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Jornal da Bairrada<br />
30 | janeiro | 2020<br />
PROCESSO SOBE AO TRIBUNAL DA RELAÇÃO<br />
Ministério Público recorre<br />
no caso dos 17 autarcas<br />
O Ministério Público<br />
(MP) recorreu da decisão<br />
do coletivo de juízes<br />
do Tribunal Judicial da<br />
Comarca de Aveiro, por<br />
considerar infundada a<br />
acusação de 17 autarcas<br />
oliveirenses por alegadamente<br />
terem desrespeitado<br />
a lei e terem empolado<br />
receitas em quase 1,5 milhões<br />
para o orçamento<br />
de 2018.<br />
Não concordando com a<br />
leitura do coletivo de juízes<br />
do Tribunal de Aveiro, datada<br />
de 12 de novembro<br />
passado, o MP acaba de<br />
apresentar recurso para<br />
o Tribunal da Relação do<br />
Porto, reiterando a acusação<br />
nesta ação contra os<br />
presidentes da Câmara de<br />
Oliveira do Bairro, Duarte<br />
Novo, e da Assembleia<br />
Municipal, Francisco Oliveira<br />
Martins, e outros 15<br />
autarcas oliveirenses (vereadores<br />
do CDS, deputados<br />
do CDS na Assembleia<br />
Municipal e os quatro presidentes<br />
de Junta).<br />
No recurso apresentado,<br />
defendendo a realização<br />
de julgamento, o Ministério<br />
Público insiste na<br />
acusação daqueles arguidos<br />
perante os crimes de<br />
prevaricação e de violação<br />
de normas de execução<br />
orçamental na aprovação<br />
das Grandes Opções e Orçamento<br />
para 2018.<br />
Recorde-se que a acusação<br />
refere que os 17 arguidos,<br />
através das suas<br />
atuações, “vincularam a<br />
Câmara e a Assembleia<br />
Municipais a uma proposta<br />
e a uma deliberação<br />
de orçamento de receitas<br />
contrária ao estabelecido<br />
na Lei do Orçamento de<br />
2017, à qual estavam obrigados<br />
a dar execução e a<br />
cumprir”.<br />
E acusa-os de terem<br />
“atuado conscientes de que<br />
com essa conduta empolavam<br />
as receitas no valor de<br />
1.424.081,33 euros e que daí<br />
poderia resultar um prejuízo<br />
para a autarquia, traduzido<br />
no aumento do passivo<br />
camarário, caso as receitas<br />
orçamentadas não se concretizassem”.<br />
Este assunto, que agora<br />
volta à justiça, teve origem<br />
na sessão da Assembleia<br />
Municipal de 29 de dezembro<br />
de 2017, quando o<br />
deputado Carlos Ferreira<br />
(PSD) chamou a atenção<br />
para a existência de um<br />
“ilícito muito grave”, facto<br />
que despoletou o assunto<br />
nos tribunais, com a denúncia<br />
do PSD, exigindo,<br />
na altura, a suspensão de<br />
mandato por parte dos<br />
presidentes da Câmara e<br />
da Assembleia Municipal.<br />
João Paulo Teles<br />
OLIVEIRA DO BAIRRO | REGIÃO 7<br />
JUSTIÇA<br />
Vereador António Mota<br />
julgado por abuso de poderes<br />
MÚSICA<br />
Áurea esgotou<br />
Quartel das Artes<br />
O vereador eleito pelo PSD<br />
na Câmara de Oliveira do<br />
Bairro, António Mota, está a<br />
ser julgado no Tribunal de Oliveira<br />
do Bairro por um crime<br />
de abuso de poderes.<br />
As duas sessões do julgamento,<br />
ocorridas já este mês,<br />
ouviram a acusação e defesa,<br />
para além das alegações finais,<br />
remetendo a leitura do<br />
acórdão para a próxima segunda-feira,<br />
dia 3 de fevereiro.<br />
António Mota, que foi candidato<br />
à presidência da Câmara<br />
pelo PSD nas últimas autárquicas,<br />
terá alegadamente,<br />
no anterior mandato, enquanto<br />
vereador com pelouros e<br />
competências atribuídas, incorrido<br />
nas ilegalidades de<br />
que agora está acusado, pois<br />
“enquanto titular de cargo<br />
político, cometeu, como autor<br />
material e na forma consumada,<br />
um crime de abuso<br />
de poderes”, pode ler-se na<br />
acusação.<br />
Segundo apurámos, em<br />
causa está a suposta utilização<br />
de funcionários da autarquia<br />
e de viaturas afetas à mesma<br />
para lhe fazerem depósitos<br />
bancários pessoais em instituições<br />
bancárias de Águeda<br />
e Oliveira do Bairro, segundo<br />
aponta também o texto da<br />
acusação.<br />
POLÍTICA<br />
Duarte Novo entra no Conselho Nacional do CDS<br />
O presidente da Câmara<br />
de Oliveira do Bairro, Duarte<br />
Novo, passa a figurar no Conselho<br />
Nacional do CDS depois<br />
da eleição dos órgãos<br />
nacionais no 28º congresso<br />
do partido, que se realizou no<br />
passado fim de semana, em<br />
Aveiro.<br />
A comissão política nacional<br />
do CDS, presidida por<br />
Francisco Rodrigues dos<br />
Santos, foi eleita com 65,7%<br />
dos votos dos delegados deste<br />
congresso.<br />
Francisco Rodrigues dos<br />
Santos levou de vencida a lista<br />
ao conselho nacional, ao<br />
conselho de jurisdição e para<br />
o conselho de fiscalização.<br />
A mesa do congresso, presidida<br />
por Martim Borges de<br />
Freitas, foi a mais votada. A<br />
mesa do conselho nacional,<br />
que será presidida por Filipe<br />
Anacoreta Correia, obteve a<br />
larga maioria dos votos.<br />
Juntam-se ao novo líder na<br />
comissão executiva do partido<br />
os vice-presidentes Filipe<br />
Lobo d’Ávila, Miguel Barbosa,<br />
Artur Lima, António<br />
Carlos Monteiro, Francisco<br />
Laplaine Guimarães, Paulo<br />
Jorge Duarte e Sílvio Cervan.<br />
O secretário-geral é Francisco<br />
Carvalhão Tavares e<br />
o coordenador autárquico é<br />
Fernando Barbosa.<br />
O auditório do Quartel<br />
das Artes Dr. Alípio Sol lotou<br />
para assistir ao concerto<br />
da cantora portuguesa<br />
Áurea, no passado sábado.<br />
Com duas partes distintas,<br />
a artista não desiludiu, apresentando<br />
um concerto bastante<br />
intimista, onde não<br />
faltaram os seus temas mais<br />
emblemáticos e conhecidos<br />
do público.<br />
No próximo sábado, às<br />
21h30, a música é outra. O<br />
QA recebe a ópera ‘Viaggare<br />
Per El Mondo Verdi’, uma<br />
proposta de viajar por algumas<br />
árias de três das obras<br />
mais conhecidas do italiano<br />
Giuseppe Verdi.<br />
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