PDI 2008-2012 versão site - UNIFEMM
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PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL - <strong>PDI</strong><br />
<strong>2008</strong> -<strong>2012</strong><br />
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL MONSENHOR MESSIAS - FEMM<br />
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE SETE LAGOAS - <strong>UNIFEMM</strong><br />
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL - <strong>PDI</strong><br />
<strong>2008</strong> -<strong>2012</strong><br />
Sete Lagoas – 2010
Adélio Araujo de Faria<br />
Presidente<br />
Dirceu José Rocha<br />
Vice- presidente<br />
Euza Mércia Araujo Drummond<br />
1ª Secretário<br />
José Campolina de Souza<br />
2ª Secretário<br />
Gilberto Azevedo Barbosa<br />
1º Tesoureiro<br />
Antônio Faria de Sousa<br />
2º Tesoureiro<br />
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL - <strong>PDI</strong><br />
<strong>2008</strong> -<strong>2012</strong><br />
FUNDAÇÃO EDUCACIONAL MONSENHOR MESSIAS<br />
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE SETE LAGOAS - <strong>UNIFEMM</strong><br />
Antônio Fernandino de Castro Bahia Filho<br />
Reitor<br />
José Hamilton Ramalho<br />
Pró-Reitor Acadêmico<br />
Erasmo Bruno Gonçalves<br />
Pró-Reitor Administrativo-Financeiro<br />
Jakeline França Dutra<br />
Coordenadora de Ensino de Graduação<br />
Vanessa Padrão de Vasconcelos Paiva<br />
Coordenadora da Pós Graduação e Pesquisa
UNIDADES DE ENSINO<br />
Myrtes Buenos Aires<br />
Diretora<br />
Ciências Gerenciais - UEGE<br />
Roberto Nogueira Lima<br />
Diretor<br />
Direito - UEDI<br />
Patrícia Lins Vieira<br />
Diretora<br />
Filosofia, Ciências e Letras - UEFI<br />
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL - <strong>PDI</strong><br />
<strong>2008</strong> -<strong>2012</strong><br />
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE SETE LAGOAS - <strong>UNIFEMM</strong><br />
Antônio Augusto Fleury Teixeira<br />
Coordenador Geral<br />
Cursos Superiores de Tecnologia - CST
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL - <strong>PDI</strong><br />
<strong>2008</strong> -<strong>2012</strong><br />
APRESENTAÇÃO<br />
O Centro Universitário de Sete lagoas (<strong>UNIFEMM</strong>) apresenta o seu Plano de<br />
Desenvolvimento Institucional (<strong>PDI</strong>) para o período <strong>2008</strong>-<strong>2012</strong>, que constitui o seu<br />
principal instrumento de gestão. No documento são contempladas a identidade da<br />
instituição, expressa na sua filosofia de trabalho e missão, e as diretrizes pedagógicas<br />
e de gestão no seu aspecto estratégico, apoiadas na estrutura organizacional<br />
acadêmica e administrativa.<br />
Entende-se o Plano como instrumento flexível de gestão, construído em processo<br />
coletivo no qual são estabelecidos objetivos e metas para o cumprimento da sua<br />
missão. Reflete assim os debates em que se incorporam as diferenças e diversidades<br />
que caracterizam uma instituição universitária, com a participação de organizações<br />
e pessoas representativas da comunidade. O <strong>PDI</strong>, por outro lado, submete-se aos<br />
diplomas legais, em especial à Lei 9.394/96 (Lei das Diretrizes e Base da Educação<br />
Nacional), à Lei 10.861/2004, que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação da<br />
Educação Superior e ao Decreto 5.773/2006, que dispõe sobre o exercício de<br />
funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação<br />
superiores e cursos superiores de graduação e sequenciais. Apóia-se também nos<br />
dispositivos estatutários e regimentais do <strong>UNIFEMM</strong>.<br />
Além de articular-se com o projeto pedagógico institucional, o documento<br />
contempla, ainda, os temas do perfil institucional e do corpo docente, organização<br />
acadêmica e administrativa, políticas de atendimento aos discentes, infraestrutura,<br />
avaliação institucional e aspectos financeiros e orçamentários. Respeitando a<br />
perspectiva de cinco anos esse <strong>PDI</strong> tem caráter dinâmico e flexível, com revisões<br />
frequentes em função da necessidade de correções e rearranjos sempre que estas<br />
alterações representarem uma forma de resguardar a missão e o papel social dessa<br />
instituição.<br />
O <strong>PDI</strong> do <strong>UNIFEMM</strong> objetiva que esta instituição de educação superior cumpra a sua<br />
missão de formação de pessoas e disseminação do conhecimento gerado para<br />
promoção do desenvolvimento regional sustentável.<br />
Antônio Fernandino de Castro Bahia Filho<br />
Reitor
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL - <strong>PDI</strong><br />
<strong>2008</strong> -<strong>2012</strong><br />
SUMÁRIO<br />
INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 6<br />
I PERFIL INSTITUCIONAL.............................................................................................. 9<br />
I.I Missão..................................................................................................................... 9<br />
I.II Breve Histórico...................................................................................................... 9<br />
I.III Objetivos ............................................................................................................ 10<br />
I.IV Metas ................................................................................................................. 11<br />
I.V Área(s) de Atuação Acadêmica..................................................................... 12<br />
II PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL – PPI ................................................... 17<br />
II.I Inserção Regional .............................................................................................. 17<br />
II.I.I Dados demográficos e econômicos ............................................................. 17<br />
II.I.II Alguns Dados Sociais dessa região .............................................................. 18<br />
II.I.III Dados educacionais...................................................................................... 18<br />
II.II Princípios Filosóficos e Teóricos-Metodológicos Que Organizam as Práticas<br />
Acadêmicas ..................................................................................................... 19<br />
II.III Organização Didático-Pedagógica da IES................................................... 21<br />
II.III.I ACG (oportunidade diferenciada de integralização)............................... 24<br />
II.III.II Atividades de estágio e prática profissional.............................................. 25<br />
II.III.III Novas Tecnologias na Produção e Disponibilização de Materiais<br />
Pedagógicos ................................................................................................... 26<br />
II.IV Políticas de Ensino ........................................................................................... 27<br />
II.IV.I Perfil do Egresso ............................................................................................ 27<br />
II.IV.II Seleção de Conteúdos que ofereçam oportunidades diferenciadas de<br />
integração curricular...................................................................................... 27<br />
II.IV.III Princípios Metodológicos que favoreçam a integração ........................ 28<br />
II.V A Política de Extensão...................................................................................... 29<br />
II.VI A Política de Pesquisa..................................................................................... 29<br />
II.VII Políticas de Gestão......................................................................................... 32<br />
II.VIII Responsabilidade Social da IES .................................................................. 33<br />
II.IX Divulgação dos resultados dos trabalhos acadêmicos.............................. 34<br />
III CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO<br />
E DOS CURSOS ..................................................................................................... 31<br />
IV CORPO DOCENTE................................................................................................ 38<br />
V ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO <strong>UNIFEMM</strong>............................................... 41
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL - <strong>PDI</strong><br />
<strong>2008</strong> -<strong>2012</strong><br />
VI POLÍTICA DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES .................................................... 45<br />
VII INFRAESTRUTURA................................................................................................. 48<br />
VIII AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL<br />
.............................................................................................................................. 65<br />
X DEMONSTRATIVO DE CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA........... 68
6<br />
INTRODUÇÃO<br />
O Processo de elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional - <strong>PDI</strong> do<br />
Centro Universitário de Sete Lagoas - <strong>UNIFEMM</strong><br />
O presente documento ratifica, nos seus princípios, o primeiro Planejamento<br />
Institucional apresentado no processo de credenciamento do CENTRO<br />
UNIVERSITÁRIO DE SETE LAGOAS (<strong>PDI</strong> 2003-2007). As grandes alterações pelas quais<br />
passou a IES nesses últimos anos definiram a necessidade de ajustes para a<br />
construção do <strong>PDI</strong> de <strong>2008</strong>-2010. Uma breve história desse processo pode<br />
evidenciar as opções institucionais que foram feitas ao longo desses últimos<br />
anos.<br />
Em outubro de 2003 algumas sugestões feitas pela Comissão de avaliadores<br />
foram integradas na primeira <strong>versão</strong> do <strong>PDI</strong>, destacando-se a constituição de<br />
uma administração central, conforme modelo de Instituição Universitária, na<br />
qual se buscou uma estreita sintonia e integração entre a gestão<br />
administrativa, órgãos colegiados e comunidade acadêmica. A<br />
administração superior organizou-se por meio de um Conselho Diretor<br />
constituído por uma Reitoria e duas Diretorias: Acadêmica e Administrativo-<br />
Financeira e pelos órgãos colegiados superiores: Conselho Acadêmico<br />
Administrativo Superior — (inicialmente CAAD, e atualmente CAAS) e Conselho<br />
de Ensino Pesquisa e Extensão – CEPE. Essas alterações na organização<br />
redimensionaram a vida da IES, mantendo, contudo, os mesmos princípios<br />
filosóficos e metodológicos constantes em planejamentos anteriores. Essa<br />
estrutura recebeu a incumbência de implantação do Centro Universitário de<br />
Sete Lagoas, credenciado em junho de 2006.<br />
O 2º semestre de 2006 e o ano de 2007 caracterizaram-se pelos ajustes<br />
necessários a essa nova identidade institucional, na qual podemos destacar a<br />
alteração da estrutura acadêmico-administrativa pela substituição das<br />
diretorias (Acadêmica e Administrativo-financeira) por Pró-Reitorias<br />
correspondentes.<br />
A nova condição da IES trouxe maior aproximação com outras instituições<br />
públicas e privadas da região, a criação de novas áreas de oferta de cursos<br />
de graduação, com destaque para as engenharias, saúde e os cursos<br />
superiores tecnológicos, além de grande investimento na consolidação da<br />
qualidade acadêmica e administrativa do <strong>UNIFEMM</strong>.<br />
Para subsidiar essas alterações a instituição mobilizou todos os segmentos da<br />
comunidade acadêmica para elaboração do seu planejamento estratégico,<br />
que serviu de base, também, para o novo <strong>PDI</strong> <strong>2008</strong>-<strong>2012</strong>. O investimento em<br />
novos cursos foi precedido de estudos coordenados pelo Grupo de Inovação<br />
Acadêmica, incluindo pesquisas de demanda e avaliação de impacto na<br />
região. Esse grupo foi composto por representantes de todas as unidades<br />
acadêmicas, representantes dos setores de apoio administrativo,<br />
representante da CPA e presidido pelo Pró-Reitor Acadêmico.<br />
Além disso, o processo de elaboração deste novo <strong>PDI</strong> consolidou uma<br />
instância de debate e formulação de propostas, extremamente importante<br />
para a vida da instituição – o Seminário Planejamento. Aberto a todos os<br />
segmentos da IES, foi inicialmente apoiado e, posteriormente, coordenado<br />
pela Comissão Própria de Avaliação — CPA.<br />
Como parte das discussões da elaboração do <strong>PDI</strong>, foi apresentado à<br />
comunidade acadêmica o Plano Diretor do <strong>UNIFEMM</strong>. Essa instância de
7<br />
diagnóstico e planejamento incluiu a busca da qualidade da infra-estrutura do<br />
CAMPUS como forma de garantia de excelência acadêmica, um dos<br />
objetivos estratégicos da IES, que resultou em um Plano de Expansão Física<br />
apresentado em 2009.<br />
Para instruir os processos de recredenciamento institucional e de<br />
reconhecimento de alguns de seus cursos, o <strong>UNIFEMM</strong> apresenta uma <strong>versão</strong><br />
atualizada do <strong>PDI</strong>-<strong>UNIFEMM</strong> <strong>2008</strong>-<strong>2012</strong> visando evidenciar as mudanças que,<br />
nesses últimos dois anos, exigiram a revisão de algumas metas e a alterações<br />
de ações e atividades propostas em função de nova configuração social da<br />
região. Sabemos que todo planejamento deve ser suficientemente flexível<br />
para permitir ajustes que viabilizem o aproveitamento de oportunidades<br />
surgidas, instaurando medidas inovadoras que permitam otimizar ganhos com<br />
produtos e processos mais adequados e viáveis aos diferentes momentos da<br />
vida da instituição.<br />
Dentre as alterações registradas nessa <strong>versão</strong> do <strong>PDI</strong> <strong>2008</strong>-<strong>2012</strong> é necessário<br />
destacar:<br />
• O aumento do número de cursos e a conseqüente ampliação do<br />
número de professores mantiveram o índice no limite de 20% de<br />
docentes em TI, não possibilitando o alcance da meta de ampliação<br />
anteriormente proposta, configurando a nova meta;<br />
• A previsão de lançamento de cursos sequenciais não se mostrou<br />
adequada para a pretensão da IES de apoiar o desenvolvimento da<br />
região, sendo essa proposta substituída pela criação de cursos<br />
superiores de tecnologia, que, de acordo com os estudos feitos,<br />
estariam mais adequados à demanda de formação de quadros<br />
técnicos. A abertura destes cursos criou a necessidade de utilização<br />
temporária de um segundo endereço (CAMPUS II) enquanto as<br />
edificações do CAMPUS I são finalizadas.<br />
• Em relação à previsão da criação de um curso de Mestrado também<br />
houve uma alteração da proposta original. Inicialmente havia sido<br />
pensado um mestrado na área da Educação, tendo em vista o grande<br />
número de egressos da IES, a exigência de maior formação para os<br />
quadros do magistério e um contingente significativo de professores<br />
titulados vinculados ao <strong>UNIFEMM</strong>. A proposta de investimento em um<br />
Mestrado na área permanece e o esforço de recomposição do quadro<br />
de doutores/pesquisadores está em processo. 1<br />
• A maior aproximação com empresas e demais organizações públicas e<br />
privadas da região indicou a pertinência da criação de um Mestrado<br />
Profissional em uma área que atenda a necessária pesquisa e formação<br />
em processos e metodologias de inovação para sustentabilidade do<br />
desenvolvimento regional. Dessa forma, foi enviado à CAPES, em abril<br />
de 2010, a proposta de criação do Mestrado Profissional em Inovação e<br />
1 Embora o quadro atual do corpo docente do Unifemm seja composto por 74% de<br />
professores mestres e doutores, a instituição perdeu cerca de 40 doutores nos últimos<br />
5 anos em função da abertura de vagas nas IFES.
8<br />
Desenvolvimento Territorial, previsto originalmente no <strong>PDI</strong> como<br />
Mestrado em Desenvolvimento Territorial.<br />
• Como parte desse processo de criação de um Programa de Pós-<br />
Graduação Stricto-Sensu, o <strong>UNIFEMM</strong> vem mantendo contato com a<br />
Universidade Federal de Lavras para a oferta de um Doutorado<br />
Interinstitucional (DINTER) em Administração, que é a área de formação<br />
com maior necessidade de doutores, como parte de sua estratégia de<br />
ampliação de seu quadro de professores titulados.<br />
• Alguns cursos ofertados —Tecnólogo em Gestão Comercial (<strong>2008</strong>) e<br />
Graduação em Ciências da Informação (2009 e 2010) — não foram<br />
implantados porque não obtiveram número suficiente de candidatos<br />
para formação de turma.<br />
• A oferta dos cursos de graduação em Engenharia teve, desde seu<br />
início, uma articulação com as organizações e empresas locais. Assim<br />
aconteceu com a criação do Curso de Engenharia de Produção<br />
Mecânica, que tem a participação da IVECO e do SINDIFER. A estrutura<br />
pedagógica e os recursos utilizados na oferta desse curso mostraram a<br />
viabilidade de implantação do curso de Engenharia Agroindustrial, que<br />
passa a integrar o <strong>PDI</strong> <strong>2008</strong>-<strong>2012</strong>.<br />
• Ainda nessa mesma linha de aproveitamento dos investimentos,<br />
fortalecida com a identificação de demandas regionais, foi definida a<br />
criação do Curso Superior Tecnológico de Gestão da Produção<br />
Industrial.<br />
• Cabe destacar que a demanda por cursos superiores Tecnológicos<br />
atende a necessidades sazonais e, neste caso, alguns cursos previstos<br />
podem ser substituídos por outras ofertas. Isso ocorreu, por exemplo,<br />
com o Curso Superior de Tecnologia em Agroecologia, previsto para<br />
2010, que foi substituído pelo de Gestão da Produção Industrial (2010).<br />
Também dentre os não previstos, foi ofertado, em 2010, o Curso de<br />
Gestão de Eventos, porém, este não obteve número mínimo de alunos<br />
para implantação.<br />
• Considerando os recursos já instalados para a Licenciatura de<br />
Educação Física, as demandas específicas para a oferta de nova<br />
modalidade, e a perspectiva de consolidação da área de Saúde, foi<br />
incluído no <strong>PDI</strong> <strong>2008</strong>-2010 a oferta do bacharelado de Educação Física.<br />
• Deve-se considerar que os cursos de extensão previstos têm sido<br />
ofertados, mas que nessa área de atuação deve-se destacar que o<br />
grande investimento que vinha sendo feito, no atendimento à<br />
formação e atualização de professores do ensino básico, tende a<br />
diminuir frente à implantação da Universidade Aberta na região.
9<br />
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE SETE LAGOAS - <strong>UNIFEMM</strong><br />
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL <strong>PDI</strong> <strong>2008</strong>-<strong>2012</strong><br />
I PERFIL INSTITUCIONAL<br />
I.I Missão<br />
A história da Fundação Educacional Monsenhor Messias (FEMM) funda-se no<br />
compromisso com a oferta da educação, em especial para jovens da região,<br />
buscando facilitar o acesso a esse bem sócio-cultural. Como instituição<br />
mantida por uma Fundação sem fins lucrativos e com base em sua história e<br />
inserção regional, o Centro Universitário de Sete Lagoas se coloca como<br />
missão a formação e aperfeiçoamento de profissionais e cidadãos éticos e<br />
competentes, aptos a cumprir o papel de agentes ativos no processo de<br />
desenvolvimento sustentável da região. Além disso, por meio de um processo<br />
educativo global, busca integrar a Região I de Minas Gerais às transformações<br />
e desafios dos novos rumos delineados nesse início do século XXI.<br />
I.II Breve Histórico<br />
Idealizada em 1965 por membros do Rotary Club de Sete Lagoas a<br />
Mantenedora do <strong>UNIFEMM</strong>, Fundação Educacional Monsenhor Messias, foi<br />
criada com o objetivo de fornecer bolsas de estudo a jovens carentes da<br />
região. Diante da grande demanda existente, a FEMM se empenha em um<br />
projeto de implantação de escolas superiores em Sete Lagoas. Cumpridas<br />
todas as exigências legais, em 1969 a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras<br />
de Sete Lagoas iniciou suas atividades, autorizada pelo Decreto Federal no<br />
65.942, de 23/12/1969, oferecendo os cursos na área de formação de<br />
professores. A repercussão positiva na cidade e na região levou à<br />
implantação da Faculdade de Direito, autorizada pelo Decreto Federal nº<br />
66.840 publicado no Diário Oficial da União de 24 de setembro de 1970.<br />
A expansão das Faculdades indicava a necessidade de ampliação dos<br />
espaços físicos e, graças ao espírito de coletivismo, solidariedade e idealismo,<br />
a FEMM recebeu a doação do Sr. José Cirilo Leão (Donde): uma área de<br />
aproximadamente 145.200 m2, junto à rodovia de acesso à BR-040, para<br />
construção do seu campus. Hoje a Fundação conta com todas as instalações<br />
necessárias ao funcionamento de suas atividades.<br />
Essas duas Faculdades permaneceram por quase 30 anos como as únicas da<br />
região, mas em 1999, frente à existência de demandas, a própria FEMM cria a<br />
Faculdade de Ciências Gerenciais, inicialmente com os cursos de<br />
Administração e Ciências Econômicas; e posteriormente é criado o curso de<br />
Ciências Contábeis.<br />
Em 2006, credenciada como Centro Universitário pelo Decreto MEC nº 1393,<br />
cria o curso de Engenharia Ambiental, já previsto no <strong>PDI</strong>, ampliando uma<br />
parceria já existente com a EMBRAPA de Sete Lagoas. Ainda em 2006, em<br />
colaboração com a Secretaria de Ciência e Tecnologia e Ensino Superior do<br />
Governo do Estado de Minas Gerais, o <strong>UNIFEMM</strong> integra duas unidades do<br />
Centro Vocacional Tecnológico, uma incubadora de empresas e dois<br />
laboratórios vocacionais, um de processamento de frutas e hortaliças e o outro<br />
de eletroeletrônica.
10<br />
Em 2007, em consonância com o previsto no <strong>PDI</strong>, foram criados os cursos de<br />
Licenciatura em Ciências Biológicas e Educação Física, a habilitação<br />
Português/Espanhol no curso de Letras e os cursos de Administração Pública e<br />
de Engenharia de Produção. Este último, resultado de uma parceria com<br />
empresas da região e, em especial, com um acordo de colaboração técnica<br />
com a IVECO/FIAT de Sete Lagoas, o apoio da Associação Comercial e<br />
Industrial de Sete Lagoas e do Sindicato de Indústrias de Ferro Gusa de Minas<br />
Gerais. Ao final de seu primeiro ano e meio como Centro Universitário a IES<br />
possuía 15 cursos de graduação, já com a abertura de uma nova área: a das<br />
engenharias.<br />
Em <strong>2008</strong>, os contatos e parcerias com organizações públicas e privadas<br />
indicaram a necessidade e pertinência de investimentos em cursos superiores<br />
tecnológicos, ao invés dos sequenciais previstos no <strong>PDI</strong> anterior. Essa decisão<br />
baseou-se na constatação de serem aqueles mais adequados para uma<br />
qualificação mais rápida de mão-de-obra local, uma vez que o aumento<br />
significativo de empresas na região necessitava desse tipo de recurso.<br />
Essa maior inserção da IES na vida da cidade e da região indicou, também,<br />
que o crescimento do Município e a sua centralidade incentivavam a criação<br />
do curso de Administração Pública. Além disso, sendo Sete Lagoas uma<br />
referência regional para o atendimento na saúde, tornou-se fundamental a<br />
atenção do <strong>UNIFEMM</strong> nessa direção. Dessa forma, foi planejada a criação da<br />
área da ciência da saúde dentro de uma perspectiva social e humanitária.<br />
Com discussões iniciadas em final de 2007, optou-se pela abertura do curso de<br />
Serviço Social em <strong>2008</strong>. Mesmo não pertencendo à área da saúde, o curso<br />
poderia dar um suporte importante a um projeto que se pretende de natureza<br />
eminentemente social. Dessa forma, em 2009, os cursos de Enfermagem e<br />
Nutrição foram iniciados já com alguns estudos da rede pública de saúde<br />
iniciados pelo Serviço Social.<br />
A presença do ensino superior na região foi, sem dúvida, motivadora de outras<br />
demandas, destacando-se os investimentos em programas de formação<br />
continuada. Têm sido oferecidos, além de cursos de Pós-Graduação Lato<br />
Sensu, outros em nível de aperfeiçoamento e extensão voltados para os<br />
egressos do <strong>UNIFEMM</strong> e para outros profissionais da região. Uma série de<br />
parcerias e acordos de colaboração com organizações públicas e privadas<br />
têm sido utilizadas na construção desses espaços de troca, disponibilização e<br />
socialização do conhecimento produzido e trabalhado no <strong>UNIFEMM</strong>.<br />
No momento, fruto de seus esforços acadêmicos e das parcerias, o <strong>UNIFEMM</strong><br />
pleiteia junto a CAPES a criação do Mestrado Profissional em INOVACÃO E<br />
DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL, que objetiva a qualificação de profissionais e<br />
a busca de alternativas inovadoras para a ampliação da participação da IES<br />
no processo de desenvolvimento da região.<br />
I.III Objetivos<br />
A formação e aperfeiçoamento de profissionais e cidadãos éticos e<br />
competentes, aptos a cumprir o papel de agentes ativos no processo de<br />
desenvolvimento sustentável da região que a IES se coloca como missão, se<br />
desdobra em objetivos onde vale destacar:<br />
a) reiterar o compromisso social da Instituição com um processo educativo<br />
que favoreça a participação efetiva da IES no desenvolvimento da região,<br />
ampliando parcerias com diferentes agentes públicos e privados;
11<br />
b) manter e expandir a oferta de programas que permitam a conciliação<br />
trabalho-estudo, possibilitando a inclusão de segmentos da sociedade que<br />
têm menor acesso à educação;<br />
c) garantir a formação de profissionais dotados de conhecimento científico,<br />
capacidade crítica, visão empreendedora e autonomia intelectual;<br />
d) Incentivar a construção de projetos inovadores que possibilitem a<br />
ampliação das fronteiras e a diversidade do conhecimento, combatendo a<br />
fragmentação entre os diferentes saberes.<br />
I.IV Metas<br />
A partir dos princípios e objetivos, as metas a seguir indicam as estratégias e<br />
ações adequadas à condução dos projetos e programas do <strong>UNIFEMM</strong>.<br />
a) Assegurar que, ao final de um novo ciclo, todos os cursos avaliados<br />
obtenham conceito satisfatório (mínimo de 3) e que pelo menos 20% desses<br />
atinjam conceito superior (4 ou 5), no processo avaliativo do ENADE;<br />
b) Assegurar que a taxa de concluintes no conjunto dos cursos de graduação<br />
aumente a cada período letivo com vistas a alcançar, até o próximo período<br />
avaliativo, 65% dos ingressantes;<br />
c) Manter e ampliar, estrategicamente, a oferta de cursos de graduação<br />
(bacharelado, superiores de tecnologia e licenciatura) respeitando as<br />
necessidades da região e em consonância com as áreas de investimento<br />
técnico-científico definidas pela instituição, em especial, a ampliação das<br />
Engenharias e a implantação dos cursos na área de saúde;<br />
d) Implantar programa de pós-graduação stricto sensu, mantendo a oferta de<br />
cursos de especialização, aperfeiçoamento e extensão respeitando as áreas<br />
de investimento da IES e a demanda da região;<br />
e) Ampliar, em 30%, em parceria com organizações públicas e privadas da<br />
microrregião, a oferta de programas de formação continuada, favorecendo,<br />
notadamente, os jovens, os trabalhadores e empresários das pequenas e<br />
médias empresas;<br />
f) Consolidar a produção científica com a edição semestral da revista<br />
acadêmica, já indexada e disponibilizada em formato digital;<br />
g) Consolidar o programa de bolsas de pesquisa junto a agências de fomento,<br />
com a ampliação em 20% das bolsas de Iniciação Científica;<br />
h) Negociar com as agências de fomento a obtenção das bolsas de Recém-<br />
Doutor e bolsas de Produtividade, a partir do pedido de autorização para<br />
criação de um Mestrado;<br />
i) Fortalecer os núcleos temáticos de pesquisa e extensão existentes e ampliar,<br />
em até quatro, os grupos interdisciplinares, assegurando o apoio para<br />
captação de recursos em agências de fomento e no estabelecimento de<br />
convênios com entidades públicas e privadas;<br />
j) Implementar a incubadora de empresas dentro da estrutura do Centro<br />
Vocacional Tecnológico;<br />
k) Implementar o Plano de Carreira Docente aprovado na instituição (CAAS do<br />
<strong>UNIFEMM</strong> e Diretoria Executiva da FEMM) e protocolado na Delegacia<br />
Regional do Trabalho, garantindo um quinto dos professores em Tempo<br />
Integral e ampliando, dentro dos limites orçamentários da IES, os contratos em<br />
TI e em TP;
12<br />
l) Intensificar a política de Capacitação Docente por meio de acordos de<br />
colaboração, com a oferta de pelo menos um programa interinstitucional de<br />
doutoramento (DINTER) até o final de <strong>2012</strong>;<br />
m) Qualificar, ao final de cinco anos, todos os funcionários técnicoadministrativos,<br />
por meio da oferta de pelo menos um treinamento de curta<br />
duração;<br />
n) Aperfeiçoar o gerenciamento da informação no nível acadêmicoadministrativo<br />
e de gestão, por meio da implantação de sistemas integrados<br />
de gestão, acompanhamento e avaliação e reestruturação, quando<br />
necessário, dos processos e rotinas existentes;<br />
o) Projetar, mobilizar recursos operacionais e não operacionais e executar a<br />
construção de prédios para salas de aula e laboratórios necessários à<br />
expansão das atividades da Instituição, conforme definido no Plano Diretor do<br />
“Campus”, dentro do período coberto para plena implantação dos novos<br />
cursos.<br />
I.V Área(s) de Atuação Acadêmica<br />
O <strong>UNIFEMM</strong>, na condição de instituição universitária, dedica-se ao ensino,<br />
pesquisa e extensão. No ENSINO DE GRADUAÇÃO possui cursos de<br />
bacharelado, licenciatura e superiores tecnológicos distribuídos nas seguintes<br />
áreas:<br />
Ciências Humanas com ênfase em Educação e Formação de professores<br />
Nome do curso Data início Aprovação<br />
Geografia Março/1970 Reconhecido pelo Portaria/MEC nº 2.086 de<br />
21/12/2000<br />
História Março/1970 Reconhecido pela Portaria/MEC nº 130 em<br />
Letras (Port/Inglês)<br />
Letras<br />
(Port/Espanhol) Fevereiro/20<br />
18/01/2002.<br />
Março/1970 Reconhecido pelo Portaria/MEC nº 1.151 de<br />
04/07/1991.<br />
Criado pela portaria CEPE nº 001 de 30/08/2006<br />
Ciências/Matemátic<br />
07<br />
Março/1970 Reconhecimento pela Portaria nº 396 de<br />
a<br />
22/03/2000.<br />
Pedagogia Março/1970 Reconhecido<br />
14/08/1975.<br />
pelo Decreto nº 76.134 de<br />
Educação Física Fevereiro/20<br />
07<br />
Criado pela portaria CEPE nº 001 de 30/08/2006<br />
Ciências Biológicas Fevereiro200 <strong>PDI</strong> aprovado pelo Despacho do Ministro<br />
7<br />
publicado no DOU nº 120 em 26/06/2006.<br />
Física Fevereiro<br />
<strong>2008</strong><br />
Resolução CAAS nº 001/2007 de 04/10/2007.
