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2020_manual_do_aluno

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Guia do Aluno



Guia do aluno

1. Equipe

DIREÇÃO

Administrativa:

Sílvia Melo

Financeira:

Luciana Moura

Pedagógica:

Conceição Azevedo

COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

Educação Infantil:

Wylma Moraes

Ensino Fundamental:

Guirleide Teles

ASSISTENTES DE

COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

Educação Infantil:

Rosalina Correia

Ensino Fundamental:

Emmanuelle Alinny Pontes

PSICÓLOGAS

Educação Infantil:

Roberta Amêndola

Ensino Fundamental:

Adriana Pitta

ORIENTADORAS

Minimaternal e Maternal I:

Carla Virgínia e Wiviane Silva

Maternal II ao Jardim II:

Manhã: Fernanda Maia

Tarde: Jacqueline Maiorano

1º ao 5º ano:

Manhã: Milana Guedes

Tarde: Lívia Martins

COORDENADORES DE LINGUAGENS ESPECÍFICAS

Educação Física:

Tereza Izabel

Núcleo de Tecnologia:

Guilmer Brito

Inglês:

Flávia Granja

Música:

Jâneo Amorim

Arte:

Tácia Albuquerque

EDUCAÇÃO NUTRICIONAL

Nutricionista:

Vanessa Freitas

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2. Normas da Escola

HORÁRIOS

Educação Infantil: 7h30 às 11h30 (manhã) | 13h30 às 17h30 (tarde)

1º ano: 7h20 às 11h20 (manhã) e 13h20 às 17h20 (tarde)

2º ao 5º ano: 7h20 às 11h50 (manhã) | 13h20 às 17h50 (tarde)

• Tolerância para o horário de chegada:

Minimaternal e Maternal I - 30 minutos

Maternal II em diante - 15 minutos

No Ensino Fundamental, caso exceda os 15 minutos de tolerância, o(a)

aluno(a) deverá vir acompanhado(a) pelos pais ou responsáveis, que

justificarão o atraso à orientadora e aguardará o início da próxima aula

para entrar na sala. Após às 8h10 (manhã) e às 14h10 (tarde), não será

permitida a entrada da criança, a não ser com atestado de consulta

médica;

• Tolerância para o horário de saída para todas as séries: 30 minutos.

Esta só deve ser usada em casos necessários;

• O aluno não poderá ausentar-se da escola antes do encerramento do

turno regular de aulas, exceto em casos de doença ou consulta médica

justificada;

• Os pais devem sempre comunicar à escola, através de agenda ou

telefone, nos casos em que pessoas não autorizadas precisem apanhar

a criança na escola;

• A agenda deverá sempre estar em poder do aluno e ser vistoriada

diariamente na escola e em casa;

• Uniforme - A criança sempre deverá chegar à escola devidamente

uniformizada (short, bermuda ou calça, camisa e tênis com meias).

Chinelos, sandálias ou vestuário inadequado não serão aceitos;

• Em caso de doença contagiosa, a criança acometida deverá permanecer

em casa até sua completa recuperação;

• Medicamentos - Sempre que algum remédio vier na bolsa da criança

para ser oferecido durante o horário de aula, deverá ser também enviada

a receita médica, sem a qual não poderemos oferecê-lo.

• Atualização de dados - Sempre que houver alteração de endereço e/

ou telefones, a escola deverá ser imediatamente informada para ter

sempre atualizados estes dados;

• Chaveiro ou cartão de acesso - Obrigatório para acesso dos alunos e

seus responsáveis na escola.

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3. Projeto Pedagógico

Uma escola orientada e baseada

em pressupostos construtivistas

proporciona aos seus alunos a

possibilidade de compreender por

que as coisas acontecem e como

acontecem. Desenvolve em seus alunos

um caráter investigador, criativo e

consciente. Amplia a capacidade de

resolver problemas e de fazer uso de

todo o seu potencial sem subestimar o

conhecimento prévio que faz parte de todo o sujeito, adquirido através de sua

experiência social e que deve ser ponto de partida para uma aprendizagem

sistemática mais elaborada, que é a encontrada na escola.

Acreditamos que a aprendizagem não pode ser vista apenas como a

transmissão ou reprodução de conhecimentos. Ela deve valorizar a autonomia

do aluno, o prazer e o desejo pelo conhecimento e a motivação intrínseca;

oportunizar a diversidade de formas de pensar sobre uma mesma questão, o

que é considerado um fato de enriquecimento do conhecimento.

4. Currículo

EDUCAÇÃO INFANTIL

Trabalhamos em conformidade

com as Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Educação Infantil

(RECNEI), que diz que esta “... Primeira

etapa da educação básica, tem

como finalidade o desenvolvimento

integral da criança até os seis anos

de idade, em seus aspectos físico,

psicológico e social, complementando

a ação da família e da comunidade

[...]”, e seguindo a normatização da

Secretaria Municipal de Educação de Maceió (Semed). Aqui, buscamos (como diz

a professora Zilma de Moraes – USP) estruturar e organizar ações pedagógicas

que deem voz às crianças e acolham formas de elas significarem o mundo e a

si mesmas.

05


Nosso projeto pedagógico busca articular as experiências e os saberes

das crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural,

artístico, científico e tecnológico da sociedade, por meio de práticas planejadas

e permanentemente avaliadas que estruturam o nosso cotidiano.

ENSINO FUNDAMENTAL

Segundo determina a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB),

o currículo do Ensino Fundamental I, etapa que compreende as séries do 2º, 3º,

4º e 5º anos, será composto de conteúdos gerais e diversificados. Nessa grade

curricular deverão constar obrigatoriamente “o estudo da Língua Portuguesa e

da Matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social

e política, especialmente do Brasil” (Art. 26, § 1º). Atendendo aos conteúdos

diversificados, podem ser incluídas disciplinas de livre escolha das escolas e dos

sistemas de ensino, conforme os interesses e as possibilidades de execução. Não

há delimitações temáticas para essa última parte: é possível optar por ministrar

Geografia Municipal, Educação Ambiental, Dança de Salão, Informática, Língua

Italiana etc. (Art. 26).

