prontas para correr atrás<br />

dos nossos sonhos e vencer os <strong>de</strong>safios”, assinala.<br />

LADIES ENSEMBLE<br />

Atuando <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2008 no cenário musical, a<br />

Orquestra Ladies Ensemble é formada exclusivamente<br />

por mulheres. Elas foram as<br />

responsáveis pela apresentação artística nos<br />

eventos em São Domingos (SC) e Mangueirinha<br />

(PR). Para a artistas, a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

se apresentar para um público somente <strong>de</strong><br />

mulheres é única e valoriza a atuação feminina<br />

em todos os setores da socieda<strong>de</strong>. “O<br />

mercado ainda é dominado pelos homens,<br />

mas vemos que esse cenário está mudando.<br />

Para nós, é gratificante ter espaço e mostrar<br />

o nosso trabalho, e apresentar um pouco <strong>de</strong><br />

cultura para tantas mulheres”, comenta a integrante<br />

da orquestra Rebeca Vieira.<br />

Ladies Ensemble conta com a participação<br />

<strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 20 mulheres, profissionais da<br />

música. Criada pela violinista Fabiola Bach<br />

– diretora e fundadora- Ladies Ensemble<br />

em 2008, tem solistas das principais orquestras<br />

do Paraná - O grupo reúne nomes<br />

da Orquestra Sinfônica do Paraná, Camerata<br />

<strong>de</strong> Curitiba e Orquestra <strong>de</strong> Câmara da<br />

PUC.<br />

<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 41


FAMÍLIACOOP<br />

ENCONTRO EM MANGUEIRINHA ESTÁ NA 11ª EDIÇÃO E REUNIU MAIS DE 300<br />

MULHERES QUE PRESENCIARAM APRESENTAÇÃO MUSICAL E PALESTRA MOTIVACIONAL<br />

Conforme o assessor <strong>de</strong> Cooperativismo<br />

da <strong>Coamo</strong>, Guilherme Montenegro Sávio, a expressiva<br />

participação das mulheres mostra a importância<br />

do evento e do envolvimento da família na cooperativa.<br />

“É um momento <strong>de</strong> integração, <strong>de</strong> receber conhecimento<br />

e acima <strong>de</strong> tudo <strong>de</strong> <strong>de</strong>scontração com<br />

uma palestra motivacional e apresentação cultural.<br />

Pensamos no cooperado e na família, melhorando o<br />

convívio familiar e a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida <strong>de</strong> todos os<br />

envolvidos”, assinala.<br />

Guilherme Montenegro Savio, assessor <strong>de</strong> Cooperativismo da <strong>Coamo</strong><br />

Nos três eventos, a parte<br />

motivacional ficou por conta do<br />

professor e palestrante João Carlos<br />

Oliveira. Conhecedor da filosofia<br />

do cooperativismo, com muito<br />

carisma e empolgação ele agitou<br />

as mulheres e os casais participantes<br />

do evento. “Quando eu digo<br />

para as pessoas não <strong>de</strong>ixarem<br />

para amanhã o que po<strong>de</strong>m fazer<br />

hoje, vemos que elas querem isso,<br />

que elas querem mais. Esse programa<br />

da <strong>Coamo</strong> traz essa ternura,<br />

do ser, da gente não apenas fazer<br />

negócio por fazer, mas fazer negócio<br />

pela família, <strong>de</strong> fazer diferente<br />

para a família. Mostramos para as<br />

pessoas que dinheiro é bom, mas<br />

se tiver um trabalho <strong>de</strong> parceria<br />

e companheirismo fica ainda melhor”,<br />

assinala.<br />

João Carlos observa que as<br />

mulheres precisam acreditar que<br />

po<strong>de</strong>m mais, que <strong>de</strong>vem fazer<br />

parte da ativida<strong>de</strong>, não só ajudando<br />

a <strong>de</strong>senvolver a ativida<strong>de</strong> no<br />

campo, mas também participando<br />

da tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão e da vida<br />

“Não <strong>de</strong>ixe<br />

para amanhã<br />

o que po<strong>de</strong><br />

fazer hoje”<br />

da cooperativa. “A <strong>Coamo</strong> enxerga<br />

a esposa e a filha como sócia<br />

da cooperativa. Por muito tempo,<br />

a socieda<strong>de</strong> colocou a mulher em<br />

segundo plano, mas no cooperativismo<br />

isso não acontece. Ela é<br />

evi<strong>de</strong>nciada e sentem que fazem<br />

parte <strong>de</strong>sse segmento. O homem<br />

do campo é empresário do agronegócio<br />

e nada melhor do que ter<br />

a família ao seu lado para conduzir<br />

os trabalhos”, pon<strong>de</strong>ra.<br />

42 REVISTA<br />

<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong>


FAMÍLIACOOP<br />

Participação ativa em Santa Catarina<br />

Em São Domingos, o encontro reuniu também mulheres <strong>de</strong> Abelardo Luz, Xanxerê, Ipuaçu e Ouro Ver<strong>de</strong><br />

