FHOX 201 - setembro/outubro 2019
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10 | · SETEMBRO/OUTUBRO <strong>201</strong>9<br />
É um documento que vale alguma coisa para alguém.<br />
Que tem valor muitas vezes financeiro mesmo.<br />
E na fotografia, por exemplo, eles produzem<br />
fotografia como photobooks ou fotoprodutos para<br />
levar memória, lembrança, emoção e ganhar dinheiro.<br />
Tudo, desse lado do escritório, está passando por<br />
uma transformação. Onde ela é vista muito como<br />
custo. E as organizações querem diminuir ou melhorar<br />
sua cadeia de custos. Isso gera oportunidade<br />
de integração da impressão com o mundo digital.<br />
Com fluxo de trabalho e tudo. Há uma tendência de<br />
diminuição no segmento corporativo. Muitas coisas<br />
serão impressas de formas novas e outras digitalizadas.<br />
Não acredito no fim da impressão. Acredito<br />
em transformação. Quando a gente olha para outro<br />
segmento, do prestador de serviço, aí já penso bem<br />
diferente. Vejo a impressão digital em crescimento.<br />
Porque há uma migração tecnológica. Os processos<br />
tradicionais para fazer livro e foto estão dando<br />
espaço para equipamentos gráficos ou o que chamamos<br />
de equipamentos digitais. Por mudanças de<br />
mercado e de demanda, os clientes estão pedindo<br />
coisas mais personalizadas. Com isso aquela massa<br />
de tiragens únicas está diminuindo.<br />
<strong>FHOX</strong> - Isso dá a possibilidade de fazer algo diferente<br />
para os clientes, não?<br />
Marcio Mattos - Sim. De fazer no prazo que ele<br />
precisa, na forma que ele precisa, na quantidade<br />
que ele precisa, na periodicidade que ele precisa<br />
e de forma a agregar valor ao produto final. E na<br />
mídia que ele precisa. O cliente escolhe a forma.<br />
Então, o mercado está se adaptando muito a essa<br />
necessidade. E vejo muito crescimento de impressão<br />
por causa disso.<br />
<strong>FHOX</strong> - Esses equipamentos são mais integrados<br />
para fotografia e outros negócios com essa nova<br />
fase conectada?<br />
Marcio Mattos - Perfeito isso, né? O fato de você<br />
falar que a origem do dado é digital permite que<br />
todo esse fluxo seja digital. Você agregar nessas<br />
impressoras recursos digitais. Temos, por exemplo,<br />
formatos web to print que podem integrar diversas<br />
soluções. No fluxo de trabalho houve uma evolução<br />
principalmente de fotografia. Fabricantes de impressão<br />
digital evoluíram na gestão e na inteligência<br />
do workflow. Tudo para substituir o processo<br />
anterior. Houve um enriquecimento muito grande<br />
da inteligência para que a impressão tivesse também<br />
o seu crescimento.<br />
<strong>FHOX</strong> - Existem vários cases no mercado que já<br />
usam impressoras Xerox? Muitos deles substituíram<br />
a tecnologia do minilab pelo digital.<br />
Marcio Mattos - Vou colocar sempre o lado do benefício<br />
e do desafio. Por que nada é fácil, não é? É<br />
um desafio e precisa de pessoas. Saí de um evento<br />
na semana passada em que o foco eram as pessoas.<br />
O Eu 5.0., é como as pessoas vão estar tecnologicamente<br />
preparadas para esse novo mundo. E<br />
isso passa pelos canais que vão jogar nesse segmento,<br />
de fotografia especificamente, que é nosso<br />
assunto aqui. O desafio no canal é a especialização.<br />
Precisam entender a demanda na ponta e estarem<br />
preparados para traduzir isso em valor agregado<br />
percebido pelo cliente. Para poder prestar serviços<br />
e produtos que vão ao encontro dessa demanda.<br />
Isso passa por capacitação, por ter os canais certos<br />
e nos lugares certos com cobertura. Então isso é<br />
um desafio. A gente costuma dizer que as empresas<br />
globais têm os desafios de pensar globalmente<br />
e agir localmente. A gente também, no Brasil, sabe<br />
do nosso desafio. Pensar em uma estratégia, mas<br />
regionalizar a execução. Ter um canal especializado<br />
no nordeste, por exemplo, ou no sul do Brasil.<br />
<strong>FHOX</strong> - E falando em personalização e entregar o<br />
que o cliente quer, a Iridesse da Xerox faz justamente<br />
isso. Quais as aplicações do equipamento<br />
para lojas e laboratórios ou encadernadoras?<br />
Marcio Mattos - Para quem vende fotoproduto,<br />
seja para qualquer um dos segmentos como formatura,<br />
newborn e casamento, cada segmento<br />
tem suas especificidades e seu produto desejado.<br />
Mas sempre que você tem algo que pode gerar<br />
coisas novas e que tenha um valor percebido pelo<br />
seu cliente, isso te traz um benefício maior. Não só<br />
com a Iridesse, mas trazendo o DNA da Xerox com<br />
todos os seus produtos e inovação. A gente está<br />
fazendo algo novo e interessante, algo que chamamos<br />
de CYMK+. Além das quatro cores. Quando<br />
você pensa no que você pode entregar além das<br />
quatro cores, você está dando uma oportunidade<br />
maior para quem cria. E para quem usa é um leque<br />
maior para vender. Abrindo novas aplicações.