13<br />
Ciências Sociais Aplicadas com ênfase em Gestão Social<br />
Administração Fevereiro/20 Reconhecido pela Portaria/MEC nº 753 de<br />
00<br />
24/03/2004<br />
Administração Fevereiro/20 Criado pela portaria CEPE nº 001 de 30/08/2006<br />
Pública<br />
07<br />
Ciências Contábeis Fevereiro/20 Reconhecido pela Portaria/MEC nº 3.999 de<br />
01<br />
06/12/2004<br />
Ciências<br />
Fevereiro/20 Reconhecido pela Portaria/MEC nº 752 de<br />
Econômicas<br />
00<br />
24/03/2004<br />
Direito Agosto/1970 Renovação de reconhecimento pela<br />
Serviço Social Fevereiro/20<br />
Portaria/MEC nº 928 de 27/03/2002.<br />
Criado pela Resolução do CAAS nº 001 de<br />
08<br />
04/10/2007<br />
Engenharias<br />
Engenharia<br />
Ambiental<br />
Engenharia de<br />
Produção<br />
Engenharia<br />
Metalúrgica<br />
Saúde<br />
Enfermagem Fevereiro/20<br />
09<br />
Nutrição Fevereiro/20<br />
09<br />
Educação Física Fevereiro/20<br />
(bacharelado) 10<br />
Cursos Superiores Tecnológicos<br />
Agosto/2006 <strong>PDI</strong> aprovado pelo Despacho do Ministro<br />
publicado no DOU nº 120 em 26/06/2006<br />
Agosto/2007 Criado pela Resolução nº 001/2007 da Reitoria,<br />
ratificada pelo CAAS em 04/10/2007<br />
Fevereiro/20 Criado pela Resolução do CAAS nº 001 de<br />
09<br />
04/10/2007<br />
Criado pela Resolução do CAAS nº 001 de<br />
04/10/2007<br />
Criado pela Resolução do CAAS nº 001 de<br />
04/10/2007<br />
Criado pela Resolução CEPE nº 002/2009 de<br />
08/10/2009.<br />
Processos<br />
Fevereiro/20 Criado pela Resolução do CAAS nº 001 de<br />
Gerenciais<br />
08<br />
04/10/2007<br />
Gestão Hospitalar Agosto/<strong>2008</strong> Criado pela Resolução da Reitoria nº 048 de<br />
21/05/<strong>2008</strong><br />
Logística Agosto/<strong>2008</strong> Criado pela Resolução da Reitoria nº 048 de<br />
21/05/<strong>2008</strong><br />
Gestão de RH Fevereiro/20 Criado pela Resolução do CAAS nº 001 de<br />
09<br />
04/10/2007<br />
Gestão Ambiental Fevereiro/20 Criado pela Resolução do CAAS nº 001 de<br />
Gestão da<br />
Produção Industrial<br />
09<br />
Fevereiro/20<br />
10<br />
04/10/2007<br />
Criado pela Resolução da Reitoria nº 002/2009<br />
de 08/10/2009.<br />
Ainda na área de ensino, a IES oferta cursos de PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU<br />
e nos últimos 4 anos os seguintes cursos foram oferecidos:
14<br />
Nome do Curso Situação atual<br />
Gestão Educacional 1 turma finalizada<br />
Metodologia do Ensino Básico e<br />
Superior<br />
1 turma finalizada<br />
Cultura Afro-Brasileira e Africana 1 turma finalizada<br />
Logística 1 turma finalizada<br />
Controladoria, Gestão de Custos 2 turmas finalizadas e uma em<br />
e Finanças<br />
andamento<br />
Gestão Estratégica e Logística 1 turma finalizada<br />
Planejamento<br />
Ambiental<br />
e Gestão 2 turmas finalizadas<br />
Direito Público 1 turma finalizada e uma em<br />
andamento<br />
Gestão e Marketing Em oferta<br />
NA PESQUISA o <strong>UNIFEMM</strong> desenvolve seus projetos a partir de 4 áreas<br />
temáticas que serão apresentadas no item Política de Pesquisa. Temos<br />
atualmente os seguintes projetos, recém-concluídos e em andamento:<br />
Linhas Temáticas Principais projetos<br />
História, Arte e Patrimônio: registrar e conhecer<br />
algumas das festas religiosas de Sete Lagoas e<br />
região<br />
Sociedade do Gusa - História e Memória: a<br />
Estudos em Cultura, Memória<br />
e Cidade: Identidade Social –<br />
Memória Coletiva – Cultura –<br />
Política – Educação e Cultura<br />
Patrimonial – Produção e<br />
valorização artística –<br />
Modernidade e Cidadania<br />
Estudos em Educação:<br />
formação de professores,<br />
profissionalização docente,<br />
desenvolvimento de<br />
metodologias e inovação<br />
pedagógica<br />
formação do espaço siderúrgico em Sete<br />
Lagoas e seu desenvolvimento e expansão na<br />
década de 70<br />
História e Memória da Educação dos corpos em<br />
Sete Lagoas<br />
A história de uma cidade nas ondas do Rádio: a<br />
participação da rádio Cultura de Sete Lagoas<br />
na construção de uma história da cidade.<br />
O processo de ocupação do centro de Sete<br />
Lagoas e a preservação urbana<br />
Diagnóstico Socioespacial do bairro Iraque – SL<br />
Catalogação e Análise do acervo do Dr. João<br />
Antonio de Avellar<br />
Memória Escolar em Sete Lagoas: tem como<br />
finalidade a análise das memórias escolares em<br />
Sete Lagoas<br />
Educação e(m) Direitos Humanos: discutindo os<br />
conteúdos e desenvolvendo formas e métodos<br />
para ensinar princípios de Direito para as<br />
crianças e adolescentes<br />
A Geometria das Curvas: desenvolver<br />
metodologias de estudos sobre as curvas<br />
planas e especiais, do ponto de vista da<br />
Geometria Diferencial, com o objetivo de<br />
facilitar a aprendizagem da matemática<br />
Viagem na Formação do Educador:<br />
interrogando-se sobre estratégias de
15<br />
aprendizagem fora dos ambientes da escola<br />
(sala de aula), professores de história<br />
Linhas Temáticas<br />
desenvolvem uma reflexão sobre as viagens<br />
como uma ação educativa<br />
Matemática e Linguagem: Um estudo de<br />
Possibilidades<br />
Principais projetos<br />
Grafias e Leituras do Mundo - focaliza temas de<br />
geografia e língua portuguesa por meio da<br />
análise de gêneros textuais; perspectivas e<br />
metodologias de ensino-aprendizagem dessas<br />
disciplinas<br />
Estudos em Educação (cont) Escola de esportes: um trabalho em parceria<br />
com a AAD para pesquisa de metodologias de<br />
ensino do esporte, em atendimento à crianças<br />
de menor poder aquisitivo<br />
Bullying Homofóbico: construção e<br />
desconstrução do sujeito Homossexual nas aulas<br />
de educação Física Escolar<br />
Práticas educativas, raça e trabalho na escola<br />
primária de MG: identidades e intolerância<br />
Estudos Sociais e Econômicos<br />
e Inovação: Trabalho –<br />
Cidadania – Indicadores<br />
sociais e econômicos locais e<br />
regionais, Gestão e Políticas<br />
Públicas<br />
Desenvolvimento, Inovação e<br />
Transferência de Tecnologia:<br />
com ênfase nas metodologias<br />
e processos de<br />
gerenciamento e produção e<br />
nos estudos ambientais,<br />
monitoramento e manejo<br />
sustentável de recursos<br />
naturais e seus impactos.<br />
Atletismo<br />
FOTO (e) GRAFIAS: Narrativas e Saberes de<br />
professores e professoras de Educação Física<br />
Índice de Preços ao Consumidor: subsidiar o<br />
Núcleo de Estudos Econômicos e Sociais (NEES)<br />
na construção do Índice do Custo de Vida do<br />
município<br />
Custo da Cesta Básica: estimar mensalmente o<br />
custo da Cesta Básica e da Cesta de Consumo<br />
familiar no município de Sete Lagoas<br />
Produção e Comercialização de Produtos<br />
Orgânicos em Sete lagoas: conhecer,<br />
compreender e apresentar sugestões para<br />
melhorar a forma de produção e<br />
comercialização dos produtos orgânicos<br />
Estratégias de Pertencimento: o cotidiano dos<br />
bolsistas do PROUNI. Um estudo centrado nos<br />
alunos do <strong>UNIFEMM</strong> que participam dessa<br />
política pública.<br />
Avaliação de Impactos Socioeconômicos dos<br />
Programas na área de C, T e I em Minas Gerais:<br />
Participação como gestora do Núcleo de<br />
Avaliação de Impactos Socioeconômicos,<br />
sediado pela FAPEMIG.<br />
Incubadoras: A Incubadora de Empresas de<br />
Sete Lagoas, gerida pela FEMM, é uma iniciativa<br />
pioneira no Município e tem como objetivo<br />
contribuir para o desenvolvimento econômico e<br />
social da região.<br />
Influência de aplicação de rochas: A oferta de
16<br />
alimentos em quantidade e qualidade<br />
adequadas para atender à demanda<br />
crescente da população constitui-se em um<br />
desafio para agricultura atual.<br />
Estruturação do Sistema CT&I: organismos e<br />
legislações: Identificar o embasamento legal da<br />
inovação e dar apoio ao projeto Elaboração<br />
de Indicadores para Avaliação de Impactos<br />
sócio-econômicos dos Programas na Área de<br />
CT&I em Minas Gerais<br />
Análise da qualidade da água das Lagoas<br />
urbanas de Sete Lagoas: avaliar a qualidade<br />
biológica e físico-química da água das lagoas<br />
urbanas da cidade e o grau de contaminação<br />
em relação aos padrões destinados aos usos<br />
paisagísticos e de lazer<br />
Linhas Temáticas Principais projetos<br />
A contribuição do design gráfico<br />
para a divulgação científica<br />
Desenvolvimento Tecnológico da<br />
produção de carvão vegetal de<br />
Desenvolvimento, Inovação e Transferência<br />
de Tecnologia (cont)<br />
floresta plantada em MG<br />
Levantamento da Biodiversidade<br />
entomológica e microbiana em<br />
sistemas agro-ecológicos.<br />
Manipulação de Alimentos<br />
Peixes da Lagoa do Parque<br />
Estadual do Sumidouro: um<br />
estudo Ecológico e de Educação<br />
Ambiental<br />
Coleta de Larvas do mosquito da<br />
dengue em Sete Lagoas<br />
Implantação do Centro de<br />
Difusão de Conhecimento<br />
Científico-Tecnológico, no Parque<br />
Estadual do Sumidouro em Minas<br />
Gerais<br />
Animais Urbanos; ecologia e<br />
comportamento<br />
Na EXTENSÃO o <strong>UNIFEMM</strong> vem atuando, de forma especial, em programas<br />
voltados para a maior inserção nas questões sociais do Município e sua região.<br />
Dessa forma, foram desenvolvidos programas de responsabilidade social em<br />
quatro eixos de ação:<br />
Responsabilidade com a Educação e formação de Professores: voltado em<br />
especial para a atualização e formação dos professores do ensino básico e<br />
fundamental da região, foram oferecidos cursos de curta duração entre os<br />
quais destacamos: Gestão Democrática da Escola Pública, História da África e
17<br />
Cultura Afro-Brasileira, Capacitação de Professores para o Programa Pró-<br />
Jovem, Curso de Formação de Professores de ensino fundamental, etc.<br />
Apoio e parcerias com o sistema público na formação de quadros:<br />
Capacitação em Urgência e Emergência, Capacitação de Gestores Sociais,<br />
Capacitação de Agente de Fiscalização Ambiental, Elaboração da Proposta<br />
de Plano Diretor Ambiental para o Município de Funilândia, etc.<br />
Responsabilidade como agente de inclusão social: Centro Vocacional<br />
Tecnológico – CVT, Curso de Informática para alunos da Escola Técnica<br />
Municipal de Sete Lagoas, Curso de LIBRAS, Núcleo de Prática Jurídica, postos<br />
avançados da Justiça Federal e da Justiça do Trabalho, Projeto Sempre um<br />
Papo, dentre outros.<br />
Agente de Inovação e Desenvolvimento Sustentável: Revitalização do Teatro<br />
Redenção, Campus sustentável com Feira dos recicláveis, Programa de<br />
formação continuada em estudos ambientais, Programa SEI de educação em<br />
tempo integral, Caminha Ecológica, etc.<br />
II PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL – PPI<br />
II.I Inserção Regional<br />
II.I.I Dados demográficos e econômicos<br />
Alguns dados sobre a cidade de Sete Lagoas e região podem explicar as<br />
opções e estratégias utilizadas pelo <strong>UNIFEMM</strong> em relação ao seu Plano de<br />
Desenvolvimento Institucional e ao seu Projeto Pedagógico Institucional.<br />
Abrangendo uma área de 537,43 km2, Sete Lagoas, a cidade que abriga o<br />
<strong>UNIFEMM</strong>, é o maior município da microrregião na qual se situa, e que<br />
pertence à mesorregião de Belo Horizonte na região central do Estado de<br />
Minas Gerais. A sede do município está situada a 70 km ao norte da capital de<br />
Minas Gerais. É uma das cidades-pólo de MG (8º município mineiro em valor<br />
do PIB, em 2005). A microrregião de Sete Lagoas é composta de 20 municípios,<br />
com um total de 397.094 habitantes, dos quais Sete Lagoas abriga 53,39%<br />
(217.506 moradores).<br />
Sua localização privilegiada às margens da BR040 e suas condições<br />
geográficas favoráveis tornaram Sete Lagoas um centro que apresentou um<br />
razoável desenvolvimento econômico e uma ocupação urbana acelerada<br />
nos últimos 20 anos. Suas atividades econômicas concentram-se, em especial,<br />
na transformação de minerais não-metálicos e na indústria metalúrgica. Seu<br />
parque industrial ampliou-se, com destaque para o setor de ferro-gusa e, mais<br />
recentemente, o setor automobilístico. O setor agropecuário, tradicionalmente<br />
importante na microrregião, teve queda de ocupação, mas as atividades de<br />
processamento de derivados de leite e outros alimentos impulsionam este setor<br />
e o colocam em posição de destaque em termos do PIB regional.
18<br />
A região possui recursos hídricos superficiais limitados, com o agravante da<br />
poluição dos principais rios e seus afluentes pela carga poluidora dos esgotos<br />
urbanos e efluentes industriais gerados na região e localmente. Os recursos<br />
hídricos subterrâneos são relativamente abundantes, mas pela predominância<br />
do subsolo cárstico sua exploração fica condicionada à fragilidade desse<br />
sistema.<br />
II.I.II Alguns Dados Sociais dessa região<br />
De acordo com o Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil (PNUD/2003),<br />
em 2000, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal de Sete Lagoas foi<br />
de 0,791. Segundo a classificação do PNUD, o município estava entre as<br />
regiões consideradas de médio desenvolvimento humano (IDH entre 0,5 e 0,8).<br />
Com o crescimento do número de habitantes as áreas sociais têm recebido<br />
investimentos públicos e privados que buscam adequar as condições de<br />
atendimento dos diferentes segmentos da população da região à demanda<br />
crescente. Por se tratar de uma cidade razoavelmente equipada na área da<br />
saúde, atende a um número significativo de moradores da região nas áreas<br />
médica e odontológica. Em relação à posição dos serviços públicos de saúde<br />
na hierarquia do SUS, a cidade é classificada como de gestão plena.<br />
A preocupação municipal com o meio ambiente pode ser percebida na<br />
inserção do Município em ações próprias e na sua presença nos Comitês de<br />
Bacias, que contam com o apoio do Governo do Estado e do Banco Mundial<br />
e visam à recuperação das bacias hidrográficas da região. A cidade mantém,<br />
ainda, parceria com o Projeto Manuelzão, que focaliza a revitalização do Rio<br />
das Velhas e com os grupos de apoio da Bacia do Paraopeba.<br />
Com relação aos serviços de administração pública, o município passou por<br />
uma grande alteração nesses últimos anos. Sete Lagoas abriga, hoje, muitos<br />
órgãos públicos regionais das esferas estadual e federal que tornam a cidade<br />
um ponto nodal na prestação de serviços públicos, encerrando um potencial<br />
para a mobilização de municípios com objetivos diversos.<br />
Na área de Assistência Social, é importante destacar que Sete Lagoas abriga<br />
um Centro de Atendimento a Adolescentes em cumprimento de medida<br />
sócio-educativa.<br />
Como município sede da Associação dos Municípios da Microrregião do Alto<br />
Rio das Velhas - AMAV, Sete Lagoas reúne condições adequadas para<br />
sensibilizar e congregar os municípios de seu entorno em ações conjuntas, o<br />
que é potencializado, nas ações do <strong>UNIFEMM</strong>, por meio de estreita parceria<br />
com diferentes instituições públicas e privadas.<br />
Destaca-se, ainda, o fato do <strong>UNIFEMM</strong> receber em seus cursos alunos de<br />
municípios da micro e mesorregiões, muitos dos quais integrantes do quadro<br />
de servidores públicos, instituições não governamentais e conselhos municipais<br />
diversos de suas cidades de origem.<br />
II.I.III Dados educacionais<br />
Especificamente em relação à Educação, a maioria dos municípios da<br />
Microrregião de Sete Lagoas apresenta o IDH maior que o do Brasil e taxas de<br />
alfabetização superiores a 80% da população. O setor educacional torna-se<br />
fundamental para a constituição de uma competência própria da cidade e<br />
de sua região para a efetivação de um fluxo de capacitação e formação de
19<br />
mão de obra, mas, sobretudo, na consolidação de programas de pesquisa e<br />
inovação tecnológica que buscam as respostas específicas para os problemas<br />
da região. Os índices educacionais atuais demonstram a necessidade de<br />
continuidade dos investimentos no setor educacional, particularmente nos<br />
níveis médio e superior, no sentido de dar sustentação à dinamização<br />
econômica da cidade.<br />
Destacam-se alguns investimentos atuais em educação que demonstram<br />
novas condições de oferta de ensino, mais adequadas às necessidades da<br />
cidade. Dentre elas podem-se citar as ações do SENAI, do SENAC, da EFAP<br />
(Escola de Formação e Aperfeiçoamento Profissional da CEMIG), da FUMEP<br />
(Fundação Municipal de Ensino Profissionalizante) com a Escola Técnica<br />
Municipal de Sete Lagoas.<br />
No ensino superior a oferta de ensino presencial, além daqueles cursos do<br />
<strong>UNIFEMM</strong>, também é suprida pelas Faculdades PROMOVE de Sete Lagoas,<br />
Faculdades CENECISTA de Sete Lagoas e Faculdade Ciências da Vida. Mais<br />
recentemente a UFSJ – Universidade Federal de São João Del Rei — criou um<br />
Campus na região com oferta de cursos presenciais na área de Ciências<br />
Agrárias e dentro do projeto da UAB (Universidade Aberta do Brasil) oferece o<br />
curso de Bacharelado em Administração Publica, na modalidade à distância.<br />
No ensino à distância e semipresencial as Faculdades Avance, CESUMAR<br />
(Centro Universitário de Maringá) e UNOPAR (Pólo EAD Sete Lagoas) estão<br />
presentes na região, ainda que as ofertas sejam intermitentes.<br />
Ainda na modalidade de ensino à distância a UAB também tem presença em<br />
Sete Lagoas e, por meio da UFJF — Universidade Federal de Juiz de Fora —<br />
oferece Licenciatura em Matemática, Química e Enfermagem; por meio da<br />
UFOP – Universidade Federal de Ouro Preto — oferece Licenciatura em<br />
Pedagogia, e por meio da UFLA – Universidade Federal de Lavras —oferta<br />
Licenciatura em Física.<br />
II.II Princípios Filosóficos e Teóricos-Metodológicos Que Organizam as<br />
Práticas Acadêmicas<br />
O compromisso social do <strong>UNIFEMM</strong> com o desenvolvimento sustentável da<br />
região é o princípio que resume, orienta e define as políticas acadêmicoadministrativas<br />
da IES. A participação no desenvolvimento regional, a<br />
ampliação do acesso para estudantes com menor poder aquisitivo e a busca<br />
incessante pela qualidade acadêmica dão suporte a esse compromisso<br />
institucional definindo, ainda, os princípios filosóficos e teórico-metodológicos<br />
que organizam as práticas acadêmicas da IES:<br />
A visão da vida acadêmica como lugar privilegiado para a reflexão e<br />
intervenção sobre a realidade e a produção do saber, sem perder de vista a<br />
inserção local e regional da Instituição.<br />
A necessidade de uma proposta pedagógica que considere a presença do<br />
estudante trabalhador como sujeito da experiência acadêmica, sem fazer<br />
concessões, no entanto, à exigência de qualidade.<br />
O entendimento de que a particularidade da ciência não pode constituir nem<br />
permitir a fragmentação do conhecimento, definindo a adoção de métodos<br />
de trabalho que garantam a multi e interdisciplinaridade
20<br />
A preocupação com a formação de profissionais instrumentalizados para<br />
pensar e atuar sobre os problemas de sua região e de seu tempo, socialmente<br />
comprometidos e capazes de articular as dimensões do saber, saber-fazer,<br />
saber-conviver e saber-ser no mundo histórico atual.<br />
Uma perspectiva educacional que ouse em experimentações que,<br />
certamente, contribuirão para o enriquecimento, a inovação e a<br />
reformulação do fazer profissional.<br />
Considerando a missão da instituição, os objetivos e as metas propostas e os<br />
princípios aqui apresentados, elencamos a seguir os eixos norteadores da<br />
gestão, da política pedagógica e demais políticas acadêmicas:<br />
A ênfase no tratamento teórico e prático das questões regionais integrando<br />
instituições públicas e privadas por meio de acordos de colaboração técnica<br />
e científica.<br />
A prioridade estratégica para a formulação de projetos que apontem para<br />
uma perspectiva interdisciplinar, garantindo uma complementaridade<br />
acadêmica na montagem das equipes, integradas por professores e alunos<br />
com experiências diferenciadas, profissionais de campo, profissionais de outras<br />
áreas ou unidades acadêmicas e a própria população.<br />
A consolidação de programas institucionais de pesquisa e extensão<br />
constituindo núcleos de estudo capazes de garantir uma repercussão<br />
científica no meio acadêmico.<br />
A formulação de estratégias de facilitação do acesso cada vez maior dos<br />
interessados ao processo e aos frutos dos trabalhos desenvolvidos, com<br />
organização de acervos, publicações e banco de dados a partir da produção<br />
parcial ou integral dos projetos.<br />
A proposição de projetos, programas, ações e atividades para órgãos<br />
públicos, ONGs e empresas, a partir de diagnósticos produzidos pelos projetos.<br />
A preocupação com a sistematização da experiência e a socialização dos<br />
seus resultados.<br />
A organização de projetos de ensino, pesquisa e extensão integrados com<br />
atividades que possam ser desenvolvidas pelos alunos regularmente<br />
matriculados, nos diferentes cursos e horários, por meio de componentes<br />
curriculares definidos na estrutura dos cursos.<br />
A produção de material pedagógico para o próprio curso e para a<br />
comunidade acadêmica, criados a partir do acompanhamento e avaliação<br />
do trabalho dos professores.<br />
Nesse cenário, a concepção de um Projeto Pedagógico Institucional, que<br />
oriente a organização e a estrutura acadêmica da IES, se manteve coerente<br />
com o <strong>PDI</strong> anterior, reiterando a idéia de um ensino que, articulado com a<br />
pesquisa e com a extensão, defina novas formas e novos conteúdos<br />
pedagógicos. Também a pesquisa, como princípio educativo e de<br />
aprendizagem, faz parte da relação pedagógica, em todos os níveis de<br />
ensino, como descoberta e criação compreensiva tratando a relação alunoprofessor<br />
como a de parceiros na busca do conhecimento. Da mesma forma<br />
o eixo da extensão reforça o papel social da Instituição, e traz para o ensino<br />
uma forma de leitura e intervenção na realidade. As ações que se alinham<br />
nessa direção colaboram, também, para a avaliação interna e externa dos<br />
seus cursos e indicam novos desafios, como substrato para uma reflexão<br />
compartilhada fundada na diversidade e na busca da emancipação social e<br />
individual.