Em São Domingos, o encontro<br />

reuniu também mulheres<br />

<strong>de</strong> Abelardo Luz, Xanxerê, Ipuaçu<br />

e Ouro Ver<strong>de</strong>. Foram mais <strong>de</strong> 300<br />

participantes. De acordo com o<br />

gerente da Unida<strong>de</strong> da <strong>Coamo</strong><br />

anfitriã, A<strong>de</strong>nilson Zaffari, o evento<br />

cumpriu o objetivo valorizando as<br />

mulheres que integram o cooperativismo<br />

e a família cooperativista.<br />

“Esse é um presente para elas,<br />

para celebrar a participação <strong>de</strong>las<br />

no cooperativismo e mostrar a importância<br />

e participação feminina<br />

na <strong>Coamo</strong>”, pon<strong>de</strong>ra.<br />

O encontro está na quarta<br />

edição e é a segunda vez que<br />

São Domingos recebe, sendo que<br />

já foi realizado em Abelardo Luz<br />

e Xanxerê. “É um evento que <strong>de</strong>u<br />

certo e faz parte do calendário oficial<br />

da <strong>Coamo</strong>. As mulheres aprovaram<br />

porque é a oportunida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> passarem um dia especial, com<br />

uma programação pensada para<br />

elas”, diz Zaffari.<br />

Conforme a participan-<br />

Claudia Rodighero Bertan, <strong>de</strong> Abelardo Luz Marilice Terezinha Sonda Gallina, <strong>de</strong> Xanxerê Marlene Luiza Piacentini Lodi, <strong>de</strong> São Domingos<br />

<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 43


FAMÍLIACOOP<br />

ENCONTRO EM SANTA CATARINA ESTÁ NA QUARTA EDIÇÃO E É A SEGUNDA VEZ QUE<br />

SÃO DOMINGOS RECEBE. EVENTO JÁ FOI REALIZADO EM ABELARDO LUZ E XANXERÊ<br />

te Claudia Rodighero Bertan, <strong>de</strong><br />

Abelardo Luz, o evento fortalece o<br />

cooperativismo e mostra a importância<br />

que as mulheres têm para<br />

a <strong>Coamo</strong>. “Fazemos os trabalhos<br />

<strong>de</strong> casa, cuidamos dos filhos e ajudamos<br />

nas ativida<strong>de</strong>s agrícolas.<br />

Nada mais justo do que acompanharmos<br />

nossos esposos na cooperativa<br />

e o evento faz com que<br />

nos sintamos parte da <strong>Coamo</strong> e<br />

acolhidas pelo cooperativismo.”<br />

É o segundo encontro que<br />

Marilice Terezinha Sonda Gallina,<br />

<strong>de</strong> Xanxerê, participa. Ela observa<br />

que as mulheres ainda estão distantes<br />

<strong>de</strong> alguns setores, mas que<br />

na <strong>Coamo</strong> isso não ocorre. “A cooperativa<br />

incentiva a participação<br />

feminina, <strong>de</strong>monstrando que está<br />

preocupada com toda a família, e<br />

com a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida dos seus<br />

associados. Depois <strong>de</strong> um evento<br />

como esse, volto para a casa mais<br />

preparada, com mais força para<br />

trabalhar e continuar na ativida<strong>de</strong><br />

agrícola.”<br />

Marlene Luiza Piacentini<br />

Lodi, <strong>de</strong> São Domingos, observa<br />

que só o fato <strong>de</strong> se encontrar<br />

com outras mulheres, para trocar<br />

conhecimento e informação já valeria<br />

a pena. “A <strong>Coamo</strong> traz uma<br />

palestra <strong>de</strong> alto nível e ainda nos<br />

proporciona um momento único,<br />

<strong>de</strong> assistir a apresentação <strong>de</strong> uma<br />

orquestra. É um evento que nos<br />

<strong>de</strong>ixa mais leve, nos enriquece<br />

emocionalmente e culturalmente.”<br />

A<strong>de</strong>nilson Zaffari, gerente da <strong>Coamo</strong> em São Domingos<br />

