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Na DRI temos um
programa que nomeamos
de “MelhoDRIas” onde
estabelecemos desde
o início o caminho
a percorrer para
a modernização de
meios informáticos no
processo de transição
digital da Administração
Pública
mundo físico transporta-se para o virtual e
a Madeira como qualquer outra parte do
mundo não está isenta deste tipo de crimes.
Quando falamos de crimes informáticos,
quais são os mais relevantes?
- São todos relevantes pois no mundo ciber
tudo está conectado. É como uma rede que
se tece, todos os incidentes, por mais pequenos
e insignificantes que pareçam podem
ser o início de algo mais, porém, os de maior
impacto e que causam mais danos são os
ataques a infraestruturas críticas como serviços
de saúde, proteção civil, transportes,
telecomunicações, etc.
A direção regional de Informática, departamento
do qual é diretora, que trabalho
desenvolve e que tipo de apoios presta?
- A única forma de trabalhar nesta área é em
rede, o moto “juntos somos mais fortes” é a
única forma de ter algum sistema de defesa
nesta área. Há várias vertentes neste tipo
de trabalho, as que fazemos com as autoridades
e parcerias e as que fazemos com
as instituições e segurança do cidadão em
geral. É um trabalho que vai desde ações
de prevenção e sensibilização, passando
pela identificação de vulnerabilidades e monitorização,
ao apoio em gestão de crise e
cumprimento de obrigatoriedades, ao processo
de recuperação de “normalidade” e
colaboração com investigação forense. De
uma forma geral, a Direção Regional de
Informática (DRI) é a entidade do governo
com a missão de superintender a política regional
para a área das tecnologias de informação
e comunicação, assim como apoiar a
definição estratégica da transição digital da
administração publica regional e o seu cumprimento.
A DRI presta um serviço transversal
nas áreas de Tecnologia de Informação e
Comunicação (TIC) a todas as orgânicas da
Administração Pública. Dividimos o nosso
apoio em 4 pilares de engenharia estruturantes:
Serviços de Cibersegurança, Serviços
de Inovação e Transição Digital, Serviços de
Operacionalidade de Tecnologias de Informação
e Comunicação e Serviços de Apoio
e Coordenação integrados.
Como é que estamos no que diz respeito
aos meios informáticos da Administração
Pública regional?
- Na DRI temos um programa que nomeamos
de “MelhoDRIas” onde estabelecemos
desde o início o caminho a percorrer para
a modernização de meios informáticos no
processo de transição digital da Administração
Pública, tanto em relação a equipamentos
como a infraestruturas, processos,
formação digital e soluções tecnológicas
avançadas. É um caminho que se faz andando
mas estamos a acautelar a maior parte
dos setores de uma forma integrada, organizada
e prioritária.
Qual é o principal desafio da sua direção?
- Desafios é o que não falta, o que de certa
forma traz um “gostinho” de adrenalina
aos serviços. Quando iniciei este percurso,
começo sempre do ponto 0, portanto tudo
que façamos é para superar um desafio,
ponto por ponto, um passo de cada vez, mas
o desafio mais recente é certamente a coordenação
técnica do Plano de Recuperação e
Resiliência.
Os serviços do Governo Regional podem
ser alvo de ataques informáticos. Isto já
aconteceu em algum departamento?
- Hoje em dia qualquer serviço, empresa,
orgânica, entidade ou cidadão pode ser alvo
de ataques informáticos, tanto diretamente
ou indiretamente por “rede” de ataque. Ninguém
e nada está completamente seguro.
Trabalhamos todos os dias para protegermos
e defendermos os serviços do Governo
Regional porém não estamos imunes.
Quais os cuidados que devemos ter no
manuseamento dos meios digitais e na
navegação online?
- Sendo um dos principais riscos na internet
o comportamento humano, a regra geral e
mais simples de lembrar é de proteger os
nossos bens digitais como protegemos os
físicos pois os conceitos de segurança são
semelhantes. Por exemplo, tal como não
partilhamos a chave de casa, também não
devemos partilhar as nossas passwords com
ninguém. Da mesma forma que guardamos
os nossos pertences no bolso ou na mala
para dificultar o seu acesso a terceiros, devemos
também dificultar o acesso das nossas
passwords, dados e contas online garantindo
a sua segurança com medidas práticas
no dia a dia que incluem desde atualizarmos
o software nos nossos equipamentos para
as mais recentes versões, a termos cuidado
de quem está ao nosso redor quando inse-
saber março 2022
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