Neste sentido, optamos por incluir na parte diversificada as disciplinas de

Língua Inglesa e Leitura e Produção de Texto.

A disciplina Leitura e Produção de Textos foi escolhida por nós devido ao seu

grau de importância na formação de nossos alunos como praticantes da leitura

e da escrita, pois ela nos permite ir além dos estudos da disciplina de Língua

Portuguesa e dos nossos projetos de Leitura, ampliando os estudos nesta área.

O nosso desafio é formar praticantes da leitura e da escrita.

A nota bimestral desta disciplina é o resultado obtido através dos itens da

ficha de acompanhamento que compõem objetivos específicos de leitura e

produção de texto a serem alcançados ao longo do ano para a série a que se

destinam. Elas nos ajudam a redirecionar nosso planejamento e acompanhar de

perto os avanços e dificuldades das crianças ao longo do processo.

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5. Metodologia

PEDAGOGIA DE PROJETOS

Na pedagogia de projetos o aluno “aprende a aprender”. O que isso significa?

Que ele se apropria devagarinho da metodologia e da forma de pensar usadas

nas áreas científicas. Aprende a levantar hipóteses, ter curiosidade frente aos

fenômenos da natureza, a fazer questionamentos, criar relações, descobertas,

construção de conceitos e reconstrução de conhecimentos. E, portanto, o

papel do professor deixa de ser aquele que ensina por meio da transmissão

de informações - que tem como centro do processo a atuação do professor - e

passa a ser o de mediador, aquele que cria situações de aprendizagem, cujo

foco incide sobre a criação de uma rede de informações, cruzamento com outros

conhecimentos, revisão de conceitos e busca de pesquisa e outras fontes de

informação.

Cabe ao professor realizar as mediações necessárias para que o aluno possa

encontrar sentido naquilo que está aprendendo, a partir das relações criadas

nessa situação. Entendemos que as crianças trazem experiências sociais,

culturais e educativas bastante peculiares e extremamente ricas, e valorizar

estes conhecimentos e viabilizar a troca de ideias é o verdadeiro papel da escola.

6. Grade curricular

EDUCAÇÃO INFANTIL

Minimaternal

Maternal I

• Linguagem (oral e escrita)

• O brincar

• Matemática

• Natureza e Sociedade

• Movimento

• Musicalização

• Artes Visuais

• Educação em Valores

Maternal II

Jardim I, II e 1º ano

Nestas turmas, além das áreas de

conhecimento anteriormente citadas,

outras duas compõem seu projeto

pedagógico:

• Língua Inglesa

• Educação Física

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ENSINO FUNDAMENTAL

1º ano

O 1º ano é a série que dá

início ao Ensino Fundamental,

mas aqui na nossa escola ele

é bastante afinado com os

princípios e projeto pedagógico

da Educação Infantil. É a

série onde se inicia um novo

ciclo e essa transição é feita

com muita tranquilidade, sem

antecipação de conteúdos que

serão trabalhados no Ensino

Fundamental, mas de forma

a garantir a continuidade no

processo de aprendizagem e

desenvolvimento das crianças,

respeitando as especificidades

etárias. E por assim

entendermos é que o 1º ano é

orientado pela coordenação da

Educação Infantil.

2º ao 5º ano

• Língua Portuguesa (Leitura

e interpretação de texto,

ortografia, gramática,

projeto de leitura e roda de

leitura)

• Leitura e produção de texto

• Matemática

• Ciências sociais

• Ciências Naturais

• Língua Inglesa

• Educação Física

• Musicalização

• Arte

7. Avaliação

A avaliação no Espaço Educar não é uma simples medida que define ao final

de um bimestre o valor de cada aluno. Ela começa a acontecer antes mesmo da

atividade, estando presente durante o trabalho com os alunos e também ao

final do processo. Para cada conteúdo a ser trabalhado são definidos objetivos

de aprendizagem: o que os alunos devem aprender em cada momento da

escolaridade e os critérios de avaliação, que são os indicadores de que eles

aprenderam.

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EDUCAÇÃO INFANTIL

Na Educação Infantil os procedimentos para acompanhamento do trabalho

pedagógico e para avaliação do desenvolvimento das crianças não tem o

objetivo de seleção, promoção ou classificação.

Dentre os procedimentos, utilizamos sobretudo a observação com registros

escritos pelo professor e compartilhados pela coordenação pedagógica, e

a Ficha de Acompanhamento, contendo objetivos a serem alcançados nas

diversas áreas de conhecimento. Esta ficha é entregue aos pais ao final de cada

semestre, permitindo às famílias conhecer o trabalho da instituição junto às

crianças e os processos de desenvolvimento e aprendizagem.

A ficha de acompanhamento constitui-se em um ótimo instrumento de

avaliação também para os professores, pois permite repensarem sua prática e

planejarem boas situações de aprendizagem. Contudo, prezamos sempre que a

avaliação garanta ao professor a observação crítica e criativa das atividades,

das brincadeiras e interações das crianças no cotidiano com a utilização de

outros registros como fotografias, filmagens (feitos por adultos) e desenhos e/

ou produções das crianças.

ENSINO FUNDAMENTAL

No Ensino Fundamental utilizamos alguns instrumentos para avaliarmos os

saberes que estão ou não sendo adquiridos pelas crianças no processo ensino-

-aprendizagem. São eles:

1. Atividade avaliativa individual

Prova escrita ou oral que acontece com a seguinte frequência e modelo:

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Intercalada (4º e 5º ano) - Atividade única, contendo questões das disciplinas

de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, História e Geografia. As

questões serão fechadas, de múltipla escolha.

