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Jornal Cocamar Setembro 2023

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SUSTENTÁVEL<br />

Papel do <strong>Jornal</strong> <strong>Cocamar</strong> tem selo FSC®<br />

A certificação, que atesta a origem da matéria-prima florestal usada, é a mais reconhecida<br />

em todo o mundo, presente em mais de 75 países e em todos os continentes<br />

Desde julho o <strong>Jornal</strong><br />

<strong>Cocamar</strong> passou a<br />

ser impresso em papel<br />

com certificado<br />

FSC® - Forest Stewardship<br />

Council (Conselho de Manejo Florestal),<br />

uma ferramenta voluntária<br />

que atesta a origem da matéria-prima<br />

florestal utilizada na<br />

impressão do jornal, pois a certificação<br />

exige a rastreabilidade<br />

desde sua colheita até a comercialização<br />

do produto acabado,<br />

diferenciando o produto de outros<br />

similares e agregando valor.<br />

RECONHECIMENTO - A certificação<br />

FSC® funciona como um<br />

meio de reconhecer empresas<br />

que atuam em respeito ao meio<br />

ambiente e ao princípio da sustentabilidade,<br />

contribuindo para<br />

uma produção florestal controlada<br />

e responsável. Esse reconhecimento<br />

é apresentado ao<br />

mercado por meio do selo, e os<br />

consumidores podem identificar<br />

as empresas que contribuem para<br />

a proteção dos recursos naturais.<br />

PROTEÇÃO - O FSC® é hoje o<br />

selo verde mais reconhecido em<br />

todo o mundo, com presença em<br />

mais de 75 países e em todos os<br />

continentes. O selo exige que o<br />

uso de uma área verde seja feito<br />

com respeito a todas as leis vigentes,<br />

de modo que a extração<br />

de matérias primas cause o mínimo<br />

impacto ambiental permitindo<br />

sua renovação, permanência<br />

e proteção.<br />

MANEJO FLORESTAL - Através<br />

da conquista do selo, a Grafinorte<br />

S.A, onde é impresso o jornal, e o<br />

<strong>Jornal</strong> <strong>Cocamar</strong> passam a seguir<br />

o objetivo do FSC®, que é o de<br />

promover o manejo das florestas<br />

do mundo de forma ambientalmente<br />

correta, socialmente justa<br />

e economicamente viável. Isso é<br />

feito através do estabelecimento<br />

de um padrão mundial de princípios<br />

de Manejo Florestal amplamente<br />

reconhecido e respeitado.<br />

IMPACTO - O manejo florestal<br />

certificado FSC® já produz impactos<br />

positivos na conservação da<br />

cobertura vegetal e, dessa forma,<br />

na manutenção e restauração de<br />

serviços ecossistêmicos, contribuindo<br />

para o manejo florestal<br />

responsável nos esforços para<br />

conter as mudanças climáticas.<br />

CERTIFICAÇÃO - Dessa forma,<br />

por meio da certificação da Grafinorte,<br />

o <strong>Jornal</strong> <strong>Cocamar</strong> contribui<br />

para melhorar o manejo florestal<br />

em todo mundo, utilizando as<br />

melhores práticas sociais e ambientais.<br />

O manejo responsável<br />

respeita o ciclo natural da floresta<br />

e causa o menor impacto possível,<br />

permitindo sua renovação e<br />

permanência.<br />

EFICIENTE - Em áreas certificadas,<br />

por exemplo, o número de<br />

outras árvores danificadas para<br />

cada árvore derrubada é muito<br />

menor do que em locais de extração<br />

convencional. Além disso,<br />

nesses lugares há um melhor<br />

planejamento na construção de<br />

estradas e diminuição no uso de<br />

agrotóxicos, o que também<br />

ajuda a manter a saúde das florestas.<br />

O manejo florestal certificado<br />

FSC® pode ser ainda mais<br />

eficiente na conservação da biodiversidade<br />

do que áreas de proteção<br />

sob pouca fiscalização,<br />

mais sujeitas a atividades ilegais,<br />

como desmatamento, mineração<br />

e queimadas.<br />

Fonte: info.fsc.org<br />

2 | J o r n a l C o c a m a r


PALAVRA DO PRESIDENTE<br />

Os votos de uma<br />

safra abençoada<br />

O produtor deve fazer tudo o que estiver ao seu alcance no sentido de maximizar os<br />

resultados, contando com a adequada orientação técnica prestada pela cooperativa<br />

Oinício de uma nova safra<br />

de verão (ciclo <strong>2023</strong>/24)<br />

representa uma virada de<br />

página para os produtores<br />

e, como todos sabem, a realidade<br />

com a qual se deparam no momento<br />

é muito diferente na comparação<br />

com a que viveram nos últimos anos,<br />

quando as cotações das principais<br />

commodities agrícolas atingiram níveis<br />

historicamente elevados para os<br />

padrões do mercado.<br />

Com isso, o planejamento bem conduzido<br />

e uma cuidadosa gestão dos<br />

negócios acabam ficando ainda mais<br />

importantes para o êxito da atividade.<br />

Nesses períodos, o cooperativismo<br />

demonstra toda a sua relevância ao<br />

possibilitar que, por meio da união, os<br />

cooperados, mesmo os de pequeno<br />

porte, se mantenham competitivos,<br />

uma vez que com a força da cooperativa,<br />

podemos fornecer insumos dentro<br />

de boas relações de troca, minimizando<br />

o efeito da redução do<br />

valor do grão.<br />

A <strong>Cocamar</strong>, cabe ressaltar, nunca<br />

deixa em segundo plano as atividades<br />

voltadas a incentivar os cooperados<br />

para que sejam cada vez mais<br />

eficientes, de forma a obterem um<br />

crescimento sustentável por meio da<br />

elevação de seus níveis de produtividade<br />

– o que somente é possível com<br />

a incorporação de novos conhecimentos<br />

e tecnologias.<br />

Para isso, no momento em que nos<br />

aproximamos da semeadura de uma<br />

nova safra, necessário que o cooperado<br />

faça todo o possível para extrair<br />

o máximo potencial produtivo de sua<br />

lavoura, realizando os investimentos<br />

recomendados pelos técnicos da<br />

cooperativa e um minucioso acompanhamento<br />

das suas áreas, aproveitando<br />

um ano que promete ser de<br />

chuvas muito favoráveis ao desenvolvimento<br />

da soja, graças aos efeitos<br />

do El Niño.<br />

Mesmo com preços inferiores aos<br />

praticados nos últimos anos, a soja<br />

continua sendo uma cultura remuneradora,<br />

especialmente porque os custos<br />

de produção, da mesma forma,<br />

tiveram uma forte retração em <strong>2023</strong>.<br />

No entanto, sabemos que o que vai<br />

acabar fazendo a diferença, ao final<br />

das contas, é aquele indispensável<br />

capricho do produtor e a sua preocupação<br />

em continuar evoluindo no<br />

sentido de fazer tudo o que estiver ao<br />

seu alcance, mediante uma boa assessoria<br />

técnica.<br />

Por fim, vale citar que a safra de<br />

verão promete ser a maior da história<br />

da <strong>Cocamar</strong> e, por isso, a cooperativa<br />

vem se preparando há meses para<br />

esse novo período, investindo na ampliação<br />

de sua capacidade de armazenagem<br />

em mais 300 mil toneladas,<br />

sendo que as novas estruturas devem<br />

estar prontas em janeiro/2024.<br />

Um grande investimento para atender<br />

bem o nosso cooperado.<br />

Divanir Higino, presidente da <strong>Cocamar</strong><br />

A safra de verão promete ser<br />

a maior da história da <strong>Cocamar</strong><br />

e, por isso, a cooperativa vem<br />

se preparando há meses para<br />

esse novo período, investindo<br />

na ampliação de sua capacidade<br />

de armazenagem em mais<br />

300 mil toneladas<br />

Jo r n a l C o ca m a r | 3


SAFRA<br />

Milho tem boa produtividade<br />

A média deve ficar em 200 sacos por alqueire, mas tem produtores<br />

com mais de 400 sacos por alqueire nas regiões da <strong>Cocamar</strong> no Paraná<br />

