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e leia a
29H
SP
MARÇO/2021
distribuição
gratuita no
aeroporto
RJsantos dumont
ESCANEIE E OUÇA
A PLAYLIST
INSPIRADA NO
RIO DE JANEIRO
NO 29HORAS PLAY
Bruno
Gagliasso
Em construção e transformação,
o ator é aliado de causas
ambientais importantes
Bate e volta na praia?
Alugue um carro
e dê uma movida
com segurança.
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é pra ser
4 MARÇO 2021 Sumário
#134
MARÇO 2021
WWW.29HORAS.COM.BR
@revista29horas
@29horas
06
Bruno
Gagliasso
E seu olhar
sustentável refletido
em seus negócios e
na sua vida pessoal
FOTO THIAGO JENNE
Publisher Pedro Barbastefano Júnior
Conselho editorial Chantal Brissac, Clóvis
Cordeiro, Didú Russo, Georges Henri Foz, Kike
Martins da Costa, Luiz Toledo, Paula Calçade e
Pedro Barbastefano Júnior
redação Paula Calçade (editora de redação);
Kike Martins da Costa (editor contribuinte);
Rose Oseki (editora de arte)
Colaboradores André Hellmeister, Bruno
Lemos, Chiara Gadaleta, Greg Estrada, Isadora
Otoni, Júlia Storch, Juliana Simões, Karen Suemi
Kohatsu, Keale Lemos, Luiz Toledo, Pro Coletivo,
Sueli Longo, Tecla Music Agency
PUBLICIDADE
COMERCIAL
comercial@29horas.com.br
equiPe: Rafael Bove (rafael.bove@29horas.
com.br), Angela Saito (angela.saito@29horas.
com.br)
Gerente reGional Giovanna Barbastefano
(giovanna.barbastefano@29horas.com.br)
CaMPinas – Marilia Perez (marilia@
imediataonline.com.br), Mariana Perez
(mariana@imediataonline.com.br)
rio de Janeiro – Rogerio Ponce de Leon
(rogerio.leon@viccomunicacao.com.br)
Jornalista resPonsável
Paula Calçade
29HORAS é uma publicação da MPC11
Publicidade Ltda.
A revista 29HORAS respeita a liberdade
de expressão. As matérias, reportagens
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FOTO DIVULGAÇÃO
Foto da capa: Thiago Bruno
11 Hora Rio
Sitio Burle Marx,
na Barra Guaratiba
16
Vozes da
cidade
Os passeios
obrigatórios
para os turistas
no Rio
FOTO DIVULGAÇÃO
MISTO
17
Dá o Play
As músicas do
norte do país
A TIRAGEM E DISTRIBUIÇÃO DESTA
EDIÇÃO SÃO AUDITADAS PELA BDO.
FEVEREIRO
EM CARTAZ
VENDAS ABERTAS!
NÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 14 ANOS
14
A sanitização do Teatro Casa Grande é realizada pela
Parceiros: Gastronomia: Cuidados & Higiene: Parceiros de mídia: Promoção:
Venda de ingressos:
Sanitização:
6 CAPA
Vivendo e
aprendendo
Apostando em seu lado empreendedor, mas sem abandonar seu
trabalho como ator, BRUNO GAGLIASSO hoje tenta entender
seu papel na preservação ambiental e na transformação deste
planeta em um lugar mais saudável para as próximas gerações
POR KIKE MARTINS DA COSTA
EM 1999, COM 17 ANINHOS, Bruno Gagliasso estreou na Globo, no
episódio “Papai é Gay!” do programa interativo “Você Decide”.
Hoje aos 38 anos, Bruno é quem decide seu próprio destino.
Após participar de mais de 20 novelas e séries da emissora, resolveu
sair da Globo e assinou com a Netflix.
A mudança, além de dar um refresh em sua carreira de ator, abre
espaço para que ele se dedique também a outras de suas paixões: a
família, o empreendedorismo e a preservação ambiental.
Sempre com sua esposa, Giovana Ewbank, e seus filhos Titi (de 7
anos), Bless (6) e Zyan (1), ele divide seu tempo entre a casa que a família
mantém na cidade do Rio de Janeiro e o sítio na serra fluminense, onde
Bruno está implantando um bonito projeto ecológico.