Mensal (2º ao 5º ano) - Uma atividade de cada disciplina, em dias diferentes.

Enviamos o cronograma com datas e assuntos.

Bimestral (2º ao 5º ano) - Uma atividade de cada disciplina, em dias diferentes.

Enviamos o cronograma com datas e assuntos.

2. Ficha de Avaliação

Instrumento importante que permite o acompanhamento dos avanços e

dificuldades dos alunos, através dos registros diários feitos pelo professor,

além de oferecer subsídios para uma avaliação permanente. Ela é preenchida e

entregue aos pais bimestralmente.

3. Parecer Individual

Relato do professor sobre as particularidades e individualidades do aluno, é o

instrumento em que o professor analisa os saberes do aluno em relação a este e

ao processo. Registra todos os avanços da criança, mostrando suas dificuldades

e apontando caminhos. É um procedimento anual e não tem valor de nota.

RECUPERAÇÃO

Não é necessário esperar o final do bimestre para detectar as dificuldades

que alguns alunos apresentam. Logo no início do bimestre os professores

identificam tais dificuldades e encaminham estes alunos para as Oficinas

Pedagógicas, ou seja, para a recuperação paralela.

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SEGUNDA CHAMADA

Este período permitirá aos alunos que não realizaram alguma(s) prova(s) no

período regular possam realizá-la(s). Orientamos, no entanto, que apenas os

alunos que estiverem viajando ou doentes no período regular de provas, utilizem

este serviço. A justificativa de que não realizarão a prova por falta de estudo,

não será acatada. Também não devem ser as próprias crianças que apresentem

as devidas justificativas, sempre um adulto responsável.

As famílias só devem utilizar este serviço quando de fato se enquadrarem

nestes dois casos. Desta forma estarão colaborando com a construção de um

bom e responsável estudante, já que estão apenas começando essa trajetória,

cujo sucesso dependerá, e muito, da boa condução da família e da escola. Nós

nos comprometeremos a fazer nossa parte.

O período de segunda chamada acontece sempre na semana imediatamente

posterior à semana de provas, ficando, exclusivamente, este tempo para realizálas.

É importante ainda, seguir o calendário definido pela escola quanto ao dia

de cada disciplina. Lembramos que para cada prova há um custo de R$ 15,00

(quinze reais) que deve ser pago antes do dia da prova, e o comprovante deve

ser entregue à professora no dia de prova. O aluno só será isento da taxa se

apresentar atestado médico do período.

OFICINAS PEDAGÓGICAS

As oficinas constituem um trabalho muito importante e diferenciado de

nossa escola. É planejado para suprir algumas dificuldades pedagógicas

apresentadas pelas crianças e que não podem ser superadas no cotidiano da

sala de aula. São realizadas individualmente ou em pequenos grupos, dentro do

horário de aula ou no horário contrário. Os pais são comunicados sempre que

os filhos são encaminhados a este processo de recuperação ou dele liberados.

8. Leitura

Durante a Educação Infantil, compreendendo as etapas do Minimaternal aos

Maternais I e II, as crianças são apresentadas aos contos infantis, que incluem

histórias de animais, contos de fadas e contos universais. A partir da fase dos

Jardins I e II, os gêneros textuais evoluem para histórias da carochinha, fábulas,

parlendas e trava-línguas, e no 1° ano do Ensino Fundamental as rodas de

leitura incluem histórias em quadrinhos, contos folclóricos e poemas de autores

diversos.

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As atividades de leitura são desenvolvidas de modo a possibilitar o contato

da criança com textos informativos, instrucionais, além da produção escrita de

brincadeiras e receitas culinárias.

As rodas de leitura, momentos para celebrar o prazer de ler e recontar histórias,

são estratégias motivadoras para despertar nas crianças o encantamento pelos

livros. Na escola, esses encontros ocorrem em sala de aula ou na biblioteca, três

vezes por semana, nos ciclos do Minimaternal e Maternais I, e por tempo ainda

mais prolongado, nas fases dos Maternais II aos Jardins.

Nas séries do Ensino Fundamental I, as rodas de contação de histórias

ocorrem no espaço da sala de aula, com intervenção da educadora, e em visitas

guiadas à Biblioteca Educar, para que as crianças possam realizar o empréstimo

de livros. Atividades como a produção de sinopses também fazem parte da

agenda literária dos alunos do Fundamental.

LEITURA VIVA

O Programa Leitura Viva Espaço Educar, certificado pela Fundação Nacional

do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ) como o Melhor Programa de Incentivo à Leitura

do Brasil, em 2014, é responsável por integrar diversas ações de mediação

literária no ambiente da escola, com o objetivo de promover o gosto e o prazer

de ler.

Entre as ações está o Dia de Brincar de Ler. É um evento semanal, realizado

toda quinta-feira, com objetivo de promover a livre escolha literária. As rodas

acontecem na hora do recreio e neste dia as crianças são convidadas a

trazerem para escola um título que gostariam de ler ou compartilhar com os

amigos. São momentos de leitura espontânea, que contam com a intervenção

das educadoras para mediar as contações e conversas, assim oportunizando a

descobertas de novos títulos e autores.

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9. Musicalização

No Espaço Educar a música

faz parte do currículo de

todos os alunos. A partir do

Minimaternal, esta disciplina

é ministrada por professor

especialista. Em cada série

a criança é convidada a

interagir com a música através

das atividades propostas,

cuja elaboração leva em

consideração o nível de maturidade das crianças.

Na Educação Infantil permitimos que a criança brinque com a música,

retomando as brincadeiras folclóricas, o cancioneiro infantil brasileiro, e

trazendo arranjos diferentes para os delicados ouvidos.

