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Revista Empresários Edição Junho Julho 2021 OK

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A Paz tão almejada - Por: Cesar Romão - escritor - palestrante - autor de livros

publicados em mais de 50 países.

imensos que levaram a humanidade a

ter dificuldade para manter a paz no

mundo e no processo existencial individual.

Tivemos milhões de anos para lidar

com isto e dominar esta barreira que

nos impede de encontrar a Paz, porém

o ímpio de ser mais dominante que o

outro sempre vence esta batalha.

Assim acontece nas áreas religiosas,

políticas, humanas, sociais, econômicas,

familiares, entre outras.

A Paz (do latim Pax) é geralmente definida

como um estado de calma ou

tranquilidade, uma ausência de perturbações

e agitação. Derivada do latim

Pacem = Absentia Belli, pode referir-se

à ausência de violência ou guerra.

Há 2 milhões de anos, várias espécies

hominídeos se espalhavam pela África.

Algumas se pareciam muito entre si,

enquanto outras tinham características

mais marcantes.

Registros arqueológicos mostram que

quando o Homo Sapiens chegou à Europa,

ele já tinha uma variedade

bem maior de utensílios inovadores e

mortais.

Mas isso não foi a única coisa que a espécie

fazia. Ela criou algo que permitiu

superar as outras espécies na Terra:

a arte simbólica.

Portanto a questão da ausência de Paz

persegue a humanidade desde seus primórdios,

onde já tinham arte simbólica,

utensílios inovadores e utensílios

mortais, já faziam uso de recursos para

a dominância de sua classe.

Ao invés de buscarem um convívio

compartilhado e promissor atuavam

no planeta pela dominância de sua

classe.

Parece que se não formos melhores

que os outros não somos nada, se não

dominarmos os outros não podemos

existir, eis o mistério da ausência de

Paz.

Temos tantos recursos para construir a

evolução entre as pessoas, no entanto

fazemos cada vez mais coisas que as

afastam e incentivam uns contra os outros.

– Onde a Paz pode ter início, onde?

A Paz precisa ser uma decisão interna

de cada um de nós, a qual deve ter expansão

para os processos de existência

da raça humana, deve ser uma meta inviolável,

uma obsessão como meio de

coexistência.

Já é tempo de extinguir nossas origens

de dominância de classe e atuar pela

igualdade de classes em convívio pacifico,

respeitando nossas diferenças

como elas são e não fazendo delas motivos

para materializar inimigos.

Quem deseja a Paz no mundo, precisa

praticá-la dentro de si e do espaço de

vida ao qual pertence. Se assim acontecer

a utopia da Paz pode dar lugar a

realidade da Paz.

Precisamos ir de encontro a Paz, caso

contrário ela não virá até nós.

A dominância por sua classe, ainda é

notória e latente na sociedade em todos

os seus aspectos e teve acréscimos

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