Como empreendedor, ele atua como sócio na vodca orgânica e artesanal
Voa, como anjo-investidor da start up CredPago e como proprietário
de duas pousadas em Fernando de Noronha – a Maria Bonita (aberta
em 2015) e a recém-inaugurada Maria Flor.
FOTO THIAGO BRUNO
FOTO IVAN ERICK
7
8 CAPA
FOTO THIAGO JENNE
Sua saída da Globo teve a ver com uma necessidade de fazer
coisas diferentes, de ter mais tempo para investir no seu lado
empreendedor?
Eu digo sempre que não foi uma saída, são novos tempos. Fui
e sou muito grato a tudo que vivi na Globo, foi lá que amadureci
como ator. Mas hoje sou muito feliz na minha nova casa.
A Netflix me traz a possibilidade do novo. Eu sou um ator que
fez de tudo em novelas e elas sempre terão um lugar especial
no meu coração. Só que, nesse momento, meus olhos brilham
por outras coisas. Digo que estou respirando a liberdade, então,
sim, foi para ter mais tempo como empreendedor, como pai,
marido, como ser humano ligado às causas ambientais e, acima
de tudo, como artista inquieto que sou.
Em quais projetos você está envolvido, nessa área de
teledramaturgia?
Estarei em uma série que é uma produção internacional e que,
assim como tudo no mundo, acabou sendo afetada também
pela pandemia. Não posso falar muito sobre ela ainda, mas seu
lançamento está previsto para 2022. Tenho estudado bastante e
estou muito empolgado. E tem outro lançamento muito esperado
por mim - e acredito que pelos brasileiros também - que é o filme
“Marighella”, que vai estrear aqui no Brasil este ano, finalmente.
Voltando à sua porção empreendedora, gostaria que você falasse
um pouco da sua associação ao grupo que produz a vodca Voa.
O que despertou o seu interesse nessa bebida?
Fico muito feliz em doar um pouco da minha essência para
um produto totalmente brasileiro, feito com o nosso talento.
Mas como tudo em minha vida é sempre sobre relações, meu
envolvimento se deu por causa do Mario Bulhões, que fundou
a Voa e é meu amigo há 20 anos. Isso é essencial para mim.
Quando ele me apresentou a Voa eu fiquei empolgado porque
acredito em produtos que tenham alma, e a Voa tem. Foi a
primeira coisa que me atraiu. Acho que a gente tem tudo para
quebrar esse preconceito que ainda existe nesse segmento, de
que destilados nacionais não são excelentes.
Com esse investimento, você se junta ao time de artistas que
possuem marcas de bebidas premium, como George Clooney
(sócio da tequila Casamigos), o cantor Bruno Mars (do rum Selva
Rey) e o ator Ryan Reynolds (do gim Aviation). A que tipo de
marcas você gosta de ver o seu nome associado?
Que responsa estar nesse time, hein? Gosto de me associar a
marcas que eu consumo, mas principalmente a marcas que eu
acredito. Não é a quantidade que me interessa. Hoje, além da
vodca Voa, sou sócio da Credpago e tenho duas pousadas em
Noronha, que são meu orgulho. Está bom por enquanto, se não
o ator não pode criar mais. E estou em ebulição.
Você parou de comer carne após ter visto de perto a devastação
causada por pecuaristas na Amazônia e, em consequência
dessa mudança de hábito, saiu da sociedade das hamburguerias
Burger Joint. Esse é um exemplo da sua preocupação de ligar
O ator com a vodca orgânica Voa, da
qual é sócio. Abaixo, acomodações de
sua pousada Maria Flor, em Fernando de
Noronha. Ao lado, Bruno Gagliasso com os
painéis de energia solar em seu rancho
seu nome a marcas que tenham a ver com o seu estilo de vida?
Hoje eu não consumo mais carne vermelha. E sair dessa sociedade
foi uma consequência dessa escolha alimentar. Defendo
o consumo consciente, mas não sou radical. O que desejo é
que a gente saiba a origem do que a gente come. Nesse caso da
hamburgueria eu não poderia manter um negócio em que o
produto principal é a carne vermelha, seria totalmente incoerente
com as minhas escolhas. Ainda tenho muito a aprender,
digo que estou em um processo de aprender e entender como
eu, Bruno, posso ser parte de um mundo mais saudável. Estou
em construção, em transformação. Nesse processo eu já aprendi
muito, mas sei que ainda falta muito também.
