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INFORMAQ | Nº 287 | maio de 2024 | Ano XXIII

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14 INFORMAQ Ano XXIII • nº 287 • Maio de 2024

FINANCIAMENTOS

Evento promovido pela ABIMAQ trouxe as principais

soluções de financiamento para inovação

Representantes do BNDES, FINEP e Desenvolve SP, apresentaram diversas linhas de crédito destinadas a

implementação de novas tecnologias e aumento da competitividade das empresas brasileiras

“U

m evento que tem um tema

muito importante para

todas as empresas, com o

objetivo de tornar o seu negócio

mais competitivo. A razão desse

encontro está no desafio que temos

diante de todos nós, de fazermos

também o avanço do processo de

digitalização no setor da indústria

de um modo geral, mas com ênfase

na indústria de máquinas e equipamentos

de bens de capital. que é indutor

do desenvolvimento tecnológico

e inovação de todos os demais

setores produtivos.” Dessa forma,

Dr. Hiroyuki Sato, Diretor-executivo

de Assuntos Jurídicos e de Financiamentos

da ABIMAQ, iniciou

o evento “Avance na Transformação

Digital para Impulsionar o

seu Negócio”, promovido pelo departamento

de financiamento da

ABIMAQ e realizado na sede da entidade,

em São Paulo, no último dia

17 de abril.

Para Giselle Rezende, gerente

do departamento de financiamentos

da ABIMAQ, o encontro foi uma

grande oportunidade para que as

empresas participantes pudessem

conhecer os detalhes sobre as diversas

oportunidades de linhas de financiamentos

disponíveis com taxas

de juros reduzidas e recursos para

projetos inovadores para impulsionar

o crescimento e a visibilidade

de negócios das empresas.

Na ocasião, a FINEP mostrou

seu suporte ao desenvolvimento de

novos produtos, processos e serviços,

destacando as soluções de digitalização

financiadas com juros baseados

na Taxa Referencial (TR). De

acordo com Gustavo Barcelos, gerente

de operações de crédito descentralizadas

da FINEP, a instituição

se destaca por seu comprometimento

com a inovação, especialmente

na indústria.

Nesse sentido, um dos principais

instrumentos de apoio se dá através

do FINEP Inovacred, que consegue

abarcar todos os níveis de risco tecnológico

e diferentes portes de empresas.

Responsável pelo crescimento

de participação na indústria, a linha

oferece oportunidades para o

escalonamento de desenvolvimento

de equipamentos ou modelos de negócios,

pois seu foco é o fomento a

projetos. Desde o seu lançamento, já

atendeu 1600 empresas, em um total

de R$ 5 bilhões em operações.

“Temos feito um trabalho muito

grande para ampliar o escopo e o alcance

desse programa.”

Além disso, a FINEP destaca-se

pelo programa Inovacred 4.0, cujo

objetivo apoiar a formulação e implementação

de soluções de digitalização

que abarquem a utilização,

em linhas de produção, de serviços

de implantação de tecnologias habilitadoras

da Indústria 4.0. O programa

alinha-se à nova política industrial,

que promove um contexto altamente

favorável para a transformação

digital da indústria, visando

a ampliação significativa da produtividade,

permitindo ampliar o escopo

de análise das soluções que estão

sendo propostas no Inovacred 4.0.

As taxas praticadas estão em TR

+ 4,2% para micro e pequenas empresas;

e TR + 5,5% para empresas de

médio e grande porte; com a vantagem

de não a incidência de IOF para

ambos os casos.

Em seguida, Luisa Sato, gerente

de negócios do setor privado da

Desenvolve SP, agência de fomento

do Estado de São Paulo, exibiu

as oportunidades de crédito digital

e inovações no setor agroindustrial.

Dentre as linhas de financiamento

disponíveis, ela destacou três que

podem ser particularmente úteis

para os fornecedores de máquinas

e equipamentos:

O Financiamento ao Investimento

Paulista (FIP), linha que

permite financiar quase todos os aspectos

necessários para uma empresa

iniciar operações ou expandir.

Abrange desde obras civis e instalações

até a compra de máquinas e

softwares, incluindo um percentual

de capital de giro. "Com prazos de

até 120 meses e até 36 meses de carência,

essa linha oferece taxas de

juros que variam de 4% a 6% ao ano

+ Selic, financiando até 80% do projeto,

com limites de até R$ 30 milhões,"

diz Luisa. A Linha Agroindústria

Investimentos, específica

para aquisição de equipamentos relacionados

à agroindústria, oferece

condições com taxas de juros que

podem chegar a zero + Selic.

A Linha para Capital de Giro

utiliza recursos próprios e do

BNDES. "Para capital de giro, analisamos

o histórico de faturamento da

empresa, que deve ser de pelo menos

R$ 81mil ao ano, podendo atender

empresas com faturamento de

até R$ 90 milhões," detalha Luisa.

Essas linhas são projetadas para

atender a uma ampla gama de necessidades

empresariais, apoiando o

crescimento das operações em diversos

setores da economia paulista.

Por fim, o Banco Nacional de

Desenvolvimento Econômico e

Social (BNDES) apresentou suas linhas

de financiamento destinadas a

investimentos em capacidade produtiva,

inovação e digitalização, com

condições também vinculadas à TR,

além de opções de financiamento

em dólar.

Rafael Dickie, analista da área

industrial do BNDES, focou sua

apresentação nas operações diretas

do BNDES para empresas com faturamento

anual a partir de R$ 80 milhões,

com projetos de investimento

a partir de R$ 20 milhões. Dentro

das linhas de crédito oferecidas, Dickie

destacou o crédito incentivado

para inovação em que o BNDES está

atuando de forma muito ligada à

Nova indústria Brasil; falou sobre o

Novo Fundo Clima, que visa financiar

projetos voltados para eficiência

energética e redução de emissões de

carbono; e discorreu sobre o Finame

Direto (agora chamado de

BNDES Máquinas e Serviços), linha

voltada para a aquisição de máquinas

e serviços, incluindo tecnologias

para a digitalização da indústria.

Linhas que possuem taxas de

juros competitivas e prazos de financiamentos

estendidos.

O Banco ainda possui diversas

opções de operações indiretas, que

são realizadas através de uma extensa

rede de mais de 80 instituições financeiras

parceiras, fundamentais

para a distribuição das linhas de crédito

do BNDES e na utilização de

soluções de garantias, especialmente

o Fundo Garantidor de Investimentos

(FGI), cuja adoção aumentou

significativamente nos últimos

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