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test drive<br />
F<br />
ilho de pai que sempre teve um carro ou<br />
outro modificado, o engenheiro mecânico,<br />
Saymon Misiak, de 38 anos, se encantou por<br />
automóveis quando pequeno e desde então<br />
passou a se interessar pelo tema. “Sempre<br />
acompanhei meu pai nas oficinas e quando tinha 7 anos<br />
começou essa onda de carro turbo. Nessa época meu<br />
pai participava de alguns eventos de arrancada e foi aí<br />
que surgiu meu interesse por um carro um pouquinho<br />
modificado, personalizado e também em ter alguns<br />
carros diferentes”, conta.<br />
HISTÓRIA ANTIGA<br />
“Esse carro tem uma história antiga, meu pai comprou<br />
em 88 e era o segundo dono. Mas o carro era original,<br />
de uso para o dia a dia e como era mais econômico,<br />
ele usava para poder ir trabalhar. Meu pai me levava<br />
para o colégio com o Fiat 147, deixava o carro na rua,<br />
era um carro normal. Já nos finais de semana ele tinha<br />
um carro mexido para andar.”<br />
COMPRANDO O FIAT 147 PARA PODER MEXER<br />
Em 1995, o Fiat acabou ficando na garagem e depois<br />
de um tempo guardado, quando Saymon estava prestes<br />
a completar 18 anos ele ganhou do pai o Fiat 147 que<br />
estava na família há alguns anos. “Quando peguei o carro,<br />
na época ele era original, troquei as rodas e rebaixei<br />
para poder andar, mas meu pai ficou bravo por estar<br />
mexendo no carro, e como ele não queria isso, acho que<br />
por medo de acidente ou algo do tipo. Daí ele me tomou<br />
o carro e me fez pagá-lo, para só depois disso, poder<br />
modificá-lo.” Saymon levou seis meses para comprar o<br />
carro de volta. Na época ele teve a ideia de modificar<br />
o Fiat, porque um carro da Volkswagen, como Gol ou<br />
Fusca, já havia muitas pessoas fazendo. “Desse Fiat não<br />
tem muitos carros modificados e na época que montei<br />
também não tinha.”<br />
MESMA CONFIGURAÇÃO HÁ 15 ANOS<br />
Depois de adquirir o carro novamente, Saymon turbinou<br />
o Fiat e montou o carro com injeção eletrônica, mas<br />
o veículo permaneceu sendo da família, para uso nos<br />
finais de semana. “Em 2004 foi feita uma pintura externa,<br />
só que não foi necessário uma restauração completa,<br />
porque sua estrutura era boa e não tinha ferrugem e<br />
nem nada. A pintura é a mesma até hoje.”<br />
Embora hoje em dia Saymon tenha outros carros<br />
modificados, ele conta que o carinho pelo Fiat 147 permanece.<br />
“Por mais que tenha montado ele há 15 anos,<br />
ainda é um carro muito legal e chama bastante atenção<br />
na rua. Tenho um carinho enorme por ele e não tenho<br />
vontade de vender, porque foi o meu primeiro carro.<br />
Ele ficou gostoso de dirigir. Tem um motor potente. É<br />
um carro que tem 250 cavalos de potência. Então ele é<br />
um carro pequeno e leve para dirigir.”<br />
Além disso, o engenheiro mecânico ressalta que<br />
não mudou muitas coisas no automóvel. “Nunca quis<br />
tirar tanto as características originais dele. No carro a<br />
única coisa que é diferente externamente são as rodas<br />
e ele é um pouco mais baixo”, resume Saymon sobre as<br />
mudanças feitas pelas próprias mãos.<br />
Por mais que tenha<br />
montado ele há 15 anos,<br />
ainda é um carro muito<br />
legal e chama bastante<br />
atenção na rua”<br />
novembro 2020 49