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Edição do dia 24 de dezembro de 2011 - sábado - TJDFT na mídia

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Taís Braga<br />

taisbraga.df@dabr.com.br<br />

Publicação: <strong>24</strong>/12/<strong>2011</strong><br />

Não dá para escapar; quan<strong>do</strong> se aproxima o Natal,<br />

é possível perceber a mudança <strong>na</strong>s atitu<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

to<strong>do</strong>s. Não, não é isso! As pessoas não se tor<strong>na</strong>m<br />

repenti<strong>na</strong>mente boazinhas, cari<strong>do</strong>sas ou<br />

carinhosas. O que se vê é que há uma busca, uma<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se sentir bem. É como se cada um<br />

<strong>de</strong> nós se sentisse merece<strong>do</strong>r <strong>de</strong> um presente,<br />

uma alegria. Natal é mesmo tempo <strong>de</strong> alegria. Data<br />

marcada com o amor.<br />

Quem não se lembra da alegre expectativa infantil<br />

<strong>de</strong> ganhar presente <strong>de</strong> Papai Noel? Do conforto e<br />

<strong>do</strong> alívio <strong>de</strong> receber um pacote, tal qual um<br />

diploma, que nos dava a certeza <strong>de</strong> que, afi<strong>na</strong>l,<br />

havia si<strong>do</strong> aprova<strong>do</strong> como uma boa criança?<br />

Depois <strong>de</strong> adultos, finda a fantasia, qual a<br />

recompensa que nos aguarda ao fim <strong>de</strong> cada ano?<br />

Como nos comportamos? É neste momento que<br />

nos <strong>de</strong>ixamos levar pelo coração, nos permitimos<br />

extravasar emoções contidas, não vividas ao longo<br />

<strong>do</strong>s 12 meses.<br />

Como crianças com olhos brilhan<strong>do</strong> <strong>dia</strong>nte <strong>de</strong><br />

luzes, árvores, brinque<strong>do</strong>s ou figuras <strong>na</strong>tali<strong>na</strong>s, nos<br />

encantamos com <strong>de</strong>monstrações <strong>de</strong> amor ao<br />

próximo, solidarieda<strong>de</strong>, <strong>de</strong>sprendimento, <strong>do</strong>ação. E<br />

nos permitimos viver tu<strong>do</strong> isso.<br />

Correio Braziliense/DF - Opinião, <strong>24</strong> <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> <strong>2011</strong><br />

Tempo <strong>de</strong> ser feliz<br />

Há os que con<strong>de</strong><strong>na</strong>m a euforia consumista que<br />

transforma em objeto o sentimento pelo outro. Por<br />

seu la<strong>do</strong>, a maioria prefere acreditar que a<br />

“lembrancinha” funcio<strong>na</strong> como espécie <strong>de</strong> medalha,<br />

que guarda o significa<strong>do</strong> da emoção que o<br />

presentea<strong>do</strong> inspira. Não importa <strong>de</strong> que la<strong>do</strong> você<br />

está, qual a sua crença, o certo é que, neste<br />

perío<strong>do</strong> <strong>do</strong> ano, a nossa alma vive diferente. E<br />

certamente vive melhor. Diante disso, concluo que<br />

po<strong>de</strong>mos ser diferentes: sabemos viver melhor.<br />

Basta nos dispormos a isso.<br />

É nesta época <strong>do</strong> ano que <strong>de</strong>ixamos um pouco <strong>de</strong><br />

la<strong>do</strong> o nosso racio<strong>na</strong>lismo, vivemos e tentamos<br />

realizar sonhos, lembramos-nos daqueles a quem,<br />

próximos ou distantes, <strong>de</strong>dicamos as melhores<br />

emoções. E festejamos isso. Não sei se significa<br />

ser mais criança que adulto, certo ou erra<strong>do</strong>, bom<br />

ou ruim. Mas tenho a certeza <strong>de</strong> que nos<br />

transforma, nos dá fôlego para o próximo ano e nos<br />

mostra que a raça huma<strong>na</strong> é capaz <strong>de</strong> optar pela<br />

felicida<strong>de</strong>. Um gran<strong>de</strong> Natal a to<strong>do</strong>s!<br />

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