21<br />
II.III Organização Didático-Pedagógica da IES<br />
Com base nas definições e princípios, elegemos como prioridades para a o<br />
atendimento das diretrizes pedagógicas que norteiam a política acadêmica<br />
da IES:<br />
A - Expansão dos Projetos de Ensino visando à inclusão social.<br />
Objetivos<br />
• Modernizar e qualificar os projetos de ensino de graduação, pósgraduação,<br />
os cursos de extensão e de aperfeiçoamento;<br />
• Ampliar oferta de vagas nos cursos existentes e que indicam essa<br />
necessidade;<br />
• Criar novos cursos diurnos e noturnos, de acordo com o <strong>PDI</strong> aprovado.<br />
Estratégias<br />
• Desenvolver propostas didático-pedagógicas cada vez mais<br />
adequadas à realidade;<br />
• Identificar as fontes de financiamento e fomento para novas ofertas de<br />
ensino em diferentes graus;<br />
• Manter vigilância sistemática para garantir a recomposição e a<br />
qualificação do quadro de docentes;<br />
• Acompanhar os processos de viabilização dos laboratórios e da<br />
estrutura física adequada para os diversos cursos;<br />
• Implantar a Coordenação de Ensino de Graduação;<br />
• Recompor a comissão para estudar a viabilidade de implantação de<br />
novos cursos.<br />
B - Estruturação e revisão dos currículos de graduação<br />
Objetivos<br />
• Orientar a reestruturação curricular, obtendo maior unidade e melhor<br />
qualidade no trabalho efetuado;<br />
• Avaliar os currículos dos cursos, visando à formação de profissionais e<br />
cidadãos críticos;<br />
• Manter atualizado o arquivo relativo ao currículo, de modo a obter<br />
subsídios para a construção de indicadores de avaliação;<br />
• Definir, coletivamente, normas referentes a Estágio, garantindo uma<br />
unidade de ação neste campo;<br />
• Implementar a Política de Estágios, articulando a formação profissional<br />
com as exigências da sociedade contemporânea.<br />
Estratégias<br />
• Desenvolver propostas didático-pedagógicas adequadas à realidade;<br />
• Reestruturar os currículos dos cursos de graduação da IES a partir das<br />
diretrizes curriculares, avaliação interna e externa do curso;
22<br />
• Definir critérios de articulação do ensino da prática, incluindo normas<br />
relativas ao Estágio Curricular;.<br />
• Organizar arquivo de Legislação, obtendo subsídios que possam orientar<br />
aqueles que lidam com o ensino da graduação;<br />
• Discutir e (re)elaborar o perfil dos cursos de graduação da IES;<br />
• Otimizar a flexibilização do currículo e a integração entre os cursos;<br />
• Garantir que o sistema de controle acadêmico atenda às demandas<br />
das modificações curriculares.<br />
C - Articulação do ensino de graduação com a pesquisa e extensão,<br />
elegendo áreas temáticas centrais aos cursos.<br />
Objetivos<br />
• Criar programas de ensino, em todos os níveis, que articulem a pesquisa<br />
e a extensão;<br />
• Estimular a pesquisa e a extensão na graduação, envolvendo alunos e<br />
professores dos diferentes cursos;<br />
• Implementar uma política de valorização do professor pesquisador e<br />
extensionista.<br />
Estratégias<br />
• Elaborar projetos para captação de recursos, visando a ampliar o<br />
número de bolsas para alunos de graduação: monitorias, iniciação<br />
científica, bolsas de licenciatura e estágios;<br />
• Estimular a atuação de professores/pesquisadores titulados nos<br />
programas de pesquisa institucionais, por meio de bolsas de pesquisa;<br />
• Incluir como parte da tarefa acadêmica de alunos e professores a<br />
prática da extensão, estimulando sua apresentação, também, na<br />
forma de produtos acadêmicos.<br />
•<br />
D - Alicerçar as ações de extensão e os projetos de pesquisa, nas questões<br />
estratégicas do local e da região onde a Instituição se encontra<br />
Objetivos<br />
• Orientar os projetos de investigação e os programas de ação pela<br />
busca de superação das condições de desigualdade e exclusão social;<br />
• Contemplar, de maneira significativa, as ações voltadas para a<br />
inclusão, a participação e a emancipação dos indivíduos e<br />
coletividades;<br />
• Incentivar as parcerias que visem ampliar as ações de resgate da<br />
cultura local e regional sem descuidar de oportunizar e incentivar a<br />
comunidade acadêmica na busca das diferentes formas de contato<br />
com as grandes expressões da cultura mundial;<br />
• Participar das existentes e propor novas formas de preservação do meio<br />
ambiente, garantindo a participação efetiva de todos os segmentos da<br />
IES na busca por uma sociedade sustentável;<br />
• Possibilitar, juntamente com o ensino e a pesquisa, a ação de reflexão e<br />
mudança dentro das Unidades e nas comunidades onde essas práticas<br />
ocorrem.<br />
Estratégias
23<br />
• Priorizar programas de atendimento a populações e comunidades de<br />
menor poder aquisitivo;<br />
• Apresentar, como parte desses programas, aspectos que contemplem<br />
a difusão do conhecimento e tecnologias produzidas;<br />
• Ampliar os programas de extensão em atendimento aos diferentes<br />
segmentos da sociedade, incentivando aqueles de cunho social,<br />
cultural e que possibilitem o resgate de uma consciência ecológica e<br />
de preservação;<br />
• Incentivar, por meio de acordos de colaboração com outras instituições<br />
e organismos locais, a introdução de Sete Lagoas nos circuitos culturais<br />
do Estado;<br />
• Ampliar os grupos de atividades complementares, incluindo um grupo<br />
específico que reconhece e estimula o envolvimento dos alunos em<br />
projetos de voluntariado e responsabilidade social.<br />
E - Produção, avaliação e divulgação dos resultados dos trabalhos<br />
acadêmicos<br />
Objetivos<br />
• Fortalecer a política de comunicação e intercâmbio com outras<br />
instituições de pesquisa, ensino e ação sociocultural;<br />
• Promover atividades acadêmicas e outros eventos culturais em parceria<br />
com instituições de ensino da região;<br />
• Aumentar a produção científica institucional por meio do<br />
fortalecimento da IC, do fortalecimento da pós-graduação e da<br />
captação de recursos;<br />
• Instituir seminários periódicos de apresentação, discussão e avaliação<br />
dos trabalhos em andamento;<br />
• Fortalecer a revista acadêmica da IES.<br />
•<br />
Estratégias<br />
• Promover seminários de atualização nas diferentes áreas de atuação<br />
da IES;<br />
• Realizar, em conjunto com outras instituições de ensino, pesquisa e<br />
outras, seminários para troca de experiência e discussão de resultados;<br />
• Incrementar o número de projetos de pesquisa com a correspondente<br />
ampliação da participação de alunos, por meio da concessão de<br />
bolsas de Iniciação Científica;<br />
• Editar e divulgar monografias dos cursos de graduação e<br />
especialização.<br />
F - Produção e disseminação de material didático-pedagógico<br />
Objetivos<br />
• Incrementar a produção e experimentação de material didáticopedagógico;<br />
• Consolidar e ampliar o Núcleo de Educação Corporativa e de Ensino à<br />
Distância;
24<br />
• Instituir espaços, como oficinas de trabalho, que promovam a troca de<br />
experiências pedagógicas;<br />
• Utilizar o Portal Universitário como ferramenta de incremento da<br />
produção didático-pedagógica dos professores da IES;<br />
• Buscar o apoio de parceiros, sob a coordenação do NAD, na<br />
avaliação, produção e distribuição dos materiais pedagógicos<br />
experimentados e aprovados;<br />
• Garantir apoio na busca de parcerias para a produção e distribuição<br />
dos materiais pedagógicos experimentados e aprovados.<br />
Estratégias<br />
• Implantar um núcleo de produção de material didático-pedagógico;<br />
• Programar seminários interinstitucionais para discussão da política de<br />
concepção e construção de material pedagógico, em especial no<br />
interior dos cursos de licenciatura;<br />
• Implementar ações de divulgação dos projetos com a finalidade de<br />
estabelecer parcerias e captar recursos.<br />
•<br />
Do ponto de vista da organização e da gestão, o planejamento institucional<br />
participativo, implantado durante a gestão 2003/2004, constituiu-se em uma<br />
estratégia para transformar em ação uma proposta de gestão democrática,<br />
e, por isso, participativa e pluralista, articulando-se em torno de três grandes<br />
eixos: a construção de uma gestão colegiada, o fortalecimento de<br />
indicadores de qualidade acadêmica e a participação efetiva no<br />
desenvolvimento autossustentável da região.<br />
Essa estratégia foi sendo revista e diversificada para garantir o alcance dos<br />
objetivos e metas da nova instituição. A definição de projetos prioritários<br />
orientou as discussões coletivas em um novo espaço de debate e avaliação,<br />
a Convenção Institucional, iniciada em <strong>2008</strong>. Nesse novo formato utilizou-se a<br />
matriz SWOT como método para evidenciar pontos críticos da IES,<br />
possibilitando a elaboração de indicadores que orientassem o<br />
estabelecimento dos Planos de Gestão, formas de articulação entre os setores<br />
e processos avaliativos, dentre outros.<br />
É com esse entendimento que o Projeto Pedagógico Institucional — PPI —do<br />
<strong>UNIFEMM</strong> busca uma efetiva interação das partes constitutivas do processo<br />
ensino-aprendizagem com o todo da vida acadêmica, administrativa e social<br />
da instituição e da região.<br />
II.III.I ACG (oportunidade diferenciada de integralização)<br />
A atividade complementar de graduação (ACG) é um recurso pedagógico<br />
que vem sendo utilizado em quase todos os cursos superiores, tendo como<br />
objetivo maior a participação efetiva do aluno no processo de sua formação,<br />
garantindo a escolha de conteúdos complementares coadunantes com as<br />
áreas nas quais deseja se aprofundar. Nessa concepção, o aluno é sujeito<br />
ativo no seu processo de formação.<br />
Essa abertura para a maior participação do aluno na constituição do seu<br />
curso harmoniza-se bastante com a tendência atual da legislação e das<br />
políticas educacionais no sentido de flexibilizar os currículos, em todas as áreas.<br />
O mundo atual exige, cada vez mais, profissionais capazes de responder aos<br />
desafios de uma sociedade complexa. Isso significa que a educação deve
25<br />
buscar trabalhar com as incertezas, adotando formas de conhecer e de fazer<br />
que sejam fundadas em uma postura crítica, criativa e inovadora frente ao<br />
conhecimento; e não em certezas inflexíveis, simples reprodução de situações<br />
vividas em outros momentos da história.<br />
Outro aspecto é a possibilidade de utilização da ACG como instrumento para<br />
a complementação da formação, em todas as áreas, com conteúdo e<br />
prática cultural e humanística. Dentro dessa linha, a atividade complementar<br />
será, ainda, o lugar privilegiado de interpenetração das atividades de ensino,<br />
pesquisa e extensão.<br />
Finalmente, mas não menos importante, vale pensar a ACG como um espaço<br />
para o exercício da interdisciplinaridade em todas as suas formas de<br />
expressão: congregando áreas de uma mesma disciplina, aproximando áreas<br />
distintas e debruçando-se sobre um mesmo objeto ou fenômeno social.<br />
Dada a importância desse componente pedagógico, o <strong>UNIFEMM</strong> criou um<br />
setor específico responsável pela organização e controle dessas atividades.<br />
Esse setor, em discussão com os diferentes colegiados de curso e sob o<br />
controle do CEPE, definiu um leque de atividades passíveis de serem<br />
consideradas como ACG.<br />
Certamente, essa definição não esgota as possibilidades que possam surgir e,<br />
para tanto, caberá ao setor de ACG definir e registrar casos novos<br />
apresentados, bem como uma limitação da carga horária válida dentro de<br />
cada grupo de atividade.<br />
Recentemente, como resultado de um Grupo de Trabalho designado pelo<br />
Reitor para adequar o programa de ACG às mudanças ocorridas nos<br />
currículos do <strong>UNIFEMM</strong> em 2009 (projetos pedagógicos dos cursos, estruturas<br />
curriculares, carga horária, etc.), adotou-se a denominação padrão para<br />
todos os cursos: Atividades Complementares – AC´s.<br />
II.III.II Atividades de estágio e prática profissional<br />
Independentemente do nome adotado em cada curso para definir estágio e<br />
prática profissional, o Centro Universitário de Sete Lagoas estabelece a sua<br />
concepção sobre o aprendizado do fazer que deverá orientar, em todos os<br />
cursos, a estrutura dessa atividade pedagógica.<br />
Desenvolver no aluno as condições de exercício da prática profissional deve<br />
ser a preocupação de todo curso que prepara os indivíduos para uma<br />
determinada profissão. Alguns cursos, que se colocam como de natureza<br />
eminentemente profissionalizante, têm no ensino da prática a questão<br />
preponderante da formação, o que se reflete não apenas na sua grade<br />
curricular, como também no conjunto das demais atividades pedagógicas.<br />
Outros cursos, ao contrário, se voltam mais para uma formação “teórica”,<br />
deixando para o mercado esse treinamento profissional.<br />
Assim, para organizar esse eixo de formação, específico do aprendizado do<br />
fazer, não importando qual área de trabalho, estamos considerando alguns<br />
pontos como fundamentais:<br />
O saber e o fazer são faces de um mesmo processo e, nessa condição, não<br />
podem ser dicotomizados. Isso significa que, por um lado, devem ser descritas<br />
e determinadas as etapas que o aluno precisa percorrer para que tenha uma<br />
compreensão do processo e desenvolva uma capacidade de intervenção<br />
criativa na sociedade, por meio do instrumental oferecido pela ciência que<br />
ele trabalha.
26<br />
Implica também, por outro lado, a necessidade de articulação, no processo<br />
de aprendizagem, dos conteúdos teóricos e as experimentações práticas. Ou<br />
seja, as disciplinas e o estágio devem ser planejados de forma a garantir uma<br />
sintonia entre esses componentes pedagógicos.<br />
Em termos gerais, o aprendizado da prática profissional tem o mesmo sentido<br />
de toda aprendizagem. Ela é sempre reconstrutiva, não podendo, assim, ser<br />
apenas uma reprodução de um fazer consagrado. Pode-se dizer que um<br />
sujeito aprendeu quando ele supera a simples imitação e é capaz de se<br />
colocar como sujeito crítico e criativo frente àquele fenômeno, capaz de<br />
experimentar novas formas de intervenção na sua prática profissional.<br />
Dentro dessas diretrizes gerais entende-se a prática como um dos eixos<br />
essenciais na formação do aluno. Essas atividades são realizadas ao longo do<br />
curso e devem se efetivar, prioritariamente, por meio de dois componentes<br />
pedagógicos:<br />
a) Nas disciplinas de natureza eminentemente prática, nas quais o aluno é<br />
levado a refletir sobre o processo de produção do fazer, analisa os aspectos<br />
da prática em diferentes áreas da atuação profissional, simula situações<br />
correntes no exercício da prática, etc.<br />
b) Nos estágios curriculares, que constituem outra forma de prática e podem<br />
ser realizados como: Estágio orientado e Estágio supervisionado.<br />
II.III.III Novas Tecnologias na Produção e Disponibilização de Materiais<br />
Pedagógicos<br />
O <strong>UNIFEMM</strong> implantou em 2009 uma ferramenta tecnológica denominada<br />
Portal Universitário. O portal é uma ferramenta de estruturação do ensino,<br />
onde os professores podem disponibilizar as aulas com antecedência e os<br />
alunos e os coordenadores passam, a saber, como as disciplinas serão<br />
conduzidas ao longo do período letivo. Os professores publicam seus planos<br />
de ensino, aulas, materiais de apoio, debates, entrega de trabalhos,<br />
avaliações e exercícios. Eles também têm acesso aos planos de ensino dos<br />
demais professores do curso e podem promover atividades integradas entre<br />
suas disciplinas.<br />
Os alunos acessam todo conteúdo publicado pelo professor (inclusive<br />
materiais bibliográficos, de consulta e de reforço), respondem a todas as<br />
atividades propostas e ainda imprimem protocolo de tudo que fazem, tendo<br />
no portal um dos meios de preparação prévia para as aulas e um grande<br />
apoio para seus estudos independentes.<br />
Já o coordenador de curso tem acesso ao progresso do aluno e do professor<br />
no uso do Portal, tanto quantitativa quanto qualitativamente, sendo auxiliado<br />
com informações e relatórios relevantes para o processo de gestão<br />
acadêmica do curso.<br />
A interatividade do Portal Universitário faz desta uma ferramenta de auxílio à<br />
aprendizagem moderna, próxima da realidade conectiva predominante na<br />
vida dos nossos jovens e grande suporte pedagógico e metodológico após a<br />
adoção das Atividades Práticas Supervisionadas e do Seu Tempo de Estudo<br />
nos currículos do <strong>UNIFEMM</strong> (ver item 2.4.3).
27<br />
II.IV Políticas de Ensino<br />
II.IV.I Perfil do Egresso<br />
Em face das características regionais, das necessidades e expectativas da<br />
comunidade e, fundamentalmente, do papel socioeducacional, cultural e<br />
científico-tecnológico que o Centro Universitário de Sete Lagoas desempenha<br />
em sua área de abrangência, pretende-se como base de formação de seu<br />
egresso:<br />
a) domínio da gênese, dos fundamentos, da evolução e do conteúdo da área<br />
específica de sua escolha profissional;<br />
b) atitude crítica e transformadora frente à prática profissional;<br />
c) autonomia intelectual que o conduza a inovar em formas e métodos de<br />
trabalho;<br />
d) excelência profissional no exercício de suas atividades;<br />
e) capacidade de pensar a profissão articulada às necessidades da<br />
sociedade;<br />
f) compreensão das causas e efeitos das transformações complexas que se<br />
processam na sociedade contemporânea;<br />
g) interação com a Região I de Minas Gerais, sendo capaz de dar respostas<br />
mais eficazes às necessidades sociais, culturais e econômicas ali identificadas;<br />
h) utilização e produção de conhecimentos dentro de uma perspectiva ética<br />
e humanitária;<br />
II.IV.II Seleção de Conteúdos que ofereçam oportunidades<br />
diferenciadas de integração curricular<br />
A partir da compreensão de que o ensino deve estar voltado para a<br />
interpretação e a transformação da realidade e não apenas para a mera<br />
instrumentalização, os conteúdos são vistos como realidades sociais e<br />
historicamente construídas e não como objetos neutros, estáticos e estáveis.<br />
Os conteúdos, situados no tempo e no espaço e organizados de forma a<br />
favorecer uma representação do conhecimento menos fragmentada e mais<br />
integrada, se articulados aos problemas enfrentados pelos alunos em sua vida<br />
social e profissional, permitirão orientar a tomada de decisões nos diferentes<br />
enfrentamentos da vida profissional. Conteúdos atualizados, que reflitam as<br />
transformações que ocorrem na sociedade, no mundo do trabalho e no<br />
campo da ciência e da evolução tecnológica.<br />
Uma importante implicação para a compreensão do processo de<br />
organização dos conteúdos de ensino é a necessidade de propiciar uma<br />
perspectiva interdisciplinar do conhecimento. A necessidade de mobilização<br />
de múltiplos saberes faz com que os conhecimentos aprendidos sejam<br />
construídos em estreita relação com os contextos em que são utilizados, em<br />
uma perspectiva transdisciplinar. A formação dos alunos deverá, então, ser<br />
vista como um processo global e complexo, no qual interagir, conhecer e<br />
intervir na realidade não se dissociam.<br />
Na organização dos conteúdos no currículo, o importante será garantir a<br />
construção de uma visão mais global e integradora dos conhecimentos no<br />
processo de ensino-aprendizagem. Uma concepção não fragmentada que
28<br />
permita analisar problemas, situações e acontecimentos dentro de um<br />
contexto abrangente, utilizando, para isso, conhecimentos organizados ou não<br />
em disciplinas; além, é claro, da experiência social e cultural dos alunos.<br />
II.IV.III Princípios Metodológicos que favoreçam a integração<br />
Considerando a missão da instituição, os objetivos e as metas propostos e as<br />
diretrizes pedagógicas apresentadas, elencamos a seguir os eixos norteadores<br />
dos projetos pedagógicos e das políticas acadêmicas específicas:<br />
• A prioridade estratégica para a formulação de projetos que apontem<br />
para uma perspectiva interdisciplinar;<br />
• A hierarquização acadêmica na montagem da equipe e na<br />
articulação de sub-projetos, incorporando professores com experiências<br />
diferenciadas, alunos de graduação e pós-graduação, profissionais de<br />
campo, profissionais de outras áreas ou unidades acadêmicas e a<br />
própria população;<br />
• A organização de programas e núcleos de pesquisa e extensão;<br />
• A preocupação com a sistematização da experiência e a socialização<br />
dos seus resultados;<br />
• A articulação, filiação e participação junto a comunidades<br />
acadêmicas organizadas em associações, encontros, grupos, etc;<br />
• A ênfase no tratamento teórico e prático das questões regionais;<br />
• A organização de projetos de ensino, pesquisa e extensão integrados<br />
com atividades que possam ser desenvolvidas pelos alunos<br />
regularmente matriculados nos diferentes cursos e horários, por meio de<br />
componentes curriculares definidos em sua própria grade;<br />
• A implantação de disciplinas optativas em todos os cursos buscando<br />
otimizar a flexibilização curricular. Além disso, vários cursos apresentam<br />
em sua estrutura disciplinas optativas comuns, que favorecem além da<br />
flexibilização, a integração entre os cursos;<br />
• A organização de acervos, publicações e banco de dados a partir da<br />
produção parcial ou integral dos projetos;<br />
• A produção de material pedagógico para o próprio curso e para a<br />
comunidade, a partir dos resultados dos projetos;<br />
• A proposição de projetos, programas, ações e atividades para órgãos<br />
públicos, ONGs e empresas, a partir de diagnósticos produzidos pelos<br />
projetos.<br />
A partir de 2010, seguindo orientações gerais da Reitoria após a experiência<br />
favorável de semestralização de alguns cursos (Direito e Engenharias), e<br />
também em atendimento à Resolução MEC/CNE-CES nº3 de 02/07/2007<br />
(carga horária total do curso deve ser expressa em hora-relógio), optou-se<br />
pela semestralização de todas as estruturas curriculares dos cursos do<br />
<strong>UNIFEMM</strong>.<br />
Seguindo instruções do Parecer do CNE/CES nº 261/2006, optou-se pela<br />
complementação da carga horária presencial por meio de “Atividades<br />
Práticas Supervisionadas (APS)” (realizar visitas técnicas, preparar e participar<br />
de seminários, desenvolver de atividades em laboratório de informática ou<br />
especializados, pesquisar em biblioteca, praticar estudo individual ou em<br />
grupo, assistir a vídeos, filmes, etc.), que conferem autonomia aos alunos,<br />
incentivando-os à prática de estudos independentes. Esta alteração permitiu<br />
ainda a inclusão, em alguns períodos, de espaços pedagógicos chamados de
29<br />
“Seu Tempo de Estudo (STE)”, liberando tempo para os alunos destinarem a<br />
outras atividades no campus diversas das aulas presenciais.<br />
II.V A Política de Extensão<br />
A extensão se configura como uma forma interventora, que favorece uma<br />
visão abrangente e integradora do social, constituindo-se em espaço<br />
privilegiado no processo de formação profissional. Suas ações se voltam para<br />
o atendimento de demandas sociais colhidas no confronto direto com a<br />
realidade próxima, contribuindo, significativamente,para a produção do<br />
conhecimento.<br />
Muitos cursos, em várias regiões do País, têm desenvolvido atividades no<br />
âmbito da extensão. Estas aparecem sob diferentes formas, utilizando várias<br />
denominações e abarcando múltiplos aspectos. Nos projetos pedagógicos do<br />
Centro Universitário de Sete Lagoas, a extensão torna-se um compromisso<br />
social concretizado em atividades desenvolvidas com diferentes setores da<br />
comunidade mais próxima. Nessa condição, a extensão é concebida como<br />
uma estratégia metodológica e como uma filosofia de ação.<br />
A extensão, pelas suas próprias características, aponta para as possibilidades<br />
concretas do trabalho interdisciplinar. Os projetos em desenvolvimento no<br />
<strong>UNIFEMM</strong> indicam a possibilidade e a necessidade dessa articulação.<br />
Princípios que organizam a Extensão<br />
Os princípios que nortearão os diferentes projetos de extensão do Centro<br />
Universitário de Sete Lagoas são os seguintes:<br />
A extensão é entendida como prática acadêmica que possibilita, juntamente<br />
com o ensino e a pesquisa, a ação de reflexão e mudança, fortalecendo a<br />
missão da IES de contribuir para o desenvolvimento da cidade e região;<br />
Dessa forma, as ações de extensão devem alicerçar-se, principalmente, nas<br />
prioridades do local e da região onde o Centro se encontra;<br />
A prioridade nas ações deve ser guiada pela busca de superação das<br />
condições de desigualdade cultural e social, contemplando, de maneira<br />
significativa, as ações voltadas para o desenvolvimento científico e<br />
tecnológico que vise à participação e a emancipação dos indivíduos e<br />
coletividades;<br />
A prática da extensão deve ser encarada como parte da tarefa acadêmica<br />
e, assim, redundar em produção de conhecimento e avanço tecnológico;<br />
A avaliação periódica dessas práticas deve constituir um dos parâmetros para<br />
a revisão e reorientação da Proposta Acadêmica do Centro e dos Projetos<br />
Pedagógicos de seus cursos.<br />
II.VI A Política de Pesquisa<br />
A pesquisa tem sido, em especial nas IES particulares, uma das dificuldades<br />
enfrentadas. Apesar do reconhecimento de sua importância para garantir a<br />
qualidade dos cursos, os altos custos nem sempre permitem a manutenção de<br />
todos os programas necessários. A partir de 2005 o <strong>UNIFEMM</strong> passou a contar<br />
com apoio de instituições de fomento e isso tem modificado o cenário da<br />
pesquisa na IES.