Inovação em Coronel Vivida<br />

A Unida<strong>de</strong> da <strong>Coamo</strong> em Coronel Vivida já<br />

vem realizando o tradicional encontro tecnológico e<br />

neste ano inovou promovendo um evento para a família<br />

cooperativista. Foram duas palestras: a primeira<br />

técnica com o engenheiro agrônomo Alex Antonio<br />

Moacir Ferrari, gerente da <strong>Coamo</strong> em Coronel Vivida<br />

Ribeiro, que falou sobre a tecnologia <strong>de</strong> aplicação <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>fensivos agrícolas, e a segunda motivacional pelo<br />

professor João Carlos Oliveira. “Já temos os eventos<br />

técnicos, em que a família também participa. Porém,<br />

neste ano procuramos algo diferente para que as<br />

cooperadas, esposas e filhas <strong>de</strong> cooperados tivessem<br />

um momento especial”, comenta o gerente da<br />

<strong>Coamo</strong> em Coronel Vivida, Moacir Ferrari.<br />

Alex Antonio Ribeiro abordou sobre a importância<br />

<strong>de</strong> se fazer o uso <strong>de</strong> <strong>de</strong>fensivos agrícolas <strong>de</strong><br />

forma racional e consciente, principalmente alertando<br />

sobre a necessida<strong>de</strong> da utilização dos EPIs (Equipamento<br />

<strong>de</strong> Proteção Individual). “São produtos que<br />

<strong>de</strong>vem seguir as boas práticas <strong>de</strong> utilização. Se usado<br />

corretamente, é um gran<strong>de</strong> aliado na produção<br />

agrícola. Contudo, <strong>de</strong>vem ser seguidas as recomendações<br />

técnicas e ter a preocupação com a saú<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

quem aplica e do meio ambiente.”<br />

44 REVISTA<br />

<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong>


FAMÍLIACOOP<br />

Nos três eventos, a parte motivacional ficou por conta do professor e palestrante João Carlos Oliveira. Na imagem, momento da palestra em Coronel Vivida<br />

Tania Dala Costa estava<br />

acompanhada da mãe A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong> e<br />

da irmã Tamires. Ela <strong>de</strong>staca a importância<br />

da participação <strong>de</strong> toda a<br />

família no dia a dia da cooperativa e<br />

nas ativida<strong>de</strong>s agrícolas. “A <strong>Coamo</strong><br />

incentiva nossa participação e é isso<br />

que estamos fazendo. Eventos como<br />

esse, nos motivam e informam sobre<br />

as recomendações técnicas, além <strong>de</strong><br />

contar com uma palestra <strong>de</strong> alto astral.<br />

Na <strong>Coamo</strong>, vemos que a mulher<br />

do campo também é valorizada.”<br />

O casal Ofélia e André<br />

Luís Zanatta também aprovaram<br />

a iniciativa <strong>de</strong> realizar o evento<br />

voltado para a família. “A <strong>Coamo</strong><br />

é um local <strong>de</strong> cooperação e nada<br />

mais importante do que integrar<br />

a esposa no nosso dia a dia”, comenta<br />

André. “Esse momento<br />

ajuda a melhorar a autoestima e o<br />

convívio familiar. Crescemos emocionalmente,<br />

socialmente e profissionalmente.<br />

Só temos a melhorar<br />

participando da <strong>Coamo</strong>.”<br />

Tania Dala Costa com a mãe A<strong>de</strong>lai<strong>de</strong> e a irmã<br />

Tamires: "A <strong>Coamo</strong> incentiva nossa participação e é<br />

isso que estamos fazendo."<br />

Engenheiro agrônomo da <strong>Coamo</strong>, Alex Antonio Ribeiro, falou sobre a tecnologia <strong>de</strong> aplicação <strong>de</strong> <strong>de</strong>fensivos agrícolas<br />

Casal André Luis Zanatta e Ofélia aprovaram a<br />

iniciativa <strong>de</strong> realizar o evento voltado para a família<br />

<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 45


2 <strong>de</strong>sign<br />

70 anos<br />

<strong>de</strong> inovações sempre<br />

ao lado do agricultor<br />

Uniport 2030<br />

Tellus 10.000 NPK<br />

Arbus 4000 Tower<br />

Omni 700<br />

Conheça todos os nossos lançamentos visitando<br />

nosso estan<strong>de</strong> na Expointer <strong>2018</strong>!


