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RESPONSABILIDADE SOCIAL

DEGRADAÇÃO AMBIENTAL

NA ORIGEM DA COVID-19

Novo coronavírus acende alerta sobre a interferência

do homem no meio ambiente.

A

expansão desordenada das cidades,

o desmatamento, a domesticação e

o consumo de animais silvestres têm

custado um preço caro à humanidade. Mais

do que afetar o clima e a biodiversidade, a

interferência agressiva nos habitats naturais

causam prejuízos graves ao homem, como as

milhões de mortes provocadas pelas doenças

zoonóticas, aquelas transmitidas de animais

para pessoas, que se tornaram manchete em

todo o mundo, entre elas a Aids, o ebola, a gripe

aviária e, mais recentemente, a Covid-19.

Segundo a Organização Mundial da Saúde

(OMS), a hipótese mais provável até o momento

é que o novo coronavírus (Sars-CoV-2)

foi transmitido aos chineses, onde a pandemia

teve origem, a partir do consumo de

animais. O pangolim e o morcego, frequentemente

vendidos vivos ou abatidos em mercados

de Wuhan, epicentro da doença na

China, são os principais suspeitos de serem

hospedeiros do vírus. Uma versão que remete

às primeiras transmissões do HIV, entre as

décadas de 1920 e 1930, na África Central.

Estudos apontam que os primeiros a serem

infectados pelo vírus da Aids foram integrantes

das tribos daquela região africana, que

caçavam e domesticavam chimpanzés e macacos-verdes.

Durante as caças, muitos macacos

apresentavam resistência e mordiam

os caçadores. Depois de abatidos, esses animais

eram carregados nas costas, fazendo

com que o sangue do primata entrasse em

contato com as feridas do homem. Desde então,

a cura dessa doença é um dos principais

desafios da ciência moderna.

Edição 37 – JULHO/2020 33

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