Jornal Cocamar Outubro 2023

SEMENTES COCAMAR
Análises que asseguram a qualidade
Testes laboratoriais são realizados em diferentes etapas do processo de
produção para que a qualidade esteja de acordo com os padrões exigidos
As Sementes Cocamar
passam por uma verdadeira
maratona de
análises laboratoriais
em diferentes etapas do processo
de produção, para que a
qualidade esteja de acordo com
os padrões exigidos pelo mercado
e a própria cooperativa, a
qual, atuando desde 2018 nesse
segmento, já é considerada uma
referência. Conforme explica a
engenheira agrônoma Rosineide
Rosa da Trindade, responsável
técnica pelo Laboratório de Análise
de Sementes que está localizado
na Unidade de Beneficiamento
de Sementes (UBS) em
São Sebastião da Amoreira (PR),
os cuidados são muitos.
AUDITORIAS - Além de auditoria
externa realizada periodicamente
por agentes do Ministério
da Agricultura e Pecuária para a
manutenção do credenciamento
junto ao Registro Nacional de
Sementes e Mudas, o local é
submetido a auditorias internas
para avaliação do andamento
dos processos e gestão. "O rigor
é grande no sentido de que as
Sementes Cocamar continuem
sendo reconhecidas pelos seus
diferenciais de qualidade", destaca
Rosineide, citando ainda
que o mesmo está perfeitamente
adequado às orientações e recomendações
das normas que
regem o funcionamento dos laboratórios
de ensaios, bem como
da legislação específica.
PRÉ-COLHEITA - Os cuidados
nessa fase iniciam com o recebimento
de amostras de sementes
e para cada uma delas é feita
primeiramente uma avaliação
crítica. Se estiver em conformidade
com aspectos como peso
e outros itens, é protocolada no
sistema para as análises. A
amostra é submetida a um teste
bioquímico de tetrazólio, que
tem como objetivo conhecer a
viabilidade das sementes, examinando
também seus aspectos
qualitativo e quantitativo para
determinar o vigor, identificar
a deterioração por umidade e
eventuais danos causados por
percevejo.
PADRÕES - Rosineide explica o
teste de tetrazólio é realizado
em todos os campos de sementes
e caso algum deles apresente
qualidade que não atenda
aos padrões exigidos, será reprovado
para sementes, comunicando-se
o produtor que a sua
colheita terá como destino a indústria.
Se aprovado, o produtor
é autorizado a seguir com a colheita,
tomando os necessários
cuidados para a produção de sementes.
PÓS-COLHEITA - Toda carga
passa pela classificação visual
durante a recepção de sementes
in natura, etapa em que são verificados
danos ocasionados por
percevejo, mecânicos e avariados,
bem como a incidência de
sementes verdes e esverdeadas,
mancha púrpura, imaturas, ardidas,
fermentadas etc. Ao ser
aprovado para sementes, o carregamento
é recebido na UBS
(Unidade de Beneficiamento de
Sementes) para originar os prélotes
e começar aí uma segunda
maratona de análises.
BENEFICIAMENTO - Para isso,
amostras são encaminhadas ao
Laboratório para testes de controle
interno e verificação da
qualidade dos campos internalizados
na UBS, que compreendem:
homogeneização da
amostra; teste de germinação;
teste de tetrazólio; teste de vigor
de envelhecimento acelerado de
48h a 41ºC. Atendendo aos padrões,
os pré-lotes seguem para
o beneficiamento onde vão ser
feitos, enfim, os lotes de sementes,
que são o produto final.
PÓS-BENEFICIAMENTO - Nessa
etapa, são realizados ainda
testes de controle interno com a
emissão de IR (Informativo de
Resultados) para verificar a qualidade
dos lotes. Inicialmente as
sementes passam pelo processo
de homogeneização da
amostra e na sequência são realizados
os testes de pureza,
VOC (Verificação de Outra Cultivar),
PMS (Peso de Mil Sementes),
testes de vigor pelo método
tetrazólio (no qual são avaliados
danos mecânico, de umidade e
outros) e de vigor pelo método
de envelhecimento acelerado de
48h/41ºC (e também de
72h/41ºC para lotes que apresentem
a incidência de sementes
esverdeadas).
CERTIFICAÇÃO - Caso o lote seja
reprovado no controle interno
(prévio), não é dado
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