SISTEMA DE PRODUÇÃO<br />

NABO FORRAGEIRO<br />

no sistema produtivo<br />

da família Becker<br />

Cooperados Elio Jorge Becker e Leandro Andrei Becker, pai e filho, vêm sempre buscando inovar<br />

e utilizando tecnologias que possam melhorar o sistema produtivo e incrementar a produtivida<strong>de</strong><br />

A<br />

segunda safra foi uma<br />

inovação para a família<br />

Becker, em Vila<br />

Nova, distrito <strong>de</strong> Toledo (Oeste<br />

do Paraná). Os cooperados<br />

Elio Jorge Becker e Leandro<br />

Andrei Becker, pai e filho,<br />

vem sempre buscando inovar<br />

e utilizando tecnologias que<br />

possam melhorar o sistema<br />

produtivo e incrementar e<br />

produtivida<strong>de</strong>. A família que<br />

já praticava rotação <strong>de</strong> culturas<br />

com aveia, trigo, soja e<br />

milho primeira e segunda safra,<br />

este ano optou pelo nabo<br />

forrageiro.<br />

Becker explica que o<br />

nabo forrageiro no sistema<br />

<strong>de</strong> rotação <strong>de</strong> cultura traz<br />

gran<strong>de</strong>s benefícios ao solo.<br />

“A cultura proporciona boa<br />

cobertura vegetal, <strong>de</strong>scompactação<br />

do solo por ter um<br />

<strong>de</strong>senvolvimento radicular<br />

agressivo ocasionando uma<br />

escarificação biológica, além<br />

<strong>de</strong> auxiliar na ciclagem <strong>de</strong><br />

nutrientes do solo principalmente<br />

do nitrogênio e fósforo.<br />

É uma cultura tolerante a<br />

seca e a geada fator importante<br />

a ser consi<strong>de</strong>rado na<br />

implantação da safra <strong>de</strong> outono<br />

e inverno”, diz.<br />

De acordo com o engenheiro<br />

agrônomo Guilherme<br />

Augusto Fischer, da <strong>Coamo</strong><br />

em Vila Nova, os cooperados<br />

ficaram satisfeitos com o resultado<br />

da cultura e esperam um<br />

incremento <strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong><br />

para a lavoura posterior, que<br />

será o milho verão. “Eles preten<strong>de</strong>m<br />

incluir o nabo no seu<br />

sistema <strong>de</strong> rotação <strong>de</strong> culturas<br />

e manejo do solo”, frisa.<br />

<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 47


CURSOS SOCIAIS<br />

Delícias culinárias para a família<br />

<strong>Coamo</strong> realizou diversos cursos em agosto. Em Moreira Sales e<br />

Campo Mourão, o clima foi <strong>de</strong> aprendizado e <strong>de</strong>scontração<br />

Ao chegar em Moreira<br />

Sales (Centro-Oeste do<br />

Paraná), a equipe <strong>de</strong> reportagem<br />

da <strong>Revista</strong> <strong>Coamo</strong> encontrou<br />

um grupo <strong>de</strong> mulheres<br />

unidas e integradas. Boas histórias<br />

e risadas não faltaram. O clima<br />

era <strong>de</strong> sexta-feira, mas na verda<strong>de</strong><br />

era apenas quarta-feira. O<br />

motivo <strong>de</strong> tanta alegria era o fato<br />

das participantes – cooperadas,<br />

esposas e filhas <strong>de</strong> cooperados –<br />

estarem encerrando mais um curso<br />

social. Com o tema ‘Delícias<br />

com o Café <strong>Coamo</strong>’, a cada receita<br />

finalizada, todas <strong>de</strong>gustavam<br />

um pouco e aprovavam as novida<strong>de</strong>s<br />

que estavam apren<strong>de</strong>ndo.<br />

Entre uma receita e outra,<br />

as participantes trocavam dicas<br />

e novas i<strong>de</strong>ias com outras possibilida<strong>de</strong>s<br />

para aquelas receitas<br />

ensinadas surgiam. Um clima <strong>de</strong><br />

fato agradável, que faz Elaine<br />

Gloor, marcar presença em todos<br />

os cursos sociais da <strong>Coamo</strong>, realizados<br />

em parceria com o Serviço<br />

Nacional <strong>de</strong> Aprendizagem<br />

do Cooperativismo (Sescoop). “É<br />

sempre um aprendizado para a<br />

gente. Como eu amo café, o tema<br />

por si só já me chamou a atenção.<br />

Porém, mais que isso, quando estamos<br />

em grupo sempre apren<strong>de</strong>mos<br />

mais.”<br />

Ao ser questionada sobre<br />

a receita que mais lhe agradou,<br />

Elaine enumerou várias. “Acabamos<br />

<strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r fazer o cappuc-<br />

Em Moreira Sales, alunas ouvem atentamente as recomendações da instrutora do Sescoop<br />

