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taminar, pois o vírus fica na saliva do morcego
e ele costuma lamber o próprio corpo”, explica
o biólogo da UVZ, Diogo da Cunha Ferraz.
“Aconselhamos que a pessoa não tente
capturar o morcego e de forma alguma toque
no animal”, orienta Ferraz. Em Curitiba, uma
equipe UVZ vai até o local, faz a remoção do
morcego, a vacinação de cães e gatos que possam
ter tido contato e dá orientações. Em seguida,
o morcego é encaminhado para exame.
Conforme Diogo, a maioria dos morcegos,
encontra-se saudável e tem papel biológico
importante no controle de insetos e na disseminação
de sementes. “Desta forma, não devem
ser mortos”, enfatiza o biólogo.
VACINA NOS PETS
Para os tutores de cães e gatos, a orientação
é mantê-los vacinados contra a raiva.
A vacina deve ser feita anualmente. Cães e
gatos têm hábitos de caça e, eventualmente,
podem entrar em contato com morcegos contaminados.
“Mesmo animais que não tenham
acesso às ruas devem ser vacinados, uma vez
que os morcegos podem entrar nas casas e
apartamentos e os animais por instinto de caça
entrar em contato”, orienta o biólogo.
Para humanos, não há indicação de vacinação
prévia, por isso deve-se evitar o contato
direto com o animal.
Não dá para saber só
olhando se o morcego tem
raiva ou não. E se o animal
estiver infectado, só de
tocá-lo a pessoa pode se
contaminar
Diogo da Cunha Ferraz, biólogo da UVZ
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