A Profecia de Thiaoouba
Revelações fantásticas sobre: o nosso propósito de vida na Terra, Deus, Eu-Superior, reincarnação, levitação, invisibilidade, vida após a morte, a grande pirâmide, triângulo das bermudas, universo paralelo, meditação, espiritualidade, segredos antiguidade e muito mais.
Revelações fantásticas sobre: o nosso propósito de vida na Terra, Deus, Eu-Superior, reincarnação, levitação, invisibilidade, vida após a morte, a grande pirâmide, triângulo das bermudas, universo paralelo, meditação, espiritualidade, segredos antiguidade e muito mais.
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Destruição atómica 27
Perguntava-me se Thiaoouba era povoado apenas por mulheres...
quais amazonas espaciais. Sorri perante a imagem. Sempre tinha preferido
a companhia de mulheres à dos homens: era um pensamento bastante
agradável!
A minha questão a Thao foi directa. “Vocês são de um planeta povoado
apenas por mulheres?”
Ela olhou-me com aparente surpresa, e então o seu rosto iluminou-se
divertidamente. Eu estava um pouco preocupado. Teria dito algo de estúpido?
Ela tomou-me pelo ombro e pediu-me que a seguisse. Deixamos a sala de
controlo e entramos imediatamente num quarto mais pequeno (chamado
Haalis) que tinha um ambiente bastante relaxante. Thao explicou-me que
naquele quarto não seríamos interrompidos, uma vez que os seus ocupantes
tinham adquirido, pela sua presença, o direito à absoluta privacidade. Ela
convidou-me a escolher um dos assentos que mobilavam o quarto.
Alguns eram como camas, outros como cadeiras de braços, outros
pareciam redes de dormir, enquanto outros ainda, se pareciam com bancos de
encosto reclináveis. Teria sido difícil encontrar um deles que não se ajustasse
às minhas necessidades.
Uma vez confortavelmente instalado numa espécie de cadeira de braços,
com Thao à minha frente, vi o seu rosto ficar novamente mais sério. Ela
começou a falar.
“Michel, não há mulheres a bordo desta nave...”
Eu teria acreditado nela mais prontamente se me tivesse dito que eu
não estava numa nave espacial mas sim no deserto Australiano. Vendo a
expressão de incredulidade no meu rosto, ela disse mais, “nem tão pouco há
homens.” Com isto, a minha confusão foi total.
“Mas,” balbuciei, “vocês são - o quê? Robôs apenas?”
“Não, penso que não compreendeste. Numa palavra, Michel, somos
hermafroditas. Tu, claro que sabes o que é um hermafrodita?”
Acenei afirmativamente, deveras confundido, e então perguntei, “O teu
planeta é todo habitado por hermafroditas?”
“Sim.”
“E no entanto os vosso rostos e maneirismos, são mais femininos do que
masculinos.”
“De facto, assim pode parecer, mas acredita quando te digo que não
somos mulheres, mas sim hermafroditas. A nossa raça foi sempre assim.”
“Tenho de confessar que tudo isto é muito confuso. Irei ter muita
dificuldade em pensar em ti como um “ele”, em vez duma “ela”, que é o que
sempre fiz desde que estou contigo.”
“Não tens nada que imaginar, meu caro. Nós somos simplesmente o que
somos: seres humanos de outro planeta vivendo num mundo diferente do
teu. Eu consigo compreender que gostasses de nos definir como tendo um
sexo ou outro, porque pensas como um Terrestre e um Francês. Talvez, por
uma vez, possas fazer uso do género neutro e penses em nós como “aquilo”.
Eu sorri perante a sugestão, mas continuei a sentir-me desorientado. Apenas
alguns momentos antes, julgava-me entre amazonas.