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NOTAS<br />

COMPLEXO EÓLICO<br />

A Statkraft, empresa global de energia, está pronta<br />

para começar a construção do projeto eólico Morro do<br />

Cruzeiro no nordeste do Brasil, após fechamento do contrato<br />

de fornecimento de turbinas com a fabricante alemã<br />

de turbinas eólicas Nordex. O Morro do Cruzeiro é um<br />

complexo eólico greenfield localizado perto dos ativos de<br />

energia eólica da Statkraft, já existentes, na Bahia. O complexo<br />

será composto por dois projetos eólicos, com 14<br />

turbinas e capacidade instalada de 79,8 MW (Megawatts).<br />

Dadas as excelentes condições de vento na região, o<br />

complexo vai gerar 386 GWh (Gigawatts/hora) de energia<br />

renovável por ano, o suficiente para abastecer mais de<br />

190 mil residências. O complexo está sendo implementado<br />

conforme rígidos processos de licenciamento e<br />

monitoramento ambiental e social. Tem áreas fundiárias<br />

asseguradas em regiões sem reassentamento, baixos<br />

impactos ambientais e sem impactos para as espécies incluídas na lista vermelha da IUCN (União Internacional para a Conservação<br />

da Natureza, na sigla em inglês). A Statkraft também realizará atividades de RSC (Responsabilidade Social Corporativa) nas<br />

comunidades próximas, com foco em melhorias nos setores de educação e de infraestrutura. A construção começa em junho<br />

de 2022, com conclusão prevista para o início de 2024. A estimativa é que as primeiras turbinas eólicas comecem a operar em<br />

outubro de 2023. O complexo utilizará as turbinas eólicas Nordex 163/5,7 MW, as maiores usadas pela Statkraft até o momento.<br />

Com um diâmetro de 163m (metros), os rotores cobrirão uma área equivalente a aproximadamente de três campos de futebol.<br />

Foto: divulgação<br />

Foto: divulgação<br />

MERCADO DE<br />

CURTO PRAZO<br />

A CCEE (Câmara de Comercialização de Energia<br />

Elétrica) finalizou no início de janeiro as operações<br />

financeiras do MCP (Mercado de Curto Prazo), referentes<br />

a novembro de 2021. O processo manteve<br />

os padrões históricos de movimentação, liquidando<br />

R$ 4,1 bilhões dos R$ 5,2 bilhões contabilizados.<br />

“Os pagamentos efetuados nesta liquidação<br />

mostram, mais uma vez, a solidez do sistema<br />

elétrico brasileiro. Até o momento, as operações financeiras<br />

do MCP seguem o cronograma habitual,<br />

preservando a dinâmica e a liquidez do mercado”,<br />

avalia Rui Altieri, presidente do Conselho de Administração<br />

da CCEE. Do valor não pago em novembro,<br />

R$ 1,1 bilhão ainda está relacionado às liminares contra o pagamento do risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês) no mercado<br />

livre. Outros R$ 36,6 milhões correspondem a parcelamentos do processo de repactuação e apenas R$ 4,6 milhões referem-se à<br />

inadimplência. Os agentes que possuem decisões judiciais vigentes para não participarem do rateio da inadimplência advindas das<br />

liminares perceberam adimplência de 98,5%. Aqueles que seguem amparados por decisões que impõem o pagamento proporcional,<br />

verificaram uma adimplência de 61,1%. Os credores que não possuem liminares receberam cerca de 26,6% de seus créditos.<br />

10 www.REVISTABIOMAIS.com.br

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