Condominium_42Web

gente que cuida
Não basta ser mãe,
tem que trabalhar
Fotos: CONDOMINIUM e divulgação
Por Fabiano Rossi Jr.
FAZENDO UMA PARÓDIA COM
O SLOGAN DE UMA MARCA DE
REMÉDIO ANALGÉSICO QUE
REDUZ A DOR, A HISTÓRIA
DE VIDA DA ZELADORA
PERSONAGEM DO MÊS
COMBINA PERFEITAMENTE
COM A FRASE
E
unice Cristina Barreto, começou a trabalhar
bem cedo, aos 10 anos ajudando
os pais a atender o pequeno comércio
do bairro onde morava. Ainda na vida adolescente,
começou a trabalhar no Detran (PR), e
por lá ficou por 5 anos. Já adulta, casou-se e
teve duas filhas em pouco espaço de tempo,
não conseguindo mais ajustar a labuta de
atendente no Detran, com a vida de mãe. Foi
aí que surgiu o trabalho de zeladoria e Eunice
não quis mais saber de outro ofício. “Estou há
mais de 20 anos trabalhando como zeladora e
gosto do que faço. Criei minhas filhas e tenho
orgulho do meu trabalho”, conta a zeladora.
Nice, como gosta de ser chamada, sem dona
e muito menos senhora, está em seu novo
emprego em um condomínio há pouco mais
de 1 ano e meio e enaltece a relação que tem
com os condôminos. “O meu relacionamento
com os moradores e com o síndico sempre
foi muito bom e agradável, me dou bem com
todo mundo. Já recebi muita ajuda aqui como
roupas, calçados, comidas, coisas para casa.
Todos são muito educados”, realça Eunice a
convivência diária.
Sobre a rotina Eunice revela ser bem puxada.
Acorda às 5h (horas) da manhã e pega o
ônibus no Alto Boqueirão para chegar no condomínio
que fica no bairro Portão, às 8h. Limpa
as cinco torres, a portaria, o salão de festas
e sai às 17h. “Quando vejo, já deu o horário”,
brinca Eunice em relação à rotina. Para ela, o
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