cino, mas apren<strong>de</strong>mos também o<br />

café cremoso, o sorvete, têm muitas<br />

receitas. Mas, tem que ser com<br />

o Café <strong>Coamo</strong>, é o ingrediente especial<br />

<strong>de</strong> cada receita”, garante.<br />

Quem também aprovou o<br />

curso <strong>de</strong> Delícias com Café <strong>Coamo</strong><br />

foi Eliana Souza. “Apren<strong>de</strong>mos<br />

receitas maravilhosas e ainda mais<br />

com os Alimentos <strong>Coamo</strong>, tudo<br />

fica melhor. Não tem como enumerar<br />

qual a melhor receita, pois<br />

todas ficaram ótimas. Quando venho<br />

nos cursos sociais da <strong>Coamo</strong><br />

sei que vou apren<strong>de</strong>r ótimas receitas<br />

e ter um momento <strong>de</strong> <strong>de</strong>scontração<br />

com as minhas amigas”,<br />

revela Eliana.<br />

O curso <strong>de</strong> Delícias com<br />

Café <strong>Coamo</strong> é novida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste<br />

ano e a repercussão tem sido positiva,<br />

conforme conta a instrutora<br />

do Sescoop, Lidinalva Tavares<br />

Guiral. “Elas ficaram felizes, <strong>de</strong>ram<br />

boas risadas e fizeram pratos <strong>de</strong>liciosos<br />

com o Café <strong>Coamo</strong>. Hoje,<br />

utilizamos o Café Sollus Extra Forte<br />

da cooperativa, que tem ótima<br />

qualida<strong>de</strong> e garantiu o excelente<br />

resultado final. Esses dois dias <strong>de</strong><br />

curso passaram com a sensação<br />

Participantes envolvidas em todas etapas<br />

48 REVISTA<br />

<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong>


CURSOS SOCIAIS<br />

Participantes e funcionários da <strong>Coamo</strong> reunidos no encerramento do curso <strong>de</strong> "Delícias com o café <strong>Coamo</strong>"<br />

<strong>de</strong> ‘quero mais’. ”<br />

Esse clima <strong>de</strong> <strong>de</strong>scontração<br />

e confraternização também<br />

foi compartilhado pelas mulheres<br />

cooperativistas <strong>de</strong> Campo Mourão<br />

(Centro-Oeste do Paraná). Elas<br />

participaram recentemente do<br />

curso <strong>de</strong> Bolachas Caseiras. Foram<br />

tantas i<strong>de</strong>ias <strong>de</strong> receitas aprendidas<br />

que para aquelas mulheres<br />

que pensam em ganhar um dinheiro<br />

extra ou fazer em casa para<br />

a família, opções não faltarão.<br />

Sinamara Liberari escolheu<br />

a segunda opção. Com dois<br />

filhos pequenos ela apren<strong>de</strong>u<br />

muitas receitas para fazer o gosto<br />

da criançada. “São receitas práticas<br />

e fáceis <strong>de</strong> fazer no dia a dia.<br />

Não tem aquela receita que não<br />

vou fazer, pois achei difícil. Se chegar<br />

uma visita já dá para fazer e<br />

para quem tem criança em casa,<br />

apren<strong>de</strong> mais opções para preparar.<br />

Meus filhos, já estão me esperando<br />

com expectativa (risos). ”<br />

Outro ponto fundamental<br />

do curso para Sinamara, foi a oportunida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> fazer novas amiza<strong>de</strong>s.<br />

