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www.autosport.pt | WRC ||||9<br />
M-sPort<br />
cresce<br />
a dobrar<br />
Na sequência do<br />
anúncio feito no<br />
início do ano de<br />
que iria investir<br />
em novas instalações, a<br />
M-Sport pretende tornarse<br />
uma empresa ainda<br />
mais abrangente e com<br />
capacidades de responder a<br />
vários desafios no desporto<br />
automóvel, como alargar a<br />
sua área de ação a outras<br />
modalidades e ter um<br />
maior envolvimento com<br />
a comunidade em que está<br />
inserida.<br />
O projeto pressupõe a<br />
ampliação das instalações<br />
para mais do dobro e a<br />
construção de um circuito de<br />
testes com um perímetro de<br />
2,5 quilómetros. O objetivo<br />
da M-Sport é transformar-se<br />
centro de excelência na área<br />
do desenvolvimento e fabrico<br />
no norte de Inglaterra com<br />
uma área superior a 100 mil<br />
metros quadrados.<br />
Com uma atividade<br />
cada vez mais extensa - a<br />
empresa tem projetos de<br />
competição nos ralis, no<br />
ralicross e na velocidade -<br />
Malcolm Wilson procura<br />
consolidar o negócio ligado<br />
ao desporto motorizado mas<br />
não só.<br />
Por isso, a M-Sport tem<br />
desenvolvido uma série de<br />
iniciativas, entre as quais a<br />
aproximação à comunidade<br />
em que está inserida.<br />
Quando o projeto de<br />
ampliação e reestruturação<br />
do complexo estiver<br />
concluído, o que representa<br />
um investimento na ordem<br />
dos 25 milhões de euros, a<br />
companhia vai desenvolver<br />
a sua atividade durante 51<br />
semanas por ano. A restante<br />
fica aberta à população que<br />
será convidada a utilizar o<br />
circuito em particular para a<br />
prática de exercício físico e<br />
terá acesso a um centro de<br />
avaliação para saber em que<br />
estado se encontra.<br />
“O circuito para pesquisa<br />
e desenvolvimento de<br />
mais alto nível garantirá as<br />
condições de segurança para<br />
as pessoas treinarem. Espero<br />
que isto possa encorajar<br />
mais pessoas a praticar a<br />
atividade física”, afirmou<br />
Malcolm Wilson que recebeu<br />
o apoio inequívoco da<br />
autarquia quando o projeto<br />
foi a votação. Foi aprovado<br />
com dez votos a favor e um<br />
contra.<br />
A primeira vez de Lefebvre na terra<br />
Presente no Rali da<br />
Austrália apenas para fazer os<br />
reconhecimentos e preparar<br />
possíveis participações no<br />
futuro, Stéphane Lefebvre teve<br />
de vestir o fato de competição<br />
e colocar o capacete para se<br />
estrear com um WRC em pisos<br />
de terra.<br />
O jovem piloto francês,<br />
que cumpre um plano de<br />
desenvolvimento apoiado<br />
pela Citroën, teve de se sentar<br />
ao volante do DS3 WRC de<br />
Mads Ostberg - o norueguês<br />
lesionou-se durante os<br />
reconhecimentos (ver texto<br />
em separado) - praticamente<br />
sem experiência. A primeira<br />
vez que pilotou o carro francês<br />
em estradas de terra foi no<br />
shakedown. Foi para o rali com<br />
25 quilómetros feitos e acabou<br />
a prova de estreia no 13º posto.<br />
E foi uma grande<br />
experiência. “Adorei andar<br />
com o DS3 WRC nestas<br />
estradas”, disse. Lefebvre<br />
teve a oportunidade de<br />
andar em várias condições,<br />
nomeadamente abrir a<br />
estrada e sentir porque é que<br />
quem é primeiro se sente<br />
penalizado. E não fosse um<br />
toque no último troço do<br />
primeiro dia, que o levou a<br />
abandonar e a regressar em<br />
Rally2, certamente poderia<br />
ter acabado entre os dez<br />
primeiros. “Não estava à<br />
espera de competir aqui.<br />
Viemos para reconhecer e<br />
acabámos por participar.<br />
Não foi fácil mas tivemos<br />
de nos adaptar depressa.<br />
Ganhei muita experiência.<br />
O meu objetivo é reduzir,<br />
gradualmente, a diferença<br />
para os primeiros. Mas temos<br />
de trabalhar nas notas para<br />
melhorar”, afirmou o francês.<br />
Uma foto<br />
especial…<br />
by André Lavadinho @World<br />
Durante os ralis há sempre um bocadinho de tempo para se visitar o que de<br />
mais importante há em cada zona. Desta vez, na Austrália, posso dizer que<br />
é dos países onde mais gozo me dá ir mesmo sendo uma viagem duríssima,<br />
de mais de 33 horas de aviões e escalas devido às suas paisagens, praias<br />
deslumbrantes e animais únicos como por exemplo os cangurus! Quase<br />
que lhes podemos tocar e sentimo-nos totalmente diferentes estando<br />
neste país. Já nas especiais é muito perigoso devido às cobras. Por exemplo<br />
durante o shakedown fui picado e não sei por que animal! Com a emoção<br />
e atenção que estava ao meu trabalho, só me apercebi quando vi a minha<br />
perna cheia de sangue! Mas sem dúvida, um rali para recordar sempre com<br />
histórias diferentes todos os anos!