A Profecia de Thiaoouba
Revelações fantásticas sobre: o nosso propósito de vida na Terra, Deus, Eu-Superior, reincarnação, levitação, invisibilidade, vida após a morte, a grande pirâmide, triângulo das bermudas, universo paralelo, meditação, espiritualidade, segredos antiguidade e muito mais.
Revelações fantásticas sobre: o nosso propósito de vida na Terra, Deus, Eu-Superior, reincarnação, levitação, invisibilidade, vida após a morte, a grande pirâmide, triângulo das bermudas, universo paralelo, meditação, espiritualidade, segredos antiguidade e muito mais.
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84 A Profecia de Thiaoouba
coqueiros. “O cenário de fundo deste panorama era fornecido pelo azul do
oceano. Gastamos o dia todo a visitar a ilha e descrevi-o no meu diário como
tendo sido um dia inteiro de embriaguez para os meus olhos. Eu estava, de
facto, intoxicado pela beleza à minha volta; e no entanto, admito que tudo
aquilo não é nada comparado com a beleza aqui no teu planeta.”
Thao tinha ouvido a minha descrição com notado interesse, sorrindo
todo o tempo. Ela colocou a mão na minha testa e disse, “ Agora descansa,
Michel. Mais tarde vais-te sentir melhor e serás capaz de vir comigo.”
Adormeci imediatamente e dormi tranquilamente, sem sonhar, penso
que por 24 horas. Quando acordei, senti-me fresco e repousado.
Thao estava lá, com Latoli e Biastra que se lhe tinham juntado.
Elas tinham readquirido o seu tamanho normal e comentei este facto de
imediato.
“É necessário pouco tempo para essa metamorfose, Michel,” explicou
Biastra, “mas isso não é importante. Hoje, vamos-te mostrar um pouco do
nosso país e apresentar-te a algumas pessoas muito interessantes.” Latoli
aproximou-se de mim e tocou o meu ombro com os seus dedos, exactamente
onde Thao me tinha magoado. Instantaneamente a dor desapareceu e senti
arrepios de bem-estar a correrem pelo meu corpo todo. Ela devolveu o meu
sorriso e deu-me a minha nova máscara.
Ainda senti que tinha de semicerrar os olhos perante a luz lá fora.
Thao fez-me um gesto, indicando-me que devia subir para o Lativok que é
como era chamada a nossa plataforma voadora. As outras escolheram voar
independentemente, pairando à volta do nosso veículo, como se estivessem
a jogar um jogo - e sem dúvida que o estavam a fazer. Neste planeta, os
habitantes pareciam perpetuamente felizes; os únicos que me tinham
parecido mais sérios - de facto, até um pouco severos, apesar do seu ar
benevolente - tinham sido os sete Thaori 30 .
Voamos a grande velocidade, vários metros acima da água e, apesar da
minha curiosidade ser constantemente estimulada, tinha de fechar os olhos
com frequência para lhes permitir “recuperar” da luminosidade.
Ainda assim, deu-me a impressão de que me iria habituar a ela…
Questionava-me sobre como iria lidar se ocorresse a Thao dar-me uma
máscara que permitisse que setenta porcento da luz penetrasse - ou ainda
mais?
Aproximamo-nos rapidamente da costa do continente, onde as ondas
rebentavam sobre rochas de verde, preto, laranja e ouro. A iridescência da
água, indo de encontro às rochas e debaixo dos raios perpendiculares do
sol do meio-dia, criava um efeito memoravelmente encantador. Formava-se
uma faixa de luz e cor, cem vezes mais cristalina do que um arco-íris na Terra.
Elevamo-nos a uma altitude de cerca de 200 metros e prosseguimos a viagem
sobre o continente.
Thao levou-nos a voar sobre uma planície onde se podia ver animais de