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QUANDO PRODUZIMOS<br />
ALGO EM PARCERIA COM A<br />
SECRETARIA DE CULTURA DE<br />
CURITIBA A MÍDIA FINAL,<br />
POR VIA DE REGRA, DEVE SER<br />
UM CD, MAS É UMA MÍDIA<br />
QUE JÁ CAIU EM DESUSO E<br />
PRECISAVA DE UMA SAÍDA<br />
PARA DIVULGAR O TRABALHO,<br />
POR ISSO O PENDRIVE<br />
divulgar o trabalho. Por isso optei pelo<br />
pendrive”, descreveu Ricardo.<br />
O dispositivo vem com aproximadamente<br />
250 músicas, todas catalogadas<br />
com detalhes sobre data da gravação,<br />
artistas envolvidos e ficha técnica<br />
completa de cada música. “Para quem<br />
gosta e valoriza a música paranaense, é<br />
uma oportunidade única para conhecer<br />
e valorizar o trabalho de dezenas de artistas<br />
envolvidos”, enaltece Ricardo.<br />
SAMBA DO COMPOSITOR<br />
PARANAENSE<br />
O projeto Samba do Compositor Paranense<br />
é um projeto criado em 2010, o<br />
projeto busca fomentar o ritmo através<br />
da realização de rodas de samba gratuitas,<br />
com a distribuição de cadernos<br />
com as letras das músicas interpretadas.<br />
Ricardo comenta que o samba<br />
paranaense tem uma história muito<br />
longa e rica, que se desenvolveu na<br />
região central da cidade. “Onde é hoje<br />
o estádio do Paraná Clube, no bairro do<br />
Capanema, tinha o clube Ferroviário, de<br />
onde chegavam pessoas de vários lugares<br />
do Brasil e essa influência externa<br />
ajudou a fundar o samba paranaense”,<br />
conta Ricardo.<br />
Historicamente, a primeira escola<br />
de samba de Curitiba é mais antiga<br />
que a Império Serrano, que hoje é uma<br />
gigante do carnaval carioca. O artista<br />
relata que parte do trabalho é ajudar<br />
no fomento e na divulgação do samba<br />
na cidade. “Temos grupos de pesquisa,<br />
artistas muito dedicados e de vários Estados<br />
que demonstram muito orgulho<br />
do trabalho que realizam e ajudam a<br />
fortalecer o samba, além do Rio de Janeiro<br />
e São Paulo”, aponta Ricardo.<br />
O artista brinca que o samba paranaense<br />
tem características próprias,<br />
diferente de outros lugares em que o<br />
estilo é produzido. “Fazemos samba<br />
sobre o que vivemos, nossa realidade e<br />
com nosso sotaque. Não conseguimos<br />
cantar sobre praia e calor como os<br />
amigos cariocas. Por outro lado, compomos<br />
samba sobre o frio curitibano”,<br />
brinca Ricardo.<br />
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