Asafra de milho de inverno<br />

deste ano, nas<br />

regiões atendidas<br />

pela <strong>Cocamar</strong> Cooperativa<br />

Agroindustrial, no Paraná,<br />

não foi impactada pelo<br />

clima, como se viu em anos anteriores,<br />

e tampouco pela cigarrinha<br />

- praga voraz de difícil<br />

controle, causadora de grandes<br />

prejuízos nas lavouras. Conforme<br />

explica o superintendente<br />

de Relação com o Cooperado,<br />

Leandro Cezar Teixeira, as chuvas<br />

que sobrevieram ao final do<br />

ciclo da soja deixaram no solo<br />

uma boa reserva de umidade e,<br />

com isso, o milho performou<br />

bem.<br />

MÉDIAS ALTAS - A média de<br />

produtividade – avaliando os<br />

números dos cooperados –<br />

deve ficar em 200 sacos por alqueire.<br />

“Quando a gente considera<br />

a região de Maringá, especificamente,<br />

vamos ter municípios<br />

com 250 sacos, São<br />

Jorge do Ivaí, por exemplo, deve<br />

fechar com média de 270<br />

sacos, um desempenho excelente”,<br />

comenta Leandro, frisando<br />

haver relatos de produtores<br />

com média acima de<br />

400 sacos por alqueire. Só para<br />

efeito de comparação, a melhor<br />

média registrada nas regiões da<br />

cooperativa foi de 211 sacos de<br />

milho por alqueire no inverno de<br />

2015.<br />

BENEFÍCIOS - O milho acabou<br />

sendo beneficiado também,<br />

ressalta o superintendente, pela<br />

própria soja no último verão que,<br />

ao produzir bem, deixou mais nitrogênio<br />

no solo. O cereal é fortemente<br />

influenciado por esse<br />

elemento químico.<br />

UMIDADE - Leandro observa,<br />

entretanto, que a pressa em<br />

fazer a colheita resultou em<br />

grãos com teor de umidade elevado.<br />

A justificativa do produtor<br />

é que como o ciclo da cultura se<br />

encontrava bastante atrasado<br />

em relação a outros anos, o receio<br />

é que tempestades pudessem<br />

causar o tombamento da<br />

lavoura, o que levaria a grandes<br />

perdas, como se viu em Sertanópolis.<br />

ACELERAR - “Ao acelerar a colheita,<br />

o produtor acabou entregando<br />

milho na cooperativa com<br />

alta umidade, acima de 20%, o<br />

que causou uma espera maior<br />

na fila para descarregar, além de<br />

comprometer o desempenho<br />

do secador, que precisou de<br />

mais tempo para secar o cereal.<br />

O ideal é que a umidade fique<br />

abaixo de 20%”.<br />

ARMAZÉNS - O superintendente<br />

comentou ainda que em<br />

função de o produtor ter deixado<br />

muita soja para comercializar<br />

nos próximos meses, os<br />

armazéns da cooperativa não<br />

foram esvaziados na sua plenitude,<br />

para acondicionar a safra<br />

de inverno. Por essa razão, em<br />

vez de 1,850 milhão de toneladas<br />

que a <strong>Cocamar</strong> previa de<br />

recebimento, o volume deve<br />

ficar limitado a 1,7 milhão de<br />

toneladas.<br />

CONTROLE - Com relação ao<br />

ataque da cigarrinha, o ano foi<br />

mais tranquilo devido principalmente<br />

a concentração do plantio<br />

causada pelo atraso da colheita<br />

da soja. Assim, segundo<br />

Leandro, os produtores fizeram<br />

o controle praticamente ao<br />

mesmo tempo e a população da<br />

praga não conseguiu se reproduzir<br />

com intensidade, como se<br />

viu no ano passado.<br />

ALERTA - “O escalonamento<br />

do plantio acaba dificultando o<br />

controle do inseto”, diz, alertando:<br />

“não podemos achar<br />

que para o próximo inverno a<br />

situação estará tranquila, não<br />

se pode baixar a guarda. O produtor<br />

deve avaliar qual o material<br />

genético mais adequado<br />

para sua região e ficar atento<br />

aos manejos recomendados<br />

pelos técnicos”.<br />

4 | Jo r n a l C o c a m a r


CAMPEÕES DE PRODUTIVIDADE<br />

Muita tecnologia e conhecimento<br />

em visita aos EUA e Canadá<br />

Grupo da <strong>Cocamar</strong> visitou fazendas de referência, universidades, cooperativas,<br />

startups, o Porto de Montreal, a fábrica da John Deere e a Farm Progress Show<br />