FOTO THIAGO JENNE
9
a usar na minha casa e agora também tenho no rancho. Tento
ser sustentável em tudo o que posso. Saber que minha casa é
movida a energia limpa e através do sol me enche de orgulho.
A propósito, me fale sobre as suas duas pousadas em Noronha.
A sustentabilidade foi uma prioridade no projeto das duas, não?
Eu invisto em coisas que eu acredito. Sempre fui muito fã de
Noronha, vou para lá há mais de dez anos, tenho grandes amigos
ali e foi assim que nasceu o desejo de fazer a Maria Bonita. Deu
tão certo que agora construímos a Maria Flor. Nosso sonho,
porque tenho sócios diferentes nas duas pousadas, quase
foi adiado por causa da pandemia e da crise, mas com muita
convicção e resiliência, ela foi inaugurada. A Maria Bonita e a
Maria Flor são lugares de contemplação de tudo que há de mais
perfeito na natureza, são lugares para a gente se conectar com
o interior, curtir e ficar em paz. Os dois projetos são no estilo
rústico contemporâneo, sempre prezando a sustentabilidade,
os materiais de design nacional e o artesanato local.
A casa onde você vive com sua família no Rio é uma residência
energeticamente autossuficiente. Você participou da elaboração
do projeto dessa casa? Você tem um interesse especial
por arquitetura?
Sou completamente apaixonado por arquitetura e muito curioso
também. Meu sogro é arquiteto, tenho alguns amigos e sócios
arquitetos e aprendo muito com eles. Se não fosse ator, com
certeza, eu seria arquiteto ou engenheiro. Mas o grande segredo
da minha casa é como ela foi projetada. Moro na casa que
Cláudio Bernardes fez para ele próprio viver e respeito muito
sua arquitetura. Sempre fui fã dele, do pai e do filho. Tudo
começa neste projeto. Tenho placas solares no teto que comecei
FOTOS CAROL SABIO
Já em Paraíba do Sul, no Rio, você mantém o Rancho da Montanha,
onde toca um grande projeto de reflorestamento e um santuário
de reabilitação de espécies resgatadas das mãos de traficantes
de animais. Conta para a gente quais são os seus objetivos com
essas duas iniciativas.
O Rancho é o meu projeto de vida! Era um simples terreno em
Membeca, mas quando a gente começou a projetar, eu logo
entendi que não queria que fosse uma casa na serra, mas uma
casa com propósito, um lar, um lugar onde quero estar com minha
mulher e meus filhos. A ideia é que ela seja inteira sustentável e
por isso vai ter selo de sustentabilidade. Além disso, lá as árvores
frutíferas vão ser para os pássaros, para os animais… Já plantamos
seis mil árvores. A meta era plantar 40 mil, mas agora já estou
sonhando em ter 100 mil árvores lá! Vamos cuidar de animais
maltratados, ter horta orgânica… O Rancho da Montanha se
tornou também uma área de soltura de animais silvestres. Sou
patrono do Instituto Vida Livre e lá nós reabilitamos animais
silvestres que são apreendidos de traficantes, animais que são
atropelados ou maltratados. Cuidamos e soltamos. Entende
por que é tão especial pra mim? Sempre que posso estou lá não
só para acompanhar tudo de perto, mas para fazer parte dessa
construção com a mão na massa.
Você acredita que a pandemia do coronavírus é uma consequência
da emergência ambiental que o planeta está vivenciando?
Acredito que tudo o que a gente faz influencia no funcionamento
do planeta. Exatamente tudo. E, se continuarmos desse jeito,
essa não vai ser a única “pausa” que teremos que dar no mundo.
Dessa vez foi por causa de um vírus, são milhões de mortos no
mundo, mas o planeta já está gritando de diversas outras formas.
E, na sua opinião, qual seria a solução para isso? O que deveria
ser prioridade na política ambiental brasileira?