30<br />
Em termos de uma orientação geral para as atividades acadêmicas do<br />
<strong>UNIFEMM</strong> definiu-se que a pesquisa deverá ser contemplada de diferentes<br />
formas:<br />
• no fomento da cultura da pesquisa em sala de aula,<br />
• na consolidação do Programa Institucional de Iniciação Científica,<br />
• no incentivo aos professores para participação de editais dos órgãos de<br />
fomento e na integração de projetos em núcleos e redes de pesquisa;<br />
• na busca de respostas para as questões locais e regionais, por meio do<br />
estabelecimento de parcerias com organizações públicas e privadas;<br />
• na busca de integração dos trabalhos de final de curso aos projetos de<br />
pesquisa e extensão em andamento.<br />
Assim a pesquisa, tratada como princípios educativo, científico e como forma<br />
de intervenção, é incorporada às diretrizes do Centro Universitário de Sete<br />
Lagoas, a partir do reconhecimento do papel central que ela ocupa no<br />
processo de ensino-aprendizagem.<br />
A pesquisa no <strong>UNIFEMM</strong>, além de pautar-se pelas exigências próprias às<br />
instituições universitárias segue ainda as seguintes premissas:<br />
O conhecimento científico é o principal patrimônio para o desenvolvimento<br />
econômico sustentável e a cidadania de uma região;<br />
O compromisso dos cursos com as demandas regionais deve estar refletido na<br />
política de pesquisa da instituição, ainda que esta não se volte,<br />
exclusivamente, para tais demandas;<br />
A pesquisa científica deve ser desenvolvida pelo maior número possível de<br />
instituições, públicas e privadas, em arranjo de redes, promovendo, desta<br />
forma, o princípio da pluralidade. Não se pode reproduzir, na escala<br />
institucional, a concepção que, em parte, informou a política de pesquisa do<br />
país, que a restringiu aos centros de excelência.<br />
A importância da pesquisa, antes restrita ao circuito acadêmico, tem sido<br />
progressivamente reconhecida, à medida que a complexidade e a dinâmica<br />
da sociedade contemporânea apresentam, entre outros, o desafio da<br />
inventividade permanente. Segundo o professor José Fernando Perez, diretor<br />
científico da FAPESP, “pelo menos a metade dos recursos tecnológicos que<br />
serão utilizados [pelo aluno] na pesquisa e no mercado de trabalho ainda não<br />
foi inventada. Ou seja, ele terá de aprender a utilizar esses recursos após a<br />
graduação ou fora da universidade”. (ISTO É, nº1651 23 de maio/2001).<br />
Mediante a formação de alunos pesquisadores, a instituição prepara<br />
indivíduos aptos a ingressar em programas de pós-graduação lato e stricto<br />
sensu, contribuindo, desta forma, para a disseminação do saber e<br />
possibilitando que seus egressos apresentem, também, condições mínimas<br />
para o exercício da docência. Segundo análises do CNPq, nos últimos anos, o<br />
aluno que passa pela Iniciação científica conclui o Mestrado e Doutorado em<br />
tempo muito menor.<br />
A pesquisa deve ser desenvolvida de maneira integrada com o ensino e a<br />
extensão, assim como deve fazer parte da cultura da Instituição. O Centro<br />
Universitário de Sete Lagoas pauta sua política de pesquisa pelos padrões de<br />
excelência que orientam essa prática nas melhores instituições, ainda que este<br />
seja um projeto a se realizar.<br />
A pesquisa nos cursos de graduação deve ser uma prática permanente,<br />
associada aos diversos conteúdos teóricos ministrados nas várias disciplinas dos<br />
cursos, de maneira a propiciar ao aluno o desenvolvimento de capacidades<br />
para a produção de novos conhecimentos. Além disso, é fundamental integrar
31<br />
as diferentes áreas de pesquisa, que podem ensejar ou reforçar a integração<br />
institucional e as práticas multi, trans e interdisciplinares, que são centrais nas<br />
discussões em curso sobre a produção de um conhecimento adequado à<br />
complexidade da realidade contemporânea.<br />
No caso do Centro Universitário de Sete Lagoas, a importância das atividades<br />
de pesquisa pode ser vista sob vários pontos. Os objetivos da instituição<br />
reforçam esta importância, considerando que os critérios de avaliação do<br />
MEC contemplam, com forte ênfase, a existência e valorização das atividades<br />
de pesquisa nas instituições universitárias.<br />
No momento atual, o <strong>UNIFEMM</strong> utiliza como parâmetro para o<br />
desenvolvimento de seus projetos as seguintes áreas temáticas:<br />
Estudos em Educação: formação de professores, profissionalização docente,<br />
desenvolvimento de metodologias e inovação pedagógica. A formação de<br />
professores constitui uma área de atuação do <strong>UNIFEMM</strong> desde 1970. A grande<br />
parte dos professores da região foi formada nos cursos da antiga Faculdade<br />
de Filosofia Ciências e Letras da FEMM. Atualmente o Centro Universitário vem<br />
investindo em cursos de especialização e de formação continuada desses<br />
professores, propondo e realizando também pesquisas para inovação de<br />
metodologias de ensino e na produção de material didático.<br />
Estudos Sociais e Econômicos e Inovação: Trabalho – Cidadania – Indicadores<br />
sociais e econômicos locais e regionais, Gestão e Políticas Públicas, inovação<br />
e novos arranjos produtivos. Nessa área destacamos os estudos e pesquisas<br />
sobre os indicadores econômicos da cidade. Além disso, a grande<br />
preocupação do <strong>UNIFEMM</strong> em participar na construção de uma sociedade<br />
mais democrática levou à expansão desse grupo e à criação do Centro de<br />
Desenvolvimento Regional, que pretende abrir espaço para maior<br />
participação nas questões políticas, sociais e econômicas do Município.<br />
Desenvolvimento, Inovação e Transferência de Tecnologia: com ênfase nos<br />
estudos em gestão do conhecimento e inovação, aspectos de gestão<br />
ambiental nos quais se destacam: disposição e manejo de resíduos,<br />
monitoramento e manejo sustentável de recursos naturais e seus impactos<br />
sociais, econômicos e ambientais e nas metodologias e processos de<br />
gerenciamento e produção. Os aspectos ambientais, em especial aqueles<br />
relacionados às questões hidrográficas, também constituem uma área de<br />
estudos e pesquisa do <strong>UNIFEMM</strong>. Do ponto de vista das regiões de<br />
planejamento o Município de Sete Lagoas localizado na macro região central<br />
de Minas Gerais aglutina em torno de 20 municípios. Sua localização<br />
geográfica, considerando que aproximadamente 70% do seu território<br />
pertence à bacia do rio das Velhas e o restante (em torno de 30%) à bacia do<br />
rio Paraopeba, define, também, uma posição destacada como unidade de<br />
planejamento territorial.<br />
Estudos em Cultura, Memória e Cidade: Identidade Social – Memória Coletiva –<br />
Cultura – Política – Educação e Cultura Patrimonial – Produção e valorização<br />
artística – Modernidade e Cidadania. Também o Programa de Resgate da<br />
Memória de Sete Lagoas vem se estruturando a partir de parcerias locais e<br />
apoios de agências de financiamento e consolidando uma área de pesquisa<br />
de importância para a cidade e região.<br />
A Política de Iniciação Científica
32<br />
A Iniciação Científica (IC) tem um importante papel como programa<br />
pedagógico, hábil a formar alunos críticos, iniciados no processo de<br />
investigação acadêmica e, portanto, aptos a ingressar nos programas de<br />
mestrado e doutorado. Por meio desse programa, os alunos podem pleitear<br />
seu engajamento em atividades de pesquisa; seja como auxiliares em projetos<br />
desenvolvidos por professores, seja com seus próprios projetos, sob a<br />
orientação de um docente.<br />
A Iniciação Científica perfila benefícios tanto para o corpo discente quanto<br />
para o docente. Para o discente, a Iniciação Científica cumpre a função de:<br />
a) despertar vocação científica e incentivar talentos potenciais, mediante sua<br />
participação em projetos de pesquisa, possibilitando o aprimoramento do<br />
universitário no domínio da metodologia científica;<br />
b) estimular o desenvolvimento do pensar científico e da criatividade,<br />
decorrentes das condições criadas pelo confronto direto com os problemas<br />
da realidade.<br />
Em relação ao docente, a prática da Iniciação Científica contribui para:<br />
a) estimular professores-pesquisadores a engajar estudantes de graduação no<br />
processo acadêmico, otimizando a capacidade de orientação de pesquisa<br />
da Instituição;<br />
b) estimular o aumento da produção científica;<br />
c) estimular o envolvimento de novos pesquisadores na atividade de<br />
formação.<br />
O Centro Universitário de Sete Lagoas reconhece os grandes benefícios que o<br />
Programa de Iniciação Científica traz para a instituição e, nesse sentido, iniciou<br />
ações que visam a consolidar em todos os cursos essas atividades.<br />
A Coordenadoria de Pesquisa, Pós e Extensão – COPPEx, responsável pela<br />
elaboração das concepções e estratégias que buscam promover a pesquisa<br />
na atividade educativa da IES, propôs a criação e implantou o Programa de<br />
Bolsas Acadêmicas, que inclui a bolsa de Iniciação Científica para todos os<br />
cursos. Recentemente o <strong>UNIFEMM</strong> foi incluído no Programa Institucional de<br />
Bolsas de Iniciação Científica da FAPEMIG e também conta com bolsas do<br />
CNPq.<br />
II.VII Políticas de Gestão<br />
Perseguindo sua missão, em especial a excelência do ensino, a gestão do<br />
<strong>UNIFEMM</strong> se pauta pelos princípios regimentais, assegurando que as diversas<br />
instâncias estejam a serviço dos compromissos institucionais. Os<br />
desdobramentos desses princípios implicam que cada uma das instâncias zele<br />
pela qualidade da participação dos seus membros, resguardando-se o<br />
pluralismo das idéias e a autonomia possível, sem descuidar da unidade e<br />
identidade institucional.<br />
Nesse sentido os órgãos colegiados, nos seus diferentes níveis de autonomia e<br />
responsabilidade, atuam dentro de preceitos regimentais que garantem<br />
decisões colegiadas nas diferentes instâncias da vida acadêmica e<br />
administrativa da IES.<br />
Todas as instâncias colegiadas são constituídas por gestores e representantes<br />
dos diferentes segmentos que participam das atividades sob a<br />
responsabilidade daquela instância. Todas participam dos momentos de<br />
planejamento, execução e avaliação dos processos na tentativa de romper
33<br />
com a dicotomia entre aqueles que pensam e os que executam. Nessa forma<br />
de estruturação o Colegiado de Curso é o lugar fundamental da vida<br />
acadêmica, ficando responsável, também, pela gestão do curso.<br />
Os cursos, unidade básica do ensino, estão organizados de forma seriada<br />
semestral, existindo alguns remanescentes no formato seriado anual. A IES<br />
discute, ainda, a viabilidade de implantação da matrícula por disciplina, mas<br />
para possibilitar a flexibilização curricular, inclusive de horário, já criou a<br />
condição para que os alunos se matriculem nas disciplinas de conteúdo<br />
comum, em qualquer curso em que estão sendo ofertadas, respeitando-se,<br />
apenas, o limite de vagas.<br />
As práticas que traduzem o compartilhamento da gestão são observadas, em<br />
especial: na entrada dos docentes na instituição, que é realizada prioritaria e<br />
preferencialmente por processo seletivo; na distribuição de encargos docentes<br />
e aprovação de projetos de pesquisa e extensão, que são realizados pelos<br />
Colegiados e posteriormente pelos Conselhos Acadêmicos e na aprovação<br />
dos Projetos Pedagógicos, que são objetos de deliberação do CEPE.<br />
A nomeação dos cargos de gestão, por exemplo, os coordenadores de curso,<br />
é atribuição da Reitoria, entretanto, os colegiados de cursos indicam lista<br />
tríplice de candidatos, que apresentam plano de trabalho; os candidatos são<br />
entrevistados pela Direção da Unidade e Reitoria e posteriormente nomeados<br />
para o exercício de um mandato. Quando da criação de novos cursos buscase<br />
profissionais dentro ou fora da instituição que demonstrem competência<br />
técnica e teórica para proposição dos projetos e apresentação às diferentes<br />
instâncias.<br />
A implantação gradativa do Núcleo Docente Estruturante em alguns cursos<br />
vem ao encontro do entendimento da necessidade de ampliar a<br />
participação dos docentes na gestão acadêmica dos cursos. O investimento<br />
institucional nessa nova instância constitui mais um elemento que oportuniza<br />
diálogo e práticas coletivas melhores alicerçadas.<br />
No intuito de otimizar o funcionamento das atividades acadêmicas, o<br />
<strong>UNIFEMM</strong> dispõe dos seguintes instrumentos de apoio centrais descritos no item<br />
V – Organização Administrativa do <strong>UNIFEMM</strong>:<br />
• Coordenadorias de Ensino de Graduação, Pós Graduação e Pesquisa e<br />
de Extensão;<br />
• Núcleo de Apoio Docente – NAD;<br />
• Coordenadoria de Assistência ao Estudante;<br />
• Registro Acadêmico;<br />
• Portal Universitário.<br />
Compõe a política de gestão do <strong>UNIFEMM</strong> a Comissão Própria de Avaliação –<br />
CPA — cuja atuação busca ultrapassar a fragmentação<br />
planejamento/avaliação incorporando a avaliação como uma das<br />
dimensões do planejamento.<br />
II.VIII Responsabilidade Social da IES<br />
Na EXTENSÃO o <strong>UNIFEMM</strong> vem atuando, de forma especial, em programas<br />
voltados para a maior inserção nas questões sociais do Município e sua região.<br />
Dessa forma, foram desenvolvidos programas de responsabilidade social em<br />
seis eixos de ação:
34<br />
Responsabilidade com a Educação e formação de Professores: voltado em<br />
especial para a atualização e formação dos professores do ensino básico e<br />
fundamental da região foram oferecidos cursos de curta duração, entre os<br />
quais destacamos: Gestão Democrática da Escola Pública, História da África e<br />
Cultura Afro-Brasileira, Capacitação de Professores para o Programa Pró-<br />
Jovem, Curso de Formação de Professores de ensino fundamental, etc.<br />
Apoio e parcerias com o sistema público na formação de quadros:<br />
Capacitação em Urgência e Emergência, Capacitação de Gestores Sociais,<br />
Capacitação de Agente de Fiscalização Ambiental, Elaboração da Proposta<br />
de Plano Diretor Ambiental para o Município de Funilândia, etc.<br />
Responsabilidade como agente de inclusão social: Centro Vocacional<br />
Tecnológico – CVT, Curso de Informática para alunos da Escola Técnica<br />
Municipal de Sete Lagoas, Curso de LIBRAS, Núcleo de Prática Jurídica, etc.<br />
Agente de Inovação e Desenvolvimento Sustentável: Revitalização do Teatro<br />
Redenção, Campus sustentável com Feira dos recicláveis, Programa de<br />
formação continuada em estudos ambientais, etc.<br />
Escola de Aplicação: mantendo-se fiel à sua missão em relação ao<br />
desenvolvimento regional e à filantropia, a FEMM, mantenedora do <strong>UNIFEMM</strong>,<br />
mantém, junto à UEFI, a Escola de Aplicação. Essa escola atende a cerca de<br />
200 alunos das séries iniciais do Ensino Fundamental no período vespertino. As<br />
crianças, com idade entre 6 e 11 anos, pertencem ao entorno do <strong>UNIFEMM</strong>,<br />
provenientes das classes populares. Todo o corpo docente possui graduação<br />
e o ensino ofertado é gratuito. A direção da Escola de Aplicação tem assento<br />
no Conselho Acadêmico da UEFI, mantendo autonomia do ponto de vista<br />
didático-pedagógico. A Escola representa um espaço de estágio para os<br />
cursos de graduação e também para projetos específicos dos cursos. Quando<br />
de interesse da Escola de Aplicação e da UEFI, são oferecidas atividades de<br />
formação continuadas às professoras.<br />
Centro Vocacional Tecnológico (CVT) – por meio de convênio com a<br />
Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia o <strong>UNIFEMM</strong> mantém um CVT<br />
que tem dois laboratórios, sendo um instalado no centro de Sete Lagoas<br />
(laboratório de eletro-eletrônica) e outro, no Campus (laboratório de hortifruticultura).<br />
Além disso, estas unidades participam do programa de Inclusão<br />
Digital aberto à população da região, com oferta de diversos cursos à<br />
distância nas diferentes áreas, contribuindo assim, para a erradicação do<br />
analfabetismo digital.<br />
II.IX Divulgação dos resultados dos trabalhos acadêmicos<br />
Uma das funções de uma instituição de ensino é a socialização do<br />
conhecimento que ela utiliza e produz. Visando divulgar os resultados de<br />
nossos estudos a Maestria unificou as revistas científicas de área em uma única<br />
publicação. Pretende-se que até <strong>2012</strong> a Maestria circule com periodicidade<br />
semestral e se destaque como um título de penetração nacional, ancorado<br />
em um projeto editorial aprovado nos órgãos de fomento a partir de 2010.<br />
Além da revista, foi lançado em <strong>2008</strong> Saberes: Cadernos COPPEX, um novo<br />
veículo para divulgação de trabalhos acadêmicos de alunos e professores<br />
que se destaquem no ano. Mensalmente, também, são publicados pelo NEES<br />
(Núcleo de Estudos Econômicos e Sociais) do <strong>UNIFEMM</strong> os boletins do Mercado<br />
de Trabalho, do IPC e do Comércio Exterior de Sete Lagoas.
35<br />
As Semanas Acadêmicas realizadas em cada unidade de ensino sempre<br />
incluem em sua programação momentos e espaços de divulgação das<br />
produções dos cursos. Da mesma forma o evento anual de divulgação do<br />
vestibular, oferecido para os alunos do ensino médio, tem o envolvimento de<br />
representantes de todos os cursos do <strong>UNIFEMM</strong>, com apresentação de seus<br />
principais trabalhos e resultados de projetos acadêmicos.<br />
Cabe ainda destacar o apoio recebido pelos jornais da região, que sempre<br />
divulgam as produções do Centro Universitário, especialmente pelo fato de<br />
serem voltadas para temas de interesse e relevância regional.
31<br />
III CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO E DOS CURSOS<br />
Implantação e/ou Reformulação dos Cursos de Graduação: Bacharelados, Licenciaturas e Superiores Tecnológicos<br />
Tabela I – Cursos de graduação (Bacharelado, Licenciatura e Tecnólogo) - <strong>PDI</strong> 1 – <strong>2008</strong>/<strong>2012</strong><br />
Nome do Curso Habilitação Modalidade Nº de<br />
alunos<br />
p/turma<br />
31<br />
Nº de<br />
Turma<br />
Turno de<br />
Oferta<br />
Regime de<br />
Matrícula<br />
Ano<br />
p/ofert<br />
a<br />
Situação<br />
FÍSICA Licenciatura Presencial 50 1 Noturno Anual <strong>2008</strong> Em<br />
funcionament<br />
SERVIÇO SOCIAL Bacharelad<br />
o<br />
Presencial 50 1 Noturno Semestral <strong>2008</strong> Em<br />
funcionament<br />
o<br />
GESTÃO COMERCIAL Tecnólogo Presencial 50 1 Noturno Semestral <strong>2008</strong> Teve a oferta,<br />
mas não teve<br />
demanda<br />
GESTÃO HOSPITALAR Tecnólogo Presencial 50 1 Noturno Semestral <strong>2008</strong> Em<br />
funcionament<br />
o<br />
PROCESSOS GERENCIAIS Tecnólogo Presencial 50 1 Noturno Semestral <strong>2008</strong> Em<br />
funcionament<br />
o<br />
LOGÍSTICA Tecnólogo Presencial 50 1 Noturno Semestral <strong>2008</strong> Em<br />
funcionament<br />
o<br />
ENGENHARIA DE<br />
PRODUÇÃO<br />
AGROINDUSTRIAL<br />
ENGENHARIA<br />
METALÚRGICA<br />
Bacharelad<br />
o<br />
Bacharelad<br />
o<br />
Presencial 50 1 Noturno Semestral 2009 Não foi<br />
ofertado<br />
Presencial 50 1 Noturno Semestral 2009 Em<br />
funcionament<br />
o
32<br />
NUTRIÇÃO Bacharelad Presencial 50 1 Matutino Semestral 2009<br />
o<br />
Em<br />
o<br />
funcionament<br />
o<br />
COMUNICAÇÃO<br />
Tecnólogo Presencial 50 1 Noturno Semestral 2009 Não foi<br />
INSTITUCIONAL<br />
ofertado<br />
GESTÃO DE RECURSOS Tecnólogo Presencial 50 1 Noturno Semestral 2009 Em<br />
HUMANOS<br />
funcionament<br />
o<br />
GESTÃO AMBIENTAL Tecnólogo Presencial 50 1 Noturno Semestral 2009 Em<br />
funcionament<br />
o<br />
ENFERMAGEM Bacharelad Presencial 50 1 Matutino Semestral 2009 Em<br />
o<br />
funcionament<br />
o<br />
EDUCAÇÃO FÍSICA Bacharelad Presencial 50 1 Noturno Semestral 2010 Em<br />
o<br />
funcionament<br />
o<br />
GESTÃO DA PRODUÇÃO Tecnólogo Presencial 50 1 Noturno Semestral 2010 Em<br />
INDUSTRIAL<br />
funcionament<br />
o<br />
GESTÃO DE EVENTOS Tecnólogo Presencial 50 1 Noturno Semestral 2010 Teve a oferta,<br />
mas não teve<br />
demanda<br />
AGROECOLOGIA<br />
Tecnólogo Presencial 50 1 Noturno Semestral 2010 Não foi<br />
(EXPERIMENTAL)<br />
ofertado<br />
32
33<br />
CIÊNCIAS DA<br />
INFORMAÇÃO<br />
33<br />
Bacharelad<br />
o<br />
Presencial 50 1 Noturno Semestral 2010 Teve a oferta,<br />
mas não teve<br />
demanda<br />
Presencial 50 1 Noturno Semestral 2010 Não<br />
ofertado<br />
foi<br />
Presencial 50 1 Integral Semestral <strong>2012</strong> A ser ofertado<br />
ENGENHARIA<br />
AGROINDUSTRIAL 2<br />
Bacharelad<br />
o<br />
MEDICINA Bacharelad<br />
o<br />
ENGENHARIA CIVIL Bacharelad<br />
o<br />
Presencial 50 1 Noturno Semestral <strong>2012</strong> A ser ofertado<br />
ANÁLISE E Tecnólogo Presencial 50 1 Noturno Semestral <strong>2012</strong> A ser ofertado<br />
DESENVOLVIMENTO<br />
SISTEMAS<br />
DE<br />
Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão (Cursos e outros programas)<br />
Tabela II – Cursos de pós-graduação (lato-sensu e stricto sensu) - <strong>PDI</strong> 1 – <strong>2008</strong>/<strong>2012</strong><br />
Nome do Curso Habilitação Modalidad Ano Situação<br />
e<br />
p/oferta<br />
Controladoria, Gestão de Custos e Finanças Especializaçã<br />
o<br />
Presencial <strong>2008</strong>/09/10 Em funcionamento<br />
Direito Público Especializaçã<br />
o<br />
Presencial 2009/10 Em funcionamento<br />
2 Originalmente o curso foi cadastrado com o nome de Bioenergia, agora modificado para Engenharia Agroindustrial. Conforme explicitado<br />
na Introdução deste documento, a Engenharia Agroindustrial terá uma base comum com a Engenharia de Produção Mecânica.
