Edição 11 - Revista Winner ABC
Matéria Especial com André Sá. Não perca! Revista Winner ABC é a revista de tênis da sua região. Aqui você encontra dicas sobre saúde, prevenção de lesões, torneio, técnicas e muito mais.
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NACIONAL<br />
Divulgação<br />
O que pensa a CBT<br />
Antonio Kurazumi<br />
Em entrevista exclusiva<br />
à <strong>Winner</strong>, presidente da<br />
Confederação Brasileira<br />
de Tênis, Rafael Westrupp,<br />
responde pontos críticos<br />
sobre a modalidade no país<br />
Desde o seu início, a <strong>Revista</strong> <strong>Winner</strong><br />
propõe temas críticos inerentes ao<br />
tênis brasileiro e apresenta o que é<br />
bem feito. Nessa edição, abrimos espaço para<br />
o presidente da CBT (Confederação Brasileira<br />
de Tênis), Rafael Westrupp, homem com o<br />
poder de tomar decisões que alteram o rumo<br />
da modalidade no país.<br />
Em entrevista exclusiva – feita por email -,<br />
deixamos o principal responsável pela entidade<br />
à vontade para responder questões-chaves<br />
a respeito do tênis, tais como a massificação,<br />
projetos para desenvolvimento de jogadores e<br />
do Centro Olímpico de Tênis. Por mais de uma<br />
vez, o dirigente citou a falta de recursos. Leia<br />
a entrevista na íntegra e tire suas conclusões:<br />
Quais são suas principais bandeiras à frente<br />
da gestão da CBT e em que pé elas estão no<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Winner</strong> | 10<br />
momento? O que tem feito de diferente em<br />
relação à gestão anterior?<br />
Austeridade financeira, buscando realizar as<br />
atividades administrativas e de alto rendimento<br />
com menos recursos. Hoje participamos<br />
de dois programas de Governança: O GET<br />
(Gestão, Ética e Transparência) do COB (Comitê<br />
Olímpico Brasileiro), e o Rating, do Instituto<br />
Ethos. Este último tendo como signatários o<br />
Itaú, a Gol, entre outras empresas de expressão.<br />
As boas práticas são um mote da minha gestão.<br />
Qual o plano que a CBT desenvolve<br />
atualmente para tentar massificar o tênis<br />
no Brasil? Por que a modalidade ainda é<br />
elitizada?<br />
Existem muitos projetos sociais, que oferecem<br />
o contato e a prática com a modalidade, e<br />
patrocinamos alguns, inclusive. A CBT oferece<br />
isenção nas taxas de anuidades e inscrições<br />
para 10 crianças de cada projeto, em todos os<br />
torneios infanto-juvenis realizados pela CBT.<br />
Isto é inclusão e oportuniza as crianças de<br />
baixa renda a participarem do tênis social e de<br />
competição.<br />
Pensando ainda na massificação do tênis,<br />
não seria interessante para a CBT liderar<br />
movimento para ampliar a presença do tênis<br />
nas escolas e organizar mais festivais para<br />
as crianças, a fim de estimular a prática do<br />
tênis? Há trabalho forte nesse sentido?<br />
Temos o Programa Jogue Tênis nas Escolas,<br />
liderado pela Suzana Silva e Aírton Santos.<br />
Estamos no mercado buscando recursos para<br />
ampliar este programa. Se tivermos êxito na<br />
captação de recursos, sem dúvida este pilar<br />
será ainda mais desenvolvido.<br />
Em entrevista anterior à <strong>Winner</strong>, o senhor<br />
citou projetos pensando no desenvolvimento<br />
dos jovens jogadores brasileiros,<br />
especialmente os que estão na fase de<br />
transição ou acabaram de sair do juvenil.<br />
Porém, faltou detalhar esses projetos e falar<br />
dos resultados efetivos que eles já trouxeram.<br />
O espaço está aberto.<br />
O resultado tem sido o melhor de todos os<br />
tempos. Neste ano de 2018 chegamos a ter<br />
oito jogadores entre os 100 melhores do<br />
mundo no juvenil, atrás somente dos EUA. Para