RCIA - ED. 108 - JULHO 2014

Waldemar De Santi, então
vereador, não poderia faltar
ao evento e logo levou um
convidado muito especial: o
amigo Ivo Martinez que na
época também estava
envolvido na política local
Logomarca da casa
sempre depois das 22h, mas tínhamos
algumas regalias como comer e beber a
vontade depois que o restaurante fechava.
O ‘seo Orlando’ não controlava”.
Freitas ainda diz como era o chefe.
“Era uma família unida e todos nos tratavam
muito bem. O pequeno Felício ficava
lá para aprender com a gente. Além disso,
muitos jogadores de times importantes
que vinham jogar em Araraquara contra
a Ferroviária, almoçavam ou jantavam lá.
Personalidades importantes do esporte
paulista compareciam para experimentar
nossa comida e os serviços”, relembra Argemiro
com saudades.
O Boi na Brasa encerrou suas atividades
em 1976, depois de quase dez anos
de existência. “Meu pai estava cansado,
já dava os primeiros sinais da doença e
não aguentava mais tocar o negócio. Ele
baixou as portas com o restaurante lotado.
Autoridades, delegados, políticos, empresários,
jogadores de futebol e pessoas
ligadas ao esporte do interior e capital
que frequentavam a casa, se entristeceram
com a notícia, mas infelizmente não
tinha o que fazer”, conta Felício.
Orlando morreu em abril de 2004, em
consequência de um acidente vascular
cerebral.
O restaurante sempre lotado
O garçom Argemiro de Freitas
Após conquistar o
título de campeã da
Segunda Divisão em
66 e no ano seguinte
ser campeã do
Interior, Orlando
Gaspar fechou a casa
para servir os atletas
e os diretores da
Ferroviária a pedido
de Aldo Comito. Entre
os convidados, Olavo
Pereira de Córdis e os
jornalistas Ivan
Roberto Peroni e
Adilson Telarolli
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