34<br />
Gestão Empresarial Especializaçã Presencial 2010 Em processo de estruturação para oferta in<br />
o<br />
company<br />
Pedagogia Formação de Professor Especializaçã Presencial 2009 Em funcionamento<br />
(Programa Pró-Jovem Urbano)<br />
o<br />
Planejamento Ambiental Especializaçã<br />
o<br />
Presencial 2010 Não foi ofertado<br />
Direito da Cidade Especializaçã<br />
o<br />
Presencial 2010 Em processo de estruturação para oferta<br />
Desenvolvimento Regional e Inovação Mestrado Presencial 2010 Em análise na CAPES<br />
Gestão Pública Especializaçã<br />
o<br />
Presencial 2010 Em processo de estruturação para oferta<br />
Gestão Estratégica em Marketing Especializaçã<br />
o<br />
Presencial 2010 Inscrições abertas<br />
Administração (Dinter) Doutorado Presencial 2011 Em estudo com uma IFES para oferta<br />
Gestão de Atividades Físicas e Esportivas Especializaçã<br />
o<br />
Presencial 2011 A ser ofertado<br />
Educação e Novas Tecnologias Especializaçã<br />
o<br />
Presencial 2011 A ser ofertado<br />
Produção de Materiais Pedagógicos e Mestrado Presencial <strong>2012</strong> Em estudo de viabilidade<br />
Novas Tecnologias<br />
Tabela III – Cursos de extensão - <strong>PDI</strong> 1 – <strong>2008</strong>/<strong>2012</strong><br />
Nome do Curso Habilitação Modalidade Ano<br />
p/oferta<br />
Situação<br />
Urgência e Emergência Extensão Presencial <strong>2008</strong> Ofertado<br />
Docência da Educação Básica Extensão Presencial <strong>2008</strong> Ofertado<br />
Formação de Professores da Educação Extensão Presencial 2009 Ofertado<br />
Básica<br />
Metodologia do Ensino Superior Extensão Presencial 2009 Ofertado<br />
Gestão Educacional Extensão Presencial 2009 Ofertado<br />
Ciências e Práticas Jurídicas Extensão Presencial 2010 Não foi ofertado<br />
34
35<br />
Cuidados na Nutrição de Idosos Extensão Presencial 2010 Em estudo de viabilidade<br />
Elaboração de Projetos Extensão Presencial 2010 Foi ofertado em parceria com<br />
Prefeituras<br />
Gestão Pública Extensão Presencial 2011 A ser ofertado<br />
Atividades Esportivas na Escola Extensão Presencial 2011 A ser ofertado<br />
Engenharia, Reciclagem e Sustentabilidade Extensão Presencial <strong>2012</strong> A ser ofertado<br />
Planejamento e Gestão Institucional<br />
Ações <strong>2008</strong> 2009 2010 2011 <strong>2012</strong><br />
Redimensionamento da<br />
estrutura de gestão com<br />
revisão de atribuições<br />
dos cargos acadêmicoadministrativos,<br />
em<br />
especial o de Diretores e<br />
Coordenadores<br />
Adoção de um sistema<br />
unificado de controle e<br />
gerenciamento<br />
institucional<br />
Modernização da<br />
Infraestrutura<br />
organizacional<br />
Avaliação e<br />
redimensionamento das<br />
ações de comunicação<br />
e marketing institucional<br />
Ampliação dos contatos<br />
com organizações<br />
externas<br />
35<br />
Avaliação de<br />
resultados<br />
Reavaliação de<br />
resultados<br />
Gerenciamento da<br />
Informação
36<br />
Implantação do Plano<br />
de Cargos e investimento<br />
na qualificação do<br />
corpo técnicoadminstrativoPlano<br />
implantado em 2010<br />
Qualificação de pessoal<br />
técnico-administrativo<br />
Avaliação funcional<br />
visando a otimização da<br />
utilização dos recursos<br />
humanos<br />
Ações <strong>2008</strong> 2009 2010 2011 <strong>2012</strong><br />
Revisão para<br />
readequação dos<br />
regulamentos e normas<br />
do CENTRO.<br />
Criação de fluxo de<br />
informação sobre a<br />
legislação do ensino<br />
superior<br />
Corpo Docente<br />
Ações <strong>2008</strong> 2009 2010 2011 <strong>2012</strong><br />
Revisão e implantação do<br />
Plano de Cargos e salários<br />
dos docentes<br />
Definição de critérios para<br />
atribuição de regime de<br />
trabalho<br />
36
37<br />
Ampliação do número de<br />
docentes considerando as<br />
necessidades acadêmicas<br />
da IES.<br />
Ampliação do tempo de<br />
dedicação de acordo com<br />
as possibilidades da IES<br />
Assegurar o mínimo de 70%<br />
de mestres/doutores (20%<br />
doutores), possibilitando<br />
que cada curso constitua<br />
seu NDE .<br />
Organização Didático-Pedagógica<br />
Ações <strong>2008</strong> 2009 2010 2011 <strong>2012</strong><br />
Integração acadêmica dos<br />
cursos, com oferta comum de<br />
disciplinas<br />
Revisão da estrutura curricular<br />
dos cursos para maior<br />
aproveitamento de recursos<br />
tecnológicos.<br />
Integração de projetos de<br />
pesquisa e extensão em<br />
Núcleos temáticos<br />
37
38<br />
Fortalecer os programas de<br />
extensão em parceria com<br />
organizações regionais.<br />
Submeter projetos de<br />
pesquisa e extensão a órgãos<br />
de financiamento<br />
Revisão de programas e linhas<br />
de pesquisa institucionais<br />
frente às necessidades do<br />
Projeto de Mestrado<br />
Reeditar Seminário de<br />
Pesquisa e IC para de troca<br />
de informação sobre os<br />
projetos<br />
Consolidar o programa de<br />
Iniciação Científica<br />
Ações <strong>2008</strong> 2009 2010 2011 <strong>2012</strong><br />
Institucionalizar junto às<br />
agências (CNPq e FAPEMIG)<br />
pelo menos 2 grupos de<br />
pesquisa<br />
Redimensionamento da política<br />
de bolsas de IC e ampliação<br />
dos convênios de cooperação<br />
científica<br />
Indexação da Revista Maestria,<br />
garantindo periodicidade<br />
semestral<br />
Ampliação do Corpo Editorial<br />
da Revista MAESTRIA<br />
38
39<br />
Planejar a edição semestral da<br />
Revista e sua disponibilização<br />
eletrônica<br />
Buscar financiamento externo<br />
para a Maestria e sua inclusão<br />
no Qualis.<br />
Buscar espaço em outras<br />
revistas para divulgação de<br />
produção institucional.<br />
Criação dos Cadernos<br />
Temáticos para atender, em<br />
especial, a divulgação de<br />
trabalhos de alunos.<br />
(monografias e IC) .<br />
Aprimorar os processos de<br />
avaliação institucional<br />
Ações <strong>2008</strong> 2009 2010 2011 <strong>2012</strong><br />
Construir e manter uma série<br />
histórica dos resultados da<br />
avaliação<br />
Redimensionamento da<br />
estrutura da COPEVE,<br />
incluindo a elaboração de<br />
diagnóstico de demanda<br />
regional.<br />
Análise e planejamento de<br />
ações em função dos<br />
resultados obtidos sobre o<br />
perfil do candidato e outros<br />
dados do vestibular.<br />
39
40<br />
40
38<br />
IV CORPO DOCENTE<br />
Perfil do CORPO DOCENTE<br />
O segundo semestre de 2010 iniciou com duzentos e quatorze (214) professores<br />
em exercício no <strong>UNIFEMM</strong>. Apenas sete estão afastados da docência,<br />
exercendo atividades acadêmico-administrativas em diferentes setores da<br />
Instituição. Desses, 164, ou 76,6%, possuem título em Pós-Graduação Stricto<br />
Sensu, dentre eles 23% são doutores e 77% mestres. Além disso, temos<br />
atualmente 16 professores matriculados em programas de Doutorado e outros<br />
12 em programas de Mestrado.<br />
A experiência no magistério é um dos requisitos de avaliação do docente<br />
para ingresso na IES, o que tem definido um contingente significativo de<br />
professores, em torno de 70%, com mais de 5 anos de experiência. Além disso,<br />
o <strong>UNIFEMM</strong> mantém um grupo de profissionais, composto por pedagogo,<br />
psicólogo e outros educadores que formam o Núcleo de Apoio ao Docente,<br />
propondo seminários e grupos de discussão sobre questões pedagógicas em<br />
geral.<br />
Além disso, pretende-se que, ao final de <strong>2012</strong>, cada curso possa contar,<br />
mesmo em caráter informal, com doutores capazes de integrar e coordenar o<br />
NDE, grupos e núcleos de pesquisa e que mantenham contatos com as áreas<br />
profissionais, possibilitando a criação e organização de projetos de extensão e<br />
estágios.<br />
Critérios de seleção e contratação de professores<br />
Em consonância com a Resolução 03/2002, adotou-se o processo de<br />
admissão de docentes para as então Faculdades FEMM por meio de concurso<br />
de prova e títulos. O credenciamento como Centro Universitário manteve e<br />
aprimorou essa prática. O recrutamento é feito por meio de Edital publicado<br />
no <strong>site</strong> da IES onde estão definidas as disciplinas que oferecem as vagas, as<br />
exigências mínimas de titulação e de tempo de dedicação. O sistema de<br />
recrutamento e seleção estabelece etapas eliminatórias e classificatórias,<br />
admitindo-se ambos os critérios em um mesmo processo seletivo. São dois os<br />
processos de seleção adotados: interno e externo. O processo seletivo externo<br />
somente será utilizado quando não houver provimento no processo seletivo<br />
interno.<br />
A partir de 2007 o processo seletivo passou a ser coordenado por Comissão<br />
Examinadora, composta pelo Diretor da Unidade Acadêmica de Ensino que<br />
demanda a vaga, pelo coordenador do curso e outros dois professores da<br />
área específica. Em janeiro de 2010, foi nomeada pela Reitoria uma comissão<br />
avaliativa presidida pela Coordenadora de Ensino de Graduação e composta<br />
pela Coordenadora do NAD, do Diretor da Unidade e Coordenador do curso<br />
que está solicitando a vaga e, quando necessário, de um professor da área<br />
específica.<br />
A seleção tem por objetivo determinar se o candidato atende aos requisitos<br />
exigidos para o preenchimento do cargo com um sistema de pontuação que<br />
permite a seleção por mérito.<br />
Processo seletivo interno: O processo seletivo interno é realizado para<br />
aproveitamento de docentes em outros cursos e por interesse do docente em<br />
ampliar o seu contrato de trabalho.<br />
O edital de recrutamento interno é divulgado pela internet com convite aos<br />
interessados e o resultado final será homologado e divulgado pela autoridade
39<br />
competente através de ato expresso, pelo qual os candidatos são informados<br />
sobre seus resultados no processo seletivo.<br />
Não ocorrendo manifestação de empregados ao processo de Recrutamento<br />
Interno, ou aprovação de candidato, será realizado o processo de seleção<br />
externa para preenchimento da(s) vaga(s) existente(s).<br />
Processo seletivo externo: é realizado para captação e identificação de<br />
docentes necessários à Instituição. A publicação do edital de recrutamento<br />
externo é feita mediante convite aos interessados, através da página da IES na<br />
internet, na qual também é divulgado o resultado parcial e final do processo.<br />
O processo seletivo externo constará das seguintes etapas: I- Análise do<br />
Currículo Lattes; II- Prova Didática; III- Entrevista.<br />
Da Avaliação:<br />
A avaliação do currículo é feita de acordo com os critérios e pontuação<br />
constantes do Quadro abaixo, em que são considerados os seguintes<br />
elementos:<br />
ITENS DA AVALIAÇÃO<br />
Titulação acadêmica<br />
Cursos de atualização, aperfeiçoamento e especialização<br />
Docência (últimos 5 anos)<br />
Experiência profissional (últimos 5 anos)<br />
Atividades acadêmico-administrativas (últimos 3 anos) (apenas para seleção<br />
interna)<br />
Produção Técnico- Científica<br />
I- A prova didática é realizada para os classificados na análise curricular,<br />
quando os candidatos são convidados a apresentar, para a Comissão<br />
Examinadora, uma aula de no máximo 20 minutos, sobre um dos temas da<br />
“ementa do curso”, previamente informado no edital.<br />
II- A entrevista é feita após a prova didática e nela será considerado:<br />
coerência, argumentação e interdisciplinaridade.<br />
Nos casos em que, após realização de processos seletivos internos ou externos,<br />
a vaga não for preenchida, é utilizado o processo de Carta-convite emitida<br />
pelo Reitor, conforme previsto no art. 78 do Estatuto do <strong>UNIFEMM</strong>.<br />
Da Contratação de professores<br />
Concluído o processo seletivo o docente contratado integrará o quadro de<br />
pessoal da Instituição, obedecendo aos critérios definidos no Plano de Carreira<br />
aprovado pelo CAAS e pela Diretoria Executiva da FEMM, e protocolado no<br />
Ministério do Trabalho.<br />
O professor poderá desenvolver atividades fora de sala de aula<br />
compreendendo gestão, coordenação, pesquisa e extensão em projeto de<br />
interesse da instituição, que, de acordo com o tempo de trabalho dedicado,<br />
caracterizará regime em Tempo Parcial (TP) ou Tempo Integral (TI).<br />
Nos casos de substituição intempestiva o coordenador do curso busca uma<br />
solução interna por meio de troca de horário entre professores da mesma<br />
turma, sendo as aulas substituídas repostas em momento oportuno. Em casos<br />
de afastamento prolongado o docente pode solicitar licença sem<br />
vencimento, que será analisada pelo diretor da Unidade e encaminhada para<br />
decisão da Pró-reitoria Acadêmica.<br />
O cronograma de expansão do Corpo Docente é apresentado no item III<br />
deste <strong>PDI</strong>, que trata do Cronograma de Implantação e Desenvolvimento da<br />
IES e dos seus cursos.
40<br />
O Processo de Implantação de Uma Nova Política Docente<br />
Desde a criação do CENTRO UNIVERSITÁRIO DE SETE LAGOAS, a direção da IES vem<br />
alterando a política docente visando à oferta de um ensino de qualidade e<br />
uma produção acadêmica que promova o cumprimento de sua missão de<br />
colaborar com o desenvolvimento sustentável da região.<br />
Dentre essas modificações destacamos:<br />
A) Política de admissão de professores – O Centro Universitário define, para<br />
contratação de docentes, o processo seletivo interno prioritário ao externo, já<br />
descrito acima;<br />
B) Em 2009 foi aprovado o Plano de Cargos e Salários - Docente, que tem<br />
como princípio geral a visão de eficiência, qualidade e produtividade<br />
requeridas pela instituição, conjugada com as perspectivas de carreira,<br />
satisfação no trabalho e qualidade de vida desejada pelos docentes. Da<br />
conjugação destas expectativas é que se produz a indispensável sinergia que<br />
resulta na satisfação do docente nos resultados desejados pela Organização.<br />
A estrutura do PCD do <strong>UNIFEMM</strong> é composta pelo cargo: Professor de Ensino<br />
Superior, conjugando o nível com a formação acadêmica: Nível 1 – graduado;<br />
nível 2 – especialista; nível 3 – mestre; e, nível 4 – Doutor.<br />
A estrutura salarial é composta de faixas salariais correspondentes a diferentes<br />
níveis que agregam, cada um, um conjunto de referências salariais crescentes,<br />
específicas para os cargos previstos na estrutura do PCD.<br />
Os valores salariais estão definidos em hora-aula. Para o regime de tempo integral ,<br />
que corresponde a 40 horas semanais de trabalho, será considerado um máximo de<br />
20 horas semanais de carga horária de regência de disciplina, sendo o restante das<br />
horas distribuído em atividades de gestão, pesquisa, extensão e projetos especiais.<br />
A mobilidade dos docentes na carreira ocorrerá mediante avaliação de<br />
desempenho por meio da aplicação de: a) progressão salarial; e b) ascensão<br />
funcional.<br />
A progressão salarial ocorrerá alternadamente, por processos de mérito ou<br />
antiguidade.<br />
A ascensão funcional ocorrerá quando houver evolução do docente na<br />
carreira por ter cumprido exigências em termos de qualificação profissional.<br />
Política de Qualificação Docente<br />
Mesmo reconhecendo e apoiando iniciativas individuais, o CENTRO UNIVERSITÁRIO<br />
DE SETE LAGOAS tem consciência da sua impossibilidade financeira de arcar com<br />
os custos totais da titulação de seus professores. Neste sentido tem investido<br />
em:<br />
Formas de atualização e qualificação coletiva. A consolidação do Núcleo de<br />
Apoio ao Docente —NAD— tem proporcionado palestras e seminários aos<br />
professores em assuntos relacionados à formação docente e experiências de<br />
magistério.<br />
Apoio aos professores em fase de titulação (mestrado e doutorado) tem sido<br />
dado, por meio de liberação parcial de carga horária e liberação de bolsistas<br />
de IC;<br />
Previsão orçamentária para apoio a participação em eventos acadêmicos e<br />
profissionais.<br />
Tem também seguido uma política de incentivo a participação em programas<br />
de pesquisa e extensão por meio de:
41<br />
• ampliação das formas de contratação do corpo docente, incluindo o<br />
regime de trabalho em tempo parcial ou integral.<br />
• maior disponibilidade do professor para se dedicar aos projetos de<br />
ensino, pesquisa e extensão, criando condições de um<br />
aperfeiçoamento permanente.<br />
• participação em programas de iniciação científica e orientação de<br />
outros trabalhos discentes.<br />
É importante atentarmos para uma questão bem própria das IES que<br />
oferecem a maioria de seus cursos noturnos (77% das turmas do <strong>UNIFEMM</strong> são<br />
noturnas). Mesmo tendo havido uma modificação no perfil dos nossos alunos a<br />
maioria ainda trabalha, o que prejudica a participação em projetos<br />
acadêmicos. Além disso, até bem pouco tempo não existiam projetos<br />
institucionais de envergadura que justificassem a contratação de professores<br />
em tempo integral, dentro da definição com a qual se trabalha nas<br />
avaliações (36h ou mais).<br />
No entanto, o investimento da Instituição para se transformar em Centro<br />
Universitário criou e consolidou programas de ensino, pesquisa e extensão que<br />
possibilitaram e até mesmo exigiram a ampliação do contrato de alguns<br />
professores para regime de tempo integral e tempo parcial (mais de 12 e<br />
menos de 40h).<br />
A manutenção de um ensino de qualidade a preços acessíveis impõe, no<br />
entanto, que se busque também trabalhar por etapas, como prevê o próprio<br />
<strong>PDI</strong>. O nível de remuneração de professor, praticado hoje na Instituição, exige<br />
cautela dos dirigentes para que sejam mantidos, sem alteração significativa,<br />
os preços das mensalidades.<br />
V ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO <strong>UNIFEMM</strong><br />
A organização administrativa do Centro Universitário foi implantada de acordo<br />
o Estatuto aprovado pelo CAAS em reunião conjunta com o CEPE, como<br />
decorrência do processo de credenciamento do <strong>UNIFEMM</strong>, aprovado pelo<br />
MEC em junho de 2006.<br />
Foi previsto um redimensionamento das estruturas com integração das<br />
unidades isoladas existentes e a criação de instâncias integradoras, que<br />
passaram a responder por uma nova Instituição de Ensino Superior, com novas<br />
prerrogativas e obrigações. Foram instituídos os cargos de Reitor, Pró-Reitor<br />
Acadêmico e Pró-Reitor Administrativo e Financeiro, que integram a instância<br />
executiva superior do <strong>UNIFEMM</strong>.<br />
O redimensionamento previsto foi cumprido em todas as suas etapas<br />
resultando na estrutura descrita abaixo.<br />
Estrutura Organizacional:<br />
A Fundação Educacional Monsenhor Messias (FEMM), mantenedora do Centro<br />
Universitário de Sete Lagoas — <strong>UNIFEMM</strong>, por força de seu estatuto, tem a<br />
prerrogativa de indicar o Reitor e o Pró-Reitor Administrativo e, ainda, aprovar<br />
a previsão orçamentária e a prestação de contas anuais.<br />
Os princípios, parâmetros, metas, ações, critérios e procedimentos acadêmicoadministrativos<br />
do <strong>UNIFEMM</strong> são definidos a partir da legislação nacional em
42<br />
vigor, das diretrizes e avaliações do Ministério da Educação e do Estatuto do<br />
Centro Universitário e seu Regimento aprovados pelos próprios órgãos<br />
colegiados da Instituição, nos termos do Estatuto do Centro Universitário.<br />
De acordo com seu Estatuto, as deliberações gerais de caráter acadêmicoadministrativo<br />
do <strong>UNIFEMM</strong> são tomadas por seus Colegiados Superiores:<br />
a) Conselho Acadêmico e Administrativo Superior (CAAS), presidido pelo Reitor<br />
e composto pelos Pró-Reitores, diretores de Unidades Acadêmicas de Ensino,<br />
representantes dos professores, dos funcionários e discentes, todos escolhido<br />
pelos seus pares. Ao CAAS compete a definição da política geral institucional<br />
nos seus aspectos acadêmico, administrativo, disciplinar e financeiro.<br />
b) Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE), presidido pelo Reitor e<br />
composto pelo Pró-Reitor Acadêmico, Pró-Reitor Administrativo, diretores de<br />
Unidades Acadêmicas de Ensino, os coordenadores de curso de graduação,<br />
coordenador de pesquisa, pós-graduação e de extensão, representantes<br />
docentes e discentes, todos escolhido pelos seus pares. Ao CEPE compete<br />
deliberar e coordenar a política de ensino, pesquisa e extensão do <strong>UNIFEMM</strong>.<br />
Dentre os órgãos de Gestão Superior está a Reitoria, de caráter executivo, que<br />
tem por competência planejar, implementar, supervisionar e avaliar as<br />
atividades básicas do <strong>UNIFEMM</strong>. As unidades de coordenação e execução<br />
que compõem a Reitoria são: a Pró-Reitoria Acadêmica e a Pró-Reitoria<br />
Administrativa e Financeira como unidades executivas superiores.<br />
Além disso, a Reitoria conta com o Gabinete do Reitor, Assessorias e Secretaria<br />
Geral. Cada uma das pró-reitorias tem como unidades de execução, as<br />
respectivas Coordenadorias.<br />
No processo de implantação do Centro Universitário essas coordenadorias<br />
responderam pela implantação de todas as ações e atividades previstas no<br />
<strong>PDI</strong> 2003-2007 e definiram o fluxo administrativo para a condução de toda a<br />
sistemática acadêmica e de serviços. Além disso, promoveram o estudo e<br />
implantação do Plano de Carreira de Docentes e da categoria de Auxiliares<br />
de Administração Escolar, da qualificação dos empregados, da política de<br />
pessoal, redefiniram a política de comunicação e marketing institucional,<br />
aprimoraram os processos de avaliação institucional e redimensionaram a<br />
COPEVE.<br />
As Unidades Acadêmicas de Ensino abrigam as atividades de ensino, pesquisa<br />
e extensão, nas diferentes áreas de conhecimento. No momento têm-se como<br />
unidades acadêmicas de ensino: Unidade Acadêmica de Ensino do Direito<br />
(UEDI), de Ensino de Filosofia, Ciências e Letras (UEF)I, de Ciências Gerenciais<br />
(UEGE). Cabe destacar que, momentaneamente, os cursos de Engenharia e os<br />
Cursos Superiores Tecnológicos estão vinculados à UEGE, enquanto os cursos<br />
da área de saúde são apoiados pela UEFI.<br />
A gestão da Unidade Acadêmica de Ensino é exercida pelo Diretor, ao qual<br />
compete supervisionar o desenvolvimento das atividades acadêmicoadministrativas.<br />
O órgão Acadêmico Superior das Unidades é o Conselho<br />
Acadêmico, composto pelo diretor, coordenadores de curso e representação<br />
docente e discente, que implementa e regulamenta, quando for o caso, as<br />
deliberações dos Conselhos Superiores e define as questões acadêmicoadministrativas<br />
no âmbito da Unidade.<br />
Cada curso tem seu Colegiado presidido pelo Coordenador e composto por<br />
representantes de professores e alunos que se responsabilizam pelo
43<br />
desenvolvimento do projeto pedagógico dos cursos nas suas várias dimensões,<br />
além de elaborar, reformular e propor planos, programas e atividades no<br />
âmbito de sua competência.<br />
Orgãos de Apoio às Atividades Acadêmicas<br />
Ligados diretamente à Pró-Reitoria Acadêmica temos:<br />
A Coordenação de Ensino de Graduação é responsável pela proposição e<br />
acompanhamento da política de ensino e implantação dos cursos de<br />
graduação, licenciatura e superiores tecnológicos depois de aprovados pelas<br />
instâncias competentes da IES. Além disso, auxilia à Pró-Reitoria Acadêmica na<br />
elaboração de programas estratégicos para o desenvolvimento do ensino e<br />
assessora as Unidades Acadêmicas na elaboração dos PPC´s, planos de<br />
ensino e na seleção do quadro de professores.<br />
A Coordenação de Pós Graduação e Pesquisa é responsável pela proposição<br />
e implementação das políticas de pesquisa, Iniciação Científica e do ensino<br />
de pós-graduação depois de aprovadas pelos órgãos competentes da<br />
Instituição. A Coordenadoria apóia, ainda, a proposição de políticas de<br />
produção e divulgação acadêmica, além de subsidiar a Pró-Reitoria na<br />
elaboração de planos e programas de pesquisa e de ensino. É chamada,<br />
também, a emitir pareceres na sua área de atuação, por solicitação do Reitor<br />
e dos Pró-Reitores.<br />
A Coordenação de Extensão é responsável pela proposição e implementação<br />
da política de extensão aprovada pelos órgãos competentes da instituição. É<br />
chamada, ainda, para prestar assessoria à Pró-Reitoria Acadêmica na<br />
elaboração de políticas, planos e programas de extensão e elaboração de<br />
projetos de extensão de forma a integrar as ações da IES às demandas da<br />
cidade e região.<br />
O Centro de Documentação e Informação abriga a Biblioteca Central com<br />
uma série de serviços aos usuários, destacando-se: hemeroteca, Programa de<br />
Comutação Bibliográfica (COMUT), Pesquisa a Bases de Dados, entre outros.<br />
A Comissão Própria de Avaliação (CPA) é presidida pelo Coordenador e<br />
composta por dois representantes Docentes por Unidade Acadêmica, sendo<br />
um indicado pelo Reitor e outro escolhido por seus pares; dois representantes<br />
do corpo Técnico-Administrativo, sendo um indicado pelo Reitor e outro<br />
escolhido por seus pares; um representante do corpo Discente de cada<br />
Unidade Acadêmica indicado pelo Diretório Central e dois representantes da<br />
Sociedade Civil Organizada, escolhidos pela Reitoria. À CPA compete a<br />
condução dos processos de avaliação internos do <strong>UNIFEMM</strong>, de<br />
sistematização e prestação de informações solicitadas pelo INEP.<br />
Portal Universitário: voltado à gestão do ensino, da pesquisa, da extensão e da<br />
avaliação institucional, além de auxiliar na preparação de aulas e otimização<br />
dos sistemas de avaliação.<br />
O Núcleo de Apoio ao Docente tem a finalidade de prestar assistência<br />
acadêmico-pedagógica, propor e implementar política de formação e<br />
qualificação dos docentes do Centro Universitário. A composição desse<br />
núcleo, a partir da indicação das várias unidades do <strong>UNIFEMM</strong>, reforça a<br />
crença na necessidade de construção de vínculos e canais entre as várias<br />
estruturas da instituição.<br />
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica: ligado ao COPPEX, o<br />
programa pretende dar apoio à formação dos alunos promovendo a<br />
integração do ensino com a pesquisa e a extensão por meio de bolsas de
44<br />
Iniciação Científica (pesquisa e extensão) fornecidas pela própria IES, por<br />
cotas Institucionais como as da FAPEMIG e do CNPq e por meio de convênios<br />
e parcerias com órgãos públicos e privados.<br />
A Coordenadoria de Registro Acadêmico é responsável pelo registro da vida<br />
acadêmica dos alunos, orientação aos vários órgãos do Centro Universitário<br />
quanto à regulamentação legal, elaboração de propostas de calendário<br />
geral e subsídio das unidades acadêmicas na elaboração de seus projetos,<br />
fornecendo elementos de orientação prática no âmbito de sua competência.<br />
O processo de registros acadêmicos é suportado por sistema informatizado —<br />
Sistema Aula — que integra o módulo de Registro Acadêmico ao Financeiro e<br />
ao de Processo Seletivo (Vestibular). Esse sistema dá suporte para a gerência<br />
dos processos da vida escolar do aluno durante todo o período de sua<br />
permanência na instituição, registrando e arquivando os dados relativos à<br />
entrada, ao acompanhamento e à saída do aluno. O registro das Estruturas<br />
Curriculares em todas as suas versões, do Calendário Letivo, do Horário, das<br />
Turmas, complementam o conjunto das informações que possibilita o<br />
acompanhamento adequado da vida escolar do aluno.<br />
Essas mesmas informações, acrescidas da apuração de resultados parciais e<br />
finais de aluno (aprovação, reprovação, cancelamento de disciplina ou curso)<br />
dão suporte para o gerenciamento dos cursos.<br />
Para o aluno disponibiliza-se, via internet: informações individuais — boletim<br />
(notas e faltas, por disciplina em curso), estrutura curricular, ficha cadastral,<br />
ficha financeira, página para solicitação de documentos acadêmicos —<br />
declarações, atestados, boletim, histórico escolar parcial ou final.<br />
O professor dispõe de: Diário de Classe, Módulo Professores e Atas de<br />
Resultados parcial e final, boletins de alunos, gráficos de rendimento, relatórios<br />
estatísticos e de acompanhamento da avaliação institucional, via internet.<br />
O Coordenador de curso dispõe de página on-line para acesso aos dados<br />
registrados por todos os docentes de seu curso, e ainda alguns relatórios para<br />
controle e gerenciamento.<br />
Um dossiê do aluno — dados cadastrais, boletim, gráfico de rendimento, ficha<br />
financeira, grade curricular — também está disponível.<br />
Cabe ressaltar que, com o objetivo de alcançar melhorias de integração com<br />
os demais sistemas (financeiro, biblioteca, gestão de pessoas) optou-se pela<br />
adoção de um novo sistema de controle acadêmico (Classes), que se<br />
encontra em implantação.<br />
Núcleos de Prática e Estágio Profissional: cada unidade organiza as atividades<br />
práticas de seus cursos em núcleos interdisciplinares, buscando favorecer uma<br />
formação profissional ampliada de seus discentes. O estágio supervisionado<br />
obrigatório integra este núcleo, seguindo regulamentos internos que visam a<br />
garantir o atendimento das Diretrizes Curriculares, os indicadores de qualidade<br />
das Associações Profissionais e as exigências dos Projetos Pedagógicos dos<br />
cursos (perfil do egresso).<br />
A Pró-reitoria Administrativa Financeira conta com as seguintes áreas:<br />
Coordenadoria Administrativa e Financeira: tem a competência de propor e<br />
implementar as políticas e planos de ação, bem como acompanhar a<br />
execução das atividades inerentes aos processos de gestão de pessoas,<br />
contábil, orçamentária e financeira, gestão de assistência ao estudante,<br />
gestão de materiais e patrimônio, gestão da infraestrutura e de serviços e<br />
gestão da tecnologia da informação.
