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principal<br />
Além de eu ter<br />
produzido as<br />
máscaras para<br />
vender, também<br />
separei uma<br />
quantia para ajudar<br />
as pessoas que não<br />
têm condições de<br />
comprar”<br />
Costura<br />
criativa<br />
Foto: divulgação<br />
Gisela Yokuyama<br />
Gisela Okuyama, 47 anos, trabalha há 10 anos com costura criativa, entretanto, o ofício é exercido com o intuito de ocupar a<br />
mente e presentear as pessoas, não por uma necessidade. Formada em psicologia, a empreendedora conta que com a pandemia o<br />
número de encomendas aumentou de uma forma que ela não imaginava. “Como no início da Covid-19 não havia muitas máscaras<br />
descartáveis para vender, então, tinha muita gente procurando por máscaras de tecido.”<br />
A empreendedora resolveu apostar na confecção de máscaras e teve um bom retorno financeiro. “ No início as pessoas queriam<br />
máscara preta, azul marinho ou branca. Agora todo mundo quer colorido”, conta. Segundo a profissional, a máscara tem sido<br />
adotada como um acessório no look. “Tem gente que tem procurado tecido para combinar com a roupa, pedem estampas específicas.<br />
Os homens têm solicitado máscaras com a estampa do time de futebol.” Além disso, conta que esses dias recebeu uma<br />
encomenda de várias máscaras de proteção. “A proprietária de uma loja vai presentear os colaboradores. É um presente diferente,<br />
mas que todo mundo usa.”<br />
O interesse pelo universo da costura criativa surgiu porque Gisela queria poder presentear as pessoas. “O que me motivou a<br />
mexer com isso é porque tenho dois filhos e como volta e meia precisamos presentear os professores, queria fazer algo com as<br />
próprias mãos. Até para poder fazer algo diferente para meus filhos também.” A empreendedora trabalha com patchwork, faz bonecas<br />
de pano, jogo americano e até pano de prato. Trabalha por encomenda e geralmente atende encomendas bem específicas.<br />
Embora Gisela não tenha passado por uma reinvenção na profissão, vender máscaras de proteção foi uma forma de atender<br />
quem estava procurando pelo produto e, mais que isso, também foi uma maneira de contribuir com quem mais precisava. “ Além<br />
de ter produzido as máscaras para vender, também separei uma quantia para ajudar as pessoas que precisam, mas que não têm<br />
condições de comprar. Então, esta também foi uma alternativa para poder colaborar com quem precisa.” Para mais informações,<br />
siga @giselinha_patch<br />
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fevereiro 2021<br />
revistavoi.com.br