A minha visita com a Gio ao Amazonas a convite do Greenpeace,
recentemente, foi assustadora. Pessoas que defendem o meio
10 CAPA
ambiente sendo ameaçadas de morte.
Deveríamos, entre muitas outras coisas,
diminuir o desmatamento o máximo que
pudermos, mas o que está acontecendo
é justamente o contrário. Hoje, qualquer
ação positiva é importante e vai impactar
o meio ambiente.
Até alguns anos, você era um jovem focado
exclusivamente na sua bem-sucedida
carreira de ator. Quando foi que você
teve um clique e decidiu valorizar mais o
seu lado empreendedor? A paternidade
te deixou mais consciente e preocupado
com a preservação da natureza?
Percebi ainda novo que eu poderia ser
muitas coisas. Minha mãe é empreendedora,
então sempre tive essa curiosidade e
vontade de empreender. Não me considero
um empresário, mas sim um empreendedor.
Hoje em dia me sinto mais focado em
me aliar a empresas, produtos e causas
que eu acredito e, que, de alguma forma,
pode me ajudar a ajudar. Na Credpago, por
exemplo, é muito bacana porque é como se
fosse uma linha de crédito para quem não
tem fiador, temos ajudado muitas pessoas.
Isso sem falar no rancho, que talvez seja
o maior exemplo
de um sonho
realizado. Hoje
eu posso ter um
espaço para reflorestar
e plantar
milhares de
árvores, para
fazer a soltura
de animais. Por
causa desses
negócios, posso
me aliar e ajudar em causas que acredito
como a CUFA (Central Única das Favelas),
de quem eu sou parceiro e muito mais.
Qual o legado que você quer deixar para
os seus filhos e seus admiradores?
Um dos motivos pelos quais estou tão
envolvido nessa luta e nesse desafio é
despertar esse sentimento nos meus filhos.
Esse é o meu legado principal. E o Rancho
é parte desse legado, saber que vamos
poder motivar nossos amigos, familiares,
os vizinhos do rancho, os alunos da escola
lá de perto. Quando o corona passar quero
levá-los lá também. Motivar quem me vê
nas redes, na televisão, nas entrevistas a
Bruno plantando uma muda em seu rancho,
na região serrana do Rio de Janeiro
entender que somos parte da natureza e a
partir disso ser um agente de transformação.
Se eu conseguir deixar esse legado,
já vou me considerar um cara realizado.
Por fim, como você imagina que será o
“novo normal”, a vida em tempos póspandemia
e pós-vacinação?
Eu tento manter a esperança nas pessoas.
Espero que elas acordem e entendam a
importância do voto, se conscientizem
politicamente, que finalmente entendam a
importância que temos no meio ambiente
e como somos agentes transformadores.
“Ainda tenho muito a aprender.
Digo que estou em um processo de
entender como eu, Bruno, posso ser
parte de um mundo mais saudável.
Estou em construção, em transformação
”
FOTOS DIVULGAÇÃO
Arte, espetáculo,
gastronomia,
sorvete, piscina
canina e passeios
pela cidade
hora
O MELHOR DA CIDADE MARAVILHOSA
FOTO DIVULGAÇÃO
Arte
em 50
tons de
verde
GUARATIBA O Sítio Burle Marx – Unidade Especial do Instituto do Patrimônio Histórico
e Artístico Nacional (Iphan) – concluiu seu projeto de requalificação, realizado para
valorizar os locais de visitação, melhorar as instalações de trabalho, aperfeiçoar as
condições de acessibilidade, potencializar as ações de pesquisa e educação e ampliar
o acesso do público a seu acervo botânico e de pinturas, gravuras, móveis, cerâmicas,
tapeçarias e murais. O paisagista viveu no sítio entre 1973 e 1994, reunindo exemplares
de mais de 3.500 espécies de plantas tropicais e subtropicais de diversas partes do
mundo. Uma das oito edificações da propriedade, a Capela de Santo Antônio da
Bica foi erguida no século XVII e saqueada em 1710 por corsários franceses.
SÍTIO BURLE MARX: Estrada Roberto Burle Marx, 2.019, Barra de Guaratiba, tel. 21 2410-1412. Ingressos a R$ 10.