Além do repertório que contempla as músicas ricas dos grandes compositores

brasileiros como Chico Buarque, Toquinho, Palavra Cantada, disponibilizamos

a audição de composições dos grandes eruditos como Chopin, Bach, Mozart,

Vivaldi. Nessa faixa etária queremos trabalhar a movimentação corporal e

o autoconhecimento das crianças. Essa experiência possibilita resultados

fantásticos de desenvoltura corporal e da expressão de voz, além de contribuir

efetivamente com a acuidade auditiva dos nossos alunos. Vale ressaltar que,

na etapa destinada à aquisição e aprimoramento de fala, já oferecemos a

aquisição da escuta.

No Ensino Fundamental, ampliamos essa aquisição de conhecimento através

de atividades muito mais dirigidas à percepção das nuances sonoras (timbres,

alturas, intensidades e duração dos sons). Nessa fase de aprendizagem,

oferecemos aos alunos o conhecimento sobre a cultura musical brasileira e os

períodos importantes da nossa história. Alguns projetos possibilitam às crianças

vivenciar os ritmos presentes nas construções das músicas brasileiras e como

elas foram incorporadas através das culturas: indigena, europeia e africana.

Outros projetos, com compositores alagoanos e nordestinos, também são

contemplados na nossa proposta como importante conhecimento da cultura

local.

Essas vivências são realizadas através de interpretações, improvisações

e composições. Os alunos participam de todo o processo, utilizando o corpo

através da percussão de palmas, pés, gestos e criação de sonoridades. Os

instrumentos de percussão são bastante empregados em todo o processo, mas

a voz é utilizada com prioridade, pois é ela o nosso instrumento principal.

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10. Arte

Seguindo as orientações

didáticas dos Parâmetros

Curriculares Nacionais (PCNS)

e do Referencial Curricular da

Educação Infantil, a educação

em artes promovida pela

Escola Espaço Educar exerce

interdisciplinaridade com diversos

temas trabalhados nos projetos

pedagógicos e também com

temas do nosso cotidiano, desde

a primeira fase da Educação

Infantil ao 5º ano.

Por meio de projetos diversos, os alunos adquirem conhecimentos de

diferentes épocas e de várias culturas, compreendendo o valor e a importância

da arte para a construção da história.

Trazemos para dentro da escola a produção cultural artística do Homem

ao longo da história. Então, estudamos a História da Arte, passeando por

diversos movimentos artísticos, bem como vida e obra de artistas clássicos e

contemporâneos, além de referências regionais.

O trabalho também contempla as questões técnicas: a aprendizagem dos

procedimentos adequados a cada material usado e o uso de meios e suportes

diferentes.

Este conjunto de conhecimentos permitirá que a criança possa conhecer,

apreciar e refletir, o que favorece a construção de significados sobre como se

faz, o que se faz e para que serve.

11. Ética e cidadania

Concebemos a ética e cidadania como um componente curricular que abre espaço

na escola, permitindo o desencadeamento de uma postura reflexiva, argumentativa

e sempre criativa frente à vida. É uma disciplina que mexe, toca, desvela e educa

desejos e alimenta sensibilidades, para trazer à luz um novo jeito de viver, nascido

no encontro e na interação de sujeitos que aprendem a situar-se e a colocar-se para

ressignificar o sentido maior e pleno da vida. Essa construção é o resultado de uma

parceria entre família e escola. Essa parceria é necessária, porém os papéis são

distintos. À família cabe criar seus filhos e doutriná-los de acordo com suas crenças.

A escola deve colaborar na construção dos valores que fazem parte da formação de

seu caráter: o amor, o respeito às diferenças, a amizade, a compaixão.

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12. Inglês

Partimos do princípio de que

falar uma língua estrangeira

é mais do que simplesmente

compreender e produzir frases

gramaticais – isto porque o

uso da língua sempre se dá no

interior de situações específicas.

Portanto, a preparação de um

curso pressupõe uma pergunta

fundamental: que situações

abordar? Trata-se aqui de um

curso para crianças de 3 a 10 anos. Em função desse público-alvo, escolhemos

fazer um uso particular da língua estrangeira: seu uso no interior de jogos.

Isto porque o jogo é constitutivo do universo infantil. Além disso, há inúmeras

evidências das vantagens da utilização de atividades lúdicas no processo de

ensino/aprendizagem de língua estrangeira. Se se pretende falar não sobre

a língua, mas a língua, então é preciso deslocar o foco da aprendizagem da

metalinguagem, isto é, da reflexão consciente sobre a língua estrangeira para o

uso efetivo da língua, e o jogo é um recurso inteiramente adequado a esse fim.

Ainda, o jogo torna a aprendizagem prazerosa, fator bastante relevante e que

não deve ser desprezado em se tratando do ensino de língua estrangeira.

13. Educação Física

No Espaço Educar, a

Educação Física Escolar é bem

mais que praticar esportes ou

realizar atividades que evitem

o sedentarismo. A proposta

pedagógica trabalhada pelo

departamento de Educação Física

é, em sua essência, educacional,

o que favorece o envolvimento de

todos os alunos. Não há exclusão.

As crianças que têm mais aptidão

para as atividades ajudam

aquelas que têm menos aptidão.

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Os alunos são incentivados a resolver problemas postos em situações

diferenciadas e desta forma desenvolvem a criticidade, autodeterminação,

criatividade, além da constante socialização e cooperação. Essas habilidades

são desenvolvidas em conjunto com o conhecimento das potencialidades do

próprio corpo de acordo com as faixas etárias, colaborando no desenvolvimento

total da criança. Esses pontos desenvolvidos durante as aulas levam o aluno a

perceber o mundo e a optar por soluções benéficas para ele e para a sociedade.