45<br />
Coordenadoria de Gestão de Pessoas: encarregada de promover a gestão<br />
estratégica de pessoas do Centro Universitário de Sete Lagoas — <strong>UNIFEMM</strong> —<br />
com excelência, respeito e ética, aplicando políticas e soluções inovadoras de<br />
seleção, desenvolvimento e manutenção do capital humano, com finalidade<br />
de potencializar o comprometimento dos empregados, propiciar o<br />
desempenho diferencial e alcançar a missão institucional.<br />
Coordenadoria de Gestão Contábil, Orçamentária e Financeira: encarregada<br />
de coordenar as rotinas do departamento financeiro, respondendo pelos<br />
processos de contas a pagar e a receber, cobrança, controle e administração<br />
dos investimentos e do fluxo de caixa da Fundação, entre outros, visando o<br />
cumprir as obrigações financeiras, legais e fiscais assumidas e otimizar os<br />
resultados organizacionais. Responde, ainda, pelos cálculos, demonstrativos e<br />
declarações contábeis perante órgãos públicos, sociedade civil,<br />
administração e Pró-Reitoria Administrativa e Financeira, planejando,<br />
orientando, supervisionando e participando dos trabalhos, a fim de apurar os<br />
elementos necessários à elaboração orçamentária e ao controle da situação<br />
patrimonial e financeira da Instituição<br />
Coordenadoria de Gestão de Assistência ao Estudante: encarregada de<br />
elaborar, planejar, implantar e coordenar as atividades da área de Assistência<br />
Social, estabelecendo políticas e ações que contribuam para a manutenção<br />
e o desenvolvimento dos alunos do <strong>UNIFEMM</strong>. Responsável pela<br />
implementação das políticas de concessão de bolsas de estudo, de<br />
assistência, bem-estar e de suporte socioeconômico aos alunos.<br />
Coordenadoria de Gestão de Materiais e Patrimônio: tem por finalidade<br />
coordenar e operacionalizar os processos de aquisição de materiais de<br />
consumo, de uso imediato ou estocável, livros e periódicos, bem como bens<br />
patrimoniais e contração de serviços necessários à instituição, observadas<br />
especificações dos solicitantes e as normas vigentes.<br />
Coordenadoria de Gestão de Infraestrutura e de Serviços: tem por finalidade<br />
coordenar, acompanhar e controlar as atividades das obras e manutenções<br />
realizadas nas dependências e instalações da Instituição tais como os<br />
trabalhos de limpeza, jardinagem, marcenaria, manutenção geral, portaria,<br />
telefonia e segurança, a fim de assegurar a qualidade na prestação de<br />
serviços e atender às necessidades da Instituição; envolvendo, ainda,<br />
dimensionamento e controle de custos, planejamento e desenvolvimento de<br />
projetos, de acordo com os procedimentos predeterminados e atendendo às<br />
demandas diversas.<br />
Coordenadoria de Gestão de Tecnologia da Informação: tem por finalidade<br />
coordenar as atividades da área de Tecnologia da Informação, respondendo<br />
pela análise, desenvolvimento, implantação, manutenção e segurança da<br />
rede corporativa, sistemas gerenciais, banco de dados e ambientes<br />
operacionais, prestando suporte técnico aos usuários a fim de contribuir para a<br />
otimização dos processos e obtenção dos resultados organizacionais.<br />
VI POLÍTICA DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES<br />
O grupo de alunos do <strong>UNIFEMM</strong> compreende um conjunto mais jovem, porém<br />
com predominância do estudante trabalhador. São pessoas oriundas dos<br />
segmentos médios da população, definindo-se, assim, a necessidade de<br />
tornar a escola um espaço de inclusão sociocultural.
46<br />
A IES conta, desde 2003, com a Coordenadoria de Assistência ao Estudante<br />
(CAE), composta por dois assistentes sociais e um psicólogo, além de auxiliares<br />
técnico-administrativos, que fornecem apoio psicopedagógico e<br />
socioeconômico aos alunos. A Coordenadoria de Assistência ao Estudante,<br />
além da atribuição e acompanhamento dos bolsistas, oferece apoio<br />
psicopedagógico aos alunos, com atendimento individual psicológico e<br />
oficinas temáticas que trabalham questões sociais e de relacionamento<br />
familiar, dando suporte aos professores e coordenadores de curso na<br />
condução desse tipo de questão.<br />
A IES oferece, ainda, orientação aos demais alunos, não bolsistas, em projetos<br />
de ensino, pesquisa e extensão com professores em horário disponíveis para<br />
atendimento e nos Núcleos de Prática Profissional, existentes em todas as<br />
unidades de ensino, dando suporte em projetos de estágio e experimentação<br />
profissional. As atividades complementares são coordenadas por um professor<br />
que, juntamente com os coordenadores de curso, organiza eventos<br />
acadêmicos e culturais e orienta os alunos na realização desse componente<br />
curricular. A biblioteca central oferece espaço, em horários diversificados,<br />
para a pesquisa informatizada, para diversos serviços de suporte pedagógico<br />
tais como: hemeroteca, banco de dados, COMUT e, ainda, salas específicas<br />
para reunião de estudos dos alunos. O <strong>UNIFEMM</strong> disponibiliza, mediante<br />
solicitação, um auditório com 700 lugares, dois mini-auditórios (um para 120 e<br />
outro para 90 pessoas), além de quadras poliesportivas. Estes espaços podem<br />
ser utilizados também nos finais de semana.<br />
Como a IES é mantida por uma fundação filantrópica, conta com uma Política<br />
de Bolsa Assistencial que atende, atualmente, 35% do alunado com descontos<br />
que variam de 20% a 100% do valor da mensalidade. Além disso, participa do<br />
PROUNI, tendo até julho de 2010, distribuído 501 (quinhentas e uma) bolsas<br />
entre os cursos de graduação. Participa também do Programa de<br />
Financiamento Estudantil – FIES —e de programas particulares como o Prá<br />
Valer, oportunizando ao aluno mais um recurso para custear seus estudos.<br />
A política de bolsas discente do <strong>UNIFEMM</strong><br />
Existem duas categorias de bolsas na FEMM:<br />
• Bolsas assistenciais (concessão definida pela carência econômica)<br />
• Bolsas acadêmicas (concessão definida por mérito)<br />
Ainda que distintas em relação aos motivos que definem sua concessão, é<br />
importante que sejam considerados alguns aspectos em relação aos objetivos<br />
da instituição ao conceder as bolsas. Para a FEMM assistir o estudante com a<br />
liberação do pagamento de mensalidades significa um investimento não<br />
apenas financeiro mas também e, sobretudo, acadêmico. A Fundação<br />
espera que o estudante que receba uma bolsa de estudos dê retorno em<br />
termos de seu desempenho acadêmico. Caso contrário o desperdício do<br />
recurso estará caracterizado. Frente a isso, além da comprovação da<br />
carência financeira, é importante identificar as condições de resposta que o<br />
bolsista poderá dar ao investimento que a Instituição fará nele.<br />
Bolsas Acadêmicas<br />
Partindo do princípio de que, em todo curso de graduação, deve existir uma<br />
articulação estreita entre o ensino, a pesquisa e a extensão o CENTRO<br />
UNIVERSITÁRIO DE SETE LAGOAS define os princípios básicos que servirão de<br />
referência para a política de concessão de bolsas acadêmicas. Estas têm
47<br />
como objetivo principal a incorporação dos alunos no processo pedagógico.<br />
Seja na condição de proponente do projeto, seja como estagiário em projetos<br />
dos professores, o corpo discente poderá se engajar nas atividades de<br />
monitoria, pesquisa e extensão e, nessa condição, obter bolsas. Os projetos<br />
apresentados serão analisados por comissão designada pelo Diretor da<br />
unidade e Coordenadores dos Cursos<br />
O programa de bolsas acadêmicas disponibiliza as bolsas do Programa<br />
Institucional de Bolsas de Iniciação Científica –PIBIC/FAPEMIG, as de Iniciação<br />
Científica (pesquisa e extensão) fornecidas pela própria IES e por seus<br />
parceiros em projetos acadêmicos e tecnológicos, as de monitoria e o<br />
Programa de Bolsa de Treinamento Acadêmico-Administrativo.<br />
O Programa de Monitoria tem por objetivo dar oportunidade aos alunos de<br />
graduação de se iniciarem nas diversas tarefas que compõem a docência de<br />
nível superior;<br />
O Programa de Iniciação Científica visa despertar a vocação científica,<br />
promover um contato com a realidade e aprimorar a formação acadêmica<br />
dos estudantes de graduação;<br />
O Programa de Bolsa de Treinamento Acadêmico-Administrativo é voltado<br />
para o atendimento de alunos que, estando em situação de desemprego,<br />
demonstrem interesse em participar de treinamento nos diferentes setores e<br />
departamentos acadêmico-administrativos do <strong>UNIFEMM</strong>.<br />
Bolsas de Estágio<br />
Visando complementar o programa de bolsas acadêmicas desenvolvido no<br />
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE SETE LAGOAS e estimular a integração teoria e prática<br />
fundamental para a completa formação do aluno, foi criada uma nova<br />
categoria de bolsas: a Bolsa de Estágio. Esta é uma modalidade de atividade<br />
acadêmica a ser desenvolvida pelo aluno interessado em obter experiência e<br />
treinamento voltados para o exercício futuro da sua profissão. As vagas para a<br />
Bolsa de Estágio serão oferecidas pelos setores do CENTRO UNIVERSITÁRIO DE SETE<br />
LAGOAS (Biblioteca, Contabilidade, Departamento Pessoal, Financeiro, etc.),<br />
quando são identificadas as condições de validade para o estágio<br />
supervisionado obrigatório .<br />
Bolsas Assistenciais<br />
A Fundação Educacional Monsenhor Messias (FEMM) criou, de acordo com a<br />
legislação em vigor, uma comissão composta de 3 funcionários, 3 professores<br />
e 3 alunos para proceder ao estudo e implantação do programa de bolsas<br />
assistenciais. Esse programa, com esse formato, iniciou em 2002.<br />
Os interessados na obtenção dessa bolsa inscrevem-se no <strong>site</strong> da instituição e<br />
passam por um processo de seleção socioeconômica, que inclui estudo de<br />
documentos, entrevista e, quando necessário, visita domiciliar.<br />
A partir de 2010 os critérios de concessão de bolsas assistenciais foram<br />
alterados, adequando-se à Lei n° 11.788 de 25/09/08.<br />
Outros serviços<br />
O registro da vida acadêmica do aluno do <strong>UNIFEMM</strong> já está todo<br />
informatizado. No processo de ingresso quem cuida desses dados é<br />
Coordenação Permanente do Vestibular e a partir da primeira matrícula o<br />
acompanhamento do aluno é feito pela Coordenadoria de Registro
48<br />
Acadêmico, que presta o atendimento necessário fornecendo informações e<br />
documentação acadêmica aos estudantes.<br />
A organização estudantil é feita por Unidade de Ensino. A IES disponibiliza<br />
espaço em um prédio para uso dos Centros Acadêmicos. A Coordenadoria<br />
de Pós e Extensão tem, ainda, a função do acompanhamento dos egressos<br />
da Instituição. Além do suporte na orientação da vida profissional, algumas<br />
pesquisas já desenvolvidas com esse segmento apontaram questões<br />
importantes para o processo de avaliação e reformulação dos cursos, assim<br />
como para a elaboração de uma política de educação continuada.<br />
VII INFRAESTRUTURA<br />
O CAMPUS Universitário do <strong>UNIFEMM</strong> está construído em uma área de<br />
131.250m 2 junto à rodovia de acesso à BR-040. Conforme descrito<br />
anteriormente, o terreno foi uma doação feita à Fundação Educacional<br />
Monsenhor Messias para construção das faculdades que abrigariam os<br />
primeiros cursos superiores da cidade e região. Hoje, mais de quarenta anos<br />
transcorridos, o <strong>UNIFEMM</strong> conta com todas as instalações necessárias ao<br />
funcionamento de suas atividades de ensino, pesquisa e extensão, além dos<br />
espaços que abrigam toda a sua administração e serviços de apoio técnico.<br />
Com o crescimento de suas atividades e, em especial, o aumento de cursos, o<br />
CAMPUS continua com significativos investimentos na ampliação de sua área<br />
construída, na manutenção e melhor adequação de sua infraestrutura às<br />
demandas atuais.<br />
Espaço físico<br />
A descrição sucinta que se segue é mais bem detalhada nas plantas baixas,<br />
que podem ser solicitadas pelos avaliadores e se encontram anexadas ao <strong>PDI</strong>.<br />
Memorial Descritivo<br />
O Campus da Fundação Educacional Monsenhor Messias dispõe de uma área<br />
de 131.250 m2 e contém os seguintes prédios:<br />
• 01 prédio para a Unidade de Ensino de Direito - UEDI (pronto)<br />
• 01 prédio para a Unidade de Ensino de Ciências Gerenciais – UEGE<br />
(pronto)<br />
• 01 prédio para a Unidade de Ensino de Filosofia, Ciências e Letras – UEFI<br />
(pronto)<br />
• 01 prédio para a Administração Central – Reitoria (pronto)<br />
• 01 prédio para a Biblioteca Central (pronto)<br />
• 01 prédio para o Auditório (pronto)<br />
• 01 prédio para o Almoxarifado e Gráfica (pronto)<br />
• 01 prédio para as Engenharias (pronto)<br />
• 01 prédio para o Refeitório (pronto)<br />
• 01 Ginásio Poliesportivo (em construção)<br />
• 01 prédio para o Laboratório de Fruticultura – CVT (pronto)<br />
• 01 portaria com catracas (pronto)<br />
• 01 área de esportes: campo e atletismo (pronto)<br />
O Campus dispõe, ainda, de estacionamentos independentes para<br />
estudantes, para ônibus, professores e funcionários com todas as vias de<br />
circulação asfaltadas. Cabe ressaltar, também, que a Instituição dispõe de
49<br />
dois grupos geradores para possíveis falta de energia elétrica pela<br />
concessionária, sem provocar a paralisação das aulas e dos setores<br />
administrativos e acadêmicos.<br />
INFRAESTRUTURA FÍSICA DE CADA PRÉDIO<br />
Unidade de Ensino de Direito – UEDI<br />
Prédio com dois pavimentos, rampas nas entradas, 4.175 m 2 de área<br />
construída, distribuída da seguinte forma:<br />
Pavimento Térreo<br />
• Entrada → 43 m 2<br />
• Rampa de acesso ao pavimento superior comum à UEDI/UEGE → 135<br />
m 2<br />
• Circulação → 390 m 2<br />
• Sala de aula 101 → 70 m 2<br />
• Sala 102 (laboratório 2 de química) → 61 m 2<br />
• Sala de aula 103 → 65 m 2<br />
• Laboratório 1 de química) → 75 m 2<br />
• Central de Xerox → 49 m 2<br />
• Sanitário Feminino → 22 m 2 (adaptado para portadores de deficiência<br />
física)<br />
• Sala dos Professores → 32 m 2<br />
• Sanitários Masc. /Fem. Professor → 11 m 2 cada<br />
• Secretária Diretoria → 12 m 2<br />
• Diretoria → 22 m 2<br />
• Secretaria → 45 m 2<br />
• Coordenação → 25 m 2<br />
• Laboratório de biologia, citologia, histologia → 90 m 2<br />
• Circulação → 17 m 2<br />
• Sala trabalho professores/atendimento → 16 m 2<br />
• Reuniões → 26 m 2<br />
• Sala trabalho professores/atendimento → 16 m 2<br />
• Coordenação Monografias → 15 m 2<br />
• Circulação → 7 m 2<br />
• AC → 20 m 2<br />
• Atendimento Psicopedagógico ao Discente → 18 m 2<br />
• Sala de aula 113 → 66 m 2<br />
• Arquivo → 45 m 2<br />
• Sala de aula 115 → 67 m 2<br />
• Laboratório de Informática → 90 m 2<br />
• Sanitário Masculino → 22 m 2 (adaptado para portadores de deficiência<br />
física)<br />
• Hall → 49 m 2<br />
• Secretaria NPJ → 20 m 2<br />
• Hall → 10 m 2<br />
• Arquivo NPJ → 6 m 2<br />
• Copa → 6 m 2<br />
• Sanitário Feminino → 4 m 2<br />
• Sanitário Masculino → 4 m 2<br />
• Biblioteca NPJ → 3 m 2<br />
• Coordenação NPJ → 20 m 2
50<br />
• Salas de Atendimento 121, 123, 125, 127, 129, 131 e 133 → 15 m 2 cada<br />
• Sala de Prática Forense (Audiência Simulada) → 90 m 2<br />
• Salas de Atendimento 118, 120, 122 e 124 → 15 m 2 cada<br />
• Área Penal → 30 m 2<br />
Pavimento Superior<br />
• Circulação → 390 m 2<br />
• Passarela de ligação à rampa e UEDI/UEGE → 103 m 2<br />
• Sala de aula 201 → 80 m 2<br />
• Sala de aula 203 → 77 m 2<br />
• Sanitário Masculino → 22 m 2<br />
• Sanitário Feminino → 22 m 2 (adaptado para portadores de deficiência<br />
física)<br />
• Salas de aula 202, 204, 206, 208, 210, 212, 214, 216 e 218 → 65 m 2 cada<br />
• Salas de aula 205, 207, 209, 211 e 213 → 67 m 2 cada<br />
• Sanitário Feminino → 22 m 2<br />
• Sanitário Masculino → 22 m 2 (adaptado para portadores de deficiência<br />
física)<br />
• Sala de aula 215 → 90 m 2<br />
• Salas de aulas 220, 222 e 226 → 49 m 2<br />
• Sala de Medicina Legal → 49 m 2<br />
Observações:<br />
Todas as dependências da Faculdade de uso de funcionários, professores e<br />
alunos-monitores são equipadas com computadores e impressoras interligados<br />
em rede e com acesso à internet.<br />
REFEITÓRIO<br />
• Prédio anexo à UEDI, com 400 m 2 de área construída e dispõe de:<br />
• Salão com mesas para 150 usuários assentados<br />
• Atendimento para cerca de 50 usuários em pé no balcão (rotativo)<br />
• Sanitários masculino/feminino para estudantes<br />
• Cozinha industrial<br />
• Vestiários para os funcionários<br />
• Rampa de acesso para portadores de deficiência física<br />
Unidade de Ensino de Ciências Gerenciais – UEGE<br />
Prédio com dois pavimentos e um nível inferior, rampa na entrada, 4.356 m 2 de<br />
área construída, distribuída da seguinte forma:<br />
Nível Inferior<br />
Central de atendimento ao aluno que inclui: Serviço Social, Registro<br />
Acadêmico, Financeiro, Biblioteca, NPJ → 170 m 2<br />
Pavimento Térreo<br />
• Entrada → 43 m 2<br />
• Rampa de acesso ao pavimento superior comum à UEGE/UEDI → 135<br />
m 2<br />
• Circulação → 375 m 2<br />
• Salas de aula 101, 103, 105, 107, 109 e 111 → 60 m 2 cada<br />
• Salas de aula 102 e 104 → 50 m 2 cada<br />
• Sala de aula 106 → 57 m 2
51<br />
• Sanitário Feminino → 22 m 2 (adaptado para portadores de deficiência<br />
física)<br />
• Sala dos Professores → 45 m 2<br />
• Sanitário Masc./Fem. Professores → 11 m 2 cada<br />
• Circulação → 5 m 2<br />
• Escaninhos → 9 m 2<br />
• Diretoria → 18 m 2<br />
• Secretaria → 35 m 2<br />
• Circulação → 8 m 2<br />
• Coord. de Ciências Econômicas e Administração Pública → 15 m 2<br />
• CORECON → 11 m 2<br />
• Coord. do Núcleo de Práticas → 11 m 2<br />
• Espera/circulação → 14 m 2<br />
• Coordenação de Engenharia Ambiental → 7 m 2<br />
• Coordenação de Engenharia de Produção → 7 m 2<br />
• Coordenação de Administração → 7 m 2<br />
• Coordenação de Ciências Contábeis → 7 m 2<br />
• Coordenação de Engenharia Metalúrgica → 7 m 2<br />
• Salas de aula 114, 115, 117, 119 e 121 → 49 m 2<br />
• Laboratório de Ciências da Terra → 67 m 2<br />
• Sanitário Masculino → 22 m 2 (adaptado para portadores de deficiência<br />
física)<br />
• Sanitário Feminino → 22 m 2 (adaptado para portadores de deficiência<br />
física)<br />
• Laboratório de Ensino → 49 m 2<br />
• Laboratório de Informática → 90 m 2<br />
• Laboratório de Cartografia → 67 m 2<br />
• NAD → 49 m 2<br />
• Laboratório 1 de Física → 57 m 2<br />
• Laboratório 2 de Física → 57 m 2<br />
Pavimento Superior<br />
• Circulação → 375 m 2<br />
• Passarela de ligação à rampa UEGE/UEDI → 103 m 2<br />
• Sala de aula 201 → 90 m 2<br />
• Salas de aula 202 → 66 m 2<br />
• Sala de Práticas de Enfermagem e Nutrição → 73 m 2<br />
• Circulação → 4 m 2<br />
• Depósito de Equipamentos → 15 m 2<br />
• Salas de aula 203, 205 e 207 → 49 m 2<br />
• Sanitário Masculino → 22 m 2<br />
• Sanitário Feminino → 22 m 2 (adaptado para portadores de deficiência<br />
física)<br />
• Laboratório de Informática → 90 m 2<br />
• Salas de aula 206 e 208 → 55 m 2 cada<br />
• Salas de aula 210, 211 e 212 → 49 m 2 cada<br />
• Salas de aula 213 e 215 → 90 m 2 cada<br />
• Sala de aula 214 → 67 m 2<br />
• Sanitário Feminino → 22 m 2<br />
• Sanitário Masculino → 22 m 2 (adaptado para portadores de deficiência<br />
física)<br />
• Salas de aula 217, 218, 219, 221 e 223 → 49 m 2 cada
52<br />
• Sala de aula → 67 m 2<br />
• Sala de aula 220 → 57 m 2<br />
• Laboratório de Matemática → 57 m 2<br />
Observações:<br />
Todas as dependências de funcionários e professores são equipadas com<br />
computadores interligados em rede, com impressora e acesso à internet.<br />
Unidade de Ensino de Filosofia, Ciências e Letras – UEFI<br />
Prédio de dois pavimentos, rampa na entrada, 2.226 m 2 de área construída<br />
distribuída da seguinte forma:<br />
Pavimento Térreo<br />
• Hall de Entrada → 49 m 2<br />
• Circulação → 220 m 2<br />
• Rampa de acesso ao pavimento Superior → 135 m 2<br />
• Circulação → 8 m 2<br />
