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MINUTO FLORESTA<br />
A indústria mais eficiente<br />
E SUSTENTÁVEL<br />
O Programa de Excelência em<br />
Pulverização é a base para uma<br />
revolução nos processos florestais<br />
G<br />
arantir os melhores resultados, com os menores<br />
custos e maiores lucros é o objetivo de<br />
toda e qualquer empresa. Pensando nisso,<br />
há 10 anos a Bayer Floresta desenvolve junto<br />
aos seus parceiros e clientes o PEP (Programa<br />
de Excelência em Pulverização). Com nome autoexplicativo,<br />
seu objetivo é fazer com que a pulverização, por exemplo,<br />
de defensivos nas mudas tenha o mais alto nível de eficácia.<br />
O PEP funciona através de uma consultoria que dura<br />
uma semana, em que uma equipe de especialistas da Bayer<br />
Floresta visita o cliente e analisa os procedimentos que<br />
podem ser melhorados para otimização da produção. Paulo<br />
Coutinho, consultor florestal do PEP, explica que o programa<br />
consiste em visitas ao campo, fornecimento de boletins<br />
técnicos, treinamentos presenciais e online, além de uma<br />
constante disponibilidade para troca de informações com os<br />
clientes e prestadores de serviços e treinamentos.<br />
Conforme citado por Coutinho, o PEP é dividido em quatro<br />
etapas:<br />
Diagnóstico: quando é realizada a coleta de informações;<br />
Recomendações: quando a equipe aponta possíveis<br />
melhorias;<br />
Relatório Final: onde são apresentados todos os dados<br />
recolhidos e as sugestões;<br />
Treinamentos e Acompanhamento: que podem ser presenciais<br />
ou virtuais.<br />
Coutinho ressalta que os processos de pulverização<br />
eram feitos quase sempre por empresas terceirizadas. Não<br />
existia uma cobrança sistemática de um padrão de qualidade<br />
para os pulverizadores, o que levava ao desperdício e<br />
baixo rendimento do trabalho. “Através das visitas no campo<br />
percebemos a necessidade de se criar um alto nível de conhecimento<br />
técnico sobre qualidade dos equipamentos e<br />
aplicações, tanto no corpo técnico das empresas florestais,<br />
como das empresas prestadoras”, ressalta Coutinho.<br />
Guilherme Christo, gerente de silvicultura da Suzano<br />
Papel e Celulose, explica que o PEP foi um espelho de boas<br />
práticas do passado trazido de volta pela Bayer Floresta com<br />
bastante sucesso e a participação no programa foi baseada<br />
em uma necessidade. “Tínhamos uma carência do ponto<br />
de vista de qualificação técnica das equipes, de condições<br />
dos equipamentos, das estruturas de campo e o programa<br />
trouxe uma visão mais técnica de tecnologia e aplicação,<br />
capacitando os profissionais, internos e terceirizados, buscando<br />
uma evolução contínua do processo de pulverização”,<br />
explica Guilherme. Ele comenta ainda, os resultados do PEP.<br />
“Houve uma redução de desperdício de produto químico,<br />
redução de doses e a diminuição em torno de 25% do uso<br />
do principal defensivo aplicado pela empresa, mantendo a<br />
mesma qualidade”, comemora o gerente de silvicultura da<br />
Suzano.<br />
“Outro resultado muito importante é a evolução da<br />
conformidade. Tínhamos no passado pontas de pulverização<br />
com gotejamento ou despadronizadas. Hoje não vemos<br />
mais isso no campo.”<br />
Para Julia Junqueira, analista de processos florestais da<br />
Veracel, além da padronização na aplicação e diminuição<br />
de gastos, o PEP trouxe outros benefícios. “Redução do impacto<br />
ambiental, evitando a necessidade de se realizar uma<br />
nova aplicação em decorrência de falhas, além do aumento<br />
do conhecimento técnico dos trabalhadores de campo em<br />
decorrência dos treinamentos”, destaca Julia.<br />
O gerente de operações florestais de silvicultura da<br />
Unidade <strong>Florestal</strong> da Suzano no Maranhão, Luís Carlos de<br />
Abreu, conta que aliar o PEP ao programa de excelência<br />
já adotado pela empresa foi chave para o sucesso. “Todas<br />
ações do nosso Programa, incluindo o PEP fundamentalmente<br />
tem contribuído para a melhoria contínua dos processos<br />
ligados à tecnologia de aplicação de herbicidas, garantindo<br />
padronizações, multiplicação do conhecimento, otimizações<br />
operacionais e finalmente reduções de custos.”<br />
Foto: divulgação<br />
50 www.referenciaflorestal.com.br