o valor e a cor
PLáSTICOS - Editora Definição
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ESPECIAL<br />
anos, desapareceu e hoje retorna com<br />
força em roupas e UDs. “Em alguns<br />
momentos, certas <strong>cor</strong>es podem estar<br />
em baixa, mas sempre voltam”, ele<br />
confirma, emendando que a facilidade<br />
de manuseio, design, resistência,<br />
disponibilidade de <strong>cor</strong>es e praticidade<br />
fazem das UDs plásticas uma tendência<br />
mundial de aceitação. “Somente<br />
agora, porém, a percepção do mercado<br />
brasileiro em relação ao plástico está<br />
mudando, deixando a impressão de<br />
Cores cítricas e fluorescentes : trunfos da<br />
Plasvale para fisgar a classe C.<br />
má qualidade em vigor no passado”,<br />
completa Martini.<br />
A percepção de Martini quanto aos<br />
tons de roxo hoje na odem do dia em UDs<br />
é partilhada no balcão rival por Cristina<br />
Zatti, sócia e diretora de desenvolvimento<br />
de produtos da Coza. Pela sua avaliação, a<br />
tendência de tonalidades para 2010 inclui<br />
ainda <strong>cor</strong>es fluorescentes e neons, como<br />
amarelo e pink (rosa) para o público jovem.<br />
Cristina ressalta a receptividade do<br />
mercado a todos os tons de rosa, entre<br />
eles o claro, nude, chiclete e<br />
lilás. Completam a sua lista os<br />
clássicos branco e preto. “Os<br />
efeitos neon e fluorescente<br />
passam uma vibração forte<br />
e uma identificação com a<br />
energia dos jovens, enquanto<br />
o branco e preto são uma<br />
tendência para a classe C,<br />
que sempre comprou muito<br />
colorido em UD e quer mudar”,<br />
compara.<br />
Já Darlene Gomes, gerente<br />
de marketing da catarinense<br />
Plasvale, acredita na<br />
manutenção pela preferência<br />
dos coloridos – inclusas <strong>cor</strong>es<br />
cítrticas e fluorescentes<br />
– entre a população mais<br />
pobre, valendo o mesmo<br />
em relação às tonalidades<br />
neutras e opacas para classes<br />
A e B. No caso destas,<br />
inclusive, a gerente julga<br />
que continuam preferindo o<br />
glamour do vidro, porcelana<br />
e cerâmica em UDs. “Em geral,<br />
a opção pelo plástico se<br />
dá apenas quando há algum<br />
diferencial; a <strong>cor</strong> em si não<br />
justifica a troca de material”.<br />
Por seu turno, a classe C,<br />
explica a gerente, passou por uma fase<br />
Balde de gelo e jarra com resfriador: Martiplast<br />
inspirada pelas <strong>cor</strong>es da moda no vestuário.<br />
em que preferia tons mais quentes,<br />
como vermelho, verde e laranja. Agora,<br />
diz, o vermelho está cedendo a vez ao<br />
rosa cítrico em potes e peças que ficam<br />
expostas tanto para de<strong>cor</strong>ação como na<br />
área de limpeza, como baldes, bacias e<br />
cestos de roupas. “Para essa faixa da<br />
população, as <strong>cor</strong>es são o principal<br />
fator de compra”, enfatiza a executiva.<br />
Fiel a esse preceito, a Plasvale<br />
prepara o lançamento do Kit Purpurina,<br />
um conjunto de potes que se encaixam,<br />
apresentado na <strong>cor</strong> lilás e com efeito<br />
glitter (brilho). A novidade, insere Darlene,<br />
brotou de pesquisa de opinião com<br />
grupos de diferentes regiões do país. Ao<br />
cruzar os dados, a Plasvale constatou a<br />
preferência pelo verde no Sul, enquanto<br />
no Norte se destacam o laranja, amarelo<br />
e roxo e, em São Paulo, maior centro de<br />
consumo, o mando do jogo é dos tons<br />
clássicos e neutros, incluindo preto e<br />
branco. “As <strong>cor</strong>es mudam a cada ano,<br />
mas sempre seguem a moda. As UDs são<br />
trocadas com frequência pela classe C,<br />
pois constituem um luxo acessível. Ela as<br />
usa e joga fora”, comenta a gerente.<br />
48<br />
plásticos em revista<br />
Março / 2010