“Além da convivência, é um ambiente<br />

muito bom <strong>de</strong> estar. Fiz novas<br />

amigas aqui. Não somos mais<br />

apenas um grupo <strong>de</strong> conhecidas,<br />

mas sim um grupo <strong>de</strong> amigas. ”<br />

Dona Rita Mignosso Letrari<br />

também saiu do curso contente.<br />

“Essa é uma oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nos<br />

unirmos e vivermos o cooperativismo,<br />

convivendo com outras<br />

cooperadas, esposas e filhas <strong>de</strong><br />

cooperados. Foi muito bom e eu<br />

estava precisando mesmo. É uma<br />

terapia diferente, nem vemos o<br />

tempo passar.”<br />

Para quem ainda não participou,<br />

Dona Rita faz o convite.<br />

“Apren<strong>de</strong>mos receitas que po<strong>de</strong>mos<br />

fazer com o que temos em<br />

casa. Quem ainda não participou eu<br />

convido a participar também, pois<br />

além <strong>de</strong> sair da rotina, é possível<br />

apren<strong>de</strong>r muitas coisas, até mesmo<br />

receitas que já conhecemos, apren<strong>de</strong>mos<br />

novas formas <strong>de</strong> fazê-las, <strong>de</strong><br />

um jeito bem mais prático. ”<br />

A instrutora do Sescoop,<br />

Herta Ra<strong>de</strong>cki, revela que ficou<br />

feliz com o <strong>de</strong>sempenho da turma.<br />

“São receitas muito boas, realmente<br />

práticas, on<strong>de</strong> utilizamos<br />

os Alimentos <strong>Coamo</strong> e obtivemos<br />

um excelente resultado. Participar<br />

dos cursos sociais também traz<br />

qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida, pois elas além<br />

<strong>de</strong> produzir alimentos no campo,<br />

transformam esses alimentos em<br />

Em Campo Mourão participação das mulheres também foi expressiva<br />

receitas <strong>de</strong>liciosas. A cada curso<br />

vejo a satisfação <strong>de</strong>las e nesse não<br />

foi diferente.”<br />

Bolachas produzidas pelas alunas<br />

<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 49


50 REVISTA<br />

<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong>


DICA DO CAMPO<br />

Apren<strong>de</strong>ndo mais sobre...<br />

O<br />

quiabo é uma hortaliça pertencente à família Malvácea.<br />

Po<strong>de</strong> ter sido originário da África ou da Ásia e foi introduzido<br />

no Brasil pelos escravos. O fruto do quiabeiro é uma<br />

boa fonte <strong>de</strong> vitaminas, em especial as vitaminas A, C e B1, além <strong>de</strong><br />

fornecer cálcio.<br />

Época <strong>de</strong> plantio: setembro a janeiro em regiões <strong>de</strong> inverno e o<br />

ano todo nas regiões quentes. Desenvolve-se bem entre 22 e 25 °C<br />

e é prejudicado pelo frio.<br />

Adubação: aplicar em cada metro <strong>de</strong> sulco as seguintes quantida<strong>de</strong>s:<br />

5 f <strong>de</strong> esterco <strong>de</strong> curral, 100 g <strong>de</strong> superfosfato simples e 30 g<br />

<strong>de</strong> cloreto <strong>de</strong> potássio. Os adubos minerais po<strong>de</strong>m ser substituídos<br />

por 100 g <strong>de</strong> NPK na fórmula 4-14-8.<br />

Plantio: no espaçamento <strong>de</strong> 20 a 30 cm entre covas por 1 m entre linhas,<br />

plantam-se 3 ou 4 sementes por cova. Cada grama contém 18 a<br />

20 sementes. Po<strong>de</strong>-se plantar em sulcos, semeando em linha corrida.<br />

Irrigação: regas a cada 3 dias.<br />

Raleação: <strong>de</strong>ixam-se duas plantas por cova ou 8 a 10 por metro<br />

linear quando o plantio for feito por semeadura em linha corrida.<br />

Adubação em cobertura: <strong>de</strong>pois da raleação, aplicam-se 30 a 50 g<br />

<strong>de</strong> sulfato <strong>de</strong> amônio ou nitrocálcio por metro <strong>de</strong> sulco.<br />

Colheita: os frutos <strong>de</strong>vem ser colhidos antes <strong>de</strong> se tornarem fibrosos,<br />

entre 70 e 80 dias <strong>de</strong>pois do plantio.<br />

COMO COMPRAR<br />

Para verificar a qualida<strong>de</strong> dos quiabos não é preciso quebrá-los. Os<br />

frutos <strong>de</strong>vem ter cor ver<strong>de</strong> intensa, serem firmes, sem manchas escuras<br />

e com comprimento menor que 12 cm. Frutos muito gran<strong>de</strong>s<br />

e com coloração ver<strong>de</strong> esbranquiçada (pálida) ten<strong>de</strong>m a ser fibrosos<br />

e duros. Frutos manuseados sem o <strong>de</strong>vido cuidado tornam-se escuros<br />

rapidamente.<br />

COMO CONSERVAR<br />

Após a colheita, o quiabo <strong>de</strong>ve ser consumido rapidamente pois fica<br />

murcho, fibroso e escurece em seguida. O quiabo não tolera temperaturas<br />

muito baixas por longo período <strong>de</strong> tempo, pois fica escuro<br />

e <strong>de</strong>teriora-se. Por isso, ele <strong>de</strong>ve ser colocado na parte inferior da<br />

