A Profecia de Thiaoouba
Revelações fantásticas sobre: o nosso propósito de vida na Terra, Deus, Eu-Superior, reincarnação, levitação, invisibilidade, vida após a morte, a grande pirâmide, triângulo das bermudas, universo paralelo, meditação, espiritualidade, segredos antiguidade e muito mais.
Revelações fantásticas sobre: o nosso propósito de vida na Terra, Deus, Eu-Superior, reincarnação, levitação, invisibilidade, vida após a morte, a grande pirâmide, triângulo das bermudas, universo paralelo, meditação, espiritualidade, segredos antiguidade e muito mais.
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Regressando a “casa” 159
Ela saiu. Pobre Lina. Certamente que não tinha sido fácil para ela, nestes
últimos meses. Como é que teria sido para ela? Ela acordou uma manhã e
encontrou-me estirado no sofá, mortalmente pálido, com dificuldade em
respirar e querendo desesperadamente dormir. Perguntei-lhe se ela tinha
visto a minha nota.
“Sim,” disse ela, “mas onde é que estiveste?”
“Eu sei que irás achar isto difícil de acreditar, mas fui levado por extraterrestres
que me levaram até ao seu planeta.
Eu irei contar-te tudo, mas por agora, por favor, deixa-me apenas dormir
o mais possível. Agora vou para a cama - apenas me deitei aqui para não te
acordar.”
“O teu cansaço não é, suponho, devido a outras razões?” O seu tom
de voz trazia um travo agridoce e eu podia sentir a sua preocupação. No
entanto, ela deixou-me dormir e passaram-se umas boas trinta e seis horas
até eu abrir os olhos. Acordei, encontrando Lina inclinada sobre mim, com
aquele ar ansioso de quem olha alguém gravemente doente.
“Como é que estás?” perguntou ela. “Estava quase a chamar o médico.
Eu não te conhecia a dormir durante tanto tempo sem te mexeres uma única
vez - e no entanto tu estiveste a sonhar e a falar alto durante o sono. Quem é
o “Arki” ou “Aki” que mencionaste? E “Thao”? Podes-me dizer?
Sorri para ela e beijei-a. “Vou contar-te tudo.” Ocorreu-me então,
que milhares de maridos e esposas devem dizer esta mesma frase, sem ter
qualquer intenção de explicar “tudo”. Desejei ter dito algo um pouco menos
vulgar e comum.
“Sim, estou a ouvir.”
“Bom, e tu deves ouvir com cuidado, pois o que tenho a dizer é sério
- muito sério. Mas não quero contar a mesma história duas vezes. Chama o
nosso filho, assim poderei contar-vos ao mesmo tempo.”
Três horas mais tarde, tinha acabado de relatar a extraordinária aventura
que tivera. Lina, que é o membro da família menos crédulo nestes assuntos,
tinha detectado, por certas expressões e entoações da minha voz, que algo
de verdadeiramente sério me tinha sucedido. Quando se vivem vinte e sete
anos com a mesma pessoa, certas coisas não podem ser mal entendidas.
Eu fui assediado de perguntas, especialmente pelo meu filho, pois ele
sempre tinha acreditado na existência de outros planetas habitados por seres
inteligentes.
“Tens provas?” perguntou Lina. Lembrei-me das palavras de Thao
- “Eles procuram provas, Michel, e sempre mais provas.” Fiquei um pouco
desapontado que a questão viesse da minha própria mulher.
“Não, nenhuma, mas quando leres o livro que vou escrever, irás saber
que digo a verdade. Tu não terás de “acreditar” - tu irás saber.”
“Consegues-me imaginar a dizer às minhas amigas: “O meu marido
acabou de regressar do planeta Thiaoouba”?”