12 HORA RIO POR KIKE MARTINS DA COSTA
FOTOS DIVULGAÇÃO
CATETE
Bar com sotaque
nordestino
Vixi serve receitas típicas da comida
sertaneja, sobremesas que dão água na
boca e bebidas à base de frutas como o
caju, a seriguela e o cajá
LAPA
Acomodação com charme e história
Unidade carioca da rede portuguesa de hotelaria Vila Galé inaugura ala com
53 apartamentos que valorizam a arquitetura original do prédio erguido no
século XIX
O hotel Vila Galé Rio de Janeiro acaba
de abrir para seus hóspedes os 53
apartamentos da Ala Collection,
localizada no antigo palacete do século
XIX, tombados pelo Patrimônio
Histórico e Cultural. “As acomodações
dessa ala seguem o estilo de nossas
unidades Collection em Lisboa, Braga e
nas regiões do Douro e do Alentejo. São
hotéis diferenciados pela preservação
da história e da arquitetura de seus
edifícios”, explica João Matos, gerente-
-geral do Vila Galé Rio de Janeiro. Os
clientes que optam pela reserva na Ala
Collection têm check-in prioritário e,
em seus apartamentos, encontrarão
confortáveis roupões, chinelos e
máquina de café espresso. O luxo e a
decoração proporcionam uma viagem
no tempo em uma atmosfera requintada
e culturalmente rica do século XIX.
Os quartos e suítes dessa ala têm de 13
m² e 77 m².
O hotel oferece ainda a seus hóspedes
acesso à piscina, ao Spa Satsanga, ao
bem-equipado Fitness Center e aos
restaurantes Versátil (de cozinha
brasileira e internacional), Massa Fina
(especializado culinária italiana) e ao
bar decorado com peças vintage e
dedicado ao poeta Vinícius de Moraes.
Vila Galé Rio Hotel - Rua Riachuelo, 124,
Lapa, tel. 21 2460-4500.
O Vixi, conhecido como nordestino
descolado, é um restaurante comandado
pela chef Malu Mello, que pilotou a cozinha
das duas unidades do tradicional Barraca
da Chiquita. Instalado em um imóvel antigo
do bairro do Catete, o Vixi tem ótimos
petiscos para quem quiser fazer uma
happy hour arretada. Tem um apetitoso
torresmo fatiado (foto), tem tentadores
dadinhos de tapioca servidos com geleia
de pimenta e tem também os divinos
bolinhos vexados (de costela e queijo),
que são crocantes por fora e suculentos
por dentro. O cardápio oferece pratos
como o Baião de Três (arroz com queijo
de coalho, carne de sol, feijão-de-corda e
coentro), a Chapa Nordestina (com carne
seca e aipim) e o clássico Rubacão (arroz
com nata, feijão-verde, queijo de coalho e
carne seca). De sobremesa, tem bolo de
rolo, cocada branca e doces de jaca, de
caju e de jerimum em calda. Para beber,
tem guaraná Jesus, cajuína piauiense e
sucos de frutas como seriguela e de cajá.
VIXI BAR - Rua do Catete, 274, Catete,
tel. 21 2265-9531.
13
FOTOS DIVULGAÇÃO
BARRA
Viagem musical
e temporal
Isabella Taviani se apresenta no Teatro Multiplan,
cantando alguns de seus velhos sucessos e lançando suas
composições mais recentes
O palco do Teatro Multiplan recebe no dia 27 de março a
cantora Isabella Taviani, que marca o início de sua nova
turnê “A Máquina do Tempo”. O show celebra o
lançamento do novo álbum disco da artista, o oitavo de
sua carreira e o primeiro trabalho autoral gravado em
estúdio desde 2012. A apresentação terá em seu
repertório velhos sucessos – como “Ternura”, “Sob
Medida”’ e “Presente Passado” – e composições mais
recentes, como “Não Brinca Comigo” e “A Vida Vive Sem
Você", entre outras. Com cerca de 20 anos de carreira, a
cantora já teve trabalhos seus incluídos nas trilhas
sonoras de novelas como “Sete Pecados”, “Caminho das
Índias” e “Viver a Vida”. O teatro terá apenas 30% dos
assentos disponíveis, por causa do necessário distanciamento
social. Ingressos de R$ 60 a R$ 200.