gela<strong>de</strong>ira, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> sacos <strong>de</strong> plástico. Nesta condição, ele po<strong>de</strong> ser<br />

conservado por até uma semana. Para congelar os frutos, estes <strong>de</strong>vem<br />

ser levados, picados e acondicionados em saco <strong>de</strong> plástico, do<br />

qual se retira todo o ar com uma bombinha <strong>de</strong> vácuo. Para congelar<br />

frutos inteiros, é recomendável lavá-los, secá-los, e em seguida<br />

<strong>de</strong>ixá-los por 2 a 3 minutos em água fervente, por 4 a 5 minutos no<br />

vapor, ou por 3 1/2 a 4 1/2 minutos no microondas. Depois, <strong>de</strong>ve-se<br />

secar os frutos e, quando estes estiverem frios, colocá-los em saco<br />

<strong>de</strong> plástico, retirando todo o ar com bombinha <strong>de</strong> vácuo. Em seguida,<br />

<strong>de</strong>ve-se lacrar o saco e levar ao congelador.<br />

COMO CONSUMIR<br />

QUIABO<br />

O quiabo é uma hortaliça <strong>de</strong> fácil preparo. Não é preciso <strong>de</strong>scascá-<br />

-lo; somente remova as pontas. Geralmente é consumido cozido,<br />

refogado ou frito, porém, também po<strong>de</strong> ser consumido cru, quando<br />

os frutos são pequenos (menores que 5 cm <strong>de</strong> comprimento),<br />

tenros e recém-colhidos. Tradicionalmente utilizado no preparo <strong>de</strong><br />

pratos típicos como frango com quiabo, caruru e com costelinha<br />

<strong>de</strong> porco, o quiabo também é saboroso no preparo <strong>de</strong> saladas frias<br />

com tomate, pimentão e cheiro ver<strong>de</strong>. O <strong>de</strong>scongelamento dos frutos<br />

po<strong>de</strong> ser lento, na parte inferior da gela<strong>de</strong>ira ou rápido, direto<br />

ao fogo, durante o preparo do prato.<br />

Fonte: Embrapa Hortaliças<br />

<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 51


52 REVISTA<br />

<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong>


CELEBRAÇÃO<br />

Jacto 70 anos: história <strong>de</strong> inovação<br />

e respeito com os agricultores<br />

Elevar produtivida<strong>de</strong>s, otimizar<br />

o tempo <strong>de</strong> operações e reduzir<br />

custos, são objetivos dos<br />

produtores associados da <strong>Coamo</strong><br />

na condução da ativida<strong>de</strong> agrícola.<br />

Para isso, eles estão investindo em<br />

máquinas mo<strong>de</strong>rnas para colher<br />

produtivida<strong>de</strong>s satisfatórias e praticar<br />

uma agricultura sustentável.<br />

Esses propósitos são possíveis<br />

com a parceria entre a <strong>Coamo</strong> e<br />

a Jacto, parceria forte e consistente,<br />

efetivada ao longo das últimas décadas.<br />

“A Jacto completa 70 anos, é<br />

uma empresa exemplo <strong>de</strong> pioneirismo<br />

e evolução, e <strong>de</strong> princípios<br />

que são comuns também para nós.<br />

Por isso, temos orgulho e satisfação<br />

em ter esta empresa inovadora e<br />

admirada entre os nossos principais<br />

parceiros e fornecedores” afirma o<br />

engenheiro agrônomo e vice-presi<strong>de</strong>nte<br />

da <strong>Coamo</strong>, Claudio Francisco<br />

Bianchi Rizzatto.<br />

Segundo ele, os associados<br />

da <strong>Coamo</strong> têm recebido o<br />

apoio e a assistência direta da cooperativa<br />

e da Jacto para produzir<br />

mais e com maior sustentabilida<strong>de</strong>.<br />

A Jacto completou dia 18<br />

<strong>de</strong> agosto, 70 anos <strong>de</strong> existência.<br />

“São 70 anos <strong>de</strong> uma história rica<br />

em pioneirismo, inovação e respeito<br />

às pessoas e, principalmente, ao<br />

agricultor. O <strong>de</strong>senvolvimento da<br />

agricultura é o motivo pelo qual a<br />

empresa trabalha incansavelmente,<br />

produzindo as melhores soluções<br />

para a proteção das lavouras.<br />

Neste momento marcante, torna-<br />

-se essencial uma reflexão sobre o<br />

futuro, sem <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> lado o tripé<br />

