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A Paz tão almejada - Por: Cesar Romão - escritor - palestrante - autor de livros
publicados em mais de 50 países.
imensos que levaram a humanidade a
ter dificuldade para manter a paz no
mundo e no processo existencial individual.
Tivemos milhões de anos para lidar
com isto e dominar esta barreira que
nos impede de encontrar a Paz, porém
o ímpio de ser mais dominante que o
outro sempre vence esta batalha.
Assim acontece nas áreas religiosas,
políticas, humanas, sociais, econômicas,
familiares, entre outras.
A Paz (do latim Pax) é geralmente definida
como um estado de calma ou
tranquilidade, uma ausência de perturbações
e agitação. Derivada do latim
Pacem = Absentia Belli, pode referir-se
à ausência de violência ou guerra.
Há 2 milhões de anos, várias espécies
hominídeos se espalhavam pela África.
Algumas se pareciam muito entre si,
enquanto outras tinham características
mais marcantes.
Registros arqueológicos mostram que
quando o Homo Sapiens chegou à Europa,
ele já tinha uma variedade
bem maior de utensílios inovadores e
mortais.
Mas isso não foi a única coisa que a espécie
fazia. Ela criou algo que permitiu
superar as outras espécies na Terra:
a arte simbólica.
Portanto a questão da ausência de Paz
persegue a humanidade desde seus primórdios,
onde já tinham arte simbólica,
utensílios inovadores e utensílios
mortais, já faziam uso de recursos para
a dominância de sua classe.
Ao invés de buscarem um convívio
compartilhado e promissor atuavam
no planeta pela dominância de sua
classe.
Parece que se não formos melhores
que os outros não somos nada, se não
dominarmos os outros não podemos
existir, eis o mistério da ausência de
Paz.
Temos tantos recursos para construir a
evolução entre as pessoas, no entanto
fazemos cada vez mais coisas que as
afastam e incentivam uns contra os outros.
– Onde a Paz pode ter início, onde?
A Paz precisa ser uma decisão interna
de cada um de nós, a qual deve ter expansão
para os processos de existência
da raça humana, deve ser uma meta inviolável,
uma obsessão como meio de
coexistência.
Já é tempo de extinguir nossas origens
de dominância de classe e atuar pela
igualdade de classes em convívio pacifico,
respeitando nossas diferenças
como elas são e não fazendo delas motivos
para materializar inimigos.
Quem deseja a Paz no mundo, precisa
praticá-la dentro de si e do espaço de
vida ao qual pertence. Se assim acontecer
a utopia da Paz pode dar lugar a
realidade da Paz.
Precisamos ir de encontro a Paz, caso
contrário ela não virá até nós.
A dominância por sua classe, ainda é
notória e latente na sociedade em todos
os seus aspectos e teve acréscimos
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