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ENTREVISTA
emissões de um total de aproximadamente 50 milhões de toneladas
de CO2 (gás carbônico), o que equivale a mais de 60% da
meta de redução de emissões até 2030, estabelecida pela Argentina
em seu Plano Nacional de Florestas e Mudanças Climáticas.
Na Argentina, projetos de carbono florestal são desenvolvidos há
mais de 15 anos em diferentes regiões e com diferentes tipos de
abordagens, em aproximadamente 20 mil ha e com potencial de
mitigação de mais de 1,6 milhão de toneladas de CO2, dos quais
já foram mitigados mais de 500 mil toneladas de carbono. Os
projetos de carbono florestal podem ser para evitar ou reduzir
as emissões de carbono, por exemplo, conservando florestas
nativas (desmatamento evitado) e melhorando a eficiência do
uso produtivo da floresta ou plantação florestal (utilização melhorada),
ou para capturar carbono através do desenvolvimento
de plantações florestais e reflorestamento ou regeneração de
florestas nativas. No âmbito do MCFN, existem atualmente projetos
de carbono florestal em fase de avaliação, desenvolvimento
e certificação em um total de 400 mil ha, o que permitiria capturar
e prevenir emissões num total de cerca de 50 milhões de
toneladas de CO2, o que é equivalente a mais de 60% da meta de
redução de emissões para 2030 estabelecida pela Argentina em
seu Plano Nacional para Florestas e Mudanças Climáticas para
contribuir para a redução de emissões apresentada pela Argentina
em sua NDC (Contribuição Nacionalmente Determinada) à
Convenção-Quadro da ONU sobre Alterações Climáticas. Além
disso, se na Argentina fossem desenvolvidos e certificados projetos
de captura e redução de emissões em apenas 10% da área
florestal do país, seria possível estimar preliminarmente uma
redução de emissões de 400 milhões de toneladas de CO2, o que
equivale a mais de quatro vezes a meta nacional. Hoje, a MCFN é
composta por aproximadamente 40 empresas, instituições e pessoas
focadas no setor florestal argentino, mas com uma visão de
futuro multissetorial para um trabalho conjunto e integrador. Na
verdade, os seus membros trabalham na conservação, melhor
gestão e restauração de florestas nativas e na produção florestal,
representando neste último caso 80% das plantações florestais
do país.
of a total of approximately 50 million tons of CO2, which is
equivalent to more than 60% of the emission reduction target
by 2030 established by Argentina in its National Plan for Forests
and Climate Change. In Argentina, forest carbon projects
have been developed for more than 15 years in different
regions and with different approaches, in approximately 20
thousand ha and with the potential to mitigate more than 1.6
million tons of CO2, of which more than five hundred thousand
tons of carbon have already been mitigated. Forest carbon
projects can be used to avoid or reduce carbon emissions, for
example, by conserving native forests (avoiding deforestation)
and improving the efficiency of productive forest use or forest
plantation (improved utilization) or capturing carbon through
the development of forest plantations and reforestation or
regeneration of native forests. Within the scope of the MCFN,
there are currently forest carbon projects in the evaluation,
development, and certification phase in a total of four hundred
thousand ha, which would allow the capture and prevention
of emissions totaling about 50 million tons of CO2, which
is equivalent to more than 60% of the emission reduction
target for 2030 established by Argentina in its National Plan
for Forestry, to contribute to the reduction of emissions presented
by Argentina in its Nationally Determined Contribution
(NDC) to the UN Framework Convention on Climate Change.
In addition, if projects to capture and reduce emissions in just
10% of the Country’s forest area were developed and certified
in Argentina, it would be possible to preliminarily estimate an
emission reduction of four hundred million tons of CO2, which
is equivalent to more than four times the national target.
Today, MCFN is made up of approximately 40 companies, institutions,
and people focused on the Argentine Forest-based
Sector, but with a multisectoral vision of the future for joint
and integrative work. In fact, its members work on the conservation,
better management, and restoration of native forests
and forest production, which, in the latter case, represents
80% of the Country’s forest plantations.
O setor florestal e florestal industrial pode ser uma fonte
de crescimento econômico em uma base renovável e de
baixa intensidade carbônica. É um dos setores com maior
capacidade para aumentar o desenvolvimento regional de
forma sustentável, proporcionando empregos tanto nas
zonas rurais como nas urbanas
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