• Secretaria da Escola de Aplicação → 15 m 2<br />
• Sala de Estudos dos Professores da UEFI → 11 m 2<br />
• Diretoria da Escola de Aplicação → 11 m 2<br />
• Circulação → 8 m 2<br />
• Coordenação de Enfermagem e Nutrição → 15 m 2<br />
• Núcleo de Apoio ao Docente → 11 m 2<br />
• Coordenação de Serviço Social → 11 m 2<br />
• Recepção → 11 m 2<br />
• Diretoria da UEFI → 15 m 2<br />
• Coordenação das Licenciaturas → 9 m 2<br />
• Secretária da Coord. das Licenciaturas e Diretoria → 9 m 2<br />
• Circulação → 8 m 2<br />
• Coordenação de Pedagogia e Ciências Biológicas → 15 m 2<br />
• Coordenação de Educação Física → 11 m 2<br />
• Coordenação de Letras → 11 m 2<br />
• Secretaria da UEFI → 49 m 2<br />
• Sala dos Professores → 49 m 2<br />
• Sanitário. Masc./Fem. Professores. → 11 m 2 cada<br />
• Sanitário Masculino → 22 m 2 (adaptado para portadores de deficiência<br />
física)<br />
• Sanitário Feminino → 22 m 2 (adaptado para portadores de deficiência<br />
física)<br />
• Biblioteca da Escola Aplicação → 49 m 2<br />
• 1º ano Escola Aplicação → 49 m 2<br />
• Núcleo Docente Estruturante → 49 m 2<br />
• Salas de aula 110 e 112 → 50 m 2 cada<br />
• Sala de aula 114 → 55 m 2<br />
• Salas de aula 113 e 115 → 49 m 2 cada<br />
Pavimento Superior<br />
• Circulação → 220 m 2<br />
• Laboratório de Áudio → 49 m 2<br />
• Salas de aula 202, 204 e 206 → 49 m 2 cada<br />
• Salas de aula 203, 205, 207, 209, 211 e 213 → 60 m 2 cada
53<br />
• Sanitário Masculino → 22 m 2 (adaptado para portadores de deficiência<br />
física)<br />
• Sanitário Feminino → 22 m 2 (adaptado para portadores de deficiência<br />
física)<br />
• Sanitário Feminino → 22 m 2<br />
• Salas de aula 208 e 210 → 52 m 2<br />
• Sala de aula 212 → 55 m 2<br />
Observações:<br />
Todas as dependências de funcionários e professores são equipadas com<br />
computadores interligados em rede, com impressora e acesso à internet.<br />
As salas de aula deste prédio são utilizadas pela Escola de Aplicação no<br />
período da tarde.<br />
Prédio Administrativo – REITORIA<br />
Prédio de dois pavimentos com 1.500 m 2 de área construída. Abriga os<br />
seguintes departamentos:<br />
Pavimento Térreo<br />
• Hall<br />
• Coordenação Financeira<br />
• Coordenação de Planejamento e Execução Orçamentária<br />
• Medicina Ocupacional e Saúde no Trabalho<br />
• Registro Acadêmico/Registro de Diplomas/Secretaria Geral<br />
• Copa<br />
• Sanitários Masculino/Feminino<br />
• Telefonia<br />
• Assessoria de Comunicação e Marketing<br />
• Coordenação de Gestão de Pessoas<br />
Pavimento Superior<br />
• Hall<br />
• Coordenação de Informática<br />
• Coordenação de Graduação<br />
• CPA/CEAI<br />
• Sala da Congregação<br />
• Presidência FEMM<br />
• Sanitários Masculino/Feminino<br />
• Contabilidade<br />
• Telemática<br />
• Sanitários Masculino/Feminino<br />
• Pró-Reitor Administrativo e Financeiro<br />
• Secretária das Pró-Reitorias Administrativa e Acadêmica<br />
• Pró-Reitor Acadêmico<br />
• Secretária do Gabinete do Reitor<br />
• Assessoria da Reitoria<br />
• Reitor<br />
•<br />
Biblioteca Central<br />
Prédio com três níveis: nível inferior (Pós-Graduação), nível térreo (Biblioteca) e<br />
nível superior (CVT- Centro Vocacional Tecnológico), com rampas na entrada
54<br />
e de acesso ao nível superior, 3.000 m 2 de área construída distribuída da<br />
seguinte forma:<br />
Nível Inferior (Pós-Graduação)<br />
• Hall de entrada → 52 m 2<br />
• Secretaria da Pós-Graduação → 12 m 2<br />
• Coordenadoria da Pós-Graduação → 22 m 2<br />
• Secretaria do Curso de Idiomas Luziana Lanna → 12 m 2<br />
• Coordenação do Curso de Idiomas Luziana Lanna → 6 m 2<br />
• Circulação → 36 m 2<br />
• Salas de aula 01, 02, 04 e 05 → 59 m 2 cada<br />
• Prefeito do Campus → 52 m 2<br />
• Sanitário Feminino → 18 m 2 (adaptado para portadores de deficiência<br />
física)<br />
• Sanitário Masculino → 18 m 2 (adaptado para portadores de deficiência<br />
física)<br />
• Copa → 9 m 2<br />
• Sala de aula 03 → 52 m 2<br />
• Espera/circulação → 10 m 2<br />
• Reuniões → 11 m 2<br />
• Salas 01, 02 e 04 de Professores → 7 m 2 cada<br />
• Sala 03 de Professor → 8 m 2<br />
Pavimento Térreo (Biblioteca)<br />
• Hall de entrada com guarda-volumes<br />
• Rampa de acesso ao nível superior<br />
• Sanitários masculino/feminino adaptados para portadores de<br />
deficiência física<br />
• Devolução/renovação/chave guarda-volumes<br />
• Empréstimos<br />
• Circulação<br />
• Sanitários Masculino/Feminino<br />
• Copa<br />
• Reserva<br />
• Computadores de consulta ao acervo e internet<br />
• Área de acervo<br />
• Área de estudos e pesquisa/mesas<br />
• Salas de estudos em grupo (x4)<br />
• Área de periódicos<br />
• Área de cabines individuais<br />
Pavimento Superior (CVT)<br />
• Hall<br />
• Sanitários masculino/feminino adaptados para portadores de<br />
deficiência física<br />
• Processamento técnico<br />
• Sala de vídeo-conferência<br />
• Sala multimeios<br />
• Área livre/salão<br />
• Salas de Incubadoras de Empresas (x3)<br />
• Sala de Inclusão Digital (x2)<br />
• Empresa Simulada<br />
• APL
55<br />
• Reuniões<br />
• CPD do CVT<br />
• Administração CVT<br />
• Copa<br />
Auditório<br />
Prédio com 1.274 m 2 distribuídos da seguinte forma:<br />
• Grande Teatro → capacidade para 725 lugares<br />
• 02 Camarins<br />
• Palco com coxias<br />
• Sistema de ventilação mecânica<br />
• 02 Mini-auditórios → capacidade para 100 lugares cada<br />
Observação: prédio utilizado para formaturas e eventos culturais.<br />
Prédio do Almoxarifado/Gráfica<br />
Prédio com 383 m 2 . Abriga o almoxarifado, a gráfica, sanitários<br />
masculino/feminino, copa e vestiários masculino e feminino para funcionários.<br />
Prédio das Engenharias<br />
Construído para abrigar os cursos de engenharias e laboratórios, o prédio<br />
dispõe de uma área de 1.531 m 2 distribuídos da seguinte forma:<br />
Pavimento Térreo<br />
• Varanda/circulação → 174 m 2<br />
• Elevador/plataforma de acesso ao pavimento superior → 2 m 2<br />
• Hall de entrada → 18 m 2<br />
• Secretaria dos Cursos Tecnólogos → 12 m 2<br />
• Área livre para outras coordenações → 8 m 2<br />
• Área livre para outras coordenações → 18 m 2<br />
• Copa → 7 m 2<br />
• Sanitário → 2 m 2<br />
• Área livre para implantação de laboratórios → 117 m 2<br />
• Laboratório de Eletroeletrônica → 58 m 2<br />
• Salas de aula 103 e 104 → 58 m 2 cada<br />
• Laboratório de Fisiologia → 58 m 2<br />
• Área p/ implantação dos laboratórios Termofluidos e Transmissão de<br />
Calor → 117 m 2<br />
Pavimento Superior<br />
• Varanda/circulação → 174 m 2<br />
• Elevador/plataforma de acesso ao pavimento térreo → 2 m 2<br />
• Sala dos Professores → 18 m 2<br />
• Sanitários Masculino/Feminino Professores → 3 m 2 cada<br />
• Circulação de acesso aos sanitários → 14 m 2<br />
• Sanitário Masculino → 14 m 2 (adaptado para portadores de deficiência<br />
física)<br />
• Sanitário Feminino → 14 m 2 (adaptado para portadores de deficiência<br />
física)<br />
• Salas de aula 202, 204, 205, 206, 207, 208 e 209 → 58 m 2 cada<br />
• Laboratório de Anatomia → 58 m 2<br />
Ginásio Poliesportivo
56<br />
O ginásio poliesportivo compreende uma edificação de 5.500 m 2 em fase de<br />
construção. Porém, as etapas concluídas já permitem a sua utilização. A real<br />
condição do ginásio, hoje, é a seguinte:<br />
• Quadra cimentada 20 m x 40 m → em condição de uso<br />
• Arquibancadas (capacidade para 3000 lugares) → uma parte está em<br />
condição de uso<br />
• Salas de Luta e Dança sob uma arquibancada → em utilização<br />
• Sanitários Masculino/Feminino para o público (2/2) → em condição de<br />
uso<br />
• Lanchonetes (x2) → em condição de uso<br />
• Camarim com Vestiários → em condição de uso<br />
A próxima etapa da obra a ser executada será com recurso estadual, caso<br />
seja aprovado, e será a seguinte:<br />
• Revestimento das arquibancadas<br />
• Instalação de guarda-corpo de proteção<br />
• Instalação de alambrado<br />
• Revestimento da quadra com piso sintético<br />
• Pavimentação do palco e entradas<br />
• Execução dos vestiários masculino/feminino para atletas<br />
• Execução do vestiário para árbitros<br />
• Rouparia<br />
• Depósito para armazenar equipamentos esportivos<br />
Laboratório de Fruticultura<br />
O prédio do laboratório compreende uma construção de 200 m 2 e<br />
acompanha o Centro Vocacional Tecnológico – CVT, em convênio firmado<br />
com a Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia. O laboratório disponibiliza:<br />
• Área de Lavagem<br />
• Área de Produção e Embalagem<br />
• Cozinha Experimental<br />
• Área de Análise Sensorial<br />
• Sala de Microbiologia<br />
• Sala de Fluxo<br />
• Sala de Físico-química<br />
Reforçamos que o CVT está alocado no pavimento superior do prédio da<br />
biblioteca com a inclusão digital e existe uma Unidade II, na área central da<br />
cidade de Sete Lagoas, que oferece a inclusão digital e um laboratório<br />
eletroeletrônico.<br />
Portaria com Catracas<br />
Edificação com 70 m 2 que unifica a entrada dos alunos, visando à segurança<br />
e ao controle. Foram instaladas oito catracas para evitar congestionamento<br />
no fluxo, criação de um espaço para os seguranças e uma área de<br />
atendimento e apoio ao aluno.<br />
Área de Esportes<br />
A área de esportes compreende um espaço para atender ao Curso de<br />
Educação Física para as aulas práticas em todas as modalidades. Ela se divide<br />
em:
57<br />
• Campo de futebol society<br />
• Pista de atletismo<br />
• Pista de salto com vara<br />
• Pista de salto triplo e à distância<br />
• Área de arremesso de martelo<br />
• Área de arremesso de disco<br />
• Lançamento de dardo<br />
Conforme apresentado, a infraestrutura física do Centro Universitário de Sete<br />
Lagoas expressa toda uma trajetória de conquistas ao longo dos anos. Para<br />
que essa infraestrutura continue no cumprimento do seu papel junto à<br />
sociedade elaborou-se um novo Plano Diretor do Campus, que a manterá na<br />
trilha do crescimento educacional e organizacional.<br />
Biblioteca<br />
NOME: Biblioteca Central Dr. José Barbosa de Melo Santos<br />
Horário de funcionamento<br />
Segunda a Sexta-feira - 7h às 22h<br />
Sábado: 9h às 17h<br />
RESPONSÁVEIS<br />
Breno Diniz França - Bibliotecário CRB6-1477<br />
Maria Luiza Campolina França - Bibliotecária CRB6-1384.<br />
INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS<br />
A Biblioteca Central da FEMM possui uma área física de 1.300m 2 Entre suas<br />
dependências destacam-se:<br />
• Hall de entrada com guarda-volumes<br />
• Área de processamento técnico<br />
• Área de atendimento<br />
• Área do acervo<br />
• Setor de obras clássicas e raras<br />
• Área de consulta e circulação<br />
• Salas de estudo em grupo (capacidade para grupos de até 10 pessoas)<br />
com instalações para computadores dos usuários<br />
• Cabines de estudo individual com instalações para computadores dos<br />
usuários<br />
• Área de consulta à INTERNET<br />
• Área de sanitários<br />
A Biblioteca possui, aproximadamente, 5.000 usuários inscritos (alunos de<br />
graduação, professores, funcionários), sendo ainda muito utilizada para<br />
consulta pela comunidade em geral.<br />
Equipamentos de informática disponibilizados aos usuários:<br />
• 03 computadores para consulta ao acervo<br />
• 07 computadores para consulta à INTERNET<br />
• 10 terminais Thin Client do laboratório do Centro Vocacional<br />
Tecnológico – CVT<br />
• 24 computadores para consulta à INTERNET – Laboratório da Empresa<br />
Simulada
58<br />
Pessoal<br />
O pessoal efetivo da biblioteca é composto de dez funcionários, sendo dois<br />
bibliotecários e oito auxiliares. Além disso, a equipe conta com a participação<br />
de seis estagiários e bolsistas. Todos os auxiliares são treinados e conhecem as<br />
rotinas existentes no setor.<br />
Serviços<br />
Empréstimo: Disponibilizado aos usuários cadastrados de acordo com o<br />
regulamento do setor<br />
Empréstimo entre bibliotecas: Através de requisição emitida pela Biblioteca, o<br />
usuário poderá retirar, por empréstimo, materiais disponíveis nas bibliotecas<br />
conveniadas, de acordo com regulamento das mesmas.<br />
Referência: A Biblioteca faz o controle da circulação dos materiais, orienta os<br />
usuários para a melhor utilização dos recursos informacionais do acervo e<br />
apóia nas pesquisas e levantamentos bibliográficos, fornecendo informações<br />
sobre a disponibilidade dos materiais.<br />
Circulação de sumários: Cópias dos sumários dos principais títulos de<br />
periódicos assinados pela Biblioteca são enviadas ao corpo docente visando<br />
à sua atualização e aperfeiçoamento. São também disponibilizadas aos<br />
usuários em geral, na própria Biblioteca.<br />
Exposição de novas aquisições: Exposição semanal dos últimos títulos<br />
adquiridos pela Biblioteca.<br />
Exposição de murais: Divulgação de eventos, cursos e avisos em geral de<br />
interesse da comunidade universitária.<br />
Hemeroteca: Coleção de recortes de jornais organizada por assunto para<br />
consulta e empréstimo.<br />
Visita orientada: Oferecida aos alunos e outros interessados. Visa ao<br />
treinamento de usuários na utilização dos instrumentos de pesquisa disponíveis<br />
na Biblioteca, bem como o conhecimento dos serviços prestados.<br />
Programa de Comutação Bibliográfica: COMUT: Possibilita a obtenção de<br />
cópias de documentos existentes nas principais bibliotecas do País.<br />
Pesquisas a Bases de dados: Acesso on-line ou através de solicitação de<br />
serviço a diversas bases de dados, pesquisas na Internet e serviço de cópias<br />
de documentos existentes em outras bibliotecas.<br />
Acervo<br />
A Biblioteca possui, aproximadamente, 61.000 volumes entre livros, folhetos,<br />
teses e dissertações, TCCs, hemeroteca, DVDs, CDs, etc, destinados aos cursos<br />
de graduação e pós-graduação oferecidos pela IES. O acervo é organizado<br />
pelo Código de Catalogação Decimal de Dewey - CDD, obedecendo ao<br />
padrão de catalogação AACR2 e informatizado pelo ProSab2000 (programa<br />
desenvolvido pela própria Instituição). Suas rotinas e processos, tais como<br />
empréstimos, devoluções e renovações, são totalmente informatizados. Todo o<br />
acervo pode ser consultado pela internet via home page própria da<br />
Biblioteca.<br />
A Biblioteca pode ser utilizada pelos docentes, discentes, funcionários do<br />
<strong>UNIFEMM</strong> e pela comunidade externa, sendo a consulta aberta para o público<br />
geral, com livre acesso ao acervo, salvo para serviços de empréstimo. Os<br />
usuários de outras instituições têm acesso para consulta e pesquisa no local,<br />
sendo os empréstimos domiciliares realizados somente por meio do sistema de<br />
empréstimo entre Bibliotecas.
59<br />
A Biblioteca é conveniada ao COMUT e disponibiliza o acesso a várias bases<br />
eletrônicas de dados, oferecendo, ainda, serviços como empréstimo entre<br />
bibliotecas, circulação de sumários, visitas orientadas, apoio na normalização<br />
de trabalhos acadêmicos, etc.<br />
Orientada pelos parâmetros quantitativos definidos pela Instituição e seguindo<br />
política colegiada na formação e desenvolvimento da coleção, a Biblioteca<br />
procura adquirir toda a bibliografia que compõe as disciplinas dos cursos<br />
ofertados pela IES em número suficiente para atender à demanda do corpo<br />
docente e discente.<br />
Atualmente, no que se refere à bibliografia básica, o acervo se posiciona<br />
atendendo em média com, no mínimo, um exemplar para até 08 alunos. No<br />
quesito bibliografia complementar a biblioteca atende aos programas das<br />
disciplinas, pois de todos os títulos sugeridos são adquiridos, no mínimo, 02<br />
exemplares.<br />
Atualização, Expansão e Manutenção do Acervo<br />
O procedimento adotado na atualização do acervo é a verificação das<br />
bibliografias das disciplinas ministradas pelos professores, adquirindo o que por<br />
ventura ainda não faz parte do acervo da biblioteca em número suficiente<br />
para atender à demanda do corpo docente e discente.<br />
A seguir apresentamos um quadro sintético com descrição do acervo<br />
completo:<br />
Quadro Sintético do Acervo por Área do Conhecimento<br />
Área Total de títulos Total de<br />
volumes<br />
Ciências Agrárias 95 186<br />
Ciências Biológicas 406 1.152<br />
Ciências da Saúde 752 1.331<br />
Ciências Exatas e da Terra 1.796 4.538<br />
Ciências Humanas 9.253 17.396<br />
Ciências Sociais Aplicadas 12.048 28.836<br />
Engenharias 96 456<br />
Linguística, Letras e Artes 4.109 7.048<br />
Total 28.555 60.943<br />
Periódicos Especializados<br />
O <strong>UNIFEMM</strong> mantém assinaturas de diversos periódicos especializados nas<br />
diversas áreas do conhecimento, revistas científicas e de atualidades e jornais<br />
em vários suportes informacionais. Assim que um curso é criado e feitas as<br />
definições de quais periódicos fazem parte da bibliografia, as assinaturas são<br />
providenciadas e só deixam de ser renovadas caso o periódico deixe de ser<br />
publicado ou a sua substituição seja sugerida pela coordenação do curso.<br />
Atualmente a Biblioteca mantém, entre assinaturas, permutas e doações, 639<br />
títulos de periódicos na forma impressa e 28 títulos em suportes eletrônicos. As<br />
assinaturas da maioria dos periódicos correntes do acervo estão atualizadas<br />
há mais de três anos. Além disso, são assinados 13 jornais de circulação<br />
nacional, estadual e local.
60<br />
A Biblioteca faz parte do Programa de Comutação Bibliográfica, o COMUT,<br />
que permite a obtenção de cópias de documentos nos acervos de bibliotecas<br />
nacionais e internacionais.<br />
A seguir apresentamos quadros sintéticos com descrição dos acervos de<br />
periódicos:<br />
Quadro Sintético dos Periódicos Impressos por Área<br />
Área Títulos Volumes<br />
Ciências Agrárias 2 10<br />
Ciências Biológicas 20 690<br />
Ciências da Saúde 15 203<br />
Ciências Exatas e da Terra 15 358<br />
Ciências Humanas 125 3.157<br />
Ciências Sociais Aplicadas 321 8.553<br />
Engenharias 9 230<br />
Linguística, Letras e Artes 52 587<br />
Multidisciplinar 80 3.412<br />
Total 639 17.200<br />
LABORATÓRIOS E INSTALAÇÕES ESPECIAIS<br />
Equipamentos de Informática<br />
A Coordenadoria de Informática do Centro Universitário de Sete Lagoas é<br />
responsável pela administração da infraestrutura de rede, que atualmente é<br />
composta de 12 pontos de fibra óptica, interligados por switch’s CORE. A rede<br />
estruturada possui capacidade instalada de conexão de 1Gbps (Giga bits por<br />
segundo), sendo toda certificada segundo os padrões 568A.<br />
Para atender todos os sistemas integrados, bem como acesso dos alunos e<br />
professores, o <strong>UNIFEMM</strong> possui 5 servidores Intel XEON QUAD de 3.2Ghz, com<br />
tecnologia RAID 0, 1, 5 e 10, que garante acessos rápidos e seguros para<br />
todos os usuários.<br />
Para manter tudo atualizado, a instituição possui assinatura MSDN da Microsoft<br />
que garante acesso às mais diversas ferramentas, sistemas operacionais e<br />
outros.<br />
A Coordenadoria de Informática é dividida ainda em dois setores:<br />
1- Suporte, Manutenção e Apoio ao Usuário. Equipe responsável por garantir o<br />
funcionamento de todas as estações de trabalho, bem como auxiliar os<br />
usuários de informática do Campus em suas mais diversas dúvidas.<br />
2- Desenvolvimento. Equipe responsável por programar customizações nos<br />
sistemas do Centro Universitário com a finalidade de trazer mais comodidade,<br />
segurança e rapidez no que tange à tecnologia da informação.<br />
É de responsabilidade do setor a administração do Portal Universitário, que é<br />
uma ferramenta de apoio para alunos e professores, no qual é possível<br />
responder avaliações, enviar trabalhos de forma interativa e à distância. O<br />
Portal Universitário é uma ferramenta voltada à gestão das atividades-fim das<br />
instituições de ensino superior.<br />
O <strong>UNIFEMM</strong> possui 3 laboratórios de informática ligados à rede para alunos e<br />
professores. São cerca de 25 computadores em cada laboratório, com acesso<br />
imediato à internet, além de aplicativos de escritório e sistemas específicos<br />
utilizados por alguns cursos do Centro Universitário.