Essas potencialidades são trabalhadas dentro dos conteúdos da Educação

Física, numa perspectiva de cultura corporal, contemplando a ginástica escolar,

os jogos populares, a dança, as lutas e os esportes, atividades desenvolvidas de

forma diferente para cada turma. Considerando que as aulas são divertidas, as

crianças aprendem e constroem muitas coisas brincando.

14. Esportes

FUTSAL

O Futsal no Espaço Educar é praticado

de forma lúdica, para alunos do 1°

ao 5° ano. Desenvolvido a partir dos

fundamentos básicos do futebol

de salão, que prevê técnicas como

o drible, o passe e o chute, as aulas

acontecem duas vezes por semana,

em horário contrário ao turno em que

o aluno estuda.

Durante o ano os alunos participam

de diversos campeonatos.

NATAÇÃO

A natação é um dos esportes opcionais

oferecidos pela escola, a partir do Maternal

II. É um esporte completo, que melhora

a resistência do organismo e ajuda na

prevenção e recuperação de doenças

respiratórias como asma, bronquite e

problemas ortopédicos. Inicialmente é

praticado de forma lúdica e recreativa,

para uma adaptação ao meio líquido.

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De acordo com o nível de aprendizado das crianças, são alcançados os

seguintes objetivos:

• MATERNAL II - Adaptação ao meio líquido, flutuação e iniciação às

pernadas;

• JARDIM I - Continuidade das pernadas, iniciação dos movimentos de

braço e nado crawl;

• JARDIM II - Apresentação das técnicas dos nados crawl e costas;

• 1° ANO - Aperfeiçoamento dos movimentos dentro da água e das

posições dos nados crawl e costas;

• 2° ANOS - Aperfeiçoamento dos nados crawl e costas e iniciação ao

nado peito;

• A partir do 3° ANO - Nesse período os alunos são divididos por nível de

desempenho, aperfeiçoando os conhecimentos dos nados crawl, costas,

peito e borboleta, até a iniciação ao nado perfeito.

JUDÔ

Praticar o judô é educar a mente a pensar

com velocidade e exatidão, bem como

ensinar o corpo a obedecer corretamente. O

corpo é uma arma cuja eficiência depende da

precisão com que se usa a inteligência.

“A essência do Judô não está na vitória nem

na revelação do talento, mas sim, no esforço

e na habilidade desprendidas para consegui-

-las” (Jigoro Kano).

Traduz-se o termo judô como “caminho suave” ou “caminho da suavidade”.

E classificam-se os seus benefícios em três blocos: o primeiro refere-se ao

condicionamento físico proporcionado pela prática; o segundo diz respeito

à disciplina atingida por meio da luta e dos mecanismos de concentração,

autocontrole e autoconfiança; e o terceiro se dá no campo da ética e da

moral, em que o respeito aos valores apresenta significativa importância.

Na escola, o judô é desenvolvido de forma lúdica e, assim, contribui na

formação integral das crianças a partir do Jardim I.

GINÁSTICA RÍTMICA

A ginástica rítmica é uma modalidade que reúne movimentos rítmicos de

elegância e flexibilidade associados ao toque musical. É um esporte lúdico

e exploratório.

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As aulas acontecem com exercícios

repetitivos, onde trabalhamos força,

flexibilidade, postura, delicadeza, entre

outros. Na ginástica rítmica, além de

realizarmos exercícios e apresentações

com mãos livres, também usamos

aparelhos como o arco, a bola, a corda, a

maçã e a fita. Esta atividade é oferecida na

formação integral das crianças a partir do

Jardim II.

HANDEBOL

É um esporte coletivo, desenvolvido de

forma lúdica. No entanto, são trabalhados

os fundamentos básicos, como: passe,

recepção, drible, arremesso e finta. O

esporte exige o emprego de velocidade,

potência e força, promovendo melhoria na

coordenação motora e inúmeros benefícios

à saúde. As aulas ocorrem duas vezes por

semana, sendo acessíveis aos alunos do 3º

ao 5º ano dos dois turnos.

15. Educação Financeira

A necessidade de preparar uma geração mais consciente financeiramente é

crescente. Pensando nisso, nós da Escola Espaço Educar introduzimos, durante as

aulas de Matemática, a educação financeira como matéria transversal.

O objetivo da Educação Financeira deve ser o de criar uma mentalidade

adequada e saudável em relação ao

dinheiro. É proporcionar qualidade de

vida, garantindo que tenhamos – hoje e no

futuro- a segurança material e as condições

para uma vida feliz. Além disso, orienta

para a mudança de hábitos ao uso dos

recursos do planeta, cujos benefícios serão

percebidos por todos: comunidade escolar,

familiar e social.

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A educação financeira é trabalhada com crianças do 1º ao 5º ano e dialoga

diretamente com os conteúdos das disciplinas formais, como por exemplo, o

projeto de Ciências “Recursos Naturais e Sustentabilidade”. Dessa forma, é

possível mostrar aos alunos como lidar com os recursos no dia a dia, planejando,

poupando e conquistando qualidade de vida.

16. Uso da tecnologia

A Escola Espaço Educar trata as tecnologias como fonte de estímulo da

curiosidade e do pensamento criativo, por meio da utilização das TIC na sala de

aula, de forma interativa. Através de diversos tipos de atividades e das produções

autorais com a participação ativa dos alunos, conseguimos ampliar a compreensão

dos conteúdos em estudo.

Na proposta pedagógica da Escola as tecnologias não são um objeto de estudo

e por essa razão ela deve ser discutida como um meio de aplicação e não como

conteúdo em si, e nesse sentido não precisa exatamente de uma aula especifica

sobre a temática. As tecnologias são aplicadas como ferramentas que ajudam a

atingir os objetivos de aprendizagem estabelecidos pelos professores.

