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Para os caras do CPM 22, nestes 17 anos de<br />
estrada muitas coisas aconteceram, como por<br />
exemplo, mudanças de formação, estar em<br />
uma grande gravadora e retornar ao independente.<br />
Mas isso em nenhum momento fez o grupo abaixar<br />
a cabeça, pelo contrário. Atualmente formada por<br />
Fernando Badauí (vocal), Luciano Garcia (guitarra),<br />
Ricardo Japinha (bateria) e Heitor Gomes (baixo),<br />
a banda está mais madura e se prepara para outro<br />
grande desafio, que é gravar um álbum acústico.<br />
A Dynamite conversou com Badauí e o Heitor sobre<br />
o novo projeto, também falaram das novas sonoridades,<br />
carreira internacional, atual formação, internet<br />
e até de futebol.<br />
Dynamite: O CPM 22 está independente, como<br />
anda a banda este momento?<br />
Badauí: A gente lançou o disco “Depois de um longo<br />
inverno” quando saímos da Universal, esse foi o<br />
primeiro disco depois disso. Ele saiu independente,<br />
mas não foi lançado pela gente, saiu por uma gravadora<br />
independente do Rio de Janeiro chamada Performance<br />
Music, que deu uma certa estrutura, de clipes<br />
e divulgação em rádio, na medida do possível, na<br />
medida do orçamento deles, mas fizeram um trabalho<br />
bem digno com o disco. A gente conseguiu pela divulgação<br />
razoável assim depois de algum tempo, mas<br />
pode se dizer que é um disco independente.<br />
22<br />
CPM 22<br />
Novas sonoridades sem perder a essência<br />
Por: Marcos Chapeleta<br />
Fotos: Rafael Kent e Deork Daniel<br />
Dynamite: Ouvindo esse disco, ficou bem claro<br />
que a banda teve um amadurecimento, inclusive<br />
no som, com novas propostas, influências.<br />
Badauí: A gente passou por várias coisas, toda a burocracia<br />
ali que a gente teve para poder sair da Universal,<br />
com a liberação do disco “Cidade Cinza” que foi em 2007<br />
para cá, muitas coisas aconteceram com a gente e acabou<br />
refletindo no disco, que a gente mesmo produziu.<br />
Isso também acaba refletindo no som porque foi produzido<br />
pelo Fernandinho (Fernando Sanches), que é o nosso<br />
ex-baixista, que já produziu inúmeras bandas de punk<br />
rock e também pelo Luciano, o nosso guitarra. Então,<br />
os timbres e a sonoridade foram tirados por quem ouve<br />
realmente o que a gente gosta, sabe? Por isso que dá<br />
uma diferença meio que brutal pelos discos anteriores.<br />
Dynamite: Atualmente vocês estão trabalhando<br />
em um DVD acústico, não é isso?<br />
Badauí: Isso, vai ser gravado em janeiro se tudo der<br />
certo, estamos fazendo músicas inéditas que vão<br />
entrar no disco e no DVD. Estamos naquela fase<br />
de fechamento, de quem vai veicular, tem algumas<br />
gravadoras querendo lançar. A gente nunca escondeu<br />
que quer voltar para gravadora, para ter aquela estrutura<br />
que sempre teve desde que sejam propostas<br />
decentes, não as que a gente teve para esse disco aí.<br />
Dynamite: Vocês estão concorrendo ao Grammy<br />
mais uma vez, o que acham dessa exposição a<br />
nível internacional?<br />
Novembro-Dezembro/2012