Departamento de História
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V Simpósio Nacional <strong>de</strong> <strong>História</strong> Cultural ANPUH - Brasília 50 anos: Ler e Ver - Paisagens Subjetivas, Paisagens Sociais<br />
fonte histórica.<br />
Palavras-chave: Cinema; Ditadura; socieda<strong>de</strong><br />
Orson Welles no Brasil: a trilogia <strong>de</strong> Sganzerla<br />
Flávia <strong>de</strong> Sá Pedreira<br />
Professora do <strong>Departamento</strong> <strong>de</strong> <strong>História</strong> da UFRN<br />
flasaped@uol.com.br<br />
No auge da Política da Boa Vizinhança, a imagem <strong>de</strong> Brasil para exportação i<strong>de</strong>alizada pelo<br />
regime Vargas, com o apoio da RKO <strong>de</strong> Nelson Rockefeller, <strong>de</strong>veria ser divulgada a partir <strong>de</strong><br />
um gran<strong>de</strong> filme dirigido e roteirizado pelo cineasta e ator norteamericano Orson Welles.<br />
Convidado pelo governo brasileiro a fazer as malas e aterrissar no Rio <strong>de</strong> Janeiro, no mês <strong>de</strong><br />
fevereiro <strong>de</strong> 1942, em pleno Carnaval, o realizador <strong>de</strong> Cidadão Kane iniciou as filmagens do<br />
seu It´s All True. Os <strong>de</strong>scaminhos do grandioso projeto, que esbarrou na incompreensão das<br />
autorida<strong>de</strong>s envolvidas e <strong>de</strong> seus financiadores quanto à visão revolucionária para a época<br />
que Welles estaria imprimindo às cenas das favelas cariocas, ganharam uma criativa percepção<br />
através da trilogia <strong>de</strong> Rogério Sganzerla, quarenta anos <strong>de</strong>pois: Tudo é Brasil; Nem tudo<br />
é verda<strong>de</strong>; O signo do caos. Nossa comunicação preten<strong>de</strong> explorar as cenas mais significativas<br />
sobre a trajetória do filme que ficaria inacabado, refletindo sobre os tênues limites entre<br />
ficção e realida<strong>de</strong> na pesquisa histórica.<br />
Palavras-chave: política da boa vizinhança; cinema; ficção/realida<strong>de</strong>.<br />
Airá - O cinema documental como método<br />
e técnica <strong>de</strong> observação na pesquisa <strong>de</strong> campo<br />
Fre<strong>de</strong>rico Mael Silva Marques Bueno<br />
Mestrando em <strong>História</strong> pela Pontifícia Universida<strong>de</strong> Católica <strong>de</strong> Goiás<br />
fre<strong>de</strong>ricomael@hotmail.com<br />
O cinema documental aborda a imagética do culto <strong>de</strong> Xangô com base na ritualização do sincretismo<br />
religioso brasileiro que incorpora em seu conteúdo histórico, a resistência da cultura<br />
africana no Brasil, submersa ao mo<strong>de</strong>lo escravista como forma proibida <strong>de</strong> afirmação <strong>de</strong> sua<br />
i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> cultural. Discutiremos as relações do cinema documental como método e técnica <strong>de</strong><br />
observação na pesquisa <strong>de</strong> campo e sua função heurística na representação da história. A partir<br />
do método etnográfico, construímos a imagem do Babalorixá Joaquim <strong>de</strong> Xangô e seu imaginário<br />
na expressão do cinema documental, como forma <strong>de</strong> produção do conhecimento.<br />
O olhar cinematografico <strong>de</strong> Jean Manzon: <strong>de</strong> uma<br />
memória otimista ao pessimismo<br />
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