TEATRO MULTIPLAN - Avenida das Américas, 3.900
(Village Mall Shopping), Barra da Tijuca, tel. 21 3003-4177.
TAQUARA & BARRA
Boas carnes, e agora
em dose dupla!
Após fazer sucesso durante a pandemia com seus
grelhados em Jacarepaguá, a dB House abre uma
‘filial’ no Vogue Square
Comandada por Diego Coelho e Bernardo Carvalho, a
dB House é uma casa de carnes de Jacarepaguá que se
tornou conhecida durante a pandemia pela qualidade
de seus cortes nobres assados na brasa e por causa de
seu eficiente serviço de delivery. Como resultado desse
sucesso, acaba de inaugurar um segundo endereço, no
Vogue Square, na Barra. Os carros-chefes da casa são os
coraçõezinhos de galinha, a Tábua dB (com pão de alho
gratinado, queijo coalho e linguiças), a Picanha (servida com
arroz, farofa e vinagrete ou feijão) e, entre as sobremesas,
o irresistível e chocolatudo Bolo dB. Mas o cardápio
tem ainda Short Rib, Prime Rib, Tomahawk, Bife Ancho,
Shoulder Steak, Bife de Chorizo e Coração de Alcatra.
DB HOUSE - Rua Januário Barbosa, 270, Taquara, tel. 21 3507-3541 |
Avenida das Américas, 8.585, Barra da Tijuca, tel. 21 97303-6105.
14 HORA RIO POR KIKE MARTINS DA COSTA
RECREIO
Piscina para o lazer
da cachorrada
No Park Clube do Totó, os frequentadores
literalmente nadam de cachorrinho em um
espaço criado especialmente para o lazer
dos animais de estimação
FOTOS DIVULGAÇÃO
GÁVEA
Expresso do
Oriente faz
escala no Rio
Com um time de feras na cozinha e no
bar, restaurante Mandarim serve pratos
e drinques que exaltam as cores, os
aromas e os sabores asiáticos
Idealizado pelo empresário Alexandre
Trotta, o restaurante Mandarim traz ao
Jockey Club os aromas e os sabores do
Oriente. A viagem começa no salão, com
uma decoração impactante que remete aos
elegantes casarões de Shangai e Hanói. Os
trabalhos na cozinha são comandados pelos
chefs Leandro Mendes (responsável pelos
sushis, sashimis e rolls), Ana Clara Richard
(que pilota a produção de pratos quentes) e
Thiago Ferrer (à frente da seção de
confeitaria e pâtisserie do restaurante). O
cardápio mistura referências japonesas,
chinesas, malaias, vietnamitas e
tailandesas, ricas em exóticos perfumes,
cores, texturas, paladares e temperaturas.
A carta de coquetéis do Mandarim
– assinada pelo mixologista Renato
Tavares – é uma viagem pelas tradições
das antigas civilizações orientais, berço
das especiarias e de vários destilados. O
drinque Egípcio, por exemplo, é feito
com uma mistura de vodca, suco de
tamarindo, mel de abelha jataí, bitter de
lúpulo e espuma de gengibre.
MANDARIM - Praça Santos Dumont,
31 , Gávea, tel. 21 97429-3901.
Seu melhor amigo está com calor neste
verão? Tá precisando fazer atividades ao ar
livre, mas você até tem medo de que ele
queime suas patinhas nas pedras quentes
do calçadão? Então leve o seu animal de
estimação para se divertir em um clube,
com piscina e muitos coleguinhas para ele
brincar e socializar. Assim é o Park Clube do
Totó, onde ele poderá se entreter participando
de brincadeiras, jogos com bola,
frisbee, condicionamento físico e natação,
em uma piscina 100% segura, com
profundidade entre 10 cm e 1,3 m. Tudo com
a supervisão de um guarda-vidas. E, se você
quiser se juntar ao seu amigão, o ingresso
para cada cão custa R$ 60 e dá direito a
dois acompanhantes humanos. A entrada é
proibida para cães das raças Pit Bull,
American Staffordshire, American Bully,
Rottweiler, Doberman, Dogo Argentino, Fila
e Mastife. Se algum cachorrinho se
estranhar com algum coleguinha, um dos
monitores que acompanham tudo de perto
fará uso de um spray que dispersa as
eventuais briguinhas e acalma a matilha.
