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Biomais_54 - OOpps

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Foto: divulgação<br />

LÍDER EM PRODUÇÃO<br />

O Rio Grande do Norte é o Estado líder em produção de energia eólica no Brasil. A força dos ventos impulsiona aerogeradores<br />

gigantes, que cortam os céus do litoral ao sertão potiguar. A produção local, de todos os parques do estado,<br />

está integrada ao sistema interligado nacional - sistema de produção e transmissão de energia elétrica do país-, que<br />

escoa a produção de acordo com as demandas de cada região.<br />

Em operação desde 2014, o complexo eólico Campos dos Ventos, na cidade interiorana de João Câmara, foi o primeiro<br />

parque de uma das empresas que mais investiram em parques eólicos no Estado, e uma das maiores companhias do<br />

segmento de energia renovável do país, que tem sede em Campinas (SP).<br />

No Estado, a companhia construiu 423 turbinas eólicas em 33 parques, uma capacidade instalada para gerar 840 MW<br />

(megawatts) de energia. Já são 250 empregos criados em cidades como João Câmara, Parazinho, Touros, São Miguel do<br />

Gostoso e Baía Formosa.<br />

Recentemente, executivos da empresa inauguraram um escritório local em Natal, demonstrando intenção de continuar<br />

investindo no Estado, que tem tudo que é necessário para produzir energia limpa, não-poluente.<br />

"O Rio Grande do Norte é um Estado fundamental, estratégico para o Brasil. O que atrai investimento e vai continuar<br />

atraindo é o potencial de vento. Então a gente tem vento o ano inteiro, tem muito bem definido os períodos de vento,<br />

o que facilita a gente planejar pra poder gerar energia limpa", explica Francisco Galvão, diretor de operação da CPFL<br />

Renováveis.<br />

A produção beneficia não só o próprio Rio Grande do Norte, mas consegue ser escoada para outras regiões.<br />

"O Rio Grande do Norte não é uma ilha. A gente não está isolado do resto do país. A energia que é produzida aqui, ela<br />

não é consumida aqui. Toda essa energia gerada a partir dos parques eólicos, por exemplo, elas entram em uma grande<br />

rede nacional. Então essa energia que está sendo produzida aqui pode ser consumida no Rio Grande do Sul, em São Paulo.<br />

Só que depois ela é distribuída para um sistema abaixo, que são as distribuidoras. E aqui no Rio Grande do Norte, no<br />

nosso caso, temos o grupo Neoenergia, que distribui para todos nós, para a população de maneira em geral. E é bom que<br />

seja assim", afirma Darlan Santos, diretor-presidente do CERNE (Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia).<br />

REVISTA + BIOMASSA + ENERGIA<br />

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