Os cooperados e<br />

técnicos vencedores<br />

da edição deste<br />

ano do 12º Prêmio<br />

de Super Produtividade de Soja<br />

promovido pela <strong>Cocamar</strong> Cooperativa<br />

Agroindustrial, viajaram,<br />

por uma semana, a partir<br />

do dia 27/8, pelos Estados<br />

Unidos e Canadá.<br />

PROGRAMAÇÃO - Nos EUA, a<br />

agenda incluiu uma programação<br />

de visitas a universidades, fazendas<br />

de referência no estado de<br />

Illinois, à fábrica de colheitadeiras<br />

da John Deere, em Moline, onde<br />

acompanharam a produção da<br />

linha S e da nova colheitadeira de<br />

duplo rotor X9, e à Farm Progress<br />

Show, uma das maiores e mais<br />

importantes feiras tecnológicas<br />

do agronegócio em todo o mundo,<br />

que neste ano foi sediada em<br />

Decatur, no Illinois, atraindo produtores<br />

de vários países, interessados<br />

em conferir lançamentos<br />

em tecnologias.<br />

ESTIAGEM - O gerente técnico<br />

Rodrigo Sakurada, que coordenou<br />

a delegação, comenta que<br />

algumas regiões do Meio-Oeste<br />

norte-americano vêm passando<br />

por estiagem em meio a temperaturas<br />

elevadas para o período.<br />

“A expectativa é de quebra de<br />

produtividade das lavouras, mas<br />

não expressivas, segundo os<br />

próprios produtores e técnicos<br />

afirmam”, observa. “Visualmente<br />

a gente percebe o estado da soja,<br />

por exemplo, em função do porte<br />

das plantas, que está aquém do<br />

que poderia”.<br />

MAQUINÁRIOS - Durante a visita<br />

do grupo da <strong>Cocamar</strong> à Farm<br />

Progress Show, chamou atenção,<br />

como sempre, entre várias<br />

outras atrações, a exposição de<br />

maquinários, cada vez maiores e<br />

mais sofisticados. “A gente teve<br />

a oportunidade de ver os maiores<br />

tratores do mundo, que garantem<br />

mais eficiência, rapidez e<br />

economia nas operações”, comentou<br />

o cooperado César Luis<br />

Vellini.<br />

PALESTRA - Outra programação<br />

que despertou a atenção dos visitantes<br />

durante a Farm, segundo<br />

o gerente executivo técnico<br />

da cooperativa, Renato Watanabe,<br />

foi uma palestra realizada<br />

no estande da ADM, em que especialistas<br />

falaram sobre agricultura<br />

regenerativa. Em resumo,<br />

eles frisaram que “práticas regenerativas<br />

são indispensáveis<br />

para o solo e as práticas agrícolas,<br />

adotadas hoje, são importantes<br />

para as próximas gerações de<br />

agricultores”. Por isso, o trabalho<br />

e a visão de futuro devem ser recompensados.<br />

REGENERATIVA - De acordo<br />

com Brant Caley, gerente de<br />

operações de sustentabilidade<br />

da Farmers Business Network<br />

(FBN), menos de 5% das áreas<br />

cultivadas atualmente pelos agricultores<br />

nos Estados Unidos<br />

apresentam culturas de cobertura,<br />

ou seja, eles quase não<br />

fazem o plantio direto na palha.<br />

No alto, a delegação em visita á Farm Progress<br />

Show e, acima, o cooperado César Vellini<br />

SERVIÇOS AMBIENTAIS - E<br />

como é objetivo avançar nos próximos<br />

anos para pelo menos 20%<br />

de áreas com práticas regenerativas,<br />

mecanismos de incentivo<br />

estão sendo criados. Um deles<br />

é o pagamento por serviços ambientais.<br />

Conforme citado na palestra,<br />

os produtores norteamericanos<br />

podem se<br />

Jo r n a l C o ca m a r | 5


CAMPEÕES DE PRODUTIVIDADE<br />

habilitar a um desconto<br />

de pagamento de juros de 0,5%<br />

em linhas de crédito operacional,<br />

se as práticas regenerativas adotadas<br />

atenderem aos requisitos<br />

do programa, que inclui, entre outras<br />

medidas, o plantio direto e o<br />

manejo adequado de nitrogênio.<br />

CANADÁ - No Canadá, a comitiva<br />

visitou uma propriedade rural<br />

onde manteve contato, também,<br />

com um representante da maior<br />

cooperativa de agronegócio do<br />

país, a Sollio Agriculture. O vicepresidente<br />

da Sollio Agriculture,<br />

Simon Baillargeon, informou que<br />

a cooperativa atua em três pilares<br />

de negócios: carne suína e<br />

derivados, agricultura e ferramentas<br />

gerais. São 120 mil cooperados,<br />

16 mil colaboradores e<br />

um faturamento de 9 bilhões de<br />

dólares canadenses. Fazem parte<br />

da Sollio 40 cooperativas locais,<br />

em sistema centralizado, cada<br />

qual com sua área de atuação.<br />

COOPERATIVA - O tamanho<br />

médio das propriedades é de 160<br />

hectares, sendo que os produtores<br />

de grãos operam módulos<br />

maiores. Simon explicou que a<br />

Sollio é gerida por uma diretoria<br />

executiva e tem um conselho de<br />

administração composto por<br />

cooperados que representam as<br />

diferentes regiões. A cooperativa<br />

detém 50% de participação de<br />

mercado em Ontário e 35% em<br />

Quebec e conta com fazenda experimental<br />

e uma equipe de 330<br />

engenheiros agrônomos só na<br />

última província para oferecer suporte<br />

técnico aos cooperados. Ao<br />

final de cada exercício, é colocado<br />

em prática um modelo de distribuição<br />

de sobras proporcional à<br />

participação de cada cooperado.<br />

QUEBEC - Na província de Quebec<br />

são cultivados dois milhões<br />

de hectares: um com grãos e oleaginosas<br />

e outro com culturas de<br />

inverno, o que resulta em uma<br />

produção anual de seis milhões<br />

de toneladas de grãos. Dependendo<br />

da produção, a província<br />

pode exportar ou fazer a importação<br />

de grãos para atender a<br />

demanda de ração e alimentação<br />

humana. Atualmente 9% das safras<br />

de milho seguem para a produção<br />

de energia e 2% dos produtores<br />

investem em cultivos orgânicos.<br />

SOJA CONVENCIONAL - A propriedade<br />

rural visitada em Montreal<br />

pertence à família Overbeek<br />

e conta com 420 hectares cultivados<br />

em sistema de rotação,<br />

com soja (45%), milho (45%) e<br />

trigo (10%). A soja apresenta uma<br />

produtividade média de 4 mil quilos<br />

por hectare (com três pulverizações<br />

de herbicida durante o<br />

ciclo), uma vez que é mantida<br />

100% pelo sistema convencional,<br />

mediante um prêmio de 100 dólares<br />

por tonelada. Já a média do<br />

milho é de 10 a 12 toneladas por<br />

hectare.<br />

Ao centro, o vice-presidente da Sollio Agriculture,Simon<br />

Baillargeon, com o gerente de Cooperativismo, João Sadao,<br />

e o gerente executivo técnico, Renato Watanabe<br />

FAMÍLIA - William Overbeek e o<br />

irmão representam a terceira geração<br />

no comando da fazenda,<br />

que opera também com a prestação<br />

de serviços para outros<br />

produtores. Eles possuem estruturas<br />

de armazenagem de grãos<br />

e 2/3 da capacidade é alugada<br />

para vizinhos. Outra fonte de receita<br />

é a prestação de serviços<br />

com aplicação de produtos por<br />

drones. Segundo William, por<br />

meio de drones eles fazem a semeadura<br />

de um mix com cinco<br />

espécies de plantas de cobertura,<br />

em áreas de soja e milho. Essas<br />

plantas têm 60 dias para se desenvolver<br />

e, no inverno, ficam<br />

sob o gelo, sendo dessecadas na<br />

primavera, antes do plantio. Servem<br />

para cobrir o solo com palha,<br />

o que, entre outros benefícios, reduz<br />

a emergência de ervas daninhas.<br />

Já as cultivares de trigo de<br />

inverno suportam até 19ºC abaixo<br />

de zero.<br />

INCENTIVO - O governo canadense<br />

incentiva os produtores a<br />

proverem os solos de suas propriedades<br />

com pelo menos 4% de<br />

matéria orgânica em 85% das<br />

áreas agrícolas do país. O plantio<br />

direto é praticado em 25% dos<br />

solos cultivados com grãos na<br />

região de Montreal. Uma das opções<br />

para isso são as plantas de<br />

cobertura, a exemplo do que feito<br />

pela família Overbeek. O governo<br />

remunera os produtores com valores<br />

entre 40 e 70 dólares por<br />

hectare para quem manter plantas<br />

de cobertura no outono, após<br />

a colheita.<br />

PARTICIPANTES - O grupo da<br />

<strong>Cocamar</strong> é formado por 26 participantes<br />

entre gestores, técnicos<br />

e conselheiros da cooperativa,<br />

além dos ganhadores do<br />

Prêmio de Super Produtividade:<br />

Cleber Veronese, de Maringá, assistido<br />

pelo engenheiro agrônomo<br />

Walmir Schneider, com a<br />

média de 252,34 sacas por alqueire<br />

na área do concurso; Waldir<br />

Eudes Waldrich, de Arapongas,<br />

com a média de 218,20<br />

sacas/alqueire, orientado pelo<br />

engenheiro agrônomo Roverson<br />

Flach; e César Luis Vellini, de Jardim<br />

Olinda, com média de 228<br />

sacas de soja por alqueire em<br />

ILPF, com assistência técnica do<br />

engenheiro agrônomo Douglas<br />

do Nascimento.<br />

Jo r n a l C o ca m a r | 7


RANKING<br />

<strong>Cocamar</strong> entre as maiores<br />

cooperativas do mundo<br />

Dado consta em análise do Monitor Cooperativo Mundial, que elenca as maiores<br />

empresas associativistas em rankings de faturamento, número de cooperados ou<br />

