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ENTREVISTA
ções. Neste mandato almejamos desenvolver e apresentar mais
benefícios para os associados, e trazer mais empresas. É um
desafio grande e é uma missão à frente da FLORESTAR. Sobre os
benefícios, o primordial é a legitimidade na representação. Ter
um porta-voz setorial, alguém que faça uma defesa do setor de
maneira isenta junto às autoridades públicas. E as empresas, unidas,
conseguem mais benefícios quando andam juntas. É como
uma floresta: quando fragmentada tem menor valor do que uma
floresta onde há um maciço, um bloco único. Então, um setor
mais unido vai levar uma mensagem melhor, uma mensagem
mais forte às autoridades, aos stakeholders. Essa é a missão preponderante,
trazer mais associados e falar em uma só voz.
>> Quais principais focos de ação da associação?
A associação é constituída por empresas que atuam de alguma
forma na produção de árvores plantadas. Ela trabalha para mobilizar
os stakeholders, agentes públicos, econômicos e todos os
recursos possíveis para garantir o desenvolvimento do setor no
Estado. Nosso objetivo principal é congregar, promover e defender
os interesses coletivos dos associados, com a finalidade do
desenvolvimento do manejo florestal sustentável.
>> Pode explicar um pouco melhor as representações da FLO-
RESTAR dentro de outras associações e também de órgãos do
poder público?
A FLORESTAR, como toda associação que representa um determinado
setor, principalmente um setor forte como é o de
florestas plantadas, tem relações baseadas no diálogo, no relacionamento.
Precisamos construir bons relacionamentos, saber
onde estamos inseridos e neste contexto trocar e disseminar
conhecimento em um movimento que chamamos de multistakeholder
ou multissetorial. Já fazemos parte, por exemplo, da IBÁ
(Indústria Brasileira de Árvores), a qual somos associados. A IBÁ
promove uma integração com todas as associações de florestas
plantadas do Brasil. Isso permite estarmos alinhados e conectados
com todos os agentes do setor no país, que representam
suas respectivas associações. Esta oportunidade é muito boa e
importante porque traz visibilidade. É um espaço para troca de
experiências e a gente pode contar um pouco sobre o que estamos
fazendo em São Paulo.
>> O que a associação pode fazer para melhorar a imagem do
setor perante a sociedade, especialmente com o público leigo?
Temos diversos objetivos, dentre eles queremos ampliar o conhecimento
sobre os benefícios da atividade e o reconhecimento
da associação com todas as instituições e entidades públicas do
governo do Estado, assim como nos municípios onde as empresas
atuam, nas câmaras legislativas. Há muitos mitos com relação
ao tema: floresta plantada. Precisamos construir a imagem real,
apresentar a imagem legítima, de que o setor tem muito mais
contribuições de conservação e preservação ambiental que
qualquer outro, e mitigar as impressões com relação a impactos
míticos, que são colocados neste sentido. Nosso objetivo é
conseguir ampliar o engajamento e a interface da associação em
várias frentes, estadual e, principalmente, em âmbito local, mas
em nome de todo o setor produtivo.
FLORESTAR. As to benefits, the primary is legitimacy in representation.
To have a sector spokesman, someone who can make a
non-unilateral defense of the Sector with public authorities. And
companies, united, get more benefits when they work together.
It is like a forest: when fragmented, it has less value than a forest
where there is a single massive block. So, a more united sector
can give the authorities and stakeholders a stronger message.
That is the predominant mission, attracting more members and
speaking with one voice.
What are the main focuses of the Association’s actions?
The Association consists of companies that operate in some way
in the production of planted trees. It mobilizes stakeholders, public
agents, and all possible economic resources to ensure the Sector’s
development in the State. Our main objective is to unite, promote,
and defend the members’ collective interests, to develop sustainable
forest management.
Can you explain a little better the representations of FLORESTAR
within other associations and government agencies?
FLORESTAR, like any association representing a particular sector,
especially a strong sector such as planted forests, has relationships
based on dialogue and relationship. We need to build good
relationships, know where we are inserted, and, in this context,
exchange and disseminate knowledge in a movement that we call
multistakeholder or multisectoral. We are already part, for example,
of the Brazilian Tree Industry (IBÁ), with which we are a member.
IBÁ promotes integration with all planted forest associations
in Brazil. This allows us to be aligned and connected with all the
agents of the Sector in the Country, who represent their respective
associations. This is important because it provides visibility. It is a
space for exchanging experiences, and we can explain more about
what we are doing in São Paulo.
What can the Association do to improve the Sector’s image visa-vis
society, especially with the lay public?
We have several objectives, and among them, we want to expand
the knowledge about the benefits of the activity and the recognition
of the Association with all institutions and public entities
of the State government, as well as with the municipalities and
legislative chambers where the companies operate. There are
many myths regarding planted forests. We need to build the actual
image, present the legitimate image that the Sector contributes
more to conservation and environmental preservation than any
other, and mitigate the impressions with respect to mythical impacts,
which are prevalent in this sense. Our goal is to expand the
engagement and interface of the Association on several fronts,
State and, mainly, at the local level, but on behalf of the entire
productive sector.
How does the Association deal with ESG?
ESG is a cross-cutting agenda that reaches all sectors. In the Forest-based
Sector, perhaps, it is one of the most important agendas
that benefit energy, water consumption, and carbon emissions.
And even the multiple use of the forest. For example, honey
production in planted forest areas is several tons. See how much
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