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Jornal Cocamar Abril 2018

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Produtividade está sendo levemente inferior a da safra passada<br />

Exatamente às 18h05<br />

do dia 14/3, a <strong>Cocamar</strong><br />

ultrapassou a<br />

marca de 1 milhão de<br />

toneladas de soja recebidas<br />

na soma de todas as suas<br />

unidades, avançando no objetivo<br />

de chegar ao recorde<br />

de 1,3 milhão de toneladas<br />

nesta safra 2017/18. No ano<br />

passado, a cooperativa registrou<br />

a entrega de 1,1 milhão<br />

de toneladas, a maior quantidade<br />

em sua história.<br />

“A colheita neste ano foi bastante<br />

concentrada, entrando<br />

muita soja ao mesmo tempo”,<br />

explica o coordenador<br />

operacional de produto, Derick<br />

Ruzon. Segundo ele, o<br />

período de maior intensidade<br />

foi do dia 22 de fevereiro a 7<br />

de março, quando as entregas<br />

diárias ficaram acima de<br />

50 mil toneladas, começando<br />

a diminuir a partir de então.<br />

Média de 151 sacas<br />

Os contratempos climáticos no início<br />

desta safra preocuparam o cooperado<br />

Sebastião Pitarelli, de Maringá. As primeiras<br />

áreas colhidas sofreram com o<br />

excesso de chuva e a falta de luminosidade,<br />

resultando em uma produtividade<br />

inferior ao esperado, em média 135 a 140<br />

sacas de soja.<br />

RECORDE - O recorde, lembra<br />

o coordenador, foi batido<br />

no dia 14. Considerando<br />

apenas as unidades operacionais<br />

localizadas na região<br />

de atuação tradicional<br />

da cooperativa, polarizadas<br />

por Maringá, Cianorte,<br />

São Jorge do Ivaí, Paranavaí<br />

e Umuarama, o recebimento<br />

de soja havia chegado<br />

a 607 mil toneladas,<br />

contra as 606 mil do total do<br />

ano passado.<br />

A unidade com maior previsão<br />

de recebimento é a de<br />

Nova Andradina (MS), com 80<br />

mil toneladas.<br />

PRODUTIVIDADE - Por causa<br />

dos problemas climáticos<br />

enfrentados durante o ciclo<br />

da lavoura, como estiagem e<br />

baixas temperaturas na fase<br />

inicial, e chuvas em excesso<br />

na reta final de desenvolvimento,<br />

a produtividade acabou<br />

sendo mais prejudicada<br />

na região norte, centralizada<br />

por Londrina.<br />

No geral, a média tem se situado<br />

ao redor de 3.150 quilos<br />

por hectare (127/alqueire),<br />

contra 3.200 quilos/hectare<br />

(129/alqueire) do ano anterior,<br />

conforme informações da<br />

área técnica.<br />

No Paraná, os municípios<br />

que mais se destacam em<br />

produtividade média até<br />

agora são Rolândia (3.618<br />

quilos/hectare), Paiçandu<br />

(3.556), Ourizona (3.470),<br />

Japurá (3.450) e Arapongas<br />

(3.447).<br />

Mas Sebastião ainda conseguiu fechar o<br />

ano com uma média de 151 sacas por<br />

alqueire. Devido à boa tecnologia adotada<br />

em toda a área e o cuidado com a<br />

terra o ano todo, fazendo consórcio de<br />

milho e braquiária, adubação correta e<br />

compostagem, nas áreas plantadas mais<br />

tarde colheu uma média de 173 sacas<br />

por alqueire.<br />

A colheita neste ano foi<br />

bastante concentrada,<br />

entrando muita soja<br />

ao mesmo tempo”.<br />

Derick Ruzon<br />

J orn a l de Ser v iç o C oc am ar | 37

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