Este uso consciente das tecnologias, não visa dar aulas de informática, mas tem

como objetivo utilizá-la como recurso didático para que o professor oportunize

formas diferenciadas para que os alunos vivenciem novas formas de aprendizagem.

A nossa proposta é trabalhar contextualizando o uso da tecnologia ao conteúdo

aplicado em sala.

“A competência geral da Educação Básica é utilizar as tecnologias digitais de

comunicação e informação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas

práticas do cotidiano (incluindo escolares) ao consumidor, acessar e disseminar

informações, produzir conhecimentos e resolver problemas.” Fonte: BNCC.

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17. Inclusão

Partindo do desejo de existir

como uma escola para crianças,

aberta a todas, independente

da forma como elas aprendam

ou se desenvolvam, o Espaço

Educar tem priorizado ações

que tornaram o atendimento

às crianças com necessidades

educacionais especiais muito

mais que o simples acesso

à escola, mas uma fonte de

superação e encantamentos para

educadores e famílias.

A escola investe em formação diferenciada de sua equipe, contando com

especialistas conceituados nas mais diversas áreas.

Nas turmas onde há alunos com necessidades educacionais especiais,

contamos com a ajuda de um assistente pedagógico, selecionado pela

coordenação pedagógica. Este profissional recebe capacitação e assistência

necessárias da equipe pedagógica.

18. Acessibilidade

O ambiente escolar é preparado para receber os alunos com necessidades

educacionais especiais, o que inclui mobiliário planejado, material didático

adaptado para cada criança, além de recursos adequados a cada situação.

Suportes adaptados pela escola orientam as rotinas diárias desses estudantes,

de acordo com suas necessidades individuais.

O modelo de educação inclusiva Espaço Educar é baseado no

compartilhamento de experiências com instituições e especialistas brasileiros,

que lidam com o tratamento de crianças com déficit cognitivo.

Além da promoção de oficinas de aprendizagem diárias e do uso de materiais

adaptados, a escola realiza encontros pedagógicos entre os professores de

sala, pais e profissionais que acompanham aluno fora os da escola, visando um

melhor desenvolvimento dessas crianças.

20


19. Educação Alimentar

Com o objetivo de estimular

práticas alimentares saudáveis na

infância, a Escola Espaço Educar

oferece o serviço de nutrição para

crianças da Educação Infantil e

do Ensino Fundamental, ajudando

a promover bem-estar e qualidade

de vida.

No dia a dia da escola, as

professoras são orientadas pela

equipe de Nutrição sobre a forma

adequada de ofertar e estimular

a aceitação dos variados tipos

de alimentos que são servidos

durante o lanche e refeições.

Nossos cardápios são

construídos para atender crianças nas diferentes faixas etárias, dando ênfase

para o grupo das hortaliças e frutas, tão importantes para a manutenção

da saúde. Para os alunos com restrições alimentares causadas por alergias,

dislipidemias ou obstipação intestinal, o cardápio é planejado de modo a atender

as especificações de cada situação. Neste caso é necessário a comprovação

médica.

Uma das mais importantes atividades realizadas pela equipe de

nutricionistas da escola é o programa de educação nutricional na sala de aula. O

objetivo é formar multiplicadores de informações sobre alimentação e nutrição,

permitindo, assim, que os alunos possam buscar a formação e ou manutenção

de hábitos alimentares

saudáveis na prevenção de

doenças crônicas. Utilizando

jogos, teatro de fantoches,

cartazes, brincadeiras, música

e histórias infantis, esse

programa visa valorizar a

interação e a participação dos

escolares, a fim de se conseguir

um processo educacional

interativo e dinâmico.

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20. Dia do Brinquedo

A sexta-feira é dia de

brinquedo! Então, neste dia,

sua criança trará de casa um

brinquedo para brincar com os

amigos na escola.

Entendemos que o brincar é a

atividade mais importante para

a criança e o brinquedo, o objeto

mágico mais eficiente e mais

acessível que há no universo

infantil. Juntos (o brincar e o brinquedo) formam uma chave que abre portas à

imaginação, ao autoconhecimento e ao conhecimento do outro. Eles possibilitam

a experimentação de sensações prazerosas que ficam registradas na memória

da criança e, ainda, permitem valiosas aprendizagens e ensinamentos. Brincar é

mesmo um jeito gostoso de aprender.

21. Aniversários

Os aniversários do mês são comemorados com um lanche festivo a ser

compartilhado com toda a turma, no último dia útil do mês. Não há alteração

desta data, exceto em caso de necessidade da escola. Além dos alunos e

professores, somente os pais dos aniversariantes deverão estar presentes. Não

será permitido decoração (nem bolas) pela inadequação à dinâmica escolar.

Como eles não receberão presentes, é importante salientar para as crianças

que o grande presente que temos são as amizades que construimos e o carinho

que recebemos daqueles que nos amam.

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22. Apoio às Famílias

PLANTÃO PEDAGÓGICO

São encontros promovidos entre os profissionais da escola* e os pais, os

envolvidos no processo de ensino-aprendizagem.

*Esses encontros podem ser agendados pelos pais ou responsáveis ou pela própria

equipe pedagógica. Diretores, coordenadores, orientadores, psicólogos, professores e

nutricionista possuem horários reservados ao atendimento ao público. O objetivo do

encontro é esclarecer dúvidas, ouvir sugestões a respeito do funcionamento da escola

e fazer os encaminhamentos necessários para o desenvolvimento de nossos educandos.

PSICÓLOGAS

O psicólogo escolar é um profissional

que utiliza os conhecimentos sobre o

funcionamento psicológico humano para

colaborar com os processos de aprendizagem

e desenvolvimento dos alunos.

