*Abril/2021 Ops Revista Biomais 44
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
PELO MUNDO<br />
P<br />
or mais que se trate de um dos menores países<br />
do mundo, Cingapura é um dos maiores<br />
emissores de dióxido de carbono per capita<br />
do planeta. Além disso, o fato de a ilha ser<br />
densamente povoada faz com que seja praticamente<br />
impossível encontrar espaço para iniciativas verdes.<br />
Como, então, buscar saídas sustentáveis para a produção<br />
de energia? A resposta está na água.<br />
Isso porque está nos planos da cidade-Estado<br />
desenvolver o maior parque solar do sudeste asiático,<br />
montado com painéis flutuantes. O objetivo é cobrir<br />
com mais de 122 painéis uma área equivalente a 45<br />
campos de futebol.<br />
“Depois de exaurir os telhados e terrenos disponíveis,<br />
que são muito escassos, o próximo grande<br />
potencial de energia renovável é, na verdade, nossa<br />
área de água”, afirmou à imprensa Jen Tan, vice-presidente<br />
sênior e chefe de energia solar do sudeste da<br />
Ásia no conglomerado Sembcorp Industries, empresa<br />
líder em energia e desenvolvimento urbano, com foco<br />
em projetos voltados a um futuro sustentável.<br />
Enquanto o projeto não sai do papel, um dos mais<br />
novos parques solares da região está sendo construído<br />
no Estreito de Jor, que separa Cingapura da<br />
Malásia, onde cerca de 13 mil painéis foram ancorados<br />
ao fundo do mar. Os aparelhos têm capacidade para<br />
produzir cinco megawatts de eletricidade - suficiente<br />
para abastecer 1,4 mil apartamentos anualmente, em<br />
média.<br />
Cingapura está passando por uma transformação<br />
no que diz respeito à sustentabilidade. Apesar de ser<br />
uma cidade conhecida por sua biofilia – a conexão<br />
30 www.REVISTABIOMAIS.com.br