Sêlo Verde

Comemoração do
Dia Mundial da
Alimentação
A POBREZA NO ACESSO À EDUCAÇÃO
A pobreza no acesso à educação é um fator que afeta vários
Andreias Schlicher também defende que é preciso proteger
No dia 16 de outubro, de manhã, a sala do aluno foi palco de um
“Show Cooking” sobre alimentação saudável.
Todas as turmas do 7º ano assistiram e participaram num dos
três workshops, dinamizados pelos professores Vítor Almeida e
Nuno Salgado, em colaboração com os seus alunos do curso
Técnico de Restaurante-Bar (TRB).
Após o professor Vítor Almeida contar um pouco da história
do arroz (e da sua importância na alimentação saudável),
confecionou, explicando todos os passos, um risoto de
cogumelos e espargos. Todos os alunos, professores, assistentes
operacionais e técnicos presentes nos workshops puderam
degustar o fantástico risoto acompanhado de uma refrescante
“changria” de frutos vermelhos e levar para casa um folheto com
as receitas.
A organização e realização desta atividade resultou da estreita
parceria entre a equipa PES, o curso TRB e o Projeto Mais Vale
Prevenir.
locais no mundo, e Portugal não deixa de ser exceção.
Cerca de 330 mil crianças estão em risco de pobreza em
Portugal, sendo que o grupo etário até aos 18 anos é o mais
afetado, o que significa que há mais crianças pobres do
que adultos ou idosos.
Considerando os dados mais recentes do Instituto Nacional
de Estatística (INE), relativos a 2017, estes mostram que o
risco de pobreza no acesso à educação era cerca de 19%,
o que num país de mais de 1.729.675 menores representa
perto de 330 mil crianças.
Segundo Ándreias Schlicher, diretor de Educação e
Competências da Organização (OCDE), “Em todo o
mundo, as crianças de famílias favorecidas vão encontrar
portas abertas para uma vida de sucesso, enquanto as
crianças de famílias pobres terão muitas vezes apenas
uma oportunidade, é ter uma boa escola que lhes dê a
oportunidade para desenvolver o seu potencial.”
Segundo vários índices, as escolas com autonomia para
contratar e estabelecer salários parecem conseguir
responder melhor às necessidades dos alunos, mas o
mesmo estudo alerta para o facto de não existir uma relação
mais os professores, escolas e alunos que trabalham nas
circunstâncias mais difíceis.
Portugal continua a ser um dos países mais desiguais da
Europa e é preciso ter em atenção as consequências ao
longo do ciclo da vida destas crianças e jovens que depois
serão muito mais difíceis de resolver.
Também a responsável da EAPN alerta que “Se não houver
políticas direcionadas para a primeira infância, há tendência
para perpetuar ciclos geracionais de pobreza a todos os
níveis “.
Outras fontes também sublinham que ”nunca será possível
combater a pobreza nas crianças se não se combater a
pobreza dos pais das crianças.”
Por isso é que devemos agradecer ao mundo por temos uma
oportunidade para ir à escola e está ao nosso alcance tentar
entregar um futuro aos alunos que atualmente não a tem.
Trabalho de Cidadania com o tema” pobreza no acesso à
educação” realizado por:
Cristiana Marques, Liliana Silva, Marco Caia, Margarida
Mesquita, Sofia Garcia
3 º CICLO
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na autonomia na educação de professores.
Turma 806
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