1Pjz2Y94a

medo de segurar os hits, dão sequência à apresentação
com “Shout It Out Loud” e “Calling Dr. Love”.
Com esse início apoteótico, Paul Stanley anunciou
a próxima música, a nova “Hell Or Hallelujah”, do
recém-lançado “Monster”. Essa faixa é daqueles casos
que em pouco tempo já virou hit. “I Love It Loud”
foi outro momento marcante, sendo cantada por toda
a Arena Anhembi.
De repente Tommy Thayer fica sozinho no palco,
chegou a hora do solo do guitarrista. Nesse momento,
sua guitarra solta explosões, como nos shows
clássicos. Agora ao lado de Eric Singer, com sua
bateria brilhante, os dois levitam, deixando o público
extasiado. No final, Eric sacou uma bazuca (de
mentira) e atirou, derrubando uma iluminação cinematográfica.
Os dois músicos atuais fazem muito bem o papel
de Ace Frehley e Peter Criss. Eric está na banda
desde o início dos anos 90. Deixou o grupo no final
da década antes da turnê de reunião com a formação
original, retornando no início dos anos 2000. Já
Tommy entrou na banda oficialmente em 2002, mas
antes, ajudou Ace com os instrumentais da turnê de
reunião, e gravou os solos no álbum Psycho Circus,
de 1998.
Voltando à apresentação, era a vez de Gene Simmons
fazer o seu show. Com a luz baixa e muita
fumaça, Gene mostra seu solo de baixo, que na
verdade é um ato mais teatral, e “cospe sangue”.
Através de ganchos ligados em sua “armadura”, o
baixista “voou” até onde fica a iluminação no alto do
palco, cantando e tocando com a banda, “God of
Thunder”.
Após “Psycho Circus ” e “War Machine”, chegou
o momento de Paul Stanley. O vocalista elogiou
o público brasileiro dizendo que o grupo passou
pela Argentina, Chile e Paraguai, mas que o seu
coração era de São Paulo. Em uma tirolesa, o
músico atravessou pela plateia até chegar no alto
da mesa de som, onde cantou a música “Love
Gun”. Após retornar ao palco, Paul iniciou a música
“Black Diamond” que em seguida foi cantada por
Eric Singer.
Uma pausa para o bis, a galera queria mais, e
claro, os quatro mascarados retornam ao palco
mandando uma sequência matadora, no melhor dos
sentidos, com “Lick It Up”, “I Was Made for Lovin’
You” e “Rock and Roll All Nite”, com a famosa chuva
de papel picado. Depois de tudo isso, a apresentação
encerrou com uma queima de fogos.
O Kiss trouxe um repertório certeiro, foi aquele
show onde não se percebe o tempo passar. Se não
foi a melhor passagem da banda pelo Brasil, com
certeza, foi uma das melhores. M
Novembro-Dezembro/2012
13