Das Wunder von Baku
978-3-86859-171-2
978-3-86859-171-2
Sie wollen auch ein ePaper? Erhöhen Sie die Reichweite Ihrer Titel.
YUMPU macht aus Druck-PDFs automatisch weboptimierte ePaper, die Google liebt.
DER „URKNALL“<br />
EUROVISION SONG CONTEST IN DÜSSELDORF<br />
O “BIG BANG”<br />
FESTIVAL EUROVISÃO EM DÜSSELDORF<br />
Düsseldorf, 14. Mai 2011, kurz vor Mitternacht. Zum ersten Mal in der Geschichte des Eurovision Song Contest (ESC), der<br />
seit 1956 jährlich <strong>von</strong> der Europäischen Rundfunkunion (EBU) veranstaltet wird, geht der Sieg an Aserbaidschan, für den<br />
vom Duo Ell & Nikki vorgetragenen Song „Running Scared“ der schwedischen Komponisten Stefan Örn, Sandra Bjurman<br />
und Iain Farquharson. Der Countdown beginnt.<br />
Düsseldorf, 14 de maio 2011, pouco antes da meia-noite. Pela primeira vez na história do Festival Eurovisão (Eurovision<br />
Song Contest - “ESC”), realizado anualmente pela European Broadcasting Union (EBU) desde 1956, a vitória foi para o<br />
Azerbaijão, com a canção “Running Scared” dos compositores suecos Stefan Örn, Sandra Bjurman e Iain Farquharson,<br />
interpretada pela dupla Ell & Nikki. A contagem regressiva começa.<br />
Der Triumph <strong>von</strong> Ell & Nikki verursacht in dem kleinen Land am Kaspischen Meer eine Welle der Begeisterung und zugleich<br />
den Beginn eines bisher beispiellosen Planungs- und Bauprojekts. Denn seit 1958 wird der Wettbewerb, der vor 1992 den<br />
Titel Grand Prix Eurovision de la Chanson trug, mit wenigen Ausnahmen immer im Land des Vorjahressiegers ausgetragen.<br />
Im Jahr 2012 also in Aserbaidschan – das steht am späten Abend des 14. Mai 2011 fest. Von Anfang an war klar, dass<br />
nur die geschichtsträchtige, im Ölboom groß gewordene Hauptstadt <strong>Baku</strong> als Austragungsort in Frage kam. Doch wo<br />
genau sollte das Spektakel stattfinden?<br />
O triunfo de Ell & Nikki desencadeia uma onda de entusiasmo no pequeno país no Mar Cáspio – e, ao mesmo tempo,<br />
o início de um projeto de concepção e construção até então inédito. Pois, desde 1958 o festival, que até 1992 era conhecido<br />
como o “Grand Prix Eurovision de la Chanson”, sempre era realizado no país do vencedor do ano anterior, com poucas<br />
exceções. Portanto, ao fim daquela noite de 14 de maio de 2011 estava decidido que o festival de 2012 seria realizado<br />
no Azerbaijão. Desde o início estava claro que o único local que entrava em cogitação era a capital histórica de<br />
<strong>Baku</strong>, que cresceu com o recente boom de petróleo no país. Mas onde o espetáculo deveria ser realizado exatamente?<br />
Die Zwei-Millionen-Metropole verfügte seinerzeit nur über eine halbwegs geeignete Halle mit rund 5000 Zuschauerplätzen –<br />
kein Vergleich etwa mit der Arena in Düsseldorf, die während des ESC 2011 rund 36.000 Plätze bot. Der EBU hätte diese<br />
Halle sogar genügt, schließlich kommt es ihr nicht darauf an, so viele Eintrittskarten wie möglich zu verkaufen, sondern<br />
ein mediales Großereignis für weit über 100 Millionen Fernsehzuschauer zu produzieren, was theoretisch auch in einer<br />
„Black Box“ ohne jegliche Zuschauer möglich wäre. Aber natürlich ist eine solche Veranstaltung, die sich seit 2004 über<br />
mehrere Tage erstreckt (zwei Halbfinale und Finale), eine hervorragende Gelegenheit für die ausrichtende Stadt und das<br />
<strong>von</strong> ihr repräsentierte Land, sich bestmöglich in Szene zu setzen.<br />
Naquela época, a metrópole de dois milhões de habitantes tinha um pavilhão apenas parcialmente adequado com<br />
aproximadamente 5.000 assentos – portanto, não podia ser comparada com a arena em Düsseldorf, que tinha cerca de<br />
36.000 lugares durante o festival em 2011. A EBU teria se contentado com esse pavilhão já existente, afinal de contas<br />
a questão não era vender o maior número possível de entradas mas, sim, produzir um grande evento mediático para<br />
mais de 100 milhões de espectadores na televisão, algo que também seria possível em uma “Black Box” sem público<br />
nenhum. Mas um evento desta natureza, que desde 2004 se estende por vários dias (duas semifinais e uma final), é uma<br />
chance extraordinária para a cidade anfitriã e para o país representado se apresentarem da melhor maneira possível.<br />
Viele Veranstalter, vor allem <strong>von</strong> sportlichen Großereignissen, haben es vorgemacht: Mithilfe <strong>von</strong> ikonografischen<br />
Bauwerken lässt sich, weit über das Ende eines Events hinaus, das Bild einer Stadt – manchmal gar eines ganzen Landes<br />
– im öffentlichen Bewusstsein prägen. <strong>Das</strong> Olympiastadion in München, mit seinem mehrere Sportstätten verbindenden<br />
„Olympiadach“ <strong>von</strong> 1972, das „Vogelnest“ (Olympiastadion <strong>von</strong> 2008) in Peking und zuletzt das Nationalstadion in<br />
Warschau (2012): Diese und auch andere Bauten symbolisieren nicht nur das jeweilige Sportereignis und halten die<br />
Erinnerung daran für eine lange Zeit lebendig, sondern sie versinnbildlichen zugleich einen besonderen Moment in der<br />
Geschichte eines Volkes: Die „heiteren“ Münchner Spiele führten der Welt eine geläuterte und weltoffene Bundesrepublik<br />
vor, die das schwere Erbe des Nationalsozialismus überwunden hatte. <strong>Das</strong> 16-tägige Pekinger Großereignis kündete<br />
<strong>von</strong> der selbstbewussten Rückkehr Chinas auf die Weltbühne. Die Fußball-Europameisterschaft 2012 diente Polen als<br />
Muitos organizadores, particularmente aqueles de grandes eventos esportivos têm mostrado como se faz isso: através<br />
de ícones arquitetônicos é possível destacar a imagem de uma cidade – às vezes até mesmo a de todo um país – na<br />
percepção das pessoas mesmo muito tempo depois da realização do evento. O Estádio Olímpico de Munique de 1972,<br />
com sua “cobertura olímpica” que interliga várias instalações esportivas, o “ninho de pássaro” do Estádio Olímpico de<br />
Pequim (2008) e, por último, o Estádio Nacional em Varsóvia (2012) – estes e outros prédios simbolizam não somente<br />
o respectivo evento esportivo, mantendo vivas suas recordações por um longo tempo, mas também representam um<br />
momento bastante especial na história de um povo. A “jovial” Olimpíada de Munique apresentava ao mundo uma<br />
Alemanha Ocidental cosmopolita e renovada que havia superado a pesada herança do nacional-socialismo. O grande<br />
evento de 16 dias em Pequim sinalizava a volta autoconfiante da China ao cenário mundial. E o Campeonato Europeu<br />
18 19