movimentação financeira comparada à renda per capita dos associados<br />

Onze cooperativas paranaenses<br />

ligadas ao<br />

setor agroindustrial<br />

figuram entre as<br />

maiores do mundo e a <strong>Cocamar</strong><br />

é uma delas. O dado consta em<br />

uma análise feita pelo World Cooperative<br />

Monitor (Monitor Cooperativo<br />

Mundial), que elenca as<br />

maiores empresas associativistas<br />

em rankings de faturamento,<br />

número de cooperados ou pela<br />

movimentação financeira comparada<br />

à renda per capita dos associados.<br />

LIGADAS AO AGRO - O fato de<br />

todas estarem vinculadas ao<br />

agronegócio ajuda a explicar o<br />

protagonismo do setor para a<br />

economia paranaense. Em 2022,<br />

as cooperativas paranaenses faturaram<br />

R$ 186 bilhões e do volume<br />

faturado, 85% são<br />

provenientes da agroindústria,<br />

10% do setor de crédito, 4% de<br />

saúde e 1% de outros segmentos.<br />

PROFISSIONALISMO - Com um<br />

crescimento médio anual de<br />

aproximadamente 20% no estado,<br />

as cooperativas agroindustriais<br />

devem ampliar ainda mais<br />

a sua liderança. Segundo a Organização<br />

das Cooperativas do Paraná<br />

(Ocepar), a meta é chegar a<br />

R$ 200 bilhões de faturamento<br />

neste ano e dobrar este volume<br />

nos próximos cinco anos. O presidente<br />

da Ocepar, José Roberto<br />

Ricken, comenta que o relatório é<br />

mais uma demonstração de que<br />

o cooperativismo do Paraná atua<br />

com profissionalismo.<br />

MODELO - “As cooperativas paranaenses<br />

são bem administradas<br />

em um sistema que é<br />

prestigiado pelos produtores. São<br />

associações altamente viáveis<br />

economicamente, bem organizadas<br />

juridicamente e com um<br />

modelo de gestão muito moderno<br />

que não deve nada a nenhum<br />

país”, menciona Ricken.<br />

INVESTIMENTO - “Isso também<br />

é resultado dos investimentos<br />

que o Sistema Ocepar tem feito<br />

no cooperativismo nos últimos<br />

anos, a exemplo do programa de<br />

autogestão, a profissionalização<br />

através do Sescoop (Serviço Nacional<br />

de Aprendizagem do Cooperativismo)<br />

Paraná, além de<br />

grandes investimentos feitos<br />

nessa área, e que permitem que<br />

as cooperativas paranaenses exportem<br />

para cerca de 150 países”,<br />

complementa o presidente<br />

da Ocepar.<br />

Jo r n a l C o ca m a r | 9


SEMENTES COCAMAR<br />

Produtor, agora, compra<br />

por número de sementes<br />

Novidade facilita a vida do produtor, que trabalha com<br />

um número de sementes por metro linear<br />

A<strong>Cocamar</strong> tem avançado<br />

a passos largos<br />

no segmento de sementes<br />

de soja e<br />

trigo desde que passou a contar,<br />

em 2018, com uma UBS (Unidade<br />

de Beneficiamento de Sementes)<br />

no norte do Paraná. E,<br />

entre outras novidades para a<br />

safra de verão <strong>2023</strong>/24, a<br />

marca Sementes <strong>Cocamar</strong> está<br />

sendo uma das primeiras do<br />

país a fornecer o insumo aos<br />

produtores não mais por quilos,<br />

mas pelo número de sementes<br />

a serem cultivadas.<br />

SEM SOBRAS - Conforme explica<br />

o gerente comercial de Sementes<br />

da cooperativa, Paulo<br />

André Câmara, isso facilita os<br />

cálculos dos produtores, que<br />

passam a ser mais assertivos<br />

nas suas aquisições, eliminando<br />

possíveis sobras e gastos desnecessários,<br />

o que quase sempre<br />

acontece quando eles levam<br />

as quantidades em quilos. Agora,<br />

as sementes são comercializadas<br />

em sacas e bags com,<br />

respectivamente 200 mil e 5<br />

milhões de unidades.<br />

PRECISÃO - “Os produtores<br />

passam a comprar a quantidade<br />

certa”, comenta o gerente, salientando<br />

que eles trabalham<br />

com uma quantidade de sementes<br />

por metro linear. Em<br />

média, na operação de semeadura,<br />

a plantadeira deixa doze<br />

sementes por metro linear, o<br />

que totaliza 270 mil por hectare.<br />

REFERÊNCIA - “Em poucos<br />

anos no setor de sementes, a<br />

<strong>Cocamar</strong> já se tornou uma referência”,<br />

destaca o gerente, ao<br />

ressaltar que a cooperativa<br />

conta com o que há de mais<br />

moderno em maquinários e estruturas.<br />

Conforme explica, o<br />

número de equipamentos para<br />

o tratamento industrial de sementes<br />

passou de dois para<br />

quatro e a marca Sementes <strong>Cocamar</strong><br />

faz parte de um restrito<br />

grupo que detêm certificados de<br />

excelência em tratamento de<br />

sementes renovados anualmente<br />

por companhias de conceito<br />

internacional.<br />

RASTREABILIDADE - Outra<br />

novidade introduzida nas embalagens<br />

de sementes é a rastreabilidade<br />

de todo o processo,<br />

que pode ser acessada por meio<br />

de um QRCode com informações<br />

desde os campos de produção<br />

até a expedição e detalhes<br />

de etapas como o controle<br />

de qualidade em laboratório<br />

e testes de germinação e<br />

vigor.<br />

UBS - Atualmente, 60% de todo<br />

o volume de sementes de soja e<br />

100% de trigo demandado pelos<br />

cooperados, têm como origem a<br />

UBS da cooperativa em São Sebastião<br />

da Amoreira, município<br />

da região de Londrina. Neste<br />

ano, foram mais de 300 mil<br />

sacas de sementes de soja e<br />

100 mil de trigo, 70% produzidas<br />

por cooperados. Os restantes<br />

provêm de várias regiões credenciadas<br />

do Paraná, São Paulo,<br />

Santa Catarina e Rio Grande do<br />

Sul. O gerente comenta ainda<br />

que doze dos principais cultivares<br />

de soja utilizados pelos cooperados,<br />

são oriundas da UBS,<br />

entre elas a BMX Fibra, a mais<br />

semeada por suas características<br />

de adaptabilidade e alta produtividade.<br />

QUALIDADE - Por fim, como as<br />

sementes ficam guardadas no<br />

período de abril a setembro, os<br />

armazéns da UBS foram dotados<br />

de isolamento térmico para<br />

preservarem a qualidade e o<br />

vigor do produto. “Estamos procurando<br />

aperfeiçoar continuamente<br />

os processos, maquinários<br />

e garantir uma semente<br />

que supere as expectativas dos<br />

produtores”, afirma o gerente de<br />

Produção de Sementes, Diogo<br />

Amaral. Os investimentos,<br />

acrescenta, estão em linha com<br />

planejamento estratégico da<br />

cooperativa.<br />

Jo r n a l C o c a m a r | 1 1


FERTILIZANTE<br />

Laboratório garante qualidade<br />

A iniciativa se tornou necessária em função do aumento de casos<br />

de falsificação no país principalmente a partir de 2022<br />

Para assegurar que o<br />

cooperado receba o<br />

fertilizante na qualidade<br />

que comprou,<br />

a <strong>Cocamar</strong> conta desde meados<br />

deste ano com um laboratório<br />

especializado na análise<br />

química do produto sólido. A<br />

iniciativa se tornou necessária,<br />

conforme explica o gerente<br />

comercial de fertilizantes e<br />

corretivos da cooperativa,<br />

Paulo Martarello, em função<br />

do aumento de casos de falsificação<br />

principalmente a partir<br />

de 2022.<br />

DISPARADA - Segundo Martarello,<br />

as fortes altas dos fertilizantes<br />

nos últimos anos<br />

despertaram a atenção de<br />

quadrilhas. Durante a pandemia,<br />

com os desajustes logísticos<br />

e especialmente após o<br />

início do conflito entre a Rússia<br />

e a Ucrânia, houve incertezas<br />

quanto ao abastecimento de<br />

países consumidores como o<br />

Brasil e as cotações do produto<br />

dispararam entre 60 e<br />

70%, na média, embora o potássio,<br />

macroelemento indispensável<br />

ao desenvolvimento<br />

vegetal, oriundo da Rússia,<br />

tenha saltado de 300 dólares<br />

a tonelada para 1.200, quatro<br />

vezes mais. Num segundo<br />

momento, esses preços perderam<br />

sustentação e refluíram.<br />

ATENÇÃO - Tão logo os carregamentos<br />

de fertilizantes são<br />

recebidos nas unidades da<br />

cooperativa, de onde se faz a<br />

distribuição aos cooperados,<br />

funcionários treinados verificam<br />

visualmente as cargas,<br />

para localizar possíveis fraudes,<br />

enquanto amostras são<br />

colhidas e enviadas ao laboratório<br />

em Maringá, que é um<br />

dos dois únicos de cooperativas<br />

paranaenses.<br />

ANÁLISES - Por ano, a <strong>Cocamar</strong><br />

movimenta aproximadamente<br />

300 mil toneladas de<br />

fertilizantes sólidos, 50% a<br />

mais, por exemplo, em comparação<br />

a 2015, quando o volume<br />

era de 200 mil. Análises<br />

de qualidade sempre foram<br />

feitas, segundo Martarello,<br />

mas em quantidade menor e<br />

utilizando laboratórios de empresas<br />

parceiras. “O número<br />

variava de 150 a 200 por ano.<br />

Atualmente já temos mais de<br />

mil amostras enviadas pelas<br />

unidades em nosso banco de<br />

dados”, informa.<br />

PADRÕES ESPERADOS -<br />

“Com isso” - destaca - “garantimos<br />

que os fertilizantes adquiridos<br />

pelos cooperados<br />

sejam entregues exatamente<br />

dentro das especificações da<br />

empresa fornecedora e do Ministério<br />

da Agricultura”. Ou seja,<br />

cem por cento dos fertilizantes<br />

recebidos e entregues<br />

até o momento, encontramse<br />

dentro dos padrões esperados.<br />

ENTREGA - A <strong>Cocamar</strong> já fez a<br />

entrega, aos cooperados, de<br />

50% dos volumes contratados<br />

para a safra <strong>2023</strong>/24, cuja semeadura<br />

começa agora em<br />

setembro. A distribuição foi<br />

iniciada em abril e a estimativa<br />

é que até outubro, como<br />

ocorre todos os anos, essa logística<br />

esteja finalizada, para<br />

atender as culturas de verão.<br />

Logo em seguida tem início<br />

a operação de entrega dos<br />

fertilizantes destinados ao<br />

período de inverno, que vai<br />

até março e abril do ano seguinte.<br />

J o r n a l C o c a m a r | 1 3


SEMINÁRIO<br />

Rede difunde ILPF<br />

em Nova Andradina<br />

A cooperativa pode oferecer apoio técnico, de mercado e estrutural,<br />

com a venda de insumos e a logística de recebimento e armazenamento<br />

Produtores e técnicos<br />

participaram em Nova<br />

Andradina (MS), no<br />

dia 30/8, do 5º Seminário<br />

Técnico sobre Integração<br />

Lavoura-Pecuária (ILP), promovido<br />

pela Embrapa Agropecuária<br />

Oeste com o apoio da <strong>Cocamar</strong><br />

e Rede ILPF.<br />

TEMAS - Realizado no Clube Social<br />

Stifana, o evento abordou<br />

vários temas, entre os quais o<br />

programa de parceria/arrendamento<br />

em ILPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta),<br />

com o<br />

gerente técnico da <strong>Cocamar</strong>,<br />

Emerson Nunes.<br />

RESULTADOS - Segundo Nunes,<br />

ao levar o Seminário para Nova<br />

Andradina, o objetivo foi disseminar<br />

mais o assunto entre os<br />

produtores dessa região e sua<br />

palestra abordou sobre como a<br />

<strong>Cocamar</strong> pode apoiar o trabalho<br />

de parceria visando o arrendamento,<br />

para que sejam alcançados<br />

os melhores resultados.<br />

APOIO - “Mostramos o que a<br />

cooperativa pode oferecer tanto<br />

tecnicamente, com os engenheiros<br />

agrônomos e médicosveterinários,<br />

quanto estrutural,<br />

com a venda de insumos e a logística<br />

de recebimento e armazenamento<br />

das safras, e de<br />

mercado, orientando quanto à<br />

comercialização. Garantimos<br />

apoio desde o planejamento à<br />

venda do produto”, destacou.<br />

ARRENDAMENTO - Em relação<br />

ao arrendamento, ele acrescentou<br />

que ser importante o produtor<br />

escolher bem os parceiros,<br />

para que problemas sejam evitados.<br />

