Anozero'19 Bienal de Coimbra — A Terceira Margem / The Third Bank
O Anozero – Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra nasceu de um esforço conjunto entre o Círculo de Artes Plásticas de Coimbra, a Universidade de Coimbra a e a Câmara Municipal de Coimbra, e tem, para a sua terceira edição, curadoria-geral de Agnaldo Farias e curadoria-adjunta de Lígia Afonso e Nuno de Brito Rocha.
O Anozero – Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra nasceu de um esforço conjunto entre o Círculo de Artes Plásticas de Coimbra, a Universidade de Coimbra a e a Câmara Municipal de Coimbra, e tem, para a sua terceira edição, curadoria-geral de Agnaldo Farias e curadoria-adjunta de Lígia Afonso e Nuno de Brito Rocha.
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
19<br />
Anna Boghiguian<br />
pt 1946, Cairo, Egito, vive e trabalha<br />
no mundo<br />
Nascida <strong>de</strong> pais arménios no Cairo, com<br />
formação em ciência política e em economia, artes e<br />
música, Anna Boghiguian vive entre o Egito, a Índia,<br />
o Canadá e diversas cida<strong>de</strong>s da Europa. Durante as<br />
suas viagens, tem criado livros, séries <strong>de</strong> <strong>de</strong>senhos<br />
coloridos e colagens <strong>de</strong> imagens e textos sensibilizados<br />
pela literatura, filosofia e mitologia locais, mas<br />
também pelas consequências da guerra, opressão<br />
e <strong>de</strong>slocamento, propondo a ligação entre eventos<br />
passados e conflitos contemporâneos. Dedicou-se,<br />
por exemplo, à investigação da história do comércio<br />
<strong>de</strong> matérias-primas (algodão e sal) e à relação entre<br />
colonialismo e esclavagismo. Com uma linguagem<br />
ora crua ora expressionista, mas sempre pessoal<br />
e profundamente imaginativa, as suas narrativas<br />
<strong>de</strong>senvolvem-se em espetaculares e simultaneamente<br />
<strong>de</strong>licadas instalações em contexto, como a que realiza<br />
para <strong>Coimbra</strong>.<br />
en 1946, Cairo, Egypt, lives and works<br />
around the world<br />
Born of Armenian parents in Cairo, Anna<br />
Boghiguian studied political science and economics,<br />
arts and music and now lives between Egypt, India,<br />
Canada and several cities in Europe. During her travels,<br />
she has created books, series of coloured drawings<br />
and collages of images and texts sensitized by local<br />
literature, philosophy and mythology, but also by the<br />
consequences of war, oppression and displacement,<br />
thus proposing the link between past events and<br />
contemporary conflicts. She <strong>de</strong>voted herself, for<br />
example, to investigating the history of tra<strong>de</strong> in<br />
raw materials (cotton and salt) and the relationship<br />
between colonialism and slavery. With a language<br />
which is sometimes cru<strong>de</strong>, sometimes expressionist,<br />
but always personal and <strong>de</strong>eply imaginative, her<br />
narratives <strong>de</strong>velop in both spectacular and <strong>de</strong>licate<br />
installations in context, like the one she is presenting<br />
in <strong>Coimbra</strong>.