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FOTOS DIVULGAÇÃO<br />
Maya Gabeira<br />
com seu recor<strong>de</strong><br />
registrado<br />
no Guinness<br />
Book e com os<br />
colegas no mar<br />
FOTO CAROL WEHRS<br />
para o hospital. Maya passou por duas<br />
cirurgias na coluna, caiu <strong>de</strong>ntro do apoio<br />
psicológico, ficou <strong>de</strong> molho durante alguns<br />
meses e correu atrás da recuperação plena.<br />
O susto gigante virou lição <strong>de</strong> vida a ser<br />
consi<strong>de</strong>rada até por quem nunca chegou<br />
perto <strong>de</strong> uma praia. Vem daí, aliás, uma<br />
reflexão muito válida:<br />
– Vivo com essa filosofia: não <strong>de</strong>sistir,<br />
usar os erros e barreiras para evoluir,<br />
crescer e levar à frente os <strong>de</strong>safios. Você<br />
<strong>de</strong>ve estar sempre buscando se superar,<br />
não <strong>de</strong>sistir – ensina Maya.<br />
A propósito, foi com essa mesma raça<br />
– que naturalmente contou com o reforço<br />
<strong>de</strong> Iemanjá, Netuno e outras entida<strong>de</strong>s<br />
das águas – que Maya se manteve em pé<br />
novamente sobre as ondas, com cada vez<br />
mais habilida<strong>de</strong>. E foi nessa fé que, em<br />
2018, voltou à mesma praia do aci<strong>de</strong>nte<br />
para tornar-se a primeira mulher a surfar<br />
uma muralha daquele tamanho.