“Não raro, o proprietário<br />

da terra faz um arrendamento<br />

de curta duração, sem conhecer<br />

bem o parceiro, o que traz risco<br />

de insucesso. Já com o suporte<br />

oferecido pela <strong>Cocamar</strong>, a partir<br />

do seu apoio que começa desde<br />

a escolha de um bom parceiro,<br />

isso não acontece”.<br />

SUSTENTAGRO - Por sua vez, a<br />

Rede ILPF apresentou durante o<br />

Seminário o programa SustentAgro,<br />

que apoia os produtores<br />

com uma pequena ajuda financeira<br />

concedida pelo Land Innovation<br />

Fund e principalmente<br />

com orientação técnica, para que<br />

iniciem um programa de ILPF. “É<br />

mais um trabalho que resulta da<br />

parceria entre a <strong>Cocamar</strong> e a<br />

Rede ILPF”, explicou o gerente<br />

técnico.<br />

SELEÇÃO - Para isso, está sendo<br />

feita chamada para a seleção de<br />

Unidades de Referência Tecnológica<br />

(URTs) nos estados do<br />

Mato Grosso do Sul, Mato<br />

Grosso e Goiás. Nessa iniciativa,<br />

propriedades rurais de todas as<br />

dimensões têm a oportunidade<br />

de se tornar uma UDT, com a<br />

ressalva de assegurar a igualdade<br />

na seleção entre propriedades<br />

pequenas, médias e<br />

grandes.<br />

J o r na l C o ca m a r | 1 5


CONGRESSO<br />

Lourenço participa de painel no CBA <strong>2023</strong><br />

Reunindo autoridades e as mais importantes<br />

lideranças do setor, o evento é uma iniciativa<br />

da Associação Brasileira de Agronegócio<br />

Opresidente do Conselho<br />

de Administração<br />

da <strong>Cocamar</strong><br />

Cooperativa Agroindustrial,<br />

Luiz Lourenço, foi uma<br />

das lideranças especialmente<br />

convidadas para o Congresso<br />

Brasileiro de Agronegócio, promovido<br />

dia 7/8, no Sheraton<br />

WTC, em São Paulo.<br />

DEBATEDOR - Pela manhã, ele<br />

participou como debatedor do<br />

painel Cadeias Produtivas e Inovação,<br />

que teve como moderadora<br />

a presidente da Embrapa,<br />

Silvia Massruhá. Os outros debatedores<br />

foram Davide Ceper,<br />

Malu Nachreiner e Ricardo<br />

Scheffer de Figueiredo, respectivamente<br />

dirigentes das empresas<br />

Varda, Bayer e Sonda Brasil.<br />

ILPF - Lourenço, que também<br />

preside da Rede ILPF, falou<br />

sobre as oportunidades oferecidas<br />

pelo inovador sistema de<br />

integração lavoura-pecuáriafloresta<br />

(ILPF) que, de forma<br />

sustentável, incorpora pastagens<br />

degradadas à moderna<br />

produção de grãos e carnes. Até<br />

2030, a expectativa é que ao<br />

menos 30 milhões de hectares<br />

sejam cultivados no país com<br />

formatos integrados, ante os 17<br />

milhões atuais.<br />

CONGRESSO - Reunindo autoridades<br />

e as mais importantes lideranças<br />

do setor, o Congresso,<br />

que acontece pelo 22º ano, é<br />

uma iniciativa da Associação<br />

Brasileira de Agronegócio (Abag)<br />

e a B-3, tendo como tema Inovação<br />

e Governança.<br />

1 6 | Jo r n a l C o c a m a r


REGIÃO<br />

Mandioca: <strong>Cocamar</strong> promove o 1º Dia de Campo<br />

Objetivo é transferir novos conhecimentos e tecnologias aos<br />

mandiocultores, contribuindo assim para que obtenham mais rentabilidade<br />

Com o objetivo de levar<br />

novas tecnologias aos<br />

produtores de mandioca<br />

em sua área de<br />

ação, a <strong>Cocamar</strong> promoveu dia<br />

31/8, na sua Unidade de Difusão<br />

de Tecnologias (UDT) em<br />

Guairaçá, município da região de<br />

Paranavaí, no noroeste paranaense,<br />

o 1º Dia de Campo sobre<br />

a Cultura da Mandioca, tendo<br />

como parceiros o Instituto de<br />

Desenvolvimento Rural do Paraná<br />

(IDR/PR), a Embrapa e a<br />

Unioeste (Universidade Estadual<br />

do Oeste do Paraná). Participaram<br />

mais de 220 produtores,<br />

técnicos, colaboradores e<br />

especialistas da região.<br />

PALESTRAS - Como parte da<br />

programação, o professor doutor<br />

Neumárcio Vilanova da Costa,<br />

do Departamento de Agronomia<br />

da Universidade Estadual<br />

do Oeste Paulista (Unioeste),<br />

fez uma apresentação sobre o<br />

manejo de plantas daninhas. Na<br />

sequência, o público participou<br />

de um giro técnico por estações,<br />

em que foram apresentadas<br />

várias tecnologias: a linha de foliares<br />

Viridian, produzidos pela<br />

<strong>Cocamar</strong> e direcionados para a<br />

cultura da mandioca; a amostragem<br />

de solo e o plantio com<br />

GPS, com a equipe da <strong>Cocamar</strong><br />

Máquinas; e Plantio Direto, utilizando<br />

uma máquina adaptada<br />

com sensores de plantio para<br />

redução de falhas, a cargo do<br />

pesquisador Mário Takahashi,<br />

do IDR/PR. A programação encerrou<br />

com o pesquisador Fábio<br />

Felipe, do Cepea, que falou sobre<br />

o mercado de mandioca.<br />

GARGALO - Conforme explicou<br />

a coordenadora de culturas perenes<br />

e mandioca da <strong>Cocamar</strong>,<br />

engenheira agrônoma Amanda<br />

Caroline Zito, responsável pelo<br />

evento, o manejo de plantas<br />

daninhas está entre os maiores<br />

gargalos da cultura atualmente,<br />

sendo muito dependente de capina.<br />

Por isso, para direcionar<br />

melhor a palestra, vários questionamentos<br />

foram elaborados<br />

a respeito do manejo, com os<br />

produtores que integram a Câmara<br />

Técnica de Mandioca, e<br />

esclarecidos pelo professor.<br />

INFORMAÇÃO - “O Dia de<br />

Campo apresentou um alto<br />

nível técnico, com muita informação<br />

importante para os produtores”,<br />

resumiu o superintendente<br />

de Relação com o Cooperado,<br />

Leandro Cezar Teixeira,<br />

que participou da abertura, representando<br />

a diretoria da cooperativa.<br />

GIRO TÉCNICO – No dia 9/8 a<br />

<strong>Cocamar</strong> também promoveu a<br />

primeira edição do Giro Técnico<br />

de Mandioca, na região noroeste<br />

do Paraná, com a participação<br />

de produtores, membros<br />

da Câmara Técnica Mandioca e<br />

do pesquisador da Unioeste,<br />

professor Neumarcio Vilanova<br />

da Costa.<br />

VISITA - O Giro começou pela<br />

manhã na unidade da cooperativa<br />

em Paranavaí, onde o<br />

grupo se encontrou e partiu em<br />

direção a Diamante do Norte,<br />

na propriedade do produtor<br />

André Mataruco, premiado<br />

com uma viagem para a sede<br />

da John Deere nos Estados<br />

Unidos, por fazer o melhor uso<br />

das tecnologias. No local, houve<br />

uma demonstração dos<br />

projetos Solo Forte e Plantio<br />

em Linha por GPS, apresentados<br />

por especialistas da <strong>Cocamar</strong><br />

Máquinas/Concessionária<br />

John Deere. Dois criadores de<br />

vídeos com grande número de<br />

seguidores no Instagram, ambos<br />

do Mato Grosso, acompanharam<br />

as atividades: Gustavo<br />

Pruckniesky (pimentinha_gustavo)<br />

e Bráulio Júnior<br />

(baxero_veioo22).<br />

PALESTRA - À tarde, o Giro seguiu<br />

seu roteiro até a UDT da<br />

<strong>Cocamar</strong> em Guairaçá, onde os<br />

participantes conheceram o<br />

trabalho realizado com a cultura<br />

em campos experimentais.<br />

Completando a agenda do dia, o<br />

grupo foi levado à propriedade<br />

dos irmãos Rogério e Rudinei<br />

Silvestre, em Mandiocaba, onde<br />

o professor Neumarcio proferiu<br />

uma palestra sobre “Manejo de<br />

plantas daninhas na cultura da<br />

mandioca”.<br />

RENTABILIDADE - A <strong>Cocamar</strong><br />

intensifica sua atuação no<br />

setor da mandioca com o objetivo<br />

de transferir novos conhecimentos<br />

e tecnologias aos<br />

produtores, contribuindo assim<br />

para que obtenham mais rentabilidade.<br />

J o r n a l C o c a m a r | 1 7


APOIO<br />

<strong>Cocamar</strong> oferece logística para correção do solo<br />

Serviço facilita o trabalho do cooperado<br />

e garante análise e aplicação precisas<br />

e sem desperdícios<br />

Mais de 5 mil toneladas<br />

de calcário já<br />

foram aplicadas em<br />

propriedades de produtores<br />

cooperados da <strong>Cocamar</strong>, desde<br />

maio último, quando a cooperativa<br />

deu início a um programa<br />

permanente de incentivo e<br />

conscientização ao uso do corretivo<br />

nas regiões onde atua,<br />

que compreende os estados do<br />

Paraná, São Paulo, Mato<br />

Grosso do Sul, Mato Grosso e<br />

Goiás, denominado Calcário +<br />

Produtividade.<br />

PRODUTIVIDADE - “Em solos<br />

não corrigidos adequadamente<br />

com calcário e outros corretivos,<br />

como gesso, o investimento do<br />

produtor em tecnologias para o<br />

aumento da produtividade das<br />

lavouras fica comprometido”,<br />

declara o coordenador de agricultura<br />

digital da cooperativa,<br />

engenheiro agrônomo Victor<br />

Wilson Palaro.<br />

PRODUTO APLICADO - Só<br />

conscientizar os produtores, no<br />

entanto, não basta. Muitos<br />

deles deixam de corrigir o solo,<br />

periodicamente, porque isso<br />

demanda uma série de providências<br />

que impõem algumas<br />

dificuldades, como uma correta<br />

coleta de amostras para análise<br />

em laboratório e uma eficiente<br />

aplicação com maquinários específicos.<br />

Para facilitar e apoiálos<br />

em relação a isso, a <strong>Cocamar</strong><br />

desenvolveu uma avançada logística<br />

com prestadores de serviços<br />

especializados, reunidos<br />

no projeto Produto Aplicado.<br />

SEM DESPERDÍCIO - Assim,<br />

quando decide fazer uma análise<br />

de solo para levantar as<br />

eventuais deficiências nutricionais,<br />

o produtor deixa a coleta<br />

de amostras por conta de uma<br />

equipe de profissionais especializados<br />

que se utilizam de<br />

quadriciclos e fazem esse serviço<br />

na profundidade, quantidade<br />

e distanciamento necessários<br />

para que o resultado seja<br />

o mais fiel possível à realidade.<br />

Numa segunda etapa, de<br />

acordo com o que for apresentado<br />

na análise, a calagem e a<br />

gessagem são realizados com<br />

equipamentos adequados para<br />

uma aplicação precisa e sem<br />

desperdícios.<br />

Paranacity e região querem fortalecer a cultura do urucum<br />

Agricultores familiares participaram<br />

dia 31/8 do Encontro de<br />

Produtores de Urucum de Paranacity<br />

e de Cruzeiro do Sul, municípios<br />

da região noroeste do<br />

Paraná, promovido no Sindicato<br />

Rural de Paranacity. O evento,<br />

que contou com o apoio da <strong>Cocamar</strong>,<br />

teve como objetivo capacitar<br />

e orientar produtores,<br />

mirando o fortalecimento da cultura<br />

do urucum na região, com<br />

palestras e apresentação de<br />

projetos.<br />

INDICAÇÃO GEOGRÁFICA - Realizado<br />

pela Associação dos Produtores<br />

de Urucum de Paranacity<br />

e Região (Aprucity), Sebrae/PR,<br />

Prefeituras de Paranacity<br />

e Cruzeiro do Sul, Sistema<br />

Faep (Federação da Agricultura<br />

do Estado do Paraná) e Instituto<br />

de Desenvolvimento Rural do<br />

Paraná (IDR-Paraná), o Encontro<br />

formalizou o pedido de reconhecimento<br />

ao urucum de Paranacity<br />

e de Cruzeiro do Sul com a<br />

Indicação Geográfica (IG). O depósito<br />

da solicitação do registro<br />

no Instituto Nacional da Propriedade<br />

Industrial (INPI), sob o signo<br />

distintivo "Urucum de Paranacity",<br />

foi realizado em 23 de<br />

agosto. A IG é uma ferramenta<br />

de desenvolvimento territorial e<br />

agrega valor aos produtos.<br />

DIFERENCIAIS - Somados, os<br />

dois municípios possuem área<br />

plantada de cerca de 800 hectares<br />

de urucum (ou colorau) e produzem<br />

aproximadamente mil<br />

toneladas do fruto corante,<br />

usado em diferentes indústrias,<br />

a cada safra. Os principais diferenciais<br />

do urucum de Paranacity<br />