O Setor de Psicologia da Escola Espaço

Educar atua nas áreas de avaliação,

orientação, intervenção, encontros com pais

e profissionais que acompanham alunos

fora da escola, formação com a equipe

técnica, assessoria/consultoria e pesquisa.

O atendimento aos pais é realizado

através de plantões que devem ser previamente agendados na secretaria da

escola. Havendo necessidade, a escola também poderá convidar os pais para

discutir assuntos pertinentes ao desenvolvimento da criança. É fundamental

que, ao receber o comunicado de plantão, os pais confirmem presença ou

sugiram um novo dia e/ou horário.

23. Rotina de Estudos

ORIENTAÇÕES PARA TAREFAS DE CASA - EDUCAÇÃO INFANTIL

A lição de casa, nesta faixa etária, tem como função principal a construção

de determinados fatores imprescindíveis para a constituição de uma adequada

postura de “estudante”, como, por exemplo:

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• cuidado e asseio com o material que é mandado para casa: folha da

tarefa, livro, etc.;

• construção de autonomia para chegar a fazer a tarefa sozinha;

• criação de comprometimento, responsabilidade, atenção e concentração

na tarefa.

Além disso, é também uma forma de os pais acompanharem o trabalho que

está sendo realizado na escola.

Aconselhamos que o local destinado à realização dessas atividades seja

sempre o mesmo e não tenha atrativos que dispersem a atenção da criança.

O responsável por ajudá-la deve, nesses momentos, estar desobrigado de

outros afazeres, dedicando-se apenas a isso, para evitar expressar ansiedade

para que a criança termine logo. Por outro lado, deve procurar não tornar esse

momento cansativo, fazendo perguntas para “testar” a memória da criança e

querendo que ela memorize todas as informações que julga importantes.

ORIENTAÇÕES GERAIS

Pergunte sempre se a criança tem tarefa para realizar, o que é para fazer e

se precisa de ajuda. Se disser que precisa de ajuda, leia a consigna da atividade

e pergunte se já “lembra” o que é para ser feito. Se disser que ainda não sabe,

explique sem dar respostas prontas. É bom lembrar que todas as atividades

são explicadas antes, em sala, pelos professores. Caso diga que não precisa de

ajuda, limite-se a ficar próximo, só dando informações se a criança lhe solicitar.

Essas orientações servem para todas as tarefas de casa.

ORIENTAÇÕES PARA O PREENCHIMENTO DO CABEÇALHO

É melhor começar pelo nome da criança, mas deixe que ela o faça sozinha.

Não pegue em sua mão e não faça tracejados ou pontilhados para que ela o

cubra. Todo esforço deve ser dela. Se a criança se recusar a fazer seu nome,

saliente a importância dessa etapa da atividade, lembrando que todos os

amigos da sala também levaram a mesma tarefa.

Você pode levantar a hipótese de que, se todas as tarefas chegarem sem

o nome, o professor não saberá de quem são e poderá até pensar que ela (a

criança) não fez. Se ainda assim se recusar, negocie para que primeiro faça a

atividade e por último preencha o cabeçalho. Caso a recusa persista, apenas

lembre a ela que o fará na escola com a professora no horário mais conveniente.

Se a criança se recusar a fazer a atividade em casa ou não a fizer por qualquer

outro motivo, lembre-a de que fará na escola, no horário do recreio, pois temos

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um “combinado” (acordo firmado) com as crianças de que as atividades não

realizadas em casa, serão feitas na escola nesse horário.

Além de isso ser um acordo já firmado, é também uma forma de trabalhar

nelas a responsabilidade que cabe a cada uma. Em algum momento a tarefa

trazida em branco tem de ser feita.

Observação:

No caso de a criança fazer somente “rabiscos”, apresentar um traçado

que guarda semelhança com letras ou usar letras que não correspondem ao

seu nome, lembre-se de que esse é o modo como, neste momento, consegue

representar a grafia de seu nome. Garanta apenas que ela o faça no espaço

reservado a isso, respeitando essa forma de “escrever”. Não diga que está

errado e sempre que possível peça para ela ler o que “escreveu”. Se ela ler seu

nome naquela representação, isso já está bom para o momento. Se não ler,

lembre a ela o que escreveu.

Mesmo nesse momento, ainda tão inicial, nada impede que algumas

crianças recorram ao modelo de seu nome escrito num outro papel, mas é muito

importante que esse modelo esteja escrito com letra bastão (maiúscula de

imprensa ou maiúscula na fonte arial) que é o formato usado na Escola.

Se a criança escrever o seu nome usando as letras que de fato correspondem

a ele, mas as coloca fora de ordem, peça a ela para ler o que escreveu e pergunte

com que letra começa seu nome, que letra fica próxima a esta e, assim, vá

colocando questões que permitam a ela rever essa ordem. Se depois disso a

criança não conseguir acertar a sequência correta das letras de seu nome, num

tom descontraído, informe a ela o lugar de cada letra.

Se por acaso observar que a criança escreve seu nome grafando algumas

letras ao contrário (espelhadas), saiba que este fato é bastante comum. Isso

não significa que exista um problema perceptual ou motor. Durante o processo

de aquisição da escrita, a criança pode escrever dessa forma, mas não chame

sua atenção com alarde! É suficiente informá-la que a letra é escrita (virada)

para o outro lado. A mesma orientação serve para qualquer palavra que a

criança escrever de forma espelhada.

Quem faz seu nome e preenche todo cabeçalho com autonomia já não

precisa de muita ajuda. Fique próximo à criança e apenas observe. Ocorrendo

algum engano, questione de forma que a faça perceber onde e no que errou,

pedindo a ela que conserte ou refaça.

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PREENCHIMENTO DA DATA E DO NOME DOS PROFESSORES

Se a criança não souber escrevê-los de memória, permita que ela recorra

a um modelo escrito em um outro papel. Logo que ela aprender a grafar os

números e letras, basta informá-la sobre a ordem em que aparecem. Porém,

quanto mais autônoma for ficando a criança, menor deverá ser a intervenção

ou ajuda nesse sentido.