PARK CLUBE DO TOTÓ - Avenida Djalma
Ribeiro, s/ nº (acesso pelo Clube Ginástico
Português), Recreio dos Bandeirantes,
tels. 21 98478-7383 e 21 3411-501
15
JARDIM OCEÂNICO
De Napoli direto para a Barra
Pizzaiolo italiano da Mr. Lenha prepara redondas seguindo as tradições napolitanas e utilizando apenas ingredientes selecionados
O restaurante Mr. Lenha acaba de renovar seu cardápio, com
receitas assinadas pelo pizzaiolo Pierluigi Russo, nascido na região
da Campania – o berço das pizzas – e formado pela Accademia
Pizzaioli. São cinco as novidades, todas preparadas com farinha 00,
com fermentação de 24h, disco aberto à mão e assadas no forno a
lenha com altíssima temperatura. A Mr. Lenha tem molho de
tomate, burrata, mozzarella, presunto e azeite trufado. Já a
Margherita DOC é feita apenas com mozzarella fior di latte,
tomatinhos-cereja e folhas de manjericão. A Boscaiola, por sua vez,
é coberta com molho de tomate, mozzarella de búfala, linguiça a
rtesanal e cogumelos, enquanto a Di Luigi é elaborada com
mozzarella, creme de leite, presunto e cogumelos. Por fim, temos
ainda a Parma & Rúcula, que combina molho de tomate, mozzarella,
presunto Parma, folhas de rúcula, tomates-cereja e lascas de queijo
Grana Padano em lascas.
FOTOS DIVULGAÇÃO
MR. LENHA - Avenida Érico Veríssimo, 970, Barra da Tijuca, tel. 21 2491-1244.
IPANEMA
Refrescância à mesa
ou à beira do mar
Vero lança gelatos de caipirinha e de inusitados sabores salgados,
perfeitos para quem quiser incrementar saladas e tartares
Para refrescar e animar este final de verão, a Vero oferece uma
novidade: o gelato de Caipirinha, preparado à base de umbu e
cachaça. Ele foi criado pelo italiano Andrea Panzacchi, dono da
sorveteria, que é certificada pela Accademia della Gelateria Italiana.
E, para quem quiser introduzir um toque geladinho não apenas na
hora da sobremesa, mas também na seção “salgada” das refeições,
a gelateria oferece também outros sabores com elevada vocação
gastronômica. Este é o caso dos gelatos de manjericão orgânico
com azeite extravirgem, de mostarda, de queijo gorgonzola e de
lentilha vermelha. “A ideia é incentivar o consumo de gelatos como
elemento ideal para incrementar saladas, tartares e outros pratos
onde o gelato chega para agregar sabor” reforça Panzacchi.
Todas essas delícias podem ser degustadas na loja ou em casa. Os
pedidos para delivery devem ser feitos pelo whatsapp 97136-8328.
VERO GELATO - Avenida Visconde de Pirajá, 229, Ipanema, tel. 21 3497-8754.
16
Vozes da cidade
As dicas de quem
adora o Rio
FOTOS DIVULGAÇÃO
POR JULIANA FAVORETO*
Paradas obrigatórias
Passeios que todo visitante deveria apreciar na Cidade Maravilhosa
Laguna
“Um lugar que eu adoro ir para ter aquela sensação de estar fora
de um grande centro urbano é o restaurante Laguna, na Ilha da
Gigóia. O local foge completamente do tradicional, o acesso só
é possível de barquinho, e tem ainda uma agradável vista para a
lagoa. Os pratos são uma delícia, fica difícil até mesmo escolher,
mas sem dúvida um dos mais famosos é o Loló de camarão.”
Ilha da Gigóia, 34 - Barra da Tijuca, Rio de Janeiro
Passeio de bike e Quiosque Bar&Co
“Um dos meus programas preferidos é andar de bike
por aí. Adoro passear pela orla da Barra, principalmente
às tardes, e parar no quiosque Bar &Co para tomar
uma água de coco e assistir ao imperdível pôr-do-sol. O
ambiente é um charme à parte, com balanços de madeira
e grandes espreguiçadeiras para curtir a paisagem.”