como apelo para a obtenção da<br />

IG são a qualidade do produto<br />

(maior poder corante em relação<br />

à média nacional devido a fatores<br />

climáticos, de solo e de manejo)<br />

e a notoriedade da região<br />

como produtora da cultura, iniciada<br />

na região na década de<br />

1970.<br />

J o r n a l C o c a m a r | 1 9


AÇÃO SOCIAL<br />

Doações de energia solar continuam<br />

A entidade beneficiada foi o Lar Santo Antônio de<br />

Cambé, que atende a 100 crianças e pré-adolescentes,<br />

mais de 120 pessoas em situação de rua e 26 idosos<br />

Fundado em 1958, o Lar<br />

Santo Antônio de Cambé<br />

(PR) recebeu oficialmente<br />

dia10/8, um sistema de geração<br />

de energia fotovoltaica doado<br />

pela <strong>Cocamar</strong>. Compareceram ao<br />

evento representantes da <strong>Cocamar</strong>,<br />

entre os quais o superintendente<br />

de Relação com o Cooperado<br />

Leandro Cezar Teixeira, o<br />

gerente regional Nilton César<br />

Martins, o gerente da unidade<br />

local da cooperativa, Lucas Marchi,<br />

a gerente de Responsabilidade<br />

Socioambiental Natália<br />

Cavalini Paganini, o prefeito Conrado<br />

Ângelo Scheller, entre outras<br />

autoridades e voluntários.<br />

ATIVIDADES - Prestando atendimento<br />

em regime de contraturno<br />

a 100 crianças e préadolescentes<br />

de 6 a 14 anos, de<br />

famílias de baixa renda, a entidade<br />

atua também, em outras<br />

duas alas em separado, com o<br />

Abrigo Padre Manoel, de assistência<br />

a mais de 120 pessoas<br />

em situação de rua, e uma instituição<br />

de longa permanência,<br />

com 26 residentes idosos.<br />

“Nossos desafios são muito<br />

grandes”, explicou a irmã Aparecida<br />

Jardine, da congregação<br />

Missionárias de Santo Antônio<br />

Maria Claret, sediada em Londrina.<br />

Ela agradeceu a doação<br />

da cooperativa e explicou como<br />

é o funcionamento da entidade.<br />

PARTE DAS SOBRAS - O superintendente<br />

Leandro Teixeira ressaltou<br />

que a doação tem efeito<br />

duradouro, lembrando que todos<br />

os anos, durante a distribuição de<br />

sobras do exercício, os cooperados<br />

fazem a doação de uma<br />

parte para apoiar entidades assistenciais.<br />

“Nós é que somos<br />

gratos pela oportunidade de<br />

estar ajudando uma instituição<br />

que faz um trabalho tão bonito e<br />

importante”, disse. “A iniciativa da<br />

<strong>Cocamar</strong> traz uma solução continuada<br />

para apoiar a entidade<br />

com suas despesas continuadas”,<br />

frisou o prefeito Conrado Scheller,<br />

ao destacar que a presença da<br />

cooperativa em Cambé tem resultado<br />

em muitas conquistas<br />

para o município e a população.<br />

CAMPANHA SOLIDÁRIA - A<br />

entidade participa há anos da<br />

Campanha Solidária realizada<br />

por <strong>Cocamar</strong> e Sicredi, conta<br />

com ajuda financeira do poder<br />

público municipal e da paróquia<br />

e promove alguns eventos beneficentes.<br />

Entretanto, depende<br />

principalmente de doações da<br />

comunidade para manter suas<br />

atividades. “Nem em sonho a<br />

gente imaginava ter aqui um<br />

sistema de energia solar”, citou<br />

a irmã Jardine, estimando ter<br />

uma redução significativa nos<br />

gastos com energia elétrica,<br />

atualmente ao redor de R$ 4 mil<br />

por mês. A irmã lembra que,<br />

para economizar, ela e outras<br />

pessoas que ali trabalham, costumavam<br />

acordar bem cedo<br />

para apagar as luzes da área externa,<br />

mantidas acesas durante<br />

a noite<br />

2 0 | Jo r n a l C o c a m a r


MAQUINAS AGRÍCOLAS<br />

Sistema Flush prolonga a vida<br />

do motor e reduz consumo<br />

Serviço de limpeza do sistema de combustível oferecido<br />

pela <strong>Cocamar</strong> Máquinas tem agradado produtores<br />

Desde abril, a <strong>Cocamar</strong><br />

Máquinas tem realizado<br />

serviço de Flush<br />

ao produtor rural de<br />

toda a região, esse é mais um<br />

serviço que potencializa o funcionamento<br />

dos tratores, colheitadeiras,<br />

pulverizadores, caminhões<br />

e todo tipo de equipamento agrícola<br />

movido a óleo diesel. O Flush<br />

é um processo de limpeza do sistema<br />

de combustível que tem<br />

agradado muito os produtores<br />

que fizeram uso do serviço, segundo<br />

o Gerente Corporativo de<br />

Pós-Vendas da Concessionária,<br />

Helioterico de Morais.<br />

PERDA DE POTÊNCIA - O Supervisor<br />

de Serviços da <strong>Cocamar</strong><br />

Máquinas, Edivaldo Romano, explica<br />

que com o passar dos anos<br />

e o uso constante do equipamento<br />

movido a óleo diesel, há<br />

uma grande concentração de fuligens<br />

que se acumulam nas câmaras<br />

de combustão e na parede<br />

do sistema de combustível, restringindo<br />

também a pulverização<br />

dos bicos injetores. Como consequência,<br />

a máquina começa a<br />

perder potência e aparecem outros<br />

problemas.<br />

BENEFÍCIOS - “O flush faz a limpeza<br />

de todo sistema de combustível<br />

a diesel trazendo inúmeros<br />

benefícios e diminuindo a<br />

quebra da máquina. Garante o<br />

funcionamento correto do equipamento,<br />

evita o consumo excessivo<br />

de combustível, ganha<br />

disponibilidade de máquina, evitando<br />

paradas e a troca de bicos<br />

injetores de forma prematura, por<br />

falhas ou travamento. O equipamento<br />

volta a ter a potência perdida<br />

do motor e a injeção se torna<br />

homogênea. O produtor cuida<br />

mais do motor e reduz custos,<br />

além de reduzir as emissões de<br />

poluentes”, afirma Edivaldo.<br />

ECONOMIA - Para o cooperado<br />

João Henrique Brito Pupim, de<br />

Cornélio Procópio, sua colheitadeira<br />

John Deere, adquirida em<br />

2016, vinha operando normalmente,<br />

mas foi convencido a<br />

fazer um Flush e atestou a diferença<br />

no funcionamento, no consumo<br />

de combustível e na potência<br />

da máquina. “A diferença é<br />

enorme no consumo de combustível.<br />

Em 10 horas de serviço,<br />

nós gastávamos uma média de<br />

350 litros de óleo diesel por dia,<br />

mas depois da limpeza, a colheitadeira<br />

passou a gastar 268 litros<br />

de óleo. Meu operador tinha medido<br />

no primeiro dia e achou que<br />

estava errado. No segundo, os<br />

números se repetiram”, conta<br />

João Henrique. O produtor destaca<br />

ainda a melhora na potência<br />

da máquina e no rendimento de<br />

colheita. “Não cai a rotação. A colheitadeira<br />

trabalha tranquilamente,<br />

sem forçar. Valeu muito a<br />

pena”, afirma.<br />

OUTRA MÁQUINA - Arnaldo<br />

Cesar dos Santos, funcionário do<br />

cooperado Aureo Brambila, de<br />

Rancho Alegre, cita que foi feita a<br />

limpeza do sistema de combustível<br />

de um pulverizador autopropelido<br />

da John Deere, com quatro<br />

a cinco anos e mais de 5 mil horas<br />

de trabalho, e de um trator. “A<br />

gente sentia que o equipamento<br />

estava perdendo força nas subidas,<br />

demandando muito o uso<br />

deste em primeira marcha. Após<br />

a limpeza com o Flush, melhorou<br />

cem por cento. A máquina parece<br />

outra. Em área onde o pulverizador<br />

só passava em primeira, passei<br />

em segunda sem forçar o<br />

motor, e com gasto de combustível<br />

bem menor. Aconselho muito<br />

a fazer”, finaliza.<br />

Jo r n a l C o c a m a r | 2 1


EVENTO<br />

Presidente da John Deere Brasil<br />

visita a <strong>Cocamar</strong> Máquinas<br />

Antônio Júlio Carrere falou sobre o formato único da parceria com a <strong>Cocamar</strong><br />

e parabenizou a concessionária pelo seu crescimento exponencial<br />

Opresidente da John<br />

Deere Brasil, Antônio<br />

Júlio Carrere, visitou a<br />

<strong>Cocamar</strong> Máquinas<br />

dia 31/8 em Maringá, acompanhado<br />

de várias lideranças da<br />

companhia, onde se reuniu com o<br />

superintendente Arquimedes Alexandrino<br />

e os gerentes corporativos<br />

da concessionária.<br />

JANTAR - À noite, durante jantar<br />

na Associação <strong>Cocamar</strong>, que reuniu<br />

também dirigentes da <strong>Cocamar</strong>,<br />

conselheiros, cooperados e<br />

clientes da marca, Carrere recebeu<br />

as boas-vindas, destacou a parceria<br />

com a <strong>Cocamar</strong> e, em uma<br />

breve palestra, ressaltou que a<br />

maior parte da população mundial<br />

depende da importação de alimentos<br />

e o Brasil acaba de ser alçado<br />

à posição de maior exportador<br />

líquido de alimentos em<br />

todo o mundo. “O Brasil tem papel<br />

fundamental no presente e no futuro<br />

da humanidade”, disse.<br />

DEMANDA GLOBAL - “Há muito<br />

ainda por vir”, frisou Carrere, ao se<br />

referir a países muito populosos<br />

como Índia, Indonésia e Bangladesh,<br />

que podem se tornar, em<br />

breve, clientes em potencial das<br />

exportações brasileiras. “O mundo<br />

não tem como se alimentar se<br />

não for pelo Brasil e a América Latina”,<br />

destacou, mencionando que<br />

a demanda global deverá se<br />

manter por muitos anos.<br />

LANÇAMENTOS - Ainda em seu<br />

pronunciamento, ele anunciou<br />

que a companhia vem trabalhando<br />

em novos lançamentos,<br />

entre eles um pulverizador que<br />

chega a economizar mais de 70%<br />

durante a aplicação do produto, e<br />

motores que utilizam outros tipos<br />

de combustíveis, além do diesel. O<br />

presidente da John Deere falou<br />

também sobre o formato único da<br />

parceria com a <strong>Cocamar</strong> e parabenizou<br />

a <strong>Cocamar</strong> Máquinas<br />

pelo seu crescimento exponencial<br />

nos últimos anos.<br />

PARCERIA - No jantar, entre outros<br />

dirigentes, participaram o<br />

presidente do Conselho de Administração<br />

da <strong>Cocamar</strong>, Luiz Lourenço,<br />

o presidente executivo<br />

Divanir Higino e o vice-presidente<br />

executivo José Cícero Aderaldo.<br />

Segundo Lourenço, o relacionamento<br />

entre a cooperativa e a<br />

John Deere começou logo depois<br />

que a companhia passou a promover<br />

dias de campo sobre o sistema<br />

de integração lavoura-pecuária-floresta<br />

(ILPF) na Fazenda<br />

Santa Brígida, em Ipameri (GO,<br />

considerada a principal referência<br />

desse modelo produtivo no país.<br />

SATISFAÇÃO -“A <strong>Cocamar</strong> profissionalizou<br />

a sua estrutura administrativa<br />

para ser uma concessionária<br />

John Deere”, ressaltou<br />

Lourenço. Por sua vez, o presidente<br />

executivo Divanir Higino disse<br />

que os cooperados estão satisfeitos<br />

com a concessão e destacou<br />

que a <strong>Cocamar</strong> Máquinas, com<br />

sua forte expansão, aceitou o<br />

desafio de chegar a R$ 1 bilhão de<br />

faturamento em <strong>2023</strong>.<br />

EXCELÊNCIA - No dia seguinte<br />

(1/9), Carrere esteve novamente<br />

na <strong>Cocamar</strong> Máquinas, que recentemente<br />

foi reconhecida como<br />

Concessionária Classe Mundial<br />

por ter alcançado padrões de excelência<br />

exigidos pela companhia<br />

em relação aos serviços prestados,<br />

onde dialogou com clientes.<br />

A última etapa de sua visita foi<br />

uma reunião na <strong>Cocamar</strong>.<br />

CONCESSÃO - A <strong>Cocamar</strong> detém<br />

a concessão John Deere desde<br />

2016 e em 2019 expandiu sua<br />

operação para as regiões norte e<br />

centro-norte do Paraná. Além da<br />

sua sede e a loja em Maringá,<br />

conta com uma rede de lojas nas<br />

cidades de Paranavaí, Apucarana,<br />

Ivaiporã, Cambé, Cornélio Procópio<br />

e Andirá e unidades express<br />

em São Jorge do Ivaí, Querência do<br />

Norte e São Pedro do Ivaí.<br />

J o rn a l C o ca m a r | 2 3 .