61<br />
Nos laboratórios, os alunos podem realizar pesquisas acadêmicas e acessar o<br />
Portal Universitário – espaço acadêmico virtual disponibilizado pelo <strong>UNIFEMM</strong><br />
aos estudantes. Abaixo, breve descrição dos laboratórios:<br />
Laboratório 1<br />
• 25 computadores APA Core 2 DUO E7500<br />
• 2Gb de memória RAM<br />
• 160Gb de HD<br />
• Monitor LCD 19’’<br />
Laboratório 2<br />
• 25computadores ITATUEC Intel Celeron 2.26Mhz<br />
• 512Mb de memória RAM<br />
• 80Gb de HD<br />
• Monitor LCD 15’’<br />
Laboratório 3<br />
• 24 PC Expanion<br />
• 1 Servidor Itautec AMD Opteron<br />
• 8Gb de memória RAM<br />
• 500Gb de HD<br />
• Monitor LCD 15’’<br />
Além desses 3 laboratórios o <strong>UNIFEMM</strong> disponibiliza um laboratório de empresa<br />
simulada, laboratório de Centro Vocacional Tecnológico e laboratório do<br />
Campus II, com as seguintes descrições:<br />
Empresa Simulada<br />
• 25 computadores APA Core 2 DUO E7500<br />
• 2Gb de memória RAM<br />
• 160Gb de HD<br />
• Monitor LCD 19’’<br />
CVT<br />
• 20 Thin Client<br />
• Laboratório Campus II<br />
• 21 Computadores Celerom 2.26<br />
• 512Mb de memória RAM<br />
• 80Gb de HD<br />
• Monitor de 17’’<br />
BIBLIOTECA<br />
• 7 computadores APA Core 2 DUO E7500<br />
• 2Gb de memória RAM<br />
• 160Gb de HD<br />
• Monitor LCD 19’’<br />
Ao todo são 148 computadores disponibilizados para acesso aos alunos. Além<br />
desses equipamentos o Centro Universitário de Sete Lagoas disponibiliza<br />
acesso à rede sem fio aos alunos, totalizando atualmente mais de 940<br />
cadastros para a utilização da rede Wireless.<br />
Segue abaixo tabela descritiva dos laboratórios.<br />
Laboratório Configuração Qtde Softwares Wireless<br />
Laboratório 1 Core 2 DUO 25 ZWCad<br />
Sim<br />
E7500<br />
ArcGis<br />
2Gb de RAM Office<br />
Laboratório 2<br />
160Gb HD<br />
Celeron 2.26GHz 25 ZWCad Sim
62<br />
512Mb de RAM ArcGis<br />
80GB HD<br />
Office<br />
Laboratório 3 PC Expanion 25 Office Sim<br />
Empresa Simulada Core 2 DUO 25 Office<br />
Sim<br />
E7500<br />
Mastermaq<br />
2Gb de RAM ZWCad<br />
160Gb HD<br />
ArcGis<br />
CVT Thin Clinet 20 Linux<br />
Sim<br />
Softwares<br />
escritório<br />
de<br />
Laboratório Celeron 2.21Ghz 21 Office Não<br />
Campus II<br />
512 Mb RAM<br />
Biblioteca<br />
80Gb HD<br />
Core 2 DUO e<br />
7500<br />
2Gb RAM<br />
160Gb HD<br />
7 Office Sim<br />
POLÍTICA DE AQUISIÇÃO, ATUALIZAÇÃO E MANUTENÇÃO DOS EQUIPAMENTOS<br />
Para a elaboração da Planilha de Custos e Plano de Ação para o ano<br />
subsequente é solicitada a todas as áreas acadêmicas e técnicoadministrativas<br />
a elaboração de um programa de investimento em<br />
equipamentos e mobiliários, no qual devem ser informados, além das<br />
características dos mesmos, a quantidade necessária de cada equipamento e<br />
mobiliário especificado, bem como o seu destino, aplicação e custo<br />
aproximado.<br />
A construção e reparo de moveis é realizada, através de pedidos de serviços<br />
internos, pela própria marcenaria instalada no Campus.<br />
Na atualização e manutenção de equipamentos são utilizadas empresas<br />
prestadoras de serviços, sendo que no caso de equipamentos<br />
eletromecânicos e equipamentos de informática a Fundação dispõe de<br />
pessoal qualificado para intervenções e reparos básicos (equipe de<br />
manutenção e obras).<br />
Recursos Tecnológicos e de Áudio Visual<br />
Pensando sempre em disponibilizar novidades tecnológicas aos alunos, o<br />
<strong>UNIFEMM</strong> conta com uma lousa digital para aulas mais dinâmicas e atuais,<br />
com utilização de software específico para as aulas multimídias. Além disso,<br />
existem quatro salas equipadas com todos os recursos multimídia necessários<br />
(projetores fixos, áudio, computador, DVD, microfone e mesa de som).<br />
São fornecidos, ainda, 7 TVs de 29 polegadas com computador e DVD, além<br />
de uma TV de Plasma de 42 polegadas. Ao todo são 10 aparelhos de DVD à<br />
disposição dos docentes. Os professores e alunos também podem contar com<br />
10 projetores multimídia para utilização em sala de aulas e apresentação de<br />
trabalhos.<br />
Laboratórios especializados<br />
O Centro Universitário <strong>UNIFEMM</strong> conta hoje com nove espaços destinados à<br />
alocação de laboratórios de aulas práticas; todos possuem seus regulamentos<br />
específicos de acordo com a especificidade dos conteúdos lecionados nos<br />
mesmos. Estes espaços são os seguintes:<br />
- Laboratório de Anatomia: atende à disciplina de Anatomia Humana dos<br />
cursos de Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem e Nutrição. O
63<br />
laboratório possui capacidade para 40 alunos, cinco bancadas e modelos<br />
anatômicos de partes do corpo humano, totalizando 91 peças.<br />
- Laboratório de Biologia Geral: atende às disciplinas Biologia das<br />
Criptógamas, Biologia das Fanerógamas, Anatomia Vegetal, Citologia e<br />
Histologia Geral, Histologia e Embriologia, Microbiologia, Parasitologia,<br />
Microbiologia de alimentos e Epidemiologia hospitalar, atendendo aos cursos<br />
de Ciências Biológicas, Engenharia Ambiental, Gestão hospitalar, Enfermagem<br />
e Nutrição. Possui capacidade para 48 alunos, com quatro bancadas e seis<br />
microscópios ópticos por bancada, totalizando 24; 18 lupas, lâminas para as<br />
disciplinas que utilizam os laboratórios, exsicatas, BOD, televisão com câmera e<br />
microscópio, bancada de fluxo laminar vertical, capela de exaustão e<br />
reagentes utilizados nas aulas práticas. Além das aulas, o laboratório é utilizado<br />
em projetos de pesquisa desenvolvidos no Centro Universitário<br />
- Laboratório de Química e Bioquímica: atende às disciplinas Química Geral,<br />
Química ambiental, Química orgânica, Química inorgânica e Bioquímica dos<br />
cursos de Ciências Biológicas, Educação Física, Engenharia Ambiental,<br />
Engenharia de Produção, Gestão Ambiental, Enfermagem e Nutrição. Possui<br />
capacidade para 30 alunos cada laboratório, com seis bancadas, capela de<br />
exaustão, espctrofotômetro, phmêtros, banho maria, balança analítica,<br />
multímetros, manta elétrica, termômetro digital de máxima e mínima, aparelho<br />
de destilação, condutivímetro, chapas aquecedoras, deionizadores, agitador<br />
magnético, estufa bacteriológica, mufla, centrífuga, reagentes, vidrarias,<br />
densímetros, bicos de Bunsen, chuveiro e lava-olhos. Esses laboratórios são<br />
também utilizados em projetos de pesquisa desenvolvidos no Centro<br />
Universitário.<br />
- Laboratório de Química Geral: atende às disciplinas Química Geral, Química<br />
ambiental, Química orgânica, Química inorgânica e Bioquímica dos cursos de<br />
Ciências Biológicas, Educação Física, Engenharia Ambiental, Engenharia de<br />
Produção, Gestão Ambiental, Enfermagem e Nutrição. Cada laboratório<br />
possui capacidade para 30 alunos e contém seis bancadas, agitador de tubos<br />
Phoenix Mod. AP56s8356, agitador magnético com aquecimento, balança<br />
semi-analítica, bloco digestor PoliControl, bomba de vácuo, chapa<br />
aquecedora, chuveiro e lava-olhos, colorímetro de bancada, condutivímetro<br />
portátil, Jar-Test 3 provas, medidor de pH portátil, oxímetro, pHmetro,<br />
turbidímetro, vidrarias, reagentes e bicos de Bunsen. Além das atividades<br />
letivas, esses laboratórios são utilizados em projetos de pesquisa desenvolvidos<br />
no Centro Universitário.<br />
- Laboratório de Fisiologia: atende às disciplinas Fisiologia humana, Histologia,<br />
Embriologia e as Zoologias dos cursos de Ciências Biológicas, Educação Física,<br />
Enfermagem e Nutrição. Possui capacidade para 40 alunos, com cinco<br />
bancadas, aparelho de aferição de pressão cardíaca, aparelhos de impulsos,<br />
balança analítica eletrônica digital – capac. 210 gramas, barrilete,<br />
esfignomanômetro, deionizador de água – capac. 20 litros 110V, microscópios<br />
e lupas, modelos zoológicos, modelos embrionários, jogos didáticos, vidrarias,<br />
reagentes e materiais produzidos pelos alunos dos cursos.<br />
- Laboratório de Técnicas de Saúde: atende às disciplinas Saúde coletiva,<br />
Biossegurança, Infecção hospitalar e Fisiologia do exercício dos cursos de<br />
Educação Física, Enfermagem e Nutrição. Possui capacidade para 30 alunos,<br />
balança, bicicleta ergométrica, estadiômetro portátil, esfigmomanômetro<br />
com pedestal e aneróide adulto, estetoscópios adulto e pediátrico, cama<br />
hospitalar e materiais de uso geral para aulas de simulação.
64<br />
- Laboratório de Geologia: atende à disciplina Paleontologia, do curso de<br />
Ciências Biológicas e Geologia e Geomorfologia, do curso de Engenharia<br />
Ambiental. Possui capacidade para 40 alunos. Esse laboratório era utilizado no<br />
curso de Geografia.<br />
- Laboratório de Física: atende às disciplinas Biofísica e Física, dos cursos de<br />
Ciências Biológicas, Engenharias de Produção e Engenharia Ambiental. Possui<br />
capacidade para 30 alunos, com seis bancadas.<br />
- Laboratório de Cartografia: atende às disciplinas Cartografia e Noções de<br />
Arquitetura e Urbanismo do curso de Engenharia Ambiental. Possui<br />
capacidade para 48 alunos e 67,37 m 2 . Possui 24 mesas de desenho, 6 GPS e<br />
materiais de desenho.<br />
As aulas prática são marcadas pelos professores com uma semana de<br />
antecedência à sua realização e as mesmas são registradas em pastas<br />
controle nos laboratórios. Existem duas técnicas responsáveis pelos mesmos,<br />
Anne Caroline Leandro e Francine Alves de Oliveira, que estão nos laboratórios<br />
de 9:00 às 12:00 h e de 17:00 às 22:00 h e realizam o preparo de aulas práticas<br />
e demais controles como: catalogação reagentes, envio de mapa para<br />
Polícia Federal, recebimento de material, entre outras funções. A marcação<br />
das aulas é realizada pelo próprio professor, que define a data e horário das<br />
práticas. Estas aulas, posteriormente, são lançadas em planilha controle,<br />
constando os itens: professor, curso, turma, turno, horário, disciplina, data da<br />
aula, assunto, roteiro. Antes de se realizar a aula prática o professor envia para<br />
as técnicas um roteiro de aula para organização dos laboratórios e esse<br />
relatório é disponibilizado aos alunos no Portal Universitário pelas técnicas,<br />
além de ser arquivado nos laboratórios.<br />
Algumas disciplinas do curso possuem monitores que utilizam os laboratórios<br />
como locais para auxílio dos outros alunos para revisão e estudo de assuntos<br />
de aulas práticas, como por exemplo, monitores de bioquímica, química,<br />
citologia e histologia, biologia das criptógamas, entre outras.<br />
Possuímos todos os materiais de cada laboratório catalogados em planilhas<br />
eletrônicas, esses materiais estão disponibilizados no Portal Universitário e serão<br />
apresentados na visita in loco.<br />
Os Laboratórios de Física e Cartografia não se organizam dessa forma por não<br />
possuírem técnicos responsáveis pelos mesmos. Os professores das disciplinas<br />
que fazem uso desses laboratórios são os responsáveis pela sua manutenção e<br />
organização. Algumas atividades da disciplina de Cartografia demandam<br />
ainda o laboratório de informática para aulas práticas com o programa<br />
software ArcGis.<br />
Os laboratórios de informática do <strong>UNIFEMM</strong>, já descritos em outra parte desse<br />
relatório, possuem uma infraestrutura adequada para atender às<br />
necessidades da comunidade acadêmica. Não havendo aula os laboratórios<br />
ficam abertos nos horários de 9 às 12h e de 18 às 22h sob orientação de<br />
monitores capacitados, que ficam à disposição para orientar alunos e<br />
professores quanto à utilização de recursos da instituição, como a ferramenta<br />
Portal Universitário.<br />
INFRAESTRUTURA<br />
AÇÕES <strong>2008</strong> 2009 2010 2011 <strong>2012</strong><br />
Aquisição de
65<br />
acervo bibliográfico<br />
para novos cursos e<br />
preexistentes.<br />
Infraestrutura física<br />
de laboratórios,<br />
biblioteca e salas<br />
de aula (expansão<br />
e manutenção).<br />
Infraestrutura de<br />
manutenção geral,<br />
acessibilidade,<br />
atendimento ao<br />
aluno e segurança.<br />
Infraestrutura de<br />
expansão de<br />
núcleos e espaços<br />
para prática de<br />
esportes e aulas de<br />
educação física<br />
(expansão e<br />
adequação).<br />
Investimento em<br />
rede de informática<br />
(manutenção e<br />
ampliação).<br />
Aquisição de<br />
software, hardware,<br />
manutenção e<br />
outros serviços<br />
inerentes.<br />
Criação de espaços<br />
multimídia.<br />
VIII AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO<br />
INSTITUCIONAL<br />
A Avaliação e o Acompanhamento do Desenvolvimento Institucional do<br />
<strong>UNIFEMM</strong> são operacionalizados por duas instâncias institucionais específicas<br />
que se combinam e se complementam mutuamente. A primeira, de caráter<br />
mais estratégico, é formada pela Gestão Superior da IES, composta pela<br />
Reitoria e Pró-Reitorias. Nela se concentram processos de tomada de decisão<br />
e de planejamento que orientam o quadro de referência acerca do<br />
desenvolvimento institucional do <strong>UNIFEMM</strong>, sempre levando em consideração<br />
as diretrizes aprovadas nos Conselhos Superiores da IES (Conselho de Ensino,<br />
Pesquisa e Extensão —CEPE— e Conselho Acadêmico-Administrativo Superior<br />
—CAAS).<br />
A segunda instância é a Comissão Própria de Avaliação – CPA. Seguindo as<br />
diretrizes do SINAES, ela foi criada em 2004 e nela garante-se a participação<br />
de todos os segmentos da comunidade acadêmica (professores, funcionários,<br />
estudantes e gestores) e da sociedade civil organizada na deliberação das<br />
ações internas de avaliação e acompanhamento dos resultados das<br />
avaliações externas. Para garantir a efetivação das decisões tomadas no
66<br />
âmbito dos procedimentos de avaliação interna e do acompanhamento dos<br />
resultados das avaliações externas, a CPA conta com uma Comissão<br />
Executiva de Avaliação Institucional — CEAI. Isso significa que a CPA,<br />
resguardando sempre sua autonomia decisória prevista regimentalmente, é<br />
parte integrante da instituição, articulando-se efetivamente com outros órgãos<br />
e instâncias de gestão, dentre os quais a própria Gestão Superior, com a qual<br />
a CPA mantém uma relação, sem, contudo, abdicar de sua autonomia nos<br />
processos avaliativos.<br />
Com o objetivo de institucionalizar a prática cotidiana de avaliação, a IES<br />
organiza-se a partir do Projeto de Autoavaliação Institucional do Centro<br />
Universitário de Sete Lagoas – <strong>UNIFEMM</strong>, principal instrumento orientador do<br />
acompanhamento do desenvolvimento institucional. Ele se inscreve no<br />
contexto geral de instauração de processos de avaliação da educação<br />
superior, impulsionado pela necessidade de aferir o conjunto de atividades<br />
desenvolvidas pela Instituição nas áreas de ensino, pesquisa e extensão, assim<br />
como a organização acadêmico-administrativa que estas pressupõem.<br />
Elaborado em 2003, atualizado em 2005 e em 2010, este Projeto objetiva a<br />
efetivação plena da missão e vocação do <strong>UNIFEMM</strong>, expostas em seu <strong>PDI</strong> e<br />
PPI.<br />
Imbuído desse espírito de autoanálise de suas qualidades e fragilidades, o<br />
<strong>UNIFEMM</strong>, ao lado das avaliações externas, procura desenvolver essa<br />
atividade por meio de diferentes procedimentos e instrumentos<br />
autoavaliativos, sempre orientado pela perspectiva do SINAES, cuja<br />
concepção é de avaliar a instituição como uma totalidade. Todo esse esforço<br />
institucional de avaliação tem se consolidado ao longo dos últimos anos a<br />
partir de investimentos na disseminação e consolidação de uma cultura<br />
autoavaliativa, capaz de garantir a efetividade e legitimidade do Projeto de<br />
Autoavaliação Institucional e os desdobramentos necessários ao<br />
acompanhamento do desenvolvimento institucional da IES, ajustados aos<br />
novos parâmetros instituídos pelo SINAES. O que se pretende com o Projeto é a<br />
adequação a esses novos parâmetros, conceitos e indicadores externos,<br />
combinando com todos os empreendimentos internos de autoavaliação,<br />
sempre buscando a qualidade desse processo crítico de pensar e repensar a<br />
IES, fazendo-o repercutir positivamente sobre a qualidade dos cursos e dos<br />
serviços educacionais ofertados.<br />
Nesse sentido, destaca-se o apoio da Gestão Superior do <strong>UNIFEMM</strong> aos<br />
trabalhos da CPA, tendo em vista o estímulo constante à produção de uma<br />
metodologia de trabalho pautada na perspectiva de construção coletiva e<br />
global da avaliação, envolvendo os segmentos que compõem a IES em<br />
discussões, seminários de planejamento e avaliação dos resultados obtidos,<br />
cumprindo, assim, a meta de efetivar a divulgação dos procedimentos, dados<br />
e resultados dos processos avaliativos. Tal caráter participativo pode ser<br />
constatado nas diversas etapas de trabalho, para as quais se busca sensibilizar<br />
e envolver a comunidade interna e externa, por meio de seus representantes<br />
de forma direta, criando e estreitando os laços de cooperação e interação<br />
entre os atores da avaliação.<br />
As ações avaliativas desenvolvidas pela CPA e pelo <strong>UNIFEMM</strong> como um todo<br />
abrangem o ensino, a pesquisa, a extensão e a gestão, incluída aí a<br />
organização administrativa. Nesse sentido, o processo avaliativo incorpora,<br />
como essencial e imprescindível, o envolvimento dos mais diversos setores e<br />
segmentos institucionais. Na prática essa interlocução ocorre por meio de uma
67<br />
relação permanente com a Reitoria, da participação de representação da<br />
CPA em reuniões dos órgãos colegiados dos cursos, das unidades de ensino<br />
(Conselhos Acadêmicos), do colegiado superior (CEPE) e, especialmente, do<br />
convite a coordenadores e diretores para participarem de reuniões ordinárias<br />
e extraordinárias da CPA. Esses momentos de discussão de estratégias<br />
avaliativas e de aprovação de instrumentos de avaliação interna, bem como<br />
de análise dos resultados obtidos, são denominados CPA Ampliada.<br />
O desenvolvimento da avaliação institucional estrutura-se a partir do <strong>PDI</strong>. Esta<br />
avaliação se organiza como processo permanente e coletivo de produção e<br />
desenvolvimento de soluções para as fragilidades encontradas internamente<br />
ou identificadas pelas avaliações externas. Este movimento possibilita o<br />
incremento das potencialidades institucionais em sintonia com sua missão,<br />
objetivos e metas. A dinâmica seguida tem sido a de prever ações,<br />
desenvolvê-las, avaliar seus resultados, pensar em novas ações quando<br />
algumas não surtirem efeito, acrescentar outras diante de fatos e cenários<br />
novos, desenvolver de novo, avaliar de novo. Para tanto, o <strong>UNIFEMM</strong> utiliza:<br />
• Instrumentos autoavaliativos especialmente concebidos e elaborados<br />
pela CPA (Avaliação de Professor, Avaliação dos Cursos de<br />
Graduação, Avaliação da Pós Graduação, Pacto para a Construção<br />
do Conhecimento, Avaliação da Biblioteca);<br />
• Informações relativas ao corpo docente, discente e funcional;<br />
• <strong>PDI</strong>, PPI, Projetos Pedagógicos dos Cursos;<br />
• Plano Diretor;<br />
• Portal Universitário;<br />
Dados e informações fornecidos pelos instrumentos externos do MEC, tais<br />
como Avaliação da IES e dos cursos, os relatórios das visitas in loco do<br />
MEC/INEP e os resultados do ENADE.<br />
Estes instrumentos subsidiam o processo de incorporação dos resultados da<br />
Avaliação no Planejamento e na Gestão.<br />
O Planejamento Institucional tem sido elaborado anualmente a partir de<br />
seminários, dos quais participam representantes de todos os segmentos da<br />
comunidade acadêmica. Esses seminários sistematizam o planejamento das<br />
Unidades de Ensino, da Pró-Reitoria Acadêmica e da Pró-Reitoria<br />
Administrativo-Financeira, à luz das possibilidades e necessidades institucionais,<br />
indicando os Projetos Prioritários do período. Esse movimento pode produzir<br />
alteração e atualização do <strong>PDI</strong>.<br />
A partir de 2009, a socialização das discussões do planejamento foi realizada<br />
por meio da Convenção Institucional do <strong>UNIFEMM</strong>, demonstrando, dessa<br />
forma, a preocupação do <strong>UNIFEMM</strong> com o acompanhamento do seu<br />
desenvolvimento institucional.
X DEMONSTRATIVO DE CAPACIDADE E SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA<br />
X.I Planejamento econômico-financeiro<br />
RECEITAS<br />
68<br />
<strong>2008</strong>-Previsto<br />
<strong>2008</strong>-<br />
Realizado 2009-Previsto<br />
2009-<br />
Realizado 2010 2011 <strong>2012</strong><br />
Anuidades/mensalidade<br />
s 23.371.292 22.631.746 27.297.696 26.599.589 30.035.517 35.180.078 42.797.093<br />
Taxas/Secretaria 233.713 138.875 272.977 241.383 300.355 351.801 427.971<br />
Tecnólogos Mensalidade 529.920 207.024 1.266.492 1.152.059 1.836.092 2.186.676 1.979.501<br />
Tecnólogos taxas secret. 5.299 6.230 13.487 7.755 18.384 20.737 20.199<br />
Financeiras 60.000 208.143 100.000 512.224 150.000 190.000 230.000<br />
Serviços 60.000 201.920 242.304 148.264 290.765 348.918 418.701<br />
Diversos 250.000 470.630 564.756 302.676 677.707 745.478 820.026<br />
RECEITA BRUTA 24.510.225 23.864.568 29.757.712 28.963.951 33.308.821 39.025.698 46.695.503<br />
DESCONTOS<br />
Bolsas 4.902.045 5.106.200 5.951.542 6.501.878 6.661.764 7.805.140 9.339.101<br />
Inadimplência 1.912.097 1.126.810 2.285.135 1.806.230 2.549.729 4.484.010 5.373.191<br />
TOTAL DESCONTOS 6.814.142 6.233.010 8.236.677 8.308.108 9.211.493 12.289.150 14.712.292<br />
Receita Operacional 17.696.083 17.631.558 21.521.035 20.655.843 24.097.328 26.736.548 31.983.211<br />
DESPESAS<br />
1.PESSOAL <strong>2008</strong> <strong>2008</strong> 2009 2009 2010 2011 <strong>2012</strong><br />
Docente 10.431.543 8.954.875 11.000.000 9.100.717 11.000.000 13.000.000 14.000.000<br />
Téc. Admiminstativo 2.577.219 2.294.363 2.409.081 2.102.396 2.529.535 2.656.012 2.788.813<br />
Encargos 1.170.789 1.312.366 1.206.817 1.521.323 1.217.658 1.409.041 1.510.993<br />
Docente TECNÓLOGOS 244.608 223.018 450.897 563.582 595.403 715.280 752.044<br />
Encargos TECNÓLOGOS 22015 12.704 40581 150.979 53586 64375 67684<br />
Sub.total 14.446.173 12.797.326 15.107.376 13.438.997 15.396.183 17.844.708 19.119.534<br />
2.MANUTENÇÃO
Consumo 2.448.000 2.507.276 2.632.640 2.408.750 2.764.272 2.902.485 3.047.610<br />
Aluguel /adm.tec. 120000 57.217 138000 124.787 120.000 120.000 125.000<br />
Aluguel 17.521 15.228 15.989 18.468 16.789 17.628 18.510<br />
Sub-total 2 2.585.521 2.579.721 2.786.629 2.552.005 2.901.061 3.040.114 3.191.119<br />
3.INVESTIMENTO<br />
Mobília 64.000 66.828 103.163 95.216 137.625 148.176 70.014<br />
Reformas 182.265 182.265 191.378 117.797 200.947 300.000 315.000<br />
Salas de aula 0 0 200.000 352.940 500.000 500.000 500.000<br />
Laboratórios 500.000 359.541 600.000 207.258 500.000 1.000.000 1.000.000<br />
Biblioteca 30.000 30.000 30.000 30.434 100.000 50.000 50.000<br />
Acervo 160.000 131.764 160.000 134.352 220.000 220.000 300.000<br />
Equip.informática 40.000 36.711 40.382 50.729 46.439 53.405 58.746<br />
Computadores 40.000 40.000 44.000 79.468 50.600 58.190 64.009<br />
Diversos 140.000 640.077 157.500 397.501 600.000 243.101 500.000<br />
Subtotal 3 1.156.265 1.487.186 1.526.423 1.465.695 2.355.612 2.572.872 2.857.769<br />
4.OUTROS<br />
Treinamento 40.000 49.224 50.000 62.517 80.000 110.000 130.000<br />
Pesquisa e Extensão 667.056 707.985 1.128.667 1.983.992 1.366.400 1.639.680 1.967.616<br />
Eventos 60.000 98.462 113.231 106.530 130.216 149.748 172.210<br />
Sub-total 4 767.056 855.671 1.291.898 2.153.039 1.576.616 1.899.428 2.269.826<br />
TOTAL 18.955.015 17.719.904 20.712.327 19.609.735 22.229.470 25.357.122 27.438.248<br />
Resultado antes dos<br />
Investimentos (102.668) 1.398.840 2.335.131 2.511.802 4.223.469 3.952.298 7.402.732<br />
FLUXO CAIXA LÍQUIDO (1.258.933) (88.346) 808.708 1.046.108 1.867.857 1.379.426 4.544.963<br />
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