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RCIA - ED. 101 - DEZEMBRO 2013

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ENERGIA ELÉTRICA<br />

É HORA DA GENTE<br />

COMEMORAR<br />

Não se assuste quando alguém<br />

disser que estamos iluminando<br />

uma boa parte do Brasil. A<br />

energia que está chegando do<br />

Madeira já atende três milhões<br />

de pessoas.<br />

No último dia útil de novembro a notícia<br />

foi recebida com festa na Prefeitura: a<br />

Araraquara Transmissora de Energia anunciou<br />

que começou a distribuição da energia<br />

gerada no Rio Madeira, nas usinas de Santo<br />

Antonio e Jirau, para o sistema interligado<br />

nacional. A energia convertida no primeiro<br />

bipolo de Araraquara já contempla três milhões<br />

de pessoas.<br />

Nessa primeira fase, que esteve em testes<br />

nos últimos 45 dias, Araraquara converte<br />

- da corrente contínua da Linha de Transmissão<br />

de 2375 quilômetros que liga Porto<br />

Velho (RO) a Araraquara - os primeiros 700<br />

MW dos 6 mil MW previstos. No momento,<br />

Santo Antonio e Jirau somam 11 turbinas<br />

em operação das 100 projetadas nas duas<br />

O segundo bipolo da IE Madeira está em<br />

andamento e receberá a linha de transmissão<br />

da NBTE, paralela a do 1º bipolo, no primeiro<br />

semestre de 2014<br />

usinas. O investimento na subestação e nos<br />

dois bipolos está em torno de R$ 4 bilhões.<br />

O diretor técnico João Neves Teixeira<br />

Filho, da Estação Transmissora de Energia,<br />

comunicou o êxito das operações da interligação<br />

Madeira-Araraquara ao sistema nacional<br />

e lembrou que o segundo bipolo da IE<br />

Madeira na conversora de Araraquara está<br />

em andamento e receberá a linha de transmissão<br />

da NBTE, paralela a do 1º bipolo, no<br />

primeiro semestre de 2014. A interligação<br />

com o sistema nacional facilitará a manutenção<br />

em outras subestações importantes<br />

como Água Vermelha (MG) e Marimbondo,<br />

na divisa de São Paulo e Minas.<br />

Desde agosto de 2012, a nova subestação<br />

de Araraquara equilibra a distribuição<br />

de energia de Furnas e da Companhia de<br />

Transmissão de Energia Elétrica Paulista<br />

(Cteep) no sistema nacional. Agora, com a<br />

distribuição da energia do Madeira, o fluxo<br />

foi invertido e tanto Furnas como a Cteep<br />

distribuem a energia convertida na nova subestação.<br />

As subestações Araraquara Transmissora<br />

de Energia, Furnas, Cteep estão<br />

localizadas na Rodovia Nelson Barbieri que<br />

liga Araraquara a Gavião Peixoto, próximas<br />

a unidade de Embraer.<br />

João Neves crê que a estação vá atrair<br />

mais empresas para a cidade. “Pode ser criado<br />

um cinturão de indústrias. Todo mundo<br />

vai querer ficar o mais próximo possível de<br />

uma fonte de energia”, disse ele ao secretário<br />

de Desenvolvimento, Antônio Martins.<br />

Para Martins, o linhão de energia vem<br />

somar a outros setores em crescimento em<br />

Araraquara, casos do sistema rodoferroviário,<br />

da instalação da unidade da Randon e<br />

do início dos voos comerciais da Azul. “Em<br />

cinco anos, o quadro econômico já será diferente.<br />

Essa energia é um fator de atração<br />

e toda a região será beneficiada.” Além disso,<br />

a geração de impostos da energia é feita<br />

onde há a distribuição, beneficiando a cidade<br />

e o Estado de São Paulo.<br />

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