GERAL<br />

9ª RALLY - Contando com o apoio de seus<br />

tradicionais parceiros (Basf, Sicredi Dexis, Nissan<br />

Bonsai Motors, Fertilizantes Viridian, <strong>Cocamar</strong><br />

Máquinas/John Deere e Lubrificantes<br />

Texaco), o Rally <strong>Cocamar</strong> de Produtividade começa<br />

em setembro a sua versão <strong>2023</strong>/2024.<br />

É a 9ª edição consecutiva da realização que<br />

tem seis meses de duração e o objetivo de, a<br />

cada semana, visitar famílias de produtores ligados<br />

à cooperativa em diferentes regiões para<br />

acompanhar a safra de soja do pré-plantio à<br />

colheita, bem como conhecer boas práticas<br />

agrícolas e modernas tecnologias de produção.<br />

TRAINEE AGRÔNOMOS - A <strong>Cocamar</strong> deu início a um novo ciclo do Programa Trainee Agrônomos.<br />

Conforme explica o gerente técnico Rafael Furlanetto, nove profissionais participam da realização, que<br />

tem duração de 12 meses. Eles vão passar por treinamentos técnicos, comerciais, comportamentais e<br />

práticos em unidades operacionais e outras estruturas da cooperativa. De 7 a 11/8, o grupo permaneceu<br />

em imersão na Administração Central em Maringá para conhecer os processos que envolvem a função,<br />

visitou à Unidade de Beneficiamento de Sementes da <strong>Cocamar</strong> em São Sebastião da Amoreira e passou<br />

pela unidade de Cambé, onde foi recebido pelo gerente Lucas Marchi para entender um pouco mais<br />

sobre a rotina de funcionamento diário, do atendimento aos produtores.<br />

GRUPO MAIS – Dia 19/8,<br />

cooperados atendidos no norte<br />

do Paraná pela consultoria especializada<br />

Grupo Mais, da <strong>Cocamar</strong>,<br />

participaram de treinamento<br />

sobre regulagem de semeadoras<br />

e plantabilidade na<br />

propriedade de Antônio Zabini,<br />

em Rolândia. Coordenada pelo<br />

engenheiro agrônomo Osmar<br />

Buratto e com 33 produtores<br />

presentes, a iniciativa teve como<br />

ministrantes os professores<br />

Dr. Fabrício Leite e Dr. Reny Adilmar<br />

Prestes Lopes, da Universidade<br />

Estadual de Maringá. De<br />

acordo com Osmar, “foi uma<br />

oportunidade para os produtores<br />

e funcionários aprimorarem<br />

conhecimentos e para que<br />

sejam ainda mais assertivos na<br />

semeadura da safra”. Osmar<br />

disse que com o propósito de<br />

repassar informações para auxiliar<br />

na tomada de decisão e a<br />

otimização dos insumos na propriedade,<br />

o Grupo Mais vem<br />

promovendo realizações como<br />

essa entre os produtores assistidos,<br />

incluindo capacitações<br />

técnicas e soluções tecnológicas<br />

com o apoio de consultores<br />

conceituados.<br />

DIA NACIONAL DO<br />

CAMPO LIMPO - No dia<br />

18/8 o Brasil celebrou o Dia<br />

Nacional do Campo Limpo.<br />

Em sua 19ª edição, o evento<br />

realizado pelo inpEV (Instituto<br />

Nacional de Processamento<br />

de Embalagens Vazias)<br />

marca o empenho do<br />

setor agro na busca de atividades<br />

mais sustentáveis. A<br />

data visa reconhecer os resultados<br />

do Sistema Campo<br />

Limpo, programa brasileiro<br />

de logística reversa de embalagens<br />

vazias de defensivos<br />

agrícolas. No Paraná,<br />

foram promovidas atividades<br />

em 12 cidades e Maringá<br />

está entre elas.<br />

Desde 2002, agricultores, indústria,<br />

revendedores e poder<br />

público uniram forças<br />

para destinar de forma ambientalmente<br />

correta mais<br />

de 700 mil toneladas de embalagens<br />

vazias. A <strong>Cocamar</strong><br />

é, desde o início, uma das<br />

parceiras do Instituto. A ação<br />

fortalece o trabalho de toda<br />

a cadeia produtiva e mantém<br />

o Brasil como líder mundial<br />

na reciclagem de embalagens<br />

de defensivos agrícolas.<br />

Cerca de 94% das embalagens<br />

colocadas no mercado<br />

são destinadas à reciclagem,<br />

e os 6% restantes são incinerados,<br />

garantindo uma destinação<br />

ambientalmente correta<br />

para 100% das embalagens.<br />

23ª AGROFEST - Com o<br />

apoio da <strong>Cocamar</strong> e uma extensa<br />

programação, Santa Cecília do<br />

Pavão, na região de Londrina,<br />

promoveu de 3 a 6/08 a 23ª edição<br />

da Agrofest. Reunindo milhares<br />

de pessoas no Parque de<br />

Exposição, entre outras atrações,<br />

o evento trouxe novidades e exposição<br />

do agronegócio, feira de<br />

produtos, parque de diversões,<br />

praça de alimentação e uma<br />

agenda de shows. Em seu estande,<br />

a cooperativa recepcionou<br />

cooperados, autoridades e familiares,<br />

“estreitando ainda mais os<br />

laços com a comunidade”, conforme<br />

destacou o gerente da<br />

unidade local, Sérgio Lemos. No<br />

dia 05/08, o estande da <strong>Cocamar</strong><br />

promoveu duas palestras técnicas:<br />

Altas Produtividades de Soja<br />

e Programa Carne precoce, mostrando<br />

as vantagens deste novo<br />

benefício que a <strong>Cocamar</strong> disponibilizou<br />

ao produtor.<br />

2 4 | Jo r n a l C o c a m a r


ENFRENTAMENTO DO GREENING<br />

<strong>Cocamar</strong> e Coopsoli produzem material educativo<br />

Conscientizar a comunidade é indispensável porque é necessário erradicar plantas<br />

de citros cultivados em quintais, que servem de hospedeiros para o psilídeo<br />