que sustenta as ativida<strong>de</strong>s da empresa:<br />

a sua história, a atuação social<br />

e os constantes investimentos<br />

em inovação”, comemora Jorge Nishimura,<br />

presi<strong>de</strong>nte do Conselho<br />

<strong>de</strong> Administração do Grupo Jacto.<br />

Irmãos Shiro e Jorge Nishimura com<br />

o vice-presi<strong>de</strong>nte da <strong>Coamo</strong>, Claudio<br />

Rizzatto, e o superinten<strong>de</strong>nte<br />

Técnico da <strong>Coamo</strong>, Aquiles Dias, no<br />

evento dos 70 anos da Jacto<br />

SELO PRESERVA A TRADIÇÃO - O selo <strong>de</strong> 70 anos recebe<br />

o apoio <strong>de</strong> um haikai - poema curto, conciso e objetivo<br />

<strong>de</strong> origem japonesa. Forma poética criada no século<br />

XVI e espalhada pelo mundo. A estrutura do haikai é<br />

composta por três versos curtos para preservar a tradição<br />

e retratar com simplicida<strong>de</strong> os principais elementos<br />

norteadores da trajetória da Jacto em seus versos.<br />

TERRA AMADA - É o elemento da natureza <strong>de</strong> on<strong>de</strong><br />

parte o haikai. Elemento concreto, on<strong>de</strong> se <strong>de</strong>senvolve<br />

a vida vegetal e a ativida<strong>de</strong> da agricultura para<br />

a qual se <strong>de</strong>stinam os produtos que <strong>de</strong>ram início ao<br />

Grupo Jacto. Terra é também nosso planeta, nosso lugar<br />

na vastidão do universo. Terra amada pelos agricultores.<br />

Terra amada, nesse caso, é também a pátria-<br />

-mãe, que recebe o imigrante Shunji Nishimura, a<br />

pessoa física e os seus sonhos. A pátria amada que<br />

ele também amou e a quem foi grato. Também osolo<br />

fértil e seguro on<strong>de</strong> estão fincadas as raízes da Jacto.<br />

CORAÇÃO GRATO- Duas palavras muito ligadas à trajetória<br />

<strong>de</strong> Shunji Nishimura e da Jacto. Coração é o<br />

lugar do amor, sentimento maior. Amor ao Brasil, à<br />

Terra Amada, que recebeu nosso fundador. Amor ao<br />

trabalho, amor ao novo, amor às pessoas (clientes,<br />

colaboradores, comunida<strong>de</strong>). Foi um coração grato<br />

que moveu Nishimura a retribuir tudo o que recebeu,<br />

criando sua fundação.<br />

INSPIRA O NOVO -Des<strong>de</strong> o nome, inspirado pelo rastro<br />

<strong>de</strong>ixado no céu pelos aviões a jato, símbolo <strong>de</strong><br />

mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong> quando surgiu, o novo sempre inspirou<br />

a trajetória do Grupo Jacto. Os pés sempre estiveram<br />

na terra firme, mas as cabeças sempre foram<br />

movidas pela busca do novo. Por isso a inovação é<br />

uma marca característica impressa no DNA da Jacto.<br />

<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 53


Creme <strong>de</strong> alho<br />

para o pão no<br />

churrasco<br />

Ingredientes<br />

- 250ml <strong>de</strong> Leite<br />

- 3 <strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> alho<br />

- 1 pitada <strong>de</strong> sal<br />

- 1 sachê <strong>de</strong> tempero para legumes<br />

- 1 tablete <strong>de</strong> caldo <strong>de</strong> legumes<br />

- 1 colher <strong>de</strong> sopa <strong>de</strong> Margarina <strong>Coamo</strong> Família<br />

- 100g <strong>de</strong> queijo mussarela<br />

- 400ml <strong>de</strong> Óleo <strong>de</strong> soja <strong>Coamo</strong><br />

Modo <strong>de</strong> preparo<br />

Bata todos os ingredientes, menos o óleo, no liquidificador<br />

em velocida<strong>de</strong> média, daí vá adicionando o óleo em fio até que<br />

a mistura fique cremosa C. aso os 400ml <strong>de</strong> óleo não sejam<br />

suficientes, aumente esse volume até obter a consistência <strong>de</strong>sejada.<br />

Rendimento: 15 pães francês ou baguete.<br />

Para mais receitas acesse:<br />

www.facebook.com/alimentoscoamo<br />

www.alimentoscoamo.com.br<br />

54 REVISTA<br />

<strong>Agosto</strong>/<strong>2018</strong>

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!