ORIENTAÇÕES PARA A LEITURA DE TEXTOS QUE VÃO PARA CASA PARA

SER REALIZADA COM ALGUÉM DA FAMÍLIA

A primeira questão importante a salientar é que, apesar de às vezes

parecerem difíceis, os textos são adequados para a faixa etária. As crianças já

conhecem o assunto e já o discutiram em sala. De forma alguma, a preocupação

deve ser com a memorização dessas informações – esse não é o objetivo da

atividade. Ela será capaz de reter as ideias principais e fazer julgamentos sobre

elas. É lendo que se aprende a ler.

Observe primeiro qual o tipo de texto de que se trata: se é uma poesia,

música ou curiosidade relacionada ao tema de um dos projetos. Trate o texto

com o fim a que se destina: se é uma música, peça que ela cante e procure

acompanhá-la; se é uma poesia, recite com a criança; se é um texto informativo,

busque as informações principais e discuta com ela, tentando sondar o que ela

já conhece sobre o tema.

É bom lembrar que, se a criança já lê com autonomia, deixe que ela o faça

com pouca intervenção de quem a estiver acompanhando. Se ela lê com relativa

autonomia, ajude-a a recuperar o sentido do que leu e se ainda não lê, leia para

ela, mas de forma tranquila, com leitura fluente e bem pontuada. Nada de ficar

“silabando” as palavras, pois isso dificulta o entendimento do texto.

Esperamos que de alguma forma tenhamos ajudado com essas orientações.

Sabemos que elas não esgotarão todas as dúvidas, nem dão conta de todos os

modelos de atividades de casa que são enviadas.

Sugerimos que as dúvidas mais singulares possam ser discutidas

pessoalmente (pais e professores), usando os momentos de Plantão Pedagógico.

ENSINO FUNDAMENTAL

Estas são algumas sugestões para a organização dos estudos diários, que

têm o objetivo de desenvolver uma rotina de estudo eficaz:

• Combine com o seu filho um horário de estudo diário (procure sempre

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respeitar este horário, marcando os compromissos que envolvam a

presença dele fora do seu horário de estudo);

• Lembre-o diariamente sobre seu horário de estudo, até que isso se torne

uma rotina;

• Combine quanto tempo de estudo ele terá. Uma hora (2º e 3º ano) duas

horas (4º e 5º ano) é tempo suficiente para a realização de tarefas e

estudo;

Ajude-o a se organizar pedindo que ele siga o seguinte roteiro:

• Leia a agenda;

• Realize as atividades de casa enviadas pela escola, procurando sempre

um adulto para tirar as dúvidas; (as que não conseguir realizar deverão

ser enviadas para a escola para que o professor possa esclarecer as

dúvidas);

• No tempo restante ele deverá escolher uma das áreas para estudar:

Português, Matemática, Ciências ou História e Geografia. Não é

necessário estudar diariamente todas as áreas, apenas uma por dia.

Isso garantirá que ao final de semana ele tenha revisado todas elas. Ele

poderá fazer essa escolha de acordo com o material enviado para casa,

com as tarefas de casa.

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24. Biblioteca

A Biblioteca Educar conta com um

acervo de mais de 6 mil títulos, entre

livros, jornais e revistas, CD’s, DVD’s e

mapas. O espaço é aberto à comunidade

escolar para leitura, empréstimos,

visitas orientadas e atividades culturais,

como rodas de contação de histórias,

exposições e eventos literários.

REGULAMENTO DA BIBLIOTECA

Art. 1º O horário de funcionamento é das 07h30min às 12h30min e das

13h15min às 17h30min, de segunda a sexta.

Consulta:

Art. 2º O acesso às estantes é livre e o material consultado deve ser deixado

sobre a mesa.

Art. 3º É permitido aos alunos, professores e demais funcionários da Escola

Espaço Educar o acesso e consulta ao acervo, catálogos e bases de dados

existentes.

Art. 4º As obras de referência (dicionários, guias, manuais, enciclopédias,

almanaques) deverão ser consultados na biblioteca.

Empréstimo:

Art. 5º O empréstimo de publicações será efetuado somente aos leitores

devidamente cadastrados na biblioteca.

§ 1º Fica estabelecido, para empréstimo, o limite de um livro por aluno do

Ensino Fundamental e de dois livros para professores e demais funcionários da

escola. No caso de material para projeto, este prazo é negociável.

§ 2º O prazo para empréstimo de livros paradidáticos será de 08 (oito) dias;

livros didáticos, 30 (trinta) dias; material para projeto, 90 (noventa) dias; e os

demais suportes (fita de vídeo, CD, DVD, mapa, periódicos) 03 (três) dias. Este

prazo poderá ser prorrogável por igual período, exceto se estiver na reserva.

§ 3º Após o vencimento do prazo, será cobrada uma taxa de 1,00 (um real)

por dia de atraso.

§ 4º Ficará suspenso o empréstimo para o usuário que estiver em débito com

a biblioteca.

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Responsabilidades:

Art. 6º É de total responsabilidade do usuário a observância da data de

devolução do material bibliográfico e outros suportes (fita de vídeo, CD, DVD,

mapa).

§ 1º Em caso de extravio e danificação, o usuário ficará obrigado a fornecer

no prazo de um mês novo exemplar da obra ou, na impossibilidade, obra similar

a ser definida pela biblioteca.

§ 2º É de total responsabilidade do usuário o empréstimo de qualquer

material em seu nome a terceiros, não sendo permitido empréstimo desta

natureza partindo da biblioteca.

Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pelos encarregados

da biblioteca e Diretoria da Escola.

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