Avenida Lúcio Costa - Barra da Tijuca, Rio de Janeiro
La Carioca Cevicheria
“Recomendo sempre a Cevicheria La Carioca para amigos que são
de fora do Rio, pois além de servir o melhor da culinária peruana,
tem muito a cara da cidade. Um ambiente super agradável e
descontraído, ideal para aproveitar um fim de tarde. O cardápio
tem diferentes tipos de ceviches, além dos drinques deliciosos e da
cerveja da casa bem gelada!”
Rua Garcia D’Avila, 173, Loja A – Ipanema, Rio de Janeiro
Mercado de Produtores
“Outro ambiente informal para almoçar com a família e comer
frutos do mar bem frescos é a peixaria Emporium San Pietro, dentro
do Mercado de Produtores no Uptown. O interessante é que o local
é uma peixaria e você pode comprar e levar para casa ou pedir para
preparar no local. É possível escolher entre uma grande variedade
de peixes, lagostas, ostras e camarões. grelhar."
Avenida Ayrton Senna, 5500, Bloco 12 - Barra da Tijuca, Rio de Janeiro
*JULIANA FAVORETO é Gerente de Comunicação
e Trade Marketing do Grupo Technos
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Dá o play
POR
Tecla Music
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FOTO DIVULGAÇÃO
Banda Farofa Tropikal,
do Pará
Os sons do Norte
Artistas que nos transportam para a região
de ritmos diversos
Nosso país é conhecido mundialmente pela diversidade
cultural. Somos uma nação que possui uma variedade imensa
de hábitos e costumes, onde cada região tem seus próprios
trajes, comidas, danças e músicas típicas. Com essa explosão de
misturas, que tal conhecer um pouco mais sobre os nossos
ritmos tropicais e contemporâneos?
Nessa viagem, vamos rumo à região Norte. Atravessando a
Amazônia, encontramos os mais diversos ritmos, como Lundu,
Congo, Bumba Meu Boi, Marujada, entre outros. Todos possuem
influências de percussão africana, um sopro dos estilos europeus
e uma bela pitada de tradições indígenas. São músicas que
traduzem a alegria e o colorido desse lugar, com saias rodadas,
palmas e muita malemolência, e instrumentos como tambores,
banjo, clarinetes e maracas que dão um show de cadência e
harmonia.
Remexendo no baú musical nortista, nos anos 1980, vemos
que a lambada dominou o Brasil e o grupo Kaoma tocava em
todas as rádios com seu hit
“Chorando Se Foi”. Na
década de 1990, “Tic Tic
Tac” de Carrapicho e
“Vermelho” de Fafá de
Belém (com participação
de David Assayag) levaram
as cores do Festival
Folclórico de Parintins
para o mundo e popularizaram
de vez o Boi Bumbá.
Recentemente, o que tem predominado nos streamings das
novas gerações é o Carimbó. Um gênero de dança de roda criado
no Pará, cujo nome é oriundo de um tambor artesanal, chamado
de "Curimbó". Esse som vem embalando as pistas de danças e é
até temas de novelas. Gaby Amarantos, Dona Onete, Felipe
Cordeiro e Jaloo são exemplos de nomes conhecidos dessa cena
brasileira atualmente.
Também nos encantamos com uma galera que vem
mostrando toda a versatilidade que a música brasileira pode
oferecer. Nelson D, ítalo-brasileiro nascido em Manaus, com seu
som super experimental, a paraense Luê e seu soul-pop repleto
de referências regionais, o rock manauara da República Popular,
o rap com pitada de R&B de Anna Suav, o ritmo gostoso da Farofa
Tropikal, entre tantos outros talentos que descobrimos a cada
dia. O tempero musical do Norte é mesmo especial.
Quer curtir essa viagem com a gente? Então dá o play para
ouvir os artistas citados nesta coluna na nossa playlist preparada
especialmente para cada edição. Aumente o som!
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A PLAYLIST BY TECLA
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