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Flávio Lourenço<br />
esbarraria com a porta interna. E ali já havia outro passadiço<br />
para jogar flechas e pedras sobre quem atravessava.<br />
Ademais, a certa altura, havia também um patamar<br />
de onde, quando o adversário passava, descia uma<br />
grade e ele ficava encurralado, impossibilitando-o de<br />
voltar para trás. E aí levava uma pancadaria grossa.<br />
Nesses aspectos se traduz o senso de defesa que eles possuíam.<br />
Tudo tático, entretanto, que maravilha! Quando o<br />
defensor da cidade jogava uma flecha da parte superior, escondia-se<br />
atrás de uma dessas ameias para não ser atingido<br />
pelo invasor que respondia de baixo com outra flecha.<br />
Ao perceber que o de baixo estava desprotegido, lá vinha<br />
outra flechada de cima. Nas torres antigas havia seteiras<br />
por onde também podiam jogar projéteis sobre o agressor.<br />
De maneira que era árduo agredir uma cidade assim.<br />
Em outra fotografia vê-se uma bonita vegetação, o chão<br />
está bem cuidado, o canteiro realça a beleza da muralha,<br />
e há até um pequeno monumento acrescentado no século<br />
passado ou neste século. Não podia faltar o poste de<br />
iluminação pública. Mas como ele é bonitinho em comparação<br />
com esses pontos “dinossáuricos” que estão sendo<br />
instalados hoje em dia com luz de mercúrio. Ali não. Como<br />
é bem proporcionado; é quase um escrínio dentro do<br />
qual ainda se encontra, talvez, iluminação a gás.<br />
Há também um edifício que mais parece uma fortificação<br />
central do que uma igreja, com as suas torres pontudas,<br />
e o alto das torres formando uma massa de defesa.<br />
Quando essas torres e muralhas eram forçadas, toda<br />
a população se aninhava ali, e do outro lado continuava<br />
a batalha à espera dos aliados que eram chamados<br />
Flávio Aliança<br />
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