ANUÁRIO BRASILEIRO DE LIVE MKT 2015
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PREFÁCIO<br />
QUER<br />
VER?<br />
por Silvana Torres, presidente da Mark Up<br />
E lá se vão 20 anos... com a bênção e a sagrada intuição<br />
de um dos papas da publicidade, Alex Periscinoto,<br />
ainda na BBDO, nos lançamos de corpo,<br />
alma e com uma boa dose de coragem em direção<br />
a uma tendência que apontava para os próximos anos:<br />
a de que o Below the Line, então o patinho feio no budget<br />
de marketing dos anunciantes, com algo em torno<br />
de 30% dos investimentos, ganharia uma força cada vez<br />
maior e passaria a ocupar um lugar relevante no planejamento<br />
estratégico de comunicação das empresas.<br />
De forma visionária, nascemos no coração de uma<br />
advertising company. E, apesar do berço esplêndido,<br />
tivemos mesmo que nos desdobrar e nos apegar firmemente<br />
à nossa crença pois, como uma startup voltada<br />
ao atendimento do trade marketing, vivemos na pele todas<br />
as dificuldades de um tempo em que o mundo era<br />
off-line e as únicas linguagens que o mercado entendia<br />
eram o corpo a corpo e a comunicação física. As ações<br />
eram mais lentas, muito mais caras e o mundo real<br />
prevalecia sobre o virtual; as plataformas digitais não<br />
existiam e os sites e as redes sociais não passavam de<br />
meras suposições. Bem remotas.<br />
Veio o novo mundo, cultivou-se a inovação. A bolha<br />
digital foi aumentando e boooom, espalhou suas infinitas<br />
partículas, impactando as audiências com<br />
a mais espantosa das velocidades, a da tecnologia.<br />
O mundo real virou o virtual. Ou o contrário, o virtual virou<br />
o real? Ou tudo isso junto, com as disciplinas<br />
do on e do off perfeitamente integradas?<br />
Como preconizava Antônio Conselheiro em sua<br />
doce loucura, “O sertão vai virar mar e o mar vai virar<br />
sertão”, e hoje, cada indivíduo tem um mar de<br />
possibilidades para não ficar em um sertão de informações,<br />
sendo capaz de interagir com as marcas<br />
em real time, de gerar conteúdos on second screen<br />
e tem na ponta dos dedos o poder da participação<br />
ativa e relevante no modo de se relacionar com os<br />
produtos, inclusive, ao vivo e em cores, se assim<br />
decidir. Definitivamente, as marcas entenderam<br />
a importância do Live Marketing para conectar-se<br />
de forma relevante com seus públicos, os desejados<br />
stakeholders.<br />
E aquela startup do já longínquo 1994, estão lembrados?<br />
Pois bem, ela foi apenas o primeiro de<br />
muitos “ups” em nossa trajetória. Acompanhando<br />
a revolução no estilo de comunicação do mercado, ao<br />
longo de 20 anos nos reinventamos constantemente.<br />
Fomos lançando novas plataformas, criando novas maneiras<br />
de alcançar e de envolver as pessoas de forma<br />
orgânica, em experiências capazes de se perpetuar na<br />
memória e de atingir mentes e corações. Completar 20<br />
anos não basta, é preciso engajar, surpreender, emocionar<br />
para conquistar... é preciso provocar a tão sonhada<br />
experiência...o brand experience!!!<br />
Nesse cenário, em 2014 fomos coroados por um parceiro<br />
internacional de olhos bem atentos nas oportunidades<br />
de ativação de marca que os megaeventos<br />
como a Copa do Mundo e as Olimpíadas trouxeram<br />
para estas terras. Após criteriosa análise do mercado<br />
brasileiro, a Jack Morton, do Grupo Interpublic, enxergou<br />
em nossas três marcas – Mark Up, High Up<br />
e Light Up a essência de uma global experience agency.<br />
O casamento foi inevitável e, como consequência dessa<br />
parceria, Mark Up & Jack Morton estão agora juntas no<br />
mesmo propósito!<br />
Reinvenção à vista! Lá vamos nós, em <strong>2015</strong>, provocar<br />
novas experiências com as marcas. O que as pessoas<br />
vão querer desse novo ano, não dá para saber com<br />
certeza. Mas com a mesma intuição que deu origem<br />
àquela startup, nossa aposta é que o Brand Experience<br />
estará envolvido nisso, seja qual for o canal.<br />
Quem viver, verá.