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RCIA - ED. 101 - DEZEMBRO 2013

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Lili, como sempre elegante e a esposa Elza,<br />

em reunião festiva do Lions nos anos 60.<br />

A sociedade araraquarense tinha por<br />

eles uma grande admiração<br />

Nas décadas de 1950/60, em sociedade<br />

com Nelson Aielo, outro mestre da agulha<br />

e da tesoura, Álvaro montou a alfaiataria<br />

“Ferrarezi & Aielo”, no primeiro andar da<br />

Ótica Lupo. As pessoas que viam “Lili Ferrarezi”<br />

pelas ruas da cidade, ficavam inspiradas<br />

pela sua elegância e se dirigiam a sua<br />

alfaiataria. Poderíamos dizer, sem medo de<br />

errar, que “Lili” era um verdadeiro “manequim<br />

ambulante”. Seu charme se completava<br />

com um insuperável charuto Havana.<br />

Tempos depois, em 1958, junto com<br />

Rubens Lombardi e Nelson Aielo, instalou<br />

o “IT Café” na Rua São Bento, local que<br />

durante muitos anos tornou-se ponto de encontro<br />

da sociedade araraquarense, sendo<br />

frequentado por políticos e artistas da época.<br />

Tempos depois, desfez a sociedade com<br />

Nelson Aielo, passando<br />

a trabalhar sozinho em<br />

sua alfaiataria, no Edifício<br />

Itamaraty, local onde<br />

permaneceu até sua aposentadoria.<br />

Mesmo aposentado,<br />

por solicitação de muitos<br />

clientes e amigos, Lili continuou<br />

exercendo o ofício<br />

na sua própria residência.<br />

Pescaria, boa música<br />

(tango) e o bom vinho<br />

eram a sua predileção.<br />

Os filhos de Lili e Elza: Álvaro Ferrarezi<br />

Júnior (já falecido) e Eliana<br />

Gostava como ninguém, de jogar bocha no<br />

Clube Araraquarense e Náutico, do qual foi<br />

sócio-fundador. Foi também, por muitos<br />

anos, membro do Lions Clube Araraquara.<br />

Eram seus amigos constantes de pescaria no<br />

Rio Cochim, no Mato Grosso, Lôlo Martini,<br />

Willian Zahab, Blademir Prioli e Edson<br />

Silva.<br />

Álvaro Ferrarezi faleceu em 20 de outubro<br />

de 1985, aos 71 anos de idade, deixando<br />

em todos que aprenderam a admirá-lo um<br />

enorme vazio. Levou com ele, o ideal por<br />

uma profissão, o amor pela família e o respeito<br />

pelos amigos. Sua esposa Elza, nos<br />

deixou em 7 de agosto de 2011, estando<br />

ambos sepultados no Cemitério São Bento.<br />

Seu nome está na rua através do Decreto de<br />

1987, que denomina Rua Álvaro Ferrarezi<br />

“Lili”, à antiga “Rua 27” do loteamento Jardim<br />

Roberto Selmi Dei.<br />

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