Para intensificar a divulgação<br />

junto à população<br />

sobre as<br />

consequências que o<br />

greening - a mais importante<br />

enfermidade da citricultura - tem<br />

para a economia dos municípios<br />

produtores de laranja, e como ela<br />

pode ajudar no seu enfrentamento,<br />

a <strong>Cocamar</strong>, em parceria<br />

com a Cooperativa de Produtores<br />

do Mercado Solidário (Coopsoli),<br />

começou a distribuir gibis<br />

em prefeituras para que sejam<br />

disponibilizados ao público infantil<br />

em escolas e aos agentes de<br />

saúde, como as equipes de controle<br />

da dengue, que visitam diariamente<br />

as residências.<br />

AÇÃO - A ação começou por<br />

Alto Paraná, na região de Paranavaí,<br />

onde a Prefeitura se encarregou,<br />

ainda, de capacitar os<br />

profissionais envolvidos da área<br />

de saúde e os professores da<br />

rede pública, a respeito do assunto.<br />

Envolver a comunidade é<br />

indispensável segundo explica a<br />

engenheira agrônoma Amanda<br />

Caroline Zito, coordenadora de<br />

Culturas Perenes da cooperativa,<br />

porque se faz necessário<br />

erradicar plantas de citros cultivados<br />

em quintais, que servem<br />

de hospedeiros para o psilídeo, o<br />

inseto transmissor da bactéria<br />

que infecta os pomares.<br />

ESTRATÉGIA - A estratégia de<br />

eliminar as plantas se justifica<br />

pelo fato de que o greening<br />

atinge atualmente altos níveis<br />

de infestação dos pomares e<br />

como não tem tratamento, a<br />

atividade está sob risco de desaparecer.<br />

“É preciso conscientizar<br />

a população de que as<br />

plantas de citros de fundo de<br />

quintal, como limão, laranja, tangerina<br />

e outras, são disseminadoras<br />

em potencial da enfermidade”,<br />

reforça Amanda, para<br />

quem os estudantes podem<br />

ajudar ao levarem os gibis para<br />

casa e conversarem com os pais<br />

sobre isso.<br />

INFESTAÇÃO - Segundo ela, a<br />

única forma de os produtores<br />

manterem seus pomares é fazendo<br />

o controle do psilídeo,<br />

uma vez que após infeccionadas,<br />

as plantas vão definhando e morrem.<br />

No entanto, mesmo com<br />

todos os esforços, a infestação<br />

do inseto disseminador se mantém<br />

em níveis elevados e é preciso<br />

adotar novas estratégias,<br />

como o envolvimento da população<br />

das cidades. “A citricultura<br />

é importante para o PIB dos municípios<br />

produtores”, afirma.<br />

DISTRIBUIÇÃO - Depois de Alto<br />

Paraná, a distribuição dos gibis<br />

será feita, nas próximas semanas,<br />

em Nova Esperança e Paranavaí.<br />

A Coopsoli é a cooperativa<br />

que atua exclusivamente<br />

com a organização dos<br />

produtores, atendendo as exigências<br />

do mercado solidário internacional.<br />

Jo r n a l C o c a m a r | 2 5


EVENTO<br />

<strong>Cocamar</strong> é homenageada pela<br />

Embrapa durante a 38ª RPS<br />

Trabalho conjunto vem contribuindo significativamente para o<br />

aumento de produtividade e de renda do produtor<br />

No dia 23/8, durante<br />

solenidade de<br />

abertura da Reunião<br />

de Pesquisa<br />

da Soja (RPS) promovida pela<br />

Embrapa Soja em Londrina, a<br />

instituição de pesquisa concedeu<br />

a Medalha Embrapa Soja à<br />

<strong>Cocamar</strong> Cooperativa Agroindustrial.<br />

PARCERIA - O chefe-geral da<br />

Embrapa Soja, Alexandre Nepomuceno,<br />

entregou a medalha<br />

ao superintendente de Relação<br />

com o Cooperado da <strong>Cocamar</strong>,<br />

Leandro Cesar Teixeira, para celebrar<br />

a histórica parceria entre<br />

as instituições no desenvolvimento<br />

de pesquisas e de transferência<br />

de tecnologias que auxiliam<br />

na melhoria das ações no<br />

campo. “Nosso trabalho conjunto<br />

vem contribuindo significativamente<br />

para o aumento de<br />

produtividade e de renda do<br />

produtor”, destacou Nepomuceno.<br />

FUNDAMENTAL - Representando<br />

a <strong>Cocamar</strong> na solenidade,<br />

Leandro agradeceu a homenagem<br />

e disse que a parceria com<br />

a Embrapa já vem de muitos<br />

anos, sendo a instituição “fundamental<br />

no esforço da cooperativa<br />

de transferir novos<br />

conhecimentos e tecnologias<br />

aos produtores cooperados<br />

para que eles tenham mais rentabilidade<br />

em seus negócios”.<br />

MEDALHA - Comemorativa aos<br />

50 anos da Embrapa, a Medalha<br />

é uma forma de prestar reconhecimento<br />

a pessoas, entidades<br />

e outros parceiros da<br />

instituição, que colaboram ou<br />

colaboraram para o desenvolvimento<br />

da mesma e/ou com a<br />

pesquisa. No caso, o Projeto<br />

Grãos Sustentáveis visa a utilização<br />

racional de insumos, baseado<br />

em amostragens e no<br />

correto posicionamento do nível<br />

de dano econômico de pragas,<br />

doenças e plantas daninhas.<br />

EQUIPE - A Reunião de Pesquisa<br />

da Soja é o principal fórum<br />

de pesquisa do complexo agropecuária<br />

da soja, com caráter<br />

estritamente técnico. Além do<br />

superintendente, a <strong>Cocamar</strong><br />

participou com o gerente executivo<br />

técnico Renato Watanabe,<br />

os gerentes técnicos<br />

Rafael Furlanetto e Emerson<br />

Nunes, o coordenador de agricultura<br />

digital, Victor Palaro, o<br />

coordenador da Unidade de Difusão<br />

de Tecnologias (UDT), Felipe<br />

Morota, e os agrônomos<br />

que atuam na consultoria especializada<br />

Grupo + no norte do<br />

Paraná, Osmar Buratto e Gabriel<br />

Tortella.<br />

Prêmio celebra a histórica parceria entre as instituições no desenvolvimento de pesquisas e de transferência de tecnologias<br />

2 6 | Jo r n a l C o ca m a r


CRÉDITO RURAL<br />

Sicredi Dexis projeta liberar volume recorde<br />

Estão disponíveis R$ 3,5 bi em linhas<br />

de crédito para pequenos, médios e<br />

grandes produtores, de acordo com<br />

as necessidades dos associados<br />

Para a safra que começou<br />

em julho de <strong>2023</strong>,<br />

a Sicredi Dexis projeta<br />

liberar R$ 3,5 bilhões<br />

em crédito agro, incluindo custeio<br />

agrícola e pecuário, comercialização,<br />

industrialização, investimento<br />

agrícola e pecuário e Cédula Produto<br />

Rural (CPR). Trata-se de um<br />

volume recorde para a cooperativa,<br />

que na safra anterior liberou<br />

R$ 2,7 bilhões em crédito rural.<br />

EXPECTATIVA - Segundo o gerente<br />

de Desenvolvimento Agro<br />

da Sicredi Dexis, Vitor Pasquini, a<br />

expectativa é de atender oito mil<br />

associados. “Muitos já fizeram<br />

suas operações de custeio de<br />

soja, cujo plantio começa no final<br />

de setembro. Mas ainda temos<br />

recursos para quem precisa de recursos<br />

para esta safra. No início de<br />

setembro, lançamos o financiamento<br />

da Safra de Inverno 2024<br />

para que o produtor possa antecipar<br />

a compra dos insumos, tendo<br />

mais oportunidades de descontos<br />

em suas compras”, diz.<br />

ALTERNATIVAS - Para custeio<br />

agrícola e pecuário, estão disponíveis<br />

opções para o público do Pronaf<br />

(Programa Nacional de Fortalecimento<br />

da Agricultura Familiar),<br />

com taxa de 3% a 6% ao ano;<br />

para o público do Pronamp (Programa<br />

Nacional de Apoio ao Médio<br />

Produtor Rural), com taxa de<br />

8% ao ano; e para demais produtores,<br />

a taxa é de 12% ao ano. A<br />

CPR é uma alternativa que pode<br />

ser acessada por qualquer público<br />

com taxas e prazos a serem consultados<br />

nas agências.<br />

INVESTIMENTO - “Além das linhas<br />

Pronaf, Pronamp, demais e<br />

CPR, que é uma excelente alternativa,<br />

há diversas linhas de investimentos<br />

via Banco Nacional<br />

de Desenvolvimento Econômico<br />

e Social (BNDES), em que cada<br />

público, de acordo com a finalidade,<br />

pode ter taxas de juros e<br />

prazos diferenciados”, ressalta<br />

Pasquini.<br />

CRÉDITO COMERCIAL - Além do<br />

portifólio de produtos ofertados<br />

no crédito rural, a Sicredi Dexis trabalha<br />

com o crédito comercial,<br />

atendendo diversas necessidades<br />

dos associados dos segmentos:<br />

empresas, pessoa física urbana e<br />

pessoa física do agro. A lista de<br />

produtos é ampla: moeda estrangeira;<br />

crédito pessoal agro, com<br />

opção de pagamento em até<br />

cinco parcelas anuais; crédito pessoal;<br />

limite rotativo; financiamento<br />

de placar solar; financiamento de<br />

veículos tradicionais e elétricos;<br />

motocicletas elétricas; construção<br />

e reforma; máquinas e equipamentos<br />

e outros.<br />

EMPRESAS - Para as empresas,<br />

há capital de giro 13º salário; capital<br />

de giro; antecipação de recebíveis,<br />

investimento empresarial;<br />

financiamentos de placar<br />

solar; financiamento de veículos;<br />

limite rotativo. Há também linhas<br />

de crédito para exportadores<br />

e importadores como o<br />

adiantamento de cambiais entregues<br />

(ACE); adiantamento de<br />

contrato de câmbio (ACC); financiamento<br />

à importação; além<br />

das linhas com prazo alongado:<br />

BNDES Pequenas Empresas<br />

(capital de giro) e BNDES Finame<br />

BK, que financia máquinas e<br />

equipamentos novos, com código<br />

Finame.<br />

Parceria ainda mais forte<br />

<strong>Cocamar</strong> e o Sicredi Dexis firmaram<br />

uma parceria de crédito que<br />

impactará positivamente os associados<br />

de ambas as cooperativas.<br />

Motivadas pelo movimento<br />

de intercooperação, a Sicredi<br />

Dexis desenvolveu e aprovou<br />

junto à <strong>Cocamar</strong> o maior limite de<br />

crédito da história das duas instituições.<br />

BENEFÍCIO - Essa ação irá beneficiar<br />

o ciclo do cooperativismo<br />

como um todo, onde o associado<br />

Sicredi, que é cooperado da <strong>Cocamar</strong>,<br />

terá acesso a um limite de<br />

crédito, a longo prazo, diferenciado,<br />

onde poderá investir na<br />

sua produção, maquinário, propriedade<br />

e muito mais.<br />

LONGA DATA - "A parceria da Sicredi<br />

Dexis e da <strong>Cocamar</strong> é de<br />

longa data e nosso objetivo,<br />

como cooperativas, é trazer as<br />

melhores experiências financeiras<br />

para nossos associados, fazendo<br />

com que isso transborde<br />

nas cidades e nas comunidades<br />

onde atuamos", destacou o presidente<br />

da Sicredi Dexis, Wellington<br />

Ferreira.<br />

JUNTAR FORÇAS - Estavam presentes<br />

no evento de assinatura<br />

da parceria, dia 21/8, dirigentes<br />

de ambas as instituições, o que<br />

reforça o comprometimento com<br />

essa ação e com outras ações<br />

futuras de intercooperação. "O<br />

cooperativismo é isso, juntar forças<br />

para que nosso cooperado<br />

cresça e seja beneficiado por<br />

estar em uma cooperativa", afirmou<br />

o presidente do conselho de<br />

Administração da <strong>Cocamar</strong>, Luiz<br />

Lourenço.<br />

Jo r n a l C o c a m a r | 2 7


2 8 | J o r na l C o ca m a r


MEMÓRIA<br />

O que fazemos em vida,<br />

ecoa pela eternidade<br />

Em memória daqueles que deixaram seu legado na história da <strong>Cocamar</strong>,<br />

falecidos entre 20/07/<strong>2023</strong> e 20/08/<strong>2023</strong><br />

Jo r n a l C o c a m a r | 2 9


3 0 | J o r na l C o ca m a